De volta à estrada... antes do que imaginavam.

Os aventureiros agora contam com montarias, não os melhores cavalos, mas ao menos algo que caminhe por eles.

Os dois primeiros dias de viagem através da High Road são tranquilos. As muitas caravanas oferecem uma companhia constante aos viajantes. O movimento para o Sul, que leva a Leilon, inclui fazendeiros guiando carroças com grãos e legumes, luxuosas carruagens escoltadas por guardas, comboios comerciais de todos os tamanhos, além de ocasionais peregrinos, aventureiros e viajantes errantes.

Mesmo na beira de estrada é possível conseguir um lugar para descansar. Camponeses permitem que viajantes descansem em seus celeiros por algumas moedas de cobre, e por mais algumas é possível conseguir uma sopa quente e um pouco de feno para os cavalos.

O desvio para a Trilha Triboar é sinalizado por uma placa. A trilha é bem menos movimentada e os aventureiros percebem a flagrante redução de patrulhas. Estradas marginais como essa, distantes da rota de comércio, não tem grande importância.

Há uma ou outra propriedade rural, mas a medida que se afastam rumo ao interior elas vão rareando. Poucas fazendas abandonadas e restos de construção saúdam os aventureiros.

Mas o pior da trilha ainda estava por vir... Um caminho tortuoso com barro vermelho que faz os pobres cavalos derrapar e escorregar a todo momento. Há marcas de carroças e montarias, mas estas parecem ser antigas.

O grupo decide descansar e fazer uma refeição à sombra de uma árvore na beira da estrada. Comer alguma coisa e restaurar as energias é essencial numa viagem como essa. Mas enquanto descansam e conversam amenidades, Ainariel parece perceber algo.

A ranger observa os arredores como se tivesse notado alguma coisa. Pondo-se de pé, ela estuda a trilha. É possível ver os rastros na lama deixados por animais e pelas rodas de carroça, mas estranhamente, um conjunto de rastros indica que um veículo foi puxado para fora da trilha. Ainariel observa e pede que os demais interrompam a conversa e fiquem em silêncio...

Há algo de estranho acontecendo.

 Ainariel observa atentamente os rastros e detém o olhar na vegetação metros afrente. Erguendo o punho direito lentamente sobre o ombro em sinal de atenção aos demais, a mesma aguça os sentidos na esperança de antecipar-se ao inesperado.
.

Ao menor sinal de encrenca, Tabatha se posiciona ao lado da carroça e prepara seu crossbow com uma seta.

Sua posição não visa apenas se proteger, mas buscar um lugar estratégico de onde possa alvejar um inimigo em potencial sem chamar a atenção ganhando assim surpresa.

Ela fica imóvel, tentando captar qualquer som que denuncie a presença de algum oponente.

Darius fica de prontidão e atento para empregar uma de suas magias de defesa e ataque ao menor sinal de confusão.

Seja quem for vai se arrepender de se aproximar de um acampamento sem anunciar sua presença. pensa consigo mesmo, lembrando que na estrada, em terreno hostil, a regra é atirar primeiro e perguntar depois.

Sussurrando para a ranger ele pergunta:

O que é? Emboscada?
This message was last updated by the GM at 18:43, Wed 06 Apr 2016.

Athos desce do coche, atento a qualquer movimento. Ao fazê-lo, ele arma sua besta.

Gorstag sai de sua meditação e pega seu escudo e fica no aguardo para "castar" um spell. Furtivos. Não sei se condeno a covardia ou congratulo a estratégia.

OOC: Ia pegar o martelo, mas não tenho o feat war caster o que me impediria de lançar um feitiço se for necessário e quero poder lançar ao menos um bless antes de ir para luta se houver uma é claro.

OOC: Bom se confirmar ataque e com isso combate eu vou "castar" bless na minha ação XD.

OOC: Quando houver combate, vou avisar e abrir um tópico de combate. Lá postaremos todas as ações dos personagens (iniciativa, ataques, etc), rolamentos, etc. Encerrado cada round eu posto no tópico principal com a descrição do acontecido naquele round.

 Samiel aproxima-se de Ainariel e sussurra para a companheira em élfico:

 - O que foi que você notou? Alguém preparando uma cilada?  Diz enquanto saca sua espada longa, preparado para enfrentar um perigo desconhecido.

O que será que houve?

Athos aguarda Ainariel informar do que se trata. Porém continua atento ao que ocorre à sua volta.

