Os oficiais abrem os olhos lentamente e demoram alguns segundos para se orientar. Pela janela, vêem o espaço e o que parece ser um cinturão de asteróides. Ao longe, vislumbram um sol e um planeta.


This message was last edited by the GM at 00:21, Wed 02 Dec 2009.

Carter pede uma verificação de rotina nos sistemas da nave enquanto dá uma espiada nos sensores em busca de outras naves e os dados básicos do atual sistema estelar, inclusive a localização, baseada na posição atual das estrelas.

Harriman pigarreia e recupera a voz.

- Sr. Voorin, relatório de avarias - pede, enquanto olha para Carter com uma expressão indagadora.

Onde diabos estamos?

O diagnóstico dos sistemas não informa qualquer avaria. No entanto, Carter percebe que a Argonauta perdeu contato com o sistema de relês navigacionais da Federação e sem um cálculo de astronavegação, não será possível determinar onde a nave se encontra.

Harriman fica intrigado.

- Sr. Smith, um reboot no sistema faria com que recuperássemos o contato?

Voorin examina o sistemas e se dirige ao capitão, Alguns danos estruturais leves, sr., nada sério.. Depois fala ao piloto, Vamos tentar nos localizar, sr. Carter.

Rola um astrogation cooperativo seu frota?

Jarina tenta se lembrar se algo parecido já aconteceu com Dazio, o antigo hospedeiro de Klax

Enquanto espera os resultados do esforço da tripulação em calcular a posição da Argonauta, o capitão Harriman elocubra.

Fui deixar uma mulher jogar pôquer e é claro que deu azar. Com certas coisas não se deve brincar.

Jarina tenta, mas não consegue encontrar qualquer memória de Dazio que se assemelha a situação corrente do grupo. Após cerca d emeia hora, Voorin e Carter chegam a uma conclusão.
This message was last edited by the GM at 20:49, Wed 02 Dec 2009.

- Então, senhores? - vira-se o capitão. - Já sabemos onde os maus ventos nos trouxeram?

Carter, após uma ultima conferência, dá as más notícias ao C.O. Senhor, ainda que nossas cartas não sejam adequadas, os cálculos que eu o Sr. Voorin realizamos indicam que estamos a cerca de 350 anos-luz da Terra, em um território não explorado do quadrante Alfa, além do território Breen. O que foi que aconteceu com a outra Intrepid que sumiu? Acho que o nome era Voyager.
This message was last edited by the GM at 20:41, Wed 02 Dec 2009.

Tentando manter a frieza que lhe é peculiar, Harriman indaga.

— E quanto tempo levaríamos para voltar ao ponto de partida? Há algum jeito de localizarmos fissuras semelhantes a que nos enviou para cá?
This message was last edited by the player at 20:42, Wed 02 Dec 2009.

Voorin nota as discrepâncias nas cartas, Hmmm estranho... e tenta relacioná-las com os objetos conhecidos nas cartas da Federação e extrapolar a evolução destes corpos celestes.

O jovem médico ficou surpreendido e lhe subiu uma certa angústia pela experiência, pois certamente ele achava que não havia meios de sobreviver aquilo. Depois de se recuperar, o tenente faz um auto exame diagnóstico com seu equipamento e pede permissão para falar ao capitão e aos colegas:
Sr., se me permitir, gostaria de fazer uma checagem na saúde de todos nós para evitar qualquer surpresas. O que passamos agora pode causar desde danos físicos e psicológicos mínimos até mais graves.
Em caso afirmativo, ele começara os exames em cada tripulante.
This message was last edited by the player at 01:15, Thu 03 Dec 2009.

Carter responde de imediato: Cerca de quatro meses na velocidade de cruzeiro, ou seja, dobra quatro. Contudo, terei que fazer um cálculo mais detalhado caso usemos uma rota que evite o espaço riliano e breeniano. Provavelmente o atraso será considerável nesta situação.

Só frouxos têm danos psicológicos. Essa linha barra da saia da mãe da Federação só cria indolentes e fracos.

O capitão faz uma cara dura.

— Estou vendo todos a príncipio senhores de suas hombridades, sr. Sato. Deixemos isso para um segundo momento, ou conduza seu exame no pessoal não-essencial para a solução do problema à mão — e vira-se para o timoneiro. — Sr. Carter, tenho plena confiança que o senhor será capaz disso, mas creio que deva coordenar com o sr. Smith para que tenhamos mais lenha na caldeira para acelerarmos nosso retorno.

Em seguida, dirige-se ao imediato.

— Sr. Voorin, creio que devamos comunicar à Frota a nossa situação. A Argonauta tem alcance para isso? Temos algum planeta-membro da Federação nas redondezas?

