Diário do capitão, data estelar 53783.7. Parece que o imbróglio com os klingons continuará a render dividendos por um bom tempo. Os pesquisadores do XXXV Congresso de Xenobiologia Aplicada da Federação, particularmente meu incorrígivel irmão, o Capitão Niles Harriman, ficaram bastante interessados nos testemunhos dos oficiais que me acompanharam – o comandante Voorin e os tenentes Klax, Carter, Smith e Sato. Niles, inclusive, impressionou os presentes com seu estudo sobre o caso. Também tive meu tempo na ribalta, mas estou feliz de estar retornando à Nautilus. Segundo o senhor Carter, a Argonauta deve chegar ao ponto de encontro em seis horas, salvo algum imprevisto.

E meu irmão, claro, me deve mais uma. Se eu recebesse um barra de latinum por cada mãozinha que dei em sua carreira medíocre, teria comprado uma classe Sovereign só para ir até a esquina. Bem, de volta a Nautilus. Esse negócio de férias é para frouxos e indolentes.
This message was last edited by the GM at 14:26, Tue 24 Nov 2009.

A Argonauta segue em velocidade de cruzeiro rumo ao sistema Debrandis, onde encontrará com a Nautilus. Aproveitando a calma do percurso, os oficiais se reúnem na sala da nave para um café.


This message was last edited by the GM at 21:58, Sat 21 Nov 2009.

um cappucino andoriano Diz Klax olhando para o replicador, após pegar a sua bebida ela se junta aos demais colegas na mesa da sala da nave para conversar um pouco.

O capitão entra na sala, visivelmente bronzeado pelas suas desventuras náuticas durante os poucos dias de recesso. Ele carrega uma edição original do Famous Seamen of America, de 1928, e se dirige ao replicador.

- Uma Abott Ale.

Após todos pegarem uma bebida, os oficiais se acomodam e conversam sobre o congresso.

Voorin dá um gole em seu n'eq e se dirige aos seus colegas, Acho que nunca repeti tantas vezes a frase "como eu disse em meu relatório". Ainda não entendo porque os cientistas estavam tão interessados nesse relato ao vivo, se tudo que presenciei e relatei nesse congresso estava no meu relatório.

Sato responde a Voorin enquanto bebe um bom café terrestre.
Bem sr. Voorin, realmente o que presenciamos é um marco relevante na história da xenobiologia e intrigou os colegas cientistas, daí já sabemos por experiência que um ou outro relatório nunca são satisfatórios. Logo, quem presenciou o fato acaba sendo "metralhado" por perguntas.
Deixando o copo na mesa...
Os srs. topam um pequeno jogo de poker?
This message was last edited by the player at 11:17, Wed 25 Nov 2009.

Jarina nunca foi de jogo antes, mas depois que recebeu o simbionte começou a apreciar esse famoso jogo terrestre.

Eu topo,se vocês não se importarem em perder para uma mulher.

Voorin abre um sorriso, Sempre uma boa idéia, Sr. Sato. e vai até o replicador, Um baralho.

Rapidamente, o sintetizador produz o baralho e fichas. Logo, os oficiais iniciam a partida.

Vou usar o mesmo sistema da aventura passada. Quem tiver Gambling, obviamente, rolará isso, mas aqueles sem o skill podem optar por usar outro com o devido pênalti de default.

O jogo é animado, com muitas viradas e jogadas surpreendentes. Carter é o único a ter seu cacife completamente limpo. A partida consagra Sato como o perito em pôquer entre os oficiais a bordo da Argonauta. O joem médico fica com 30,78% das fichas. Voorin vem em segundo com 23,08% dos ganhos e os demais dividem o resto, cada um ganhando 15,38% das fichas.

Alguns minutos após o encerramento do jogo, os oficiais ouvem um som de alerta dos sensores.

Jarina ao ouvir o alerta já ia se levantar, mas espera a reação do capitão para não ser indelicada com o velho.

Voorin se dirige para cadeira e examina a leitura dos sensores.

Rolei 1+6=7, comecei bem essa aventura.

O arkenita identifica facilmente o alerta dos sensores: a Argonauta entrou numa área com alto nível de radiação tetriônica proveniente de várias fissuras subespaciais. É como se a nave estivesse voando num campo de asteróides. Inclusive, Voorin percebe que uma colisão com uma dessas fissuras poderia ter um efeito similar a uma com um asteróide.
This message was last edited by the GM at 18:22, Mon 30 Nov 2009.

Harriman empertiga-se diante da informação e pede atenção ao timoneiro.

- Sr. Carter, cuidado com essas fissuras. Não é hora de se mostrar ao timão - e volta-se para Voorin. - Temos um curso alternativo à essa região? E quanto aos escudos, podemos calibrá-los para resistir à radiação tetriônica?

Gosto de um inimigo que possa perecer diante de um voleio de torpedos e não essas abstrações cósmicas.

Sato se posiciona em seu lugar na nave e se prepara para qualquer emergência.

Smith checa os sistemas da Argonauta para evitar surpresas.
escudos...

Antes mesmo que Voorin possa responder, Smith terminar de calibrar os escudos ou Sato se acomodar, a Argonauta é sacudida violentamente, jogando alguns dos oficiais no chão. Carter tenta desviar o curso da nave, mas os controles parecem travados. Ainda com muita turbulência, a nave é arrastada para uma das fissuras.

Apoiado na cadeira, Harriman vocifera.

- Alerta vermelho! Sr. Carter, reversão máxima!

Jarina ocupa seu posto na ponte assi mque ouve o alerta vermelho

Carter tenta inverter a nave e usar a força total dos motores para tentar escapar da fissura. Mesmo assim, sua briga com os controles parece inglória: Os controles não estão respondendo, Capitão! Atenção tripulação, posição de impacto!

Agarrando-se à cadeira, Harriman dá o último grito.

- Vocês ouviram o timoneiro! Posição de impacto! - e lançou um olhar concentrado para Voorin, acenando com a cabeça, dentes trincados.

Por que, diabos, essas cadeiras não têm cinto de segurança?
This message was last edited by the player at 13:18, Wed 02 Dec 2009.

Sato se posiciona no seu lugar de modo a ficar o mais seguro possível e, assim como os outros, preparando-se para o pior.

Ainda sacolejando violentamente, a Argonauta mergulha na fissura e os oficiais são envoltos por um grande brilho incandescente. Eles sentem uma rápida e lancinante dor.

Depois vem a escuridão.