Em absoluto silêncio, Ainariel permanece por longos segundos imóvel. A mão erguida como se pudesse captar algo dessa forma.

Mantendo os olhos na floresta fechada, ela caminha com uma graça decidida até os limites da estrada.

Nada.

Talvez tenha sido apenas impressão, talvez não seja nada.

Prestes a se voltar para os companheiros e tranquilizá-los ela se vira bruscamente uma vez mais na direção da mata, agora certa de ter ouvido alguma coisa.

Ainariel vira-se para o amigo de tantas lutas e relata:

Samiel, realmente há algumas pessoas naquela direção, estimo uns 200 metros floresta adentro. Melhor averiguarmos do que sermos surpreendidos depois. Comenta olhando para os demais.

Em seguida, dirige-se para os companheiros para contar a descoberta e decidirem o próximo passo.
This message was last edited by the GM at 00:24, Fri 08 Apr 2016.

Tabatha olha para seus companheiros e diz, também em um tom baixo de voz: Eu vou escondida na frente para ver o que há. Sigam-me a uma distância segura.

Ah, uma peleja! Será? Mais uma oportunidade de escrevermos nossos nomes dos anais da história.

Vamos ver do que se trata, mas não demoremos muito. Estamos em uma missão. Quem vai ficar para tomar conta da carroça e dos cavalos?

Seguirei a distância afinal o barulho que uma armadura pesada faz é por demais chamativo.

Pensando em qual seria a melhor estratégia para verificar o que está acontecendo, Tabatha fala em voz baixa para os companheiros.

Esperem aqui por alguns momentos. Eu vou ver o que há, escondida entre as árvores e volto para dizer o que encontrei. Mas se ouvirem barulho de luta. E ela se vira para Ainariel, pois sabe que a ranger poderia prestar atenção aos diferentes ruídos. Ataquem com tudo. Ela termina com um sorriso.

Então, Tabatha desaparece na mata. Algum tempo depois ela retorna e diz num sussurro: Goblins! Três deles batendo com porretes num pobre coitado (humano), pendurado de cabeça para baixo em uma árvore, como um boneco... Faz uma pausa e acrescenta:

Vi também destroços do que parece ser uma carroça e duas mulas mortas, por esses malditos goblins... Eu sugiro irmos lá e mostrarmos a eles como é bom apanhar. E já prepara seu crossbow.

De acordo. Tempus proteja os combatentes! jogo Bless no Athos, em mim e Tabatha e pego o martelo do chão para ir a luta.

OOC: Escolhi o povo linha de frente e bem só posso escolher 3 infelizmente. Em termos práticos quem recebeu bless quando ataca ou faz saving throw pode rolar um d4 acrescentar esses bônus as rolagens.

Resumo do Combate ROUND 1

Tabatha se esgueirava para atacar os goblins, contornando a clareira para pegá-los de surpresa. Mas para seu azar a ladina acaba pisando em um graveto seco que em um estalo denuncia a sua presença.

Os goblins que se divertiam surrando o prisioneiro se voltam na direção do barulho sacando suas cimitarras e perguntando Quem vem lá?.

Tabatha pragueja consigo mesma, larga a besta e apanha sua cimitarra investindo contra o Goblin mais próximo em uma corrida curta. O goblin tenta se defender, mas surpreendido pela rapidez da oponente não tem muito tempo de reagir. O corte da lâmina é largo e profundo rasgando a garganta do goblin que desaba morto com um único golpe.

Gorstag vem logo atrás. Ele avança contra outro goblin, mas seu golpe sai meio desajeitado passando sobre a cabeça do inimigo que se abaixa mais pelo susto do que por agilidade. Talvez ele acertasse um oponente desavisado.

O Goblin atacado por Gorstag tenta um contra-ataque com sua cimitarra, mas o clérigo de Tempus interpõe seu martelo bloqueando a investida. Ele empurra o goblin para trás e se equilibra para prosseguir na batalha.

Athos se dirigia para a luta furioso com a agressão ao pobre sujeito:

Vilões! Como ousam fazer uma monstruosidade destas com o pobre homem?

O Goblin surpreso com a chegada de reforços, avança gritando, brandindo a cimitarra. Seu ataque é brutal, talvez motivado pelo desespero, ele acerta um golpe devastador (crítico!). A cimitarra produz um corte feio, e Athos por pouco não cai inconsciente.

