RolePlay onLine RPoL Logo

, welcome to DnD5e As Minas Perdidas de Phandelver

23:58, 19th April 2024 (GMT+0)

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter.

Posted by Dungeon MasterFor group 0
Dungeon Master
GM, 19 posts
Meu nome eh aventura
Sigam-me!
Tue 22 Mar 2016
at 15:25
  • msg #1

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Dias e dias na estrada.

Meses andando por florestas, explorando velhas ruínas e dormindo ao relento tendo as estrelas sob suas cabeças. Sem dúvida foram boas aventuras com uma boa dose de excitação, mas depois de todo esse tempo, aquilo que os membros da Companhia de Aventureiros, os Phandelver Philanderers, mais desejam é um pouco de paz e tranquilidade.

Foi pensando nisso que vocês decidiram ter uma boa conversa duas semanas atrás e concluíram que era hora de arrumar suas coisas e retornar a Neverwinter. Isso foi logo depois de explorar uma pequena ruína no meio da floresta, ocasião em que enfrentaram esqueletos animados. Foi uma batalha árdua, quem disse que lutar com esses montes de ossos é fácil nunca encarou mortos vivos frente à frente. Felizmente, a experiência lhes rendeu uma boa recompensa. Na última câmara da masmorra havia uma arca com um pequeno tesouro. Não era muito, mas para um grupo em início de carreira foi um belo prêmio. O bastante para garantir o retorno à civilização com ouro suficiente para alguns dias numa pensão confortável, refeições satisfatórias, uma caneca de cerveja e quem sabe, boas estórias compartilhadas ao redor de uma lareira.

Vocês tem muito a agradecer ao Mestre anão Gundren Rockseeker, afinal foi ele quem patrocinou essa expedição. Rockseeker é uma espécie de patrono da Companhia, alguém que acreditou nas suas habilidades e os contratou para realizar pequenos serviços. Será bom rever Gundren e contar a ele o que encontraram. Ele sempre gostou de ouvir relatos de aventuras, ainda mais se forem acompanhados de grandes nacos de carne assada, regados com cerveja escura. Sem falar que será ótimo dormir novamente em uma cama. Limpar a poeira da estrada. Encontrar rostos simpáticos.

O caminho para Neverwinter através da High Road é relativamente tranquilo. Vindos do Norte vocês encontram a companhia frequente de caravanas de mercadores envergando as bandeiras e cores de famosas Casas de Comércio da Costa da Espada. Há guardas e patrulhas regulares, de modo que a viagem transcorre sem maiores imprevistos. Mesmo o tempo, ajuda bastante, a estação das chuvas já passou e a viagem é abençoada por manhãs frescas de orvalho e tardes agradáveis nas quais a brisa marinha sopra trazendo a promessa de futuras aventuras. Apesar de seguir à pé, a viagem rende bem.

Após se despedir de uma Caravana de Gnomos proveniente do Norte, os aventureiros se preparam para o trecho final de sua jornada. As fazendas que abastecem a grande cidade de Neverwinter se tornam mais e mais frequentes, uma indicação de que estão próximos do seu destino final. O trânsito de gente indo e vindo também é constante: a pé, em cavalos, simples carroças ou majestosas carruagens. Gente de todas as raças, com costumes e línguas de terras distantes.

A frente de vocês, uma placa de madeira fixada num poste anuncia um Entreposto Comercial chamado "A Rota do Viajante" logo adiante. Estes postos de comércio são famosos ao longo do caminho, e esse faz promessas de boa comida e bebida para viajantes famintos e sedentos. Também é uma boa chance de se inteirar dos últimos acontecimentos e fofocas nesses meses em que vocês estiveram longe.

Talvez seja o caso de parar por lá, já que é caminho...
This message was last updated by the GM at 18:56, Sat 02 Apr 2016.
Gorstag Dundragon
player, 17 posts
Tue 22 Mar 2016
at 18:07
  • msg #2

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Gorstag estava de bom humor, pois além do sucesso na missão foi restaurador enviar aqueles pobres diabos, os infelizes e caídos os desmortos, para o eterno descanso e fim da batalha merecida a paz de Tempus acolhe os combatentes que tombam em seus domínios...

