Antes que Klax possa abrir um canal de comunicação, os oficiais sente o familiar efeito do transporte sobre eles.

Brunhiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiillllllllllllll

O grupo se materializa numa sala de transporte romulana. À sua frente, um grupo de soldados armados os aguarda.



Não tentem nada e não haverá problemas, diz o líder.

Não é por falta de um phaser que Harriman deixa de fuzilar o romulano. Com o olhar.

- Eu exijo ser devolvido ao meu transporte e saber o motivo desse acinte. Nessa ordem, rapazote.

Os klingons estavam certos. Não dá para levar a sério um império onde os integrantes se vestem com o cobertor de dormir.

O romulano franze o cenho e tensiona a mandíbula, como se estivesse considerando que o procedimento mais simples fosse atirar nos oficiais da Frota. Após um breve momento, ele fala.

Você não exige nada aqui, humano. Se nós quiséssemos vocês mortos, já estariam. Venham conosco. O comandante decidirá o que vocês devem saber ou não. O soldado faz um meneio com a mão da arma, indicando que vocês devem seguir outro soldado.
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Jarian fala baixo para o capitão

Capitão,... devem saber é muito melhor do que devem morrer... Melhor nao discutir...

Com cara de nenhum amigo, o capitão obedece e segue o outro soldado.

Ao menos quem mandou colocar o galho dentro foi a mulher, e não o imediato.

Os oficiais seguem pelos corredores escoltados por cinco guardas. Após cerca de dois minutos andando, entram em uma ampla sala dominada por uma grande mesa. Do outro lado, sentados, estão dois oficiais romulanos.



Capitão Nigel Harriman, senhores -- e senhorita --, bem-vindos à minha nave, diz o oficial da esquerda. Ele olha para o líder dos guardas que escoltaram o grupo até a sala e faz um rápido e decisivo aceno com a cabeça. Os soldados guardam suas armas, mas não saem da sala, se ponde ao longo da parede na qual está a porta para o aposento.

Desculpem a maneira como os trouxemos a bordo, mas estamos numa missão... delicada, ele diz.

O outro oficial permanece calado, apenas fitando o grupo com um olhar inquisitivo. Os oficiais da Frota percebem nele um leve ar de ameaça, uma característica que é razoavelmente comum nos comandantes romulano, mas parece mais forte neste.

Após vasculhar a sala com um semblante de desprezo, Harriman responde ao homem na cadeira.

- Teríamos respondido prontamente e com boa vontade a uma simples comunicação, capitão... - e arqueia a sobrancelha.

A patente correta é comandante, capitão. Mas dada a natureza de nossa missão, prefiro resguaradar nossa privacidade. Afinal, a presença de uma ave d eguerra no espaço da Federação pode levar a... mal-entendidos, diz o comandante.

Sua aparição foi muito fortuita, capitão. Estamos procurando algo que achávamos estar perdido há muito tempo. Obviamente, tivemos que conduzir a busca sob camuflagem, o que nos limita bastante em termos de sensores. Mas com a sua nave -- e possivelmente sua juda -- acredito que poderemos resolver este assunto rapidamente.

morte honrosa?

Smith checa muito discretamente seu phaser.
E fala em  baixo tom para o capitão.
Capitão, vamos deixar a Argonauta a deriva ou ela será "recolhida" por eles?

Vamos tentar a diplomacia...

Harriman oferece um sorriso pouco sincero.

- Não seria o caso de contactar a Federação, expôr o caso sem a notória paranóia romulana e contar com uma ajuda pelos canais adequados... creio que um gesto assim seja simples para classificarmos esse rapto acintoso como, de fato, um mal-entendido a ser esquecido. Comprometo-me a fazer a ligação entre o comando e o senhor, comandante?

E acena com a cabeça para Smith, como que aguardando a resposta do comandante para falar sobre a Argonauta.

Uma proposta muito razoável, capitão. Terei o prazer de deixar os canais diplomáticos assumirem essa função após resolvermos o problema. E, por favor, não pensem em si mesmos como prisioneiros -- são convidados e possíveis aliados.

Veja bem, o problema ao qual me refiro tem implicações nefastas para os habitantes da Federação e possivelmente para o seu governo. Preferia que resolvêssemos tudo discretamente. Seria melhor para todos os envolvidos. Se concordarem, retornaria o senhor e seus oficiais à sua nave junto com alguns dos meus comandados. Se trabalharmos juntos, tudo será mais rápido e fácil, explica o comandante ronulano.

Desde que assumi a Nautilus, passei a viver de uma dieta de sapos. Vou encerrar a carreira mais magro do que comecei. Ao menos não vou ficar igual ao capitão Ryker.

Harriman sustenta o sorriso falso. Para quem o conhece, é uma visão perturbadora no cenho sempre sisudo do velho capitão.