Samiel vem em seguida e volta-se para a Tabatha enquanto pega em seu cinturão de componentes escamas de Salamandra, que esfrega num bastão de enxofre (afixado em seu cinto, ao lado do compartimento com asas de vespa):

Vamos dar cobertura para eles! Diz enquanto uma chama tão viva quanto as de um elemental forma-se em sua mão esquerda. Instantes depois a mesma é disparada contra um dos goblins.

A criatura grita em desespero quando é chamuscada pelo Fire Bolt.

Bastante ferido, Athos consegue empurrar seu agressor avançando com passos firmes e rápidos, mas estudados, que aprendera em centenas de horas de aulas de esgrima no solar de seu pai. A rapieira atinge o goblin abaixo da axila esquerda e penetra até perfurar o coração. Ele cospe sangue e cai pesadamente.

Ainariel chega ao campo de batalha e vê o último goblin ainda de pé. Com a espada longa em suas mãos ela avança com um grito de guerra élfico. Aterrorizado, o goblin ainda tenta erguer sua arma, mas a espada acaba estripando a criatura que gorgoleja alguma praga antes de ser trespassado.

Darius começava a formular as palavras para lançar um Projétil Mágico, a magia começa a tomar forma, mas percebendo que o último oponente jaz derrotado, ele sabiamente interrompe a invocação.

Melhor poupar as energias para inimigos mais valorosos. pensa consigo mesmo.

Com o último inimigo tombado os heróis se entreolham satisfeitos por terem vencido a curta porém sangrenta batalha.
This message was last edited by the GM at 03:40, Sun 10 Apr 2016.

Vendo que o colega estava gravemente ferido Gorstag lança uma cura sobre Athos. Abençoado são os combatentes que sobrevivem mais um dia.

14:36, Today: Gorstag Dundragon rolled 8 using 1d8+2.  Cure Wounds. Um short rest cuida do que falta.

Obrigado Gorstag! Só faltava essa. Ser derrotado por um goblin.

Athos limpa o sangue do humanóide de sua rapieira.

Dizem que esse cheiro nunca mais sai. Espero que eu não tenha estragado a espada de vovô.

Eu nem entendi direito o que aconteceu. Eles atacaram?

Ainda não temos os fatos, mas pela observação eles atacaram outras pessoas e bem estavam se divertindo com este. aponta para o cara da arvore e ele se aproxima para ver se o mesmo esta morto ou ainda pode ser salvo.

16:28, Today: Gorstag Dundragon rolled 9 using 1d20+5. Medicine.

Explicação: os goblins estavam batendo em um homem (pendurado de cabeça para baixo numa árvore). Tabatha viu isso e avisou vocês. Ela foi na frente para tentar atacá-los de surpresa, mas não conseguiu. Felizmente vocês conseguiram matar os goblins. Agora devem decidir o que fazer com o homem.

Além disso há os restos de uma carroça e duas mulas mortas.

 Ainariel apressa-se em ver se os companheiros estão bem antes de socorrer ao homem.

 - Gorstag, Tabatha, vocês estão bem? Pergunta aflita, examinando visualmente os companheiros em busca de ferimentos.

 Samiel dirige-se para o homem pendurado na árvore. Passando pelo companheiro ferido, põe a mão em seu ombro, em sinal de solidariedade ao seu sofrimento.

 - Gorstag, ajude-me aqui. Diz enquanto saca uma faca para cortar a corda e colocá-lo em segurança no chão.
This message was last edited by the player at 16:26, Sat 09 Apr 2016.

OOC: Peço desculpas pela lentidão de respostas eu estou me recuperando de um resfriado daqueles e estou lento para caramba.

Estou indo. Diz o sacerdote indo ajudar e bem ver o que pode ser feito pelo sujeito.

Obrigada pela preocupação Ainariel, eu estou bem. Tabatha responde agradecida à elfa.

Acho que Athos está ferido, mas Gorstag já está cuidando dele.

Tabatha vai dar uma volta ao redor da área (não muito longe, só o perímetro) para ver se estão seguros. Depois vai examinar os restos da carroça, destruída pelos goblins.

Athos vai até o homem, ver se ele ainda está vivo.

Athos se sente melhor com a cura providenciada pelo clérigo de Tempus. A ferida fecha, embora ele ainda sinta um pequeno desconforto. Ele se encaminha até o homem.

Samiel e Gorstag se encarregam de libertá-lo.