Voorin que estava absorto no painel de navegação da estação do co-piloto, se volta para o capitão, Senhor, temo que o problema seja mais grave do que estarmos... er... a apenas 350 anos luz do setor 001. Quando fizemos a triangulação, através fenômenos cosmológicos conhecidos, para estabelecermos nossa localização, notei várias discrepâncias. Comparei estas com o banco de dados astronômico, são discrepâncias importantes, que não podem ser explicadas simplesmente em termos relativísticos, dado o deslocamento de 350 anos luz.

Sr. Voorin pode ser um pouco mais explicito nas explicações, apesar das memórias de Dazio, não consegui compreender onde quer chegar

O capitão fez uma expressão azeda.

— Discrepância é uma palavra que não existe no meu dicionário, sr. Voorin. Os sensores podem ter sido avariados? Explique-se.

Senhor, o auto-diagnóstico indica que os sensores de navegação estão em perfeita ordem. O sensores de navegação utilizam-se de corpos celestes facilmente visíveis e bem conhecidos, como estrelas de neutron, variáveis cefeidas, e supernovas tipo Ia. Bom vários destes corpos estão ausentes, fora de posição ou em diferentes estágios de evolução estelar, são estas as discrepências. E são discrepâncias grandes demais para serem explicadas pela nosso posição.

Eu não tenho uma explicação para isso , mas se puder especular, diria que apesar de estarmos na Via-Láctea, não estamos na nossa Via Láctea.

Senhor, com sua permissão, gostaria fazer mais algumas leituras e procurar sinais de comunicação.

— Ou em nosso tempo, talvez, pelos diferentes estágios de evolução estelar? — especula Harriman.

Tomara que seja possível evitar que aquele meu primo americano imbecil, John, assuma o controle de forma tão desastrosa da Enterprise. Séculos de bons serviços navais da família manchados pela trapalhada daquele primo jeca de alhures.
This message was last edited by the player at 17:30, Thu 03 Dec 2009.

Bem, você sestão dizendo que estamos em outra dimensão ou deslocados no tempo?è isso? Se for um deslocamento temporal é possivel calcular se avançamos pro passado ou pro Futuro.

Li alguns cases das duas possibilidades em congressos. Li o case da Enterprise do Capitão Kirk num congresso que voltou no tempo para trazer baleias de volta a Terra. E ao longo do tempo há casos relatados de viagem dimenional, o último que me lembro foi com o staff de uma Base Espacial 9.

O capitão aparenta estar confabulando consigo mesmo.

Foi só pensar na Enterprise e no meu antepassado que a história vem à tona. Kirk se perdeu em uma dimensão paralela por causa da incompetência de John Harriman. O mínimo que posso fazer é nos tirar dessa para não aumentar a mancha da família.

Enquanto os oficiais tentam chegar a uma conclusão quanto ao que pode ter acontecido, os sensores emitem novo alarme. Ao checar o alerta, o grupo percebe se tratar de outro pico de radiação tetriônica, bem como da abertura de nova fissura subespacial a cerca de 150 mil km de distância. Do interior do fenômeno, emerge uma nave de configuração desconhecida, e no instante seguinte a fissura fecha.

O capitão vira-se para Klax.

— Madame, o que os sensores indicam sobre a nave?

Sato decide ignorar a cara feia do capitão.
Ficou claro que não me entendeu. Pensar na saúde da tripulação? Que nada...
Tou aqui pra quê? Isca?
Sato se  mantém em prontidão para uma possível batalha à frente.
This message was last edited by the player at 00:20, Fri 04 Dec 2009.

Smith continua concentrado nos sistemas da nave.  Está realizando novos testes para checar se não há nenhum dano estrutural ou algum problema com os sistemas de defesa e ataque.
Viagem no tempo?

A nave tem 34 metros de comprimento e parece bastante avariada. Há 29 sinais virais -- todos humanos --, sendo que 9 deles estão instáveis.

Estou colocando a sombra da nave na tela senhor, junto com uma comparação de nossa propria nave. As modulações terionicas estão impedindo uma visão melhor dela.


a argonauta é a de cima
This message was last edited by the GM at 21:04, Fri 04 Dec 2009.

O capitão empertiga-se.

— Abra comunicações, madame. Os feridos podem precisar de auxílio — diz, olhando para Sato.

Voorin se levanta do seu assento e se dirige ao capitão, Senhor, permissão para liderar um time avançado.