O clérigo viajava no balançar da carroça fitando o caminho sem nada dizer e por vezes fitava seu símbolo sagrado assim como o que o interior do que relicário contém: A lembrança de sua primeira batalha, aquele ínfimo pedaço de pano lhe trazia más lembranças, mas mesmo assim Gorstag o conservava junto de si como um constante lembrete do que presenciara e testemunhara. Ele fechou a relíquia novamente e olhou para seus companheiros e sorriu era um grupo diversificado, porém honesto e bem gosta do que vê.

E por mais que a viagem devesse prosseguir o gosto por uma boa cerveja clamava na mente do sacerdote e Gorstag tinha muito apreço pela bebida talvez até mais que muitos anões e por isso se manifestou.

Amigos! Eu acho que talvez seja uma boa idéia parar aqui e ter uma refeição decente, pois carne seca e água já estão há muito tempo no meu cardápio e não sei quanto a vocês, mas uma cerveja me é muito bem vinda.
This message was last edited by the player at 02:14, Wed 23 Mar 2016.
Samiel Sahandrian
player, 5 posts
Diplomata de Evermeet
auxiliando os N Tel Quess
Wed 23 Mar 2016
at 02:10
  • msg #3

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

 Samiel encontrava-se absorto em pensamentos. Tivera sorte ao enfrentar um par de esqueletos que o surpreenderam ao examinar inscrições em um idioma mais antigo que a jovem raça humana.  Nota mental: Até dominar as lições do estilo do Leão no manuseio arcano da espada, não subestimar a presença dos componentes da companhia.

 Ainda acostumando-se ao convivio inter-racial (o máximo que conhecera das raças do continente  eram meio-elfos e os temidos Fey'ri), o elfo da lua apresentava uma certa reserva de seus companheiros, apesar de começar a achar alguma graça em seus rudes costumes e indisciplina.

 Lorde Erevan envergonharia-se se me visse cair em tão torpe cilada. Até mesmo aquele deselegante do Rockseeker teria saído-se melhor que eu!

 Tendo seus pensamentos interrompidos por Dundragon, o sacerdote, Samiel responde com sua expressão preferida do idioma humano: Hum HUm.
This message was last edited by the player at 02:11, Wed 23 Mar 2016.
Athos Ebonhawk
player, 14 posts
Wed 23 Mar 2016
at 02:26
  • msg #4

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Ah! Como será bom voltar a Neverwinter! Bebida, comida e damas! Será que Mystral já se casou? Tenho que fazer uma visita. Vou mandar uma carta aos meus pais e contar a todos de nossa empreitada bem sucedida.

Ele cheira  colarinho da camisa.

E tomar um bom banho. Será que eu consigo tirar esse cheiro de defunto das roupas? Só me faltava ter que queimar tudo. A rapieira de meu avô não me ajudou tanto contra os esqueletos.  Quem será que eles eram? Não tinha muito nas ruínas para identificá-los. Bom, pelo menos ouro é ouro, e ele faz mais bem nas nossas mãos do que enterrado com um monte de cadáveres.

Ele morde a maçã que os gnomos haviam lhe vendido, quando haviam cruzado seu caminho. Reajusta as tiras da mochila, para distribuir melhor o peso.

Simpáticos os gnomos. Sempre gostei deles. Só tem que se tomar cuidado com as ilusões.

Ele verifica se a maçã não é uma ilusão. Convencido da realidade do fruto, ele dá mais uma mordida.

Como os anões, só que mais simpáticos. Me lembro dos meus tempos de Cormyr. Todos falavam do "Norte Selvagem", dizendo que era uma terra sem lei e perigosa. Mas olhem só: caravanas, mercadores. Não é tão ruim com o diziam. Com certeza é menos claustrofóbico do que Suzail.

Os pensamentos de Athos, foram interrompidos pelas palavras de Gorstag.

"A Rota do Viajante"? Já não passamos por lá uma vez? Daquela vez que o bardo bêbado tentou nos convencer que tinha encontrado um ankheg no caminho para Luskan?
Darius Stoneheart
player, 4 posts
Thu 24 Mar 2016
at 17:17
  • msg #5

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Darius ainda estava pensando nas ruínas pelas quais o grupo havia passado, algumas eram de anãos, mas ele não havia encontrado nada de muito diferente do que já estava acostumado, começava a pensar que, talvez, os segredos que ele pensava poder encontrar deveriam estar locais mais selvagens, quem sabe em ruínas de acampamentos que foram tomados por bárbaros e monstros há muito tempo atrás.