É um sujeito de uns 50 anos, pendurado pelos calcanhares no galho de uma árvore e com os braços amarrados para trás. Ele está claramente machucado com hematomas e ferimentos em todo corpo causados pelos golpes com porrete desferidos pelos goblins. Seus olhos estão vendados e sua boca amordaçada, mas tenta murmurar algo.

Quando Gorstag remove a mordaça ele sussurra: Chega... por favor... chega...

Ao que parece os goblins estavam fazendo algum tipo de brincadeira doentia com o pobre homem. Ainariel já ouviu falar desse jogo entre goblins no qual um prisioneiro é pendurado enquanto é surrado com um pedaço de pau, quem bater mais ganha pontos. "Piñata Goblin" ou algo assim.

Samiel corta as cordas e ampara o pobre diabo. Removendo a venda ele reconhece de imediato seus salvadores:

Obrigado meus senhores... graças aos deuses alguém atendeu minhas súplicas. diz humildemente se colocando de joelhos.

Enquanto isso, Tabatha verifica os destroços do que parece ser uma carroça mais atrás. Ela foi virada e duas mulas jazem mortas com flechas fincadas em seu corpo. Ambas foram parcialmente descarnadas pelas desagradáveis criaturas.

Alguns sacos de aniagem estão no chão e restos de caixas de madeira foram abertas e remexidas avidamente por saqueadores apressados. Seu conteúdo foi levado.

Gorstag apieda-se do homem e como bom sacerdote que é lança uma cura sob o mesmo Tempus não somente salve os combatentes, mas os demais também.

12:21, Today: Gorstag Dundragon rolled 4 using 1d8+2.  Cure Wounds.
This message was last edited by the player at 15:21, Sun 10 Apr 2016.

Tabatha deixa que seus colegas cuidem do sujeito ferido, enquanto isso, ela se ocupa dos destroços da carroça.

Companheiros, más notícias! Achei isso. ela comenta apanhando um pedaço de madeira que um dia foi a tampa de uma caixa.

Mostrando para os colegas, é possível ver o símbolo de Gundren Stoneseeker com as duas pás cruzadas.

Parece que Gundren foi capturado pelos goblins. expõe de maneira clara aos demais.

OOC: Tem algum rastro ou pegadas que a gente possa seguir?

Darius acabou não precisando participar do combate aos goblins, o que foi bom, pois pode guardar suas magias para outra ocasião, se for necessário.

Depois procurou dar assistência aos seus companheiros, ajudando a tirar o homem que estava pendurado na árvore.

Quando Tabatha mostra um sinal evidente de que aquela carroça pertencia a Rockseeker, Stoneheart fica preocupado. Essa missão está se complicando a cada minuto. Agora Gundren foi capturado, como vamos nos encontrar com ele? Temos que descobrir onde está... Ele pensa e dirige-se para o homem ferido.

Senhor, estamos procurando um amigo nosso, Gundren Rockseeker. Esta carroça parece que pertencia a ele. Por acaso teria visto um anão, que deveria estar viajando com ela?

 Samiel escuta estarrecido as descobertas da ladina: - Não é possível..aquela velha raposa não se deixaria capturar tão facilmente assim... Olha para os lados como que buscando alguma pista sobre o paradeiro do anão.

 Voltando-se para Ainariel, continua: - Veja o que descobre, querida. Precisamos saber mais sobre o estado de... ESPERE Brada.

 E voltando-se subtamente para o homem recém liberto, indaga: - Sildar, é você?
This message was last edited by the player at 04:01, Tue 12 Apr 2016.

As feridas no pobre homem foram graves. A magia de cura restaura os ossos quebrados e as contusões sofridas. Ele geme em agradecimento ao conforto providenciado pelo sacerdote.

Que os deuses lhe paguem, senhor.



Tabatha procura por alguma pista, mas rastros na floresta não são a sua área. Ela percebe pegadas na clareira, pés pequenos aqui e ali, mas um especialista em seguir trilhas poderia ser bem mais útil do que uma ladina habituada ao cenário urbano.



O homem olha na direção de Darius e acena com a cabeça.

Sim, claro. Conheço o Mestre Anão Rockseeker. Esta carroça pertence, ou melhor, pertencia a ele, sou seu humilde cocheiro.