- Muito bem, tenhamos nossa reunião. Mas creio que minha nave de fato, a Nautilus, e não esse pequeno transporte fosse mais adequado a lhe ajudar. Gostaria de chamá-la e, enquanto ela para cá se dirige, poderiamos analisar seu problema... com toda discrição. Estou com poucos homens aqui. Apesar de serem de extremo valor e competência- ele dá um olhar de relance para Klax quem me dera -, creio que seria de mais valia com minha tripulação completa contra esse... problema perigoso.

O comandante romulano parece considerar as palavras de Harriman. Ele troca um olhar com seu colega e se vira novamente para o grupo.

Muito bem, capitão. Consultarei o senado sobre sua porposta. Enquanto isso, serão nossos hóspedes, diz o o camandate fazendo um sinal para o líder dos guardas.

Dado que estabelecemos um entendimento, suponho que não haja necessidade de uma escolta armada, correto, capitão?

Sentindo-se aliviado com a "resolução" do primeiro encontro, o tenente médico respira mais profundamente. Não gosto nada disso. E pelo sorriso mais que falso do capitão, ele obviamente não está.

Sato olha para Smith, Voorin e Klax, como que dizendo "o capitão sorrindo? assustador."

Harriman ainda mantém o sorriso perturbador.

- Não, comandante. Estamos de acordo. Aguardo sua consulta. Para tocarmos o barco, como se diz em minha pátria-mãe, poderíamos ter a tal reunião com seus comandados em meu transporte a fim de ficarmos a par do problema, enquanto tudo se resolve.

Quanto antes eu souber o que está tirando o sono desses orelhudos, melhor.

Ele pigarreia.

- Admito que gostaria de saber seu nome para... poder citá-lo com todo respeito quando me dirigir à minha tripulação.

E não usar romulano filho da puta. Deve ser algo menor do que isso, pelo menos.

Klax olha para Saito e apenas retribui o messmo olhar atônito do médico

Tudo a seu tempo, capitão. Primeiro, entrarei em contato com meu governo. Até lá, vocês serão instalados confortavelmente em um dos nossos camarotes. Como sei de predileção dos oficiais da Frota por cerveja romulana, enviarei algumas garrafas para tornar a espera menos tediosa, diz o comandante, que faz outro sinal para o líder dos guardas.

O soldado romulano -- com seu disruptor no coldre, mas a mão nele -- indica a porta e vocês são levados até um camarote amplo. Na mesa, como prometido, cerveja romulana.

Ao menos a hospitalidade segue o velho corolário da Academia: entre ser feito prisioneiro por klingons e romulanos, prefira os últimos.

O capitão não se faz de rogado e pega um dos copos. O sorriso sumiu.

- Infelizmente, creio que só poderemos conversar amenidades. - O olhar vasculha as paredes e teto do camarote. - Diga-me, imediato, como foi seu dia? - completa, com ironia e uma expressão desgostosa.

Como estamos sendo observados, é hora de brincar de Shakespeare para Romulanos.

Sem phasers, sem nave, pqp.

Smith pega outro copo.
Bom, saúde senhores.  E vira o copo, já procurando outro.


Estamos no Big Brother Romulano agora?


Seu Frota, eu estou com meu Padd?  Se estiver vou tentar dar um "scramble" nos sensores deles para a gente ter um pouco de privacidade.

Klx apenas olha o capitão bebendo e ainda desconfiada do que pode ter na cerveja, apenas comenta amenidades

Tirando os sobresaltos, senhor, muito tranqüilo. E quantas War-birds, o senhor calcula, devem compor essa força tarefa? Nunca vi menos de 3 juntas.
 Voorin, olha para a mesa, Um caldo n'eq seria bem vindo, ou mesmo água..

Harriman ergue a sobrancelha.

- Se de fato for uma força tarefa, Sr. Voorin. Essa pode ser uma ave-de-guerra trabalhando fora da autoridade do Senado, a despeito de todo o discurso de nosso nobre comandante anônimo - Ou filho da puta orelhudo. - Para depender do encontro fortuito e casual de um pequeno transporte da Federação com sabe-se lá quem dentro, essa nave bem pode estar operando sozinha e, até mesmo, estar avariada. - Harriman dá uma olhada de soslaio para Smith.

Ele ergue o copo.- Conjecturas, imediato, conjecturas. Com os romulanos, nem as costas coladas à parede são garantia para o seu traseiro, já dizia um cronista ferengi. E esses entendem de síndrome de duas caras.

É verdade capitão, mas como toda má notícia, romulanos raramente vêm sozinhos

Smith está olhando ao redor, sondando o local, enquanto bebe lentamente a cerveja.

Será que não tem um monitor por aqui? O Capitão deu uma boa idéia.

- Touché, Sr. Voorin - diz Harriman, virando sua dose e pegando novo copo de cerveja romulana. Ele dando continua com um olhar maroto para o engenheiro. Parece estar se divertindo.