Seus pensamentos foram abruptamente interrompidos pela palavra mágica mor para todo anão: cerveja.

Cerveja!? Já faz muito tempo que não sinto nem a lembrança do gosto deste líquido dourado, não existe nada melhor depois de uma boa jornada de trabalho, como a que tivemos, do que relaxar enquanto bebemos esse néctar dos deuses trazido ao mundo pelas habilidosas mãos dos anãos.
- Discursa enquanto suas pernas apertam mais o passo em direção ao entreposto.
Gorstag Dundragon
player, 18 posts
Thu 24 Mar 2016
at 17:29
  • msg #6

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Foi sim Athos, e bem você tem que parar de dar trela a cada um que aparece estava na cara que o sujeito não batia bem da cabeça. Diz em resposta a Athos Ebonhawk.

Vendo que tinha o lógico apoio do anão ele se entusiasma e diz Ah é assim que se fala Darius e não pode ser cerveja aguada e sim das boas. e assim Gorstag também anda mais depressa em direção ao prédio.
Athos Ebonhawk
player, 15 posts
Thu 24 Mar 2016
at 18:27
  • msg #7

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Athos se lembra de oportunidades em que tivera de beber a cerveja dos anões, um líquido espesso, que mais parecia uma sopa do que bebida, mas preferiu não comentar nada.

Ora, mas o que custava perguntar? Uma vez uma feiticeira de Rashemen e seu guarda-costas me disseram que se podem fazer boas armaduras da carapaça destes bichos. Melhor que aço, até. E se eu fosse parar de conversar com bêbados, bom, eu não estaria na presente companhia. - brinca o espadachim.
Samiel Sahandrian
player, 6 posts
Diplomata de Evermeet
auxiliando os N Tel Quess
Thu 24 Mar 2016
at 19:55
  • msg #8

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

  Humpf. Cerveja! Não entendo como os N Tel Quess conseguem apreciar tão amarga bebida. Não vejo a hora de sorver um odre de um bom hidromel, de preferência dos vales de Evereska...

 A lembrança de tão apreciado elixir faz o elfo da lua esboçar um meio sorriso no rosto, somente reforçando a sensação de conforto que a cosmopolita cidade de Neverwinter espantosamente lhe trazia.

 - Não imaginava que sentiria falta de dormir entre quatro paredes. E confesso que uma bebida refrescante e um bom cozido com especiarias cairiam muito bem esta noite. Comenta com os companheiros.
This message was last edited by the player at 19:57, Thu 24 Mar 2016.
Gorstag Dundragon
player, 19 posts
Thu 24 Mar 2016
at 21:44
  • msg #9

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Sei. Esses tais ankheg não devem ser tão fáceis de abater, mas não sei porque acho que você estava mais interessado na feiticeira. Diz em resposta a Athos.

Gurstag ainda responde ao elfo Samiel. Claro quem adora uma boa mistura de vento frio com chuva na cara? São ossos do oficio, mas se podemos dar uma paradinha e ter comida, bebida,banho, cama macia e com lençóis limpos quem sou eu para me queixar?
This message was last edited by the player at 22:01, Thu 24 Mar 2016.
Darius Stoneheart
player, 5 posts
Fri 25 Mar 2016
at 01:28
  • msg #10

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Ao ouvir a conversa entre Gorstag e Athos, Darius não consegue deixar de fazer comentários para si mesmo. - Onde já se viu, embora existam objetos naturais tão confiantes como o bom aço, nenhum deles é definitivamente melhor do que um bom amalgama de diferentes metais.

Só mesmo humanos e elfos para achar que qualquer coisa criada pela natureza pode ser comparada ao metal parido da terra.