Muitos goblins senhor. Muitos mesmo! Esses diabos pintados saíram da floresta disparando flechas sem parar. Nós tentamos lutar, mas não houve como detê-los. ele diz apontando para um dos cadáveres de goblin.



Não senhor, sou Tobias. Fui contratado pelo sr. Rockseeker para conduzir a carroça até Phandlin. Nós estávamos na estrada quando caímos nessa emboscada. O Sr. Sildar Hallwinter lutou bravamente, mas também acabou dominado pelos malditos goblins. Fomos todos levados para uma caverna no coração da floresta. Um dia eles decidiram me levar para fora e me surraram, perdi a consciência várias vezes. Sobre os outros... quem sabe que fim tiveram.

O cocheiro parece inconsolável.
This message was last edited by the GM at 05:46, Wed 13 Apr 2016.

Ainariel observa atentamente as pegadas. Ela se agacha e analisa os rastros, tenta calcular quantos são, quando as impressões foram deixadas, para onde seguiram.

Ela continua vasculhando enquanto o cocheiro conta sua estória. De repente o interrompe:

Ele fala a verdade! comenta sem olhar para o sobrevivente.

Eram muitos, pelo menos uma dúzia. Os rastros levam para a floresta, adentram na mata densa e devem levar até o covil deles. Felizmente Goblins são descuidados, ainda mais quando viajam em grande número. Devem ter deixado uma trilha que eu possa seguir.

Ela apanha um graveto quebrado e observa para dentro da floresta apontando em seguida.

Foram por ali, e levaram prisioneiros, tenho certeza disso.

E por fim encara os colegas com uma expressão branda:

Vamos caçar goblins?

Tabatha presta atenção quando Ainariel fala sobre goblins.

Sim, temos que segui-los e encontrar Gundren. Ela se decide.

E Tobias? Talvez ele pudesse ficar com os cavalos e a carroça, pois não teremos como seguir com eles para dentro da floresta. O que acha desta proposta meu bom homem? Ela pergunta para o cocheiro. Depois podemos deixá-lo na cidade, de onde poderá seguir seu caminho. Ela completa.

Do ponto de vista tático não poderíamos entrar com a carroça dentro da mata fechada então o que Tabatha propõe faz sentido. Quanto ao covil não me agrada lançar-me lá dentro sem saber mais, mas o tempo é um luxo que não temos.

OBS: Já lancei as duas curas do dia.

 Samiel observa os companheiros feridos, e sabedor do limite de canalização de energia positiva para cura de Gorstag, sugere:

 - Sabendo que Rockseeker encontra-se em apuros, temos de partir em seu socorro. Porém como os goblins não são lá as criaturas mais espertas, creio podermos utilizar a vantagem de um ataque surpresa em nosso favor.

 Buscando inspiração nas incontáveis lições de estratégia com seus instrutores na academia de magia da Canção da Lâmina, continua.

 - Minha idéia é que Ainariel leve-nos até seu covil e nos infiltremos na surdina. Caso seja possível encontrar e resgatar Gundren sem atritos, tanto melhor. Se nào for possível, bem, ao menos estaremos com mais dois para lutar ao nosso lado.

 - Claro que sempre temos a opção de descansar para recobrar nossas forças. Mas e nesse meio tempo, o que seria de Gundren? Encerra observando os companheiros, buscando antecipar suas reações.
This message was last edited by the player at 19:22, Wed 13 Apr 2016.

Vendo que o homem, Tobias, está bem, Athos vai até o corpo do goblin alvejado e retira sua flecha do moribundo.

Não temos tempo a perder. Proponho que Tobias nos espere com a carroça até o final do dia, escondido na mata, do outro lado da estrada. Se não voltarmos, deixe-nos dois cavalos e parta para Phandalin. Não devemos arriscá-lo a ser recapturado.

Quanto a nós, devemos partir imediatamente, penso. Vamos apenas pegar nosso equipamento e seguir atrás dos goblins.

Jamais fugirei do combate, mas só poderei estancar os ferimentos daqueles que caírem e não retorna-los ao combate como poderia fazer anteriormente, tenham isso em mente. Quero salvar o anão tanto quanto vocês. responde Gorstag.

Tobias acena com a cabeça francamente aliviado pelos seus salvadores não colocarem uma arma em suas mãos e o forçarem a lutar. O cocheiro parece ter visto Goblins suficientes para uma vida.

Eu cuidarei de sua carroça e de vossas montarias, milady. diz fazendo uma mesura desajeitada.



