Qual um mastro de navio diante da tempestade, Harriman está de pé em sua ponte, olhos fixos no monitor. Ele toca o comunicador com violência, os olhos injetados.

- Enfermaria, oficial caído na ponte. Engenharia, precisamos desses escudos e phasers.

Ele comanda seu piloto.

- Sr. Carter, essa é a hora de mostrar sua proeza nesse leme frouxo. Mantenha-se na cola do klingon.

Em seguida, indaga sua oficial tática, após olhar para todo o dano na ponte.

- E como ficou nossa presa?

Espero que nossos sensores tenham captado esses dados antes de capitular.

Senhor, nossos sensores foram avariados, mas eles estão com escudos a 27% e a nave deles está com a superestrutura bem avariada.

Senhor, poderia sugerir a um pequeno pico de warp para evitar  o contra-ataque dos klingons e darmos neles o tiro final.
This message was last edited by the player at 16:19, Mon 08 Dec 2008.

Carter aproveita o pico de adrenalina para disparar os torpedos de popa que havia preparado e arrojadamente guina a Nautilus para fora do limitado arco de disparo da nave de rapina.

[Gasta o ponto de drama para fazer bonito, Seu Frota]
This message was last edited by the GM at 02:55, Tue 09 Dec 2008.

Harriman apóia seu navegador.

- Muito bem, sr. Carter, não estamos em condições de levar um espirro sequer desse klingon. Leve-nos para a coordenada 3.13-marco 2.

[Seu Frota, rola um Aid Another nessa pilotagem do Carter?]

O capitão concorda com a conselheira e dublê de oficial tática.

- Muito bem, madame, toque o barco.
This message was last edited by the player at 03:21, Tue 09 Dec 2008.

Smith concentra os esforços para consertar os escudos primeiro.  Depois os sensores.

pode gastar DP no conserto dos escudos seu Frota
This message was last edited by the GM at 02:56, Tue 09 Dec 2008.

Smith e sua equipe se debruçam freneticamente sobre o sistema dos escudos, mas para sua surpresa, o dano se mostra mais extenso do que pensavam e uma sobrecarga chega a detonar uma junção, ferindo um dos engenheiros.

Ao comando de Harriman, Carter implementa a nanodobra. A manobra cumpre seu apapel de aproximar as naves, mas parece que os klingons esperavam algo do gênero -- sem dúvida resultado de seu intelecto avançado geneticamente projetado. A ave de rapina aproveita a proximidade da Nautilus e dispara uma rajada de disruptores contra a nave da Federação. Carter, sempre atento, gira a Nautilus em seu eixo, escapando do raio destrutivo, que apenas resvala inocuamente nos escudos.

A arrojada manobra posiciona a nau da Frota de maneira a permitir que Klax lance um torpedo traseiro nos klingons. Infelizmente, o timoneiro inimigo mostra-se um ribal à altura de Carter e mergulha com a ave de rapina, fazendo com que o torpedo passe ao largo da nave.

Ao ouvir o relato sobre os escudos, o capitão tem um desejo momentâneo que a equipe de engenharia da USS Britain se materialize ali para salvar o dia. Também, quem manda ter o estagiário de um engenheiro-chefe cego no comando da casa de máquinas?

Sem se importar com o decoro, Harriman desabafa, entre dentes.

- Preferia os klingons quando eram estúpidos leões-de-chácara.

De súbito, esse comentário o inspira.

- Esses klingons avançados devem achar que somos meros macacos diante de seu intelecto dito superior. Bem, é hora de darmos motivos para isso. Vamos agir como um cabeça-de-área brucutu dando falta dura no meiocampista criativo.

Harriman se levanta, empolgado.

- Madame, desligue nossos bancos de phasers e peça para o Sr. Smith usar essa energia para incrementar nossa velocidade. Sr. Carter, rota de colisão. Vamos abalroar esse klingon por trás.

Falta para cartão vermelho.

Vendo o espanto dos oficiais da ponte, Harriman dá seu conhecido sorriso maroto.

- Sr. Carter, deixe um torpedo engatilhado. O klingon com certeza irá desviar de nossa atitude "desesperada", e esse será o drible que espero aplicar nele. Tudo agora reside em sua pilotagem e mira, meu jovem.