Ao perceber que o clérigo aperta o passo também, Darius começa a sentir um pouco de ansiedade, ele sabe que Gorstag não fica devendo em quantidade de bebida que consegue sorver a um anão, por isso tenta ganhar um pouco de tempo para poder saborear a primeira caneca entre a equipe. - Ei clérigo, já fez a reza de hoje? Melhor começar os cânticos antes de entrar na taverna.
Gorstag Dundragon
player, 20 posts
Fri 25 Mar 2016
at 02:37
  • msg #11

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Boa tentativa, mas as preces ao senhor das batalhas são feitas ao amanhecer caro mestre anão Stoneheart. Como diz o grande livro de Tempus: Não sabemos o que o dia de amanhã ira trazer pois somos como a neblina que aparece por um pouco de tempo e que depois se dissipa. Portanto um merecido descanso nos aguarda. Diz em resposta ao Anão.
This message was last edited by the player at 02:37, Fri 25 Mar 2016.
Samiel Sahandrian
player, 7 posts
Diplomata de Evermeet
auxiliando os N Tel Quess
Fri 25 Mar 2016
at 03:52
  • msg #12

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

 Prevendo o que poderia tornar-se mais uma discussão de feitos de ancestrais, ou quem sabe a proclamação de fanfarronices induzida pela bebida, Sahandrian dispara: - Lembrem-se que da última vez que beberam até quase cair, quase foram expulsos da estalagem, não fossem perspicazes palavras de Ebonhawk e um punhado de moedas de prata a aliviar as tensões com os homens da guarda!
Athos Ebonhawk
player, 16 posts
Fri 25 Mar 2016
at 14:59
  • msg #13

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

É verdade. Eu lembro disso. Esse dia foi divertido. Que atrevimento daquele taberneiro. Se nós estávamos caindo de beber, seria muito pouco caridoso nos colocar na rua. E um de nós é um sacerdote! Quem coloca um sacerdote bêbado indefeso na rua? Muito melhor nos alugar um quarto e nos deixar continuar a beber. Não é como se ele já não estivesse ganhando dinheiro com isto. O dono de uma taberna não pode ser cheio de não-me-toques.

E continua.

Mas como é longa esta estrada. Será que falta muito para chegarmos? Pois lhes digo que quanto mais falamos, parece que ficamos mais longe de chegar a nosso destino*. Se não estivesse sóbrio, eu pelo menos poderia culpar a bebida.

E olha desconfiado para a maçã dos gnomos.




* :)
Gorstag Dundragon
player, 21 posts
Vos trago paz e a espada
Sacerdote de Tempus
Fri 25 Mar 2016
at 16:18
  • msg #14

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

O cansaço torna as distâncias maiores e nossa percepção falha já que o prédio parece mais distante do que eu havia pensado. Eu também me lembro daquele dia e ora nós estávamos pagando pelas bebidas e nosso estado de ebriedade não afetaria as moedas que tilintaram nos bolsos do já citado descortês taverneiro.
Dungeon Master
GM, 20 posts
Meu nome eh aventura
Sigam-me!
Fri 25 Mar 2016
at 18:10
  • msg #15

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Animados com a perspectiva de chegar de uma vez ao entreposto comercial, os aventureiros apertam o passo enquanto conversam. Nada melhor do que voltar à civilização, francamente todos já estavam fartos da companhia exclusiva uns dos outros.

Finalmente, após transpor um campo de juníperos brancos, o grupo avista o Entreposto. Erguido por colonizadores que domaram a fronteira selvagem, o estabelecimento de alvenaria ainda conserva o ar rústico e sóbrio de sua construção original. Uma placa de madeira pintada de branco e azul identifica o estabelecimento pelo nome "A Rota do Viajante" e traz logo abaixo o desenho de uma Rosa dos Ventos.

Trata-se de uma construção sólida contendo três anexos: uma taverna, uma estrebaria e um pequeno empório. Algumas poucas montarias estão amarradas num poste ao lado do estábulo. Um rapazote escova laboriosamente a crina de um dos animais. O menino olha distraído na direção da Companhia e acena com a cabeça.

O empório oferece um pequeno comércio no estilo "secos e molhados", provavelmente uma adição recente ao Entreposto, ao que tudo indica administrado por um halfling empreendedor de meia idade. Este emerge através da porta arredondada  e sorri ajustando os suspensórios e esfregando as mãos com a perspectiva de negociar com o grupo recém chegado.

A taverna, no entanto, parece ser o prédio mais importante. Na entrada, logo ao lado da porta em vai e vem, existe uma placa onde se lê "Bem Vindo" em uma dúzia de idiomas diferentes. Pregado sobre esse mesmo acesso, uma moeda dourada com a palavra "sorte" escrita no idioma comum evidencia que o dono deve ser um seguidor da Deusa Tymora. Um odor agradável de comida caseira emana do interior bem iluminado por candeeiros.