Assim será feito. Eu lhes desejo toda sorte do mundo senhores e espero que Mestre Gundren e Sildar estejam bem.

O cocheiro se despede e segue a trilha por onde os heróis vieram. Os cavalos aguardam na estrada e não será difícil ele encontrar os animais.

A floresta se encontra adiante: escura e majestosa.

Ainariel segue na frente encontrando pegadas e descobrindo os rastros deixados pelos goblins. A elfa sorri para si mesma: goblins descuidados deixam rastros claros como o dia, ao menos para quem sabe o que buscar.

O grupo avança pela mata da forma mais silenciosa possível. Finalmente Anairel que toma a frente da companhia ergue uma mão no ar fazendo com que todos parem. Ela se esgueira cuidadosamente e se metendo no meio dos arbustos desaparece da vista de todos.

A elfa da lua retorna poucos segundos depois de mergulhar na mata.

Ela volta apressada com alguma descoberta, embora fale baixo não consegue disfarçar a excitação em sua voz:

Ali adiante, há um declive para um pequeno vale. Um riacho corre para dentro de uma caverna natural. A entrada está oculta com uma palhoça coberta de vegetação, mas goblins fazem um serviço... bem, de goblin e sorri como se tivesse feito uma piada que só ela é capaz de entender.

Em seguida prossegue:

Não vi nenhum guarda, mas garanto que deve ter ao menos um observador. Pela quantidade de rastros levando até a entrada, esse deve ser o covil deles. Acredito que eles estão escondidos lá dentro.

Então... Como querem fazer isso? Adentrando o lugar e enfrentando todos no caminho num glorioso rompante de destruição tal qual a fúria de Tempus? O elemento da surpresa creio eu não nos pertence. Questiona Gorstag com um meio sorriso esperando o combate.

Hmmm... com todo respeito a Tempus, acho que um ataque frontal seria uma temeridade. Talvez eu possa lhes oferecer uma segunda opção. diz Tabatha pensativa.

Eu posso tentar me aproximar e neutralizar os guardas de modo rápido e silencioso. Assim eles nem vão perceber o que está acontecendo. Mas para o caso de haver mais de um goblin vigiando, seria bom contar com um apoio. Qual de vocês seria furtivo o bastante para me acompanhar?

Será que não há outra entrada para a gruta? mesmo que não seja natural, pode ser que os goblins tenham cavado uma rota de escape.

E a carroça que encontramos virada? Se ela ainda puder se mover, podemos fazê-la descer morro abaixo, como se fosse um aríete.

Goblins podem ser burros, mas se deram-se ao trabalho de construir algo na porta da gruta, com certeza construíram algum tipo de fortificação, por precária que seja.

Que anão seria eu se não fosse a luta quando meus companheiros estão em perigo ?

Acho que deveríamos nos apressar e encontrar Gundren o quanto antes. Podemos tentar nos ocultar e entrar furtivamente na caverna. Eu irei com você
This message was last edited by the player at 19:33, Thu 14 Apr 2016.

Infelizmente a carroça está toda destruída (quebrada), só há pedaços, então não há como empurrar.

Além disso, a descida é muito íngreme. O quer que for jogado lá de cima, vai rolar um pouco e depois cair em queda livre.

 Ainariel aproxima-se da ladina e oferece-se para acompanhá-la:

 - Iremos nós duas, Tabatha . Posso silenciar meus passos de forma a me tornar quase inaudível - um velho truque élfico, diz piscando para Samiel.

 - Sahandrian, Darius e Athos podem nos dar a devida cobertura caso seja preciso, conclui.

Tudo bem então.


Eu as seguirei a distancia, pronto para dar meu auxilio magico caso necessário.

Decidida como será feita a incursão, os heróis se posicionam próximo ao declive que leva ao covil goblin.

Da posição em que estão, percebem que um riacho raso com leito de pedras arredondadas corre na direção da caverna natural. A entrada desta foi protegida por uma palhoça coberta de vegetação. Próximo dessa entrada há uma taipa de arbustos e galhos trançados, como uma cerca viva.

Conforme o planejado, Tabatha e Ainariel se aproximam cautelosamente sendo observadas pelos demais que ficam de prontidão.

Após descer a ladeira, elas chegam ao leito pedregoso e se dirigem para a entrada o mais silenciosamente possível.

Rolamentos de Stealth (Furtividade)

11:27, Today: Dungeon