Comunicações aberta, senhor

— Claro, sr. Voorin. Mas primeiro vamos saber quem está perdido no mar ao nosso lado — fala baixo para o imediato e, então, dirige-se ao sistema de comunicações. — Nau desconhecida, aqui é a nave de Federação USS Argonauta, sob o comando do capitão Nigel Harriman. Obtivemos leituras de que há sinais de vida instáveis a bordo. Vocês necessitam de ajuda? Identifiquem-se.

Carter testa os motores auxiliares para manobrar a Argonauta em caso de um embate.

Harriman nota as mãos de Carter trabalhando no timão e dá um sorrisinho discreto.

Esse vai longe sob meu comando.

Sim, senhor., e se volta para o painel e faz uma varredura do ambiente interno da nave desconhecida, procurando sinais de avarias no sistema de suporte de vida.

O canal de comunicação permanece aberto por longos segundos antes que os oficiais da Frota ouçam uma resposta. Enfim, uma voz masculina e aparentemente cautelosa se faz ouvir.

Repita sua identificação, pede o homem.

Após Harriman repetir sua saudação, a voz diz:

Vocês são da Confederação? De onde vocês vêm? Da Borda? Como chegaram aqui?
This message was last edited by the GM at 21:30, Fri 04 Dec 2009.

Ressabiado, Harriman arqueia a sobrancelha para o imediato, mas continua a conversa.

— Somos da Federação de Planetas Unidos e viemos do Quadrante Alfa — e completa, em tom duro. — Agora é a sua vez de se identificar, senhor.

Com a mão, Harriman sinaliza o console de armas para o imediato, exigindo prontidão dos sistemas de defesa e ataque da Argonauta, e se aproxima de Carter, indicando que notou os preparativos para possível evasão do timoneiro.

Seguro morreu de velho. E esse velho aqui não pretende morrer nessa caixa de fósforos.
This message was last edited by the player at 21:40, Fri 04 Dec 2009.

O médico se prepara rapidamente e checa todo o kit médico para garantir suprimentos para as mais diversas ocasiões. Ele acena com a cabeça para o Cmd. Voorin indicando que está a postos.

Quadrante Alfa? Em que setor fica isso? É no Império? pergunta a voz, mas antes que Harriman possa responder, outra voz, esta feminina, diz Mal- e então o som é cortado, como se alguém tivesse ligado o mute do rádio.
This message was last edited by the GM at 01:24, Sat 05 Dec 2009.

Harriman vira-se para o imediato.

— Como alguém pode não saber o que é o Quadrante Alfa? Será que voltamos a um tempo anterior à denominação? — e sugere para Klax. — Madame, analise a tecnologia da nave para ver se é contemporânea da nossa. Isso pode cortar a hipótese de deslocamento temporal.

Em seguida, aproxima-se de Carter.

— Timoneiro, olho vivo na nave desconhecida. Sinto que vai se tornar escorregadia em breve.

Após um minuto, a voz masculina volta.

Argonauta, aqui é a Lady Eloise. Fomos atacados e nosso sistema de propulsão foi danificado. Ainda podemos nos locomover, mas levaremos cerca de 12 horas para chegarmos até Uta e alguns dos membros da minha tripulação estão gravemente feridos -- não sei se sobreviverão até lá. Vocês podem nos ajudar?
This message was last edited by the GM at 02:25, Sat 05 Dec 2009.

"Lady" Eloise? Uta?

Harriman pigarreia.

— Madame, nós podemos ajudá-la de muito bom grado, mas gostaria de saber sua afiliação e quem a atacou — fala, enquanto lança um olhar para Sato e Voorin.

Senhor,  A nave não possui escudos, nem um gerador antimatéria. O sistema de armas parece ser constituído de baterias laser e mísseis. A propulsão parece ser similar a nossa: propulsores de reação. Não parece haver um motor de dobra.

Não sou uma madame! Lady Eloise é o nome da minha nave, diz a voz masculina com irritação. Não somos afiliados a ninguém. Vocês vão nos ajudar ou ficar fazendo perguntas?!
This message was last edited by the GM at 15:17, Sat 05 Dec 2009.

Senhor, Pergunte de que planeta vieram, com opasaaram pela fenda e qual a data estelar? isso talvez reduza nossa dúvidas sobre o que aconteceu.

Irritado, Harriman responde.

— Para quem precisa de ajuda, o senhor está sendo deveras grosseiro. Já poderia ter respondido em vez de dar piti. Agora o auxílio continua distante, por sua própria culpa. Vamos lá de novo: de que planeta vieram, como passaram pela fenda e qual a data estelar em seu registro de bordo. Eu tenho aqui um médico impaciente para ajudá-los, mas ele só sairá da Argonauta quando eu estiver satisfeito com as respostas... "senhor" anônimo da Lady Eloise — e acena com a cabeça para Klax e Sato.