Para olhos cansados é uma visão mais do que bem vinda.
Samiel Sahandrian
player, 8 posts
Diplomata de Evermeet
auxiliando os N Tel Quess
Fri 25 Mar 2016
at 21:34
  • msg #16

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

 Samiel observa os companheiros, preocupado com que atraiam indevidamente a atenção  para a "companhia".

 -Pessoal, lembrem-se: Estamos aqui para descansar, recobrar nossas forças e continuar nossa luta.Por favor, não atraiam a atenção indesejavelmente para nós.
This message was lightly edited by the player at 21:38, Fri 25 Mar 2016.
Gorstag Dundragon
player, 22 posts
Vos trago paz e a espada
Sacerdote de Tempus
Fri 25 Mar 2016
at 21:40
  • msg #17

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Gorstag adentra o recinto respira e sente o agradável odor de comida caseira bem feita e feliz consigo mesmo ele escuta o elfo. Ora não se preocupe elfo eu só vou molhar a garganta não planejo secar a destilaria. Diz o sacerdote solicitando uma mesa e uma rodada de boa cerveja.
This message was last edited by the player at 05:13, Sat 26 Mar 2016.
Athos Ebonhawk
player, 17 posts
Sat 26 Mar 2016
at 01:23
  • msg #18

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Athos acena para o menino e o halfling.

- Olá, boa gente.

E segue atrás de Gorstag, em busca da bebida.
Dungeon Master
GM, 22 posts
Meu nome eh aventura
Sigam-me!
Mon 28 Mar 2016
at 02:21
  • msg #19

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

O interior da taverna surpreende os aventureiros. Ela é bem melhor do que as tavernas de beira de estrada que os viajantes estão habituados. Em geral estas são simplórias, espartanas e sujas. Mas a "Rota do Viajante" oferece um ambiente bem mais civilizado, condizente com um bar nas cercanias de Neverwinter.

Há um grande balcão de madeira lustrosa dividindo o salão principal dominado por uma enorme lareira. Um fogo aconchegante crepita em seu interior. Mesas redondas e cadeiras de espaldar alto estão espalhadas aqui e ali, posicionadas em lugares estratégicos. O ambiente é decorado com a cabeça de um grande javali empalhado e galhadas de cervos. Sobre a lareira pende um escudo de metal pintado cruzado por lanças e espadas, há objetos similares, capacetes, manoplas, armas e bandeiras responsáveis por criar um estilo militarista. Uma observação mais cuidadosa, no entanto, mostra que boa parte dos objetos são reproduções que dificilmente resistiriam a um combate de verdade. No centro da taverna há um curioso poste de madeira, semelhante a um totem no qual estão pendurados vários papéis. Em lugares como esse, servem para fixar recados para viajantes: informações, recompensas e ofertas de trabalho.

Um sortimento de bebidas em garrafas e barris de cedro emolduram o outro lado do balcão ocupado por um infalível bartender polindo uma caneca. O estabelecimento oferece principalmente cervejas e vinhos. Algumas bebidas mais exóticas estão marcadas com nomes em diferentes alfabetos e só o mais boêmio frequentador seria capaz de identificá-los com exatidão. O cheiro agradável de comida provém da cozinha separada por uma cortina atrás do balcão.

Há algumas pessoas no interior dispostas nas mesas, mas não está cheio. Os frequentadores parecem ser comerciantes, guardas e viajantes, homens de barba grisalha e roupas de terras distantes fumando seus cachimbos enquanto conversam.

Uma atendente de quadris largos e um gingado obtido ao longo de anos servindo mesas, deposita duas canecas de cerveja sobre uma mesa e se aproxima dos recém chegados com um sorriso caloroso.

Como vão meus queridos? Sentem-se que Marla já vai lhes servir alguma coisa.

Ela aponta para uma mesa redonda no canto.
Samiel Sahandrian
player, 10 posts
Diplomata de Evermeet
auxiliando os N Tel Quess
Mon 28 Mar 2016
at 04:30
  • msg #20

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

 O elfo da lua observa o local em busca de um rosto conhecido. Velhos hábitos que já o livraram de enrascadas uma dúzia de vezes em lugares como esse. Escolhendo um lugar ao canto para sentar-se, de forma que ficasse de costas para a parede, Samiel aguarda o atendimento.