Esta será inédita! Carter não se surpreende com a ordem e acelera a Nautilus em direção ao alvo com um sorriso estampado no rosto. Com o torpedo já engatilhado Carter ainda tem a iniciativa de ordenar a retirada da tripulação da proa do disco.

Phasers desligados, senhor e energia redirecionada.

Os olhos de Harriman brilham.

- Toque o barco, Sr. Carter. Todo pano à frente. Quero que esse klingon ache que sou louco, imbecil e desesperado o suficiente para tentar algo assim.

Vendo o alarme em seu painel, Carter, em função de seu treinamento, deixa escapar: Rota de colisão, Senhor

A Nautilus segue decididamente em direção à ave de rapina. Para um observador da batalha, certamente pareceria que os oficiais haviam se desesperado e tentavam a todo custo terminar o combate -- de uma maneira ou de outra. Harriman esperava que essa fosse a conclusão dos klingons, mas uma vez mais os jovens clones surpreendem o velho oficial ao alterarem o curso de sua nave e iniciarem um curso de colisão contra a a nave da Frota!

Por alguns segundos, o único som que se houve na ponte da Nautilus é o zunido dos motores acelerando. A atenção de todos está voltada para a tela que mostra a ave de rapina se aproximando rapidamente. A pressão sobre Carter é imensa e ele sente uma gota de suor escorrendo por sua têmpora direita. O jovem piloto espera o máximo que conseguee então desvia a nave do rumo de colisão. Os klingons aproveitam o momento e, antes que o oficial possa disparar o torpedo, lançam uma rajada de disruptores!

A Nautilus estaria certamente às portas da destruição não fosse a surpreendente habilidade de pilotagem de Samuel Carter. Embora tenha dado a oportunidade para que os klingons atacassem primeiro, o piloto previu essa possibilidade e fez com que a nave girasse além do esperado em uma manobra como essa, fazendo com que os disruptores novamente resvalassem inocuamente contra os escudos.

Aproveitando a passagem próxima da ave de rapina, Carter prossegue com o plano de Harriman e dispara um torpedo de ré que pega os klingons de surpresa, colapsando o que resta de seus escudos e causando danos extensos à pequena nave.

Não foi como eu esperava, mas deu certo. A perícia do Carter não era balela.

Ao ouvir que a nave de rapina está sem escudos, Harriman lembra que precisa da ave de rapina razoavelmente inteira para reaver sua nave auxiliar deixada com Ajeet.

- Madame, trave o teletransporte nos sinais de vida klingon e jogue-os a ferros. Não perca tempo com os protocolos de segurança do transporte.

Se vierem em forma de patê, tanto faz.

Em seguida, toca o comunicador.

- Segurança, vamos receber hóspedes na prisão. Reforcem os campos de contenção para máxima letalidade e fiquem a postos com armamento pesado diante das celas. Lembrem-se de como eles trataram os tripulantes da Tangaroa.

O super-klingon que botar as mangas de fora vai virar torresmo para targ.

Tratadas as urgências, o capitão congratula o timoneiro.

- Pilotagem desse quilate lhe valerá muitas comendas, meu jovem.
This message was last edited by the player at 19:22, Tue 16 Dec 2008.

Klax tenta localizar com os sensores a quantidade de pessoas vivas e inicia a transporte deles, se possivel da nave direto para uma cela, se não der, ela vai chamar a segurança e pedir que prendam todos que forem teletransportados para a sala de teletransporte.

Klax tb chama o oficial médico de plantão para averiguar os prisioneiros.

Há muita interefrência na na ave de rapina devido asos altos níveis de radiação, mas Klax consegue localizar seis sinais vitais klingons, quatro dos quais em estado crítico. Ela ativa os controles do transportador e inicia o transporte dos inimigos. A interferência da radiação é muito forte e a Trill, em determinado momento, acredita que vai perdê-los. Porém, usando de sua criatividade, Klax reconfigura os acentuadores de padrão e transfere mais energia para os compensadores Heisenberg, reforçando o fluxo de matéria e completando o transporte.

Segurança para ponte. Senhor, temos seis klingons nas celas. Alguns estão bem feridos, diz voz pelo comunicador.

O capitão responde.

- Só deixe a equipe médica entrar se tiver certeza que não é um engodo. O bem-estar desses klingons é minha última preocupação. E isole os saudáveis dos demais. Não quero ouvir que nenhum tripulante da Nautilus foi subjugado de surpresa.

Ou eu mesmo vou aí e a coisa vai ficar feia.

Depois se vira para o posto tático.

- Madame, recolha a ave de rapina em um raio trator, se não houver risco de explosão - diz, acionando o comunicador. - Sr. Smith, parece que o pior passou. Como andam os reparos?
This message was last edited by the player at 20:19, Tue 16 Dec 2008.

Sim senhorDiz Klax acionando o raio trator. A jovem oficial ainda tremia devido a toda a adrenalina em seu corpo. Apesar dela possuir todas as memorias de Dazio, essa era a primeira vez que ela, Jarina, entrava em combate.

E apesar de todas as memorias, ela não podia deixar de pensar em sua antiga vida e em como tudo mudou desde que o simbionte Klax foi implantado nela.

Mas agora não tinha mais volta, ela era uma nova pessoa. As memorias da guerra, dos inimigos e das amantes de Dazio agora estavam gravadas em seu ser e em sua personalidade. Ela levará isso, não até até o final de sua vida, mas para futuros hospedeiros, portanto, ela  não podia sentir medo, ela devia ser forte e honrar o legado que recebeu.

Carter coloca a Nautilus em uma posição tal que permita o raio trator mas fora do alcance de tiro da Ave de Rapina. Não seria a primeira vez que um inimigo derrotado volta para revidar..

Sem ouvir problemas vindos da segurança, e certo que seu engenheiro-chefe está remendando a Nautilus, Harriman dá novas ordens para a tripulação.

- Sr. Carter, trace um rumo para o estaleiro do Ajeet. É hora de reavermos nossa nave auxiliar - diz, voltando-se para a ocupante do posto de Operações. - Coordene uma equipe para vasculhar a ave de rapina por corpos e dados de navegação. Usem de cautela.

Hora de amarrar as pontas soltas.

A caminho de seu gabinete, Harriman pede a Jarina.

- Abra comunicação com o Almirante Muñoz e transfira para meu gabinete.

Logo, a tela do terminal de Harriman se ilumina com a face de Muñoz.

Espero que tenha boas notícias, capitão.
This message was last edited by the GM at 14:54, Fri 19 Dec 2008.

Mesmo após um tenso combate, Nigel Harriman não demonstra cansaço ou exaustão. O júbilo diante da vitória e a adrenalina da batalha lhe enchem de um vigor juvenil, que é visível em seu rosto.

- Almirante, desabilitamos a nave klingon e capturamos os sobreviventes da batalha entre a Nautilus e a ave de rapina. Estamos seguindo curso para amarrar pequenas pontas soltas, mas em breve rumaremos para espaço da Federação, onde entregaremos os prisioneiros à justiça e obteremos reparos.

Em seguida, ele comenta em tom conspiratório.

- Esse caso de klingons melhorados geneticamente será um grande pepino diplomático, almirante...

Sem dúvida, Harriman. Mas isso será mais problema para o corpo diplomático da Federação do que para nós. Bom trabalho. Aguardo o seu retorno. Muñoz desliga.
This message was last edited by the GM at 12:42, Mon 22 Dec 2008.

Carter põe a Nautilus em curso para o estaleiro Ajeet, carregando agora sua presa sob o raio trator.

Harriman sai de seu gabinete e anda pelo passadiço em direção ao turboelevador. No meio do caminho, se dirige ao chefe de operações.

- Estarei em meus aposentos. Acorde-me com o relatório da equipe avançada na B'Rel e o andamento dos consertos do Sr. Smith.

A Nautilus parte em direção ao estaleiro de Ajeet. A investigação da ave de rapina revela apenas quatro corpos, indicando que um dos casais klingons não embarcou na B'rel e ainda está a solta. Em Bratea, Ajeet não fica feliz ao ver o estado em que sua nave retornou, mas considerando-se sortudo de ainda vê-la de volta, devolve a Franklin sem criar maiores problemas. A Nautilus ruma para a Federação e após alguns dias, encontra-se com um esquadrão conjunto de naves da Frota e do Império Klingon, para o qual passa seus prisioneiros. Harriman e sua tripulação seguem então para a base estelar mais próxima para terminar os reparos na Nautilus e ter uma merecida folga.