O sujeito deve achar que tem uma cruz vermelha pintada no casco.

This message was deleted by the player at 17:13, Sat 05 Dec 2009.

Vocês beberam?!! Já disse que nosso planeta é Uta. Como que vocês não sabem disso?! E que raio de fenda é essa?! E o que diabos é um data estelar?! questiona a voz com aspereza.

Jarina começa aprocurar nos sistemas referencias ao planeta citado pela outra nave

Harriman faz um gesto para cortar comunicações e poder falar abertamente com os demais tripulantes.

— Pelos termos utilizados e tecnologia da nave, parece que ela é de outro tempo anterior ao nosso, mas isso não resolve a questão de quando estamos, já que ela foi desovada aqui assim como nós. Acho insensato nos expormos sem sabermos mais da situação, porém, uma troca de informações pode ser útil. Sr. Voorin, prepare-se para ir a bordo de... er... Lady Eloise — e fala com Klax. — Madame, algo a acrescentar?

Me pergunto se não seria possível determinar a data estelar pela posição relativa das estrelas. Diz Carter, enquanto manobra a Argonauta em torno da nave avariada.

Senhor, Ainda estou tentando levantar informações sobre o planeta deles. Mas não podemos deixar gente morrer enquanto isso. Será que o sr. Smith pode determinar a causa dos estragos na nave deles
This message was last edited by the player at 11:06, Sun 06 Dec 2009.

Não poderia dizer melhor, sra. Klax.

Quando Carter tenta ativar os propulsores, o computador diz:

Trrrrr. Alerta. Escudos defletores desativados. Ativação dos propulsores pode resultar em dano estrutural.
This message was last edited by the GM at 15:06, Sun 06 Dec 2009.

Não há nenhuma menção a um planeta Uta nos bancos de dados

Ian, Por que o diagnóstico não revelou estas falhas antes? Precisamos reparar a Argonauta imediatamente. Capitão, eu posso calcular a data aproximada pela posição das estrelas em relação ao centro da galáxia. Contudo, isto demoraria cerca de duas horas. Eu creio que, nestas condições, eu posso ser mais útil ajudando o Sr. Smith a reparar a nave.
This message was last edited by the GM at 14:42, Sun 06 Dec 2009.

Azedo, Harriman concorda com o timoneiro.

- Os reparos do Argonauta são a nossa prioridade no momento - e fala com Klax. - Como está a Lady Eloise? Apresenta o mesmo problema nos escudos? E o sistema de armas está ativo?

Smith faz uma checagem rápida e diz:

Carter, segundo o diagnóstico, não há nada de errado com os sistemas -- eles estão funcionando perfeitamente, mas, pelo que estou vendo aqui, o escudo não está se formando. Vou ter que pesquisar mais para descobrir o que está acontecendo. Bem mais...

Contudo, não estamos ilhados, ainda podemos nos locomover. Sem o escudo de navegação, que reduz nossa massa e aumenta a eficiência do motor de impulso, além de nos proteger de micro-impactos, não poderemos atingir nossa velocidade de impulso padrão. Ainda assim, creio que podemos chegar à nave em uns 15 minutos e ao planeta em 4 horas.

GM postando
This message was last edited by the GM at 15:18, Sun 06 Dec 2009.

Os sistemas de armas não estão ativos e, como já falei, a Lady Eloise não tem escudo. Acho que nosso capitão já está caducando...
This message was last edited by the GM at 16:42, Sun 06 Dec 2009.

Harriman vira-se para Voorin e Sato.

- Preparem-se para prestar auxílio a Lady Eloise - e reabre comunicações. - Lady Eloise, aqui é a Argonauta. Estamos a caminho. - Harriman gesticula para Carter ir em frente.
This message was last edited by the player at 21:58, Sun 06 Dec 2009.

Sim senhor, rota de aproximação implementada. Diz Carter enquanto manobra lentamente a Argonauta em direção da Lady Eloise. Sem escudos seremos torrados pela radiação da estrela e expostos a microperfurações. Não poderemos ir muito longe desta forma. Ian, apenas especulando, mas seria possível que a fissura nos transferiu para um universo paralelo em que as leis ou constantes da física sejam diferentes, de forma que nossos escudos não sejam funcionais? Se isto for verdade, podemos ter mais surpresas cada vez que ativarmos os sistemas da nave.

- Leve-nos com cuidado, sr. Carter. De nada adianta virarmos uma bola de fogo que não vai poder ajudar ninguém.

Estamos no aguardo, responde a voz masculina.
This message was last edited by the GM at 16:49, Mon 07 Dec 2009.