 Um belo prato de cozido com especiarias. Sim... e um odre de hidromel! Imagina enquanto pousa os olhos sobre o porta recados. Não custa dar uma olhadinha enquanto não somos atendidos... a curiosidade élfica falando mais alto.
Gorstag Dundragon
player, 24 posts
Vos trago paz e a espada
Sacerdote de Tempus
Mon 28 Mar 2016
at 11:43
  • msg #21

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Gorstag acena a cabeça em concordância com o taverneiro e se dirige para o local indicado pelo mesmo, ele esfrega as mãos para espantar a dormência enquanto caminha.

Uma boa cerveja e um bom assado com ervas e ficarei contente. pensa o sacerdote.
Athos Ebonhawk
player, 20 posts
Mon 28 Mar 2016
at 14:30
  • msg #22

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Athos passa os olhos pelos nomes das bebidas exóticas. O espadachim, frequentador assíduo das tavernas de Cormyr, está acostumado a tais bebidas. A maior parte delas, ele só tem uma leve ideia do que são feitas, ou de onde vem. Mas a experiência lhe ensinara quais eram boas, como o seu nome se parecia escrito na língua natal, e a pronúncia aproximada do mesmo.

Ah! Eu digo que esse Norte Selvagem não é tão selvagem assim - são seus pensamentos enquanto um largo sorriso se abre em seu rosto.

Após se decidir, ele se junta aos amigos na mesa para esperar por Marla. Ele coloca o equipamento no chão, ao pé de sua cadeira, salvo a rapieira e o broquel, deixados sobre a mesa, ao alcance das mãos.

Athos senta em uma das cadeiras com as costas para a parede, tendo o cuidado de posicionar-se de forma a abarcar com a vista o máximo possível do estabelecimento, especialmente a porta. Ele passa os olhos pelo salão analisando a clientela e as garçonetes.

- Que fome. Espero que Marla não demore.
Dungeon Master
GM, 24 posts
Meu nome eh aventura
Sigam-me!
Mon 28 Mar 2016
at 19:43
  • msg #23

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Da posição em que estão, os heróis tem uma boa vista do salão e dos demais frequentadores. Ninguém parece dispensar a eles muita atenção, as pessoas cuidam de seus próprios assuntos enquanto os atendentes se dedicam aos seus afazeres.

Marla se apresenta diante do grupo. É uma mulher corpulenta com cachos acobreados que ainda guarda certo viço nas bochechas rosadas.

E então, que posso fazer pelos senhores? Temos um belo cozido de coelho à caçadora com molho de ervas que está quase pronto. Os senhores se sentirão ceando na Corte Celestial. ela diz sem esconder a modéstia. Para acompanhar temos várias bebidas, das mais mundanas, para pessoas de gosto mundano, até as mais requintadas, adequadas a pessoas de fino trato, como os senhores. Sabem, o dono dessa Taverna, Lemonis, é um conhecedor de bebidas, famoso nas Terras do Sul ela comenta apontando com o queixo na direção do sujeito atrás do balcão.

Samiel que havia tomado a direção do totem, se aproxima pousando os olhos distraidamente nos recados fixados no totem:

"Contrata-se grupo de aventureiros para escolta de caravana" - "Muito pedestre", pensa ele.

"Recompensa pela cabeça de Ergon Rottentooth, o orc" - "Demasiado desagradável", rumina.

"Contrata-se grupo de trabalhadores para plantação de erva de losna, paga-se o justo"- "Muito camponês", pondera com desgosto.

"Paga-se bem por notícias sobre o paradeiro do trovador itinerante Venaris, acusado de lançar mão de magia para se aproveitar de moças honestas"- "Muito provinciano", diverte-se.

Finalmente, os olhos de Samiel encontram uma mensagem quase tampada num canto, uma mensagem que lhe diz respeito diretamente:

Aos Phandelver Philanders e ao lado um monograma da Companhia guarnecido do símbolo usado por Gundren Rockseeker.
Gorstag Dundragon
player, 27 posts
Vos trago paz e a espada
Sacerdote de Tempus
Mon 28 Mar 2016
at 22:41
  • msg #24

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Cara senhora com certeza irei aceitar o cozido de bom grado e uma caneca de Suzale para começar. Diz Gorstag de bom humor.
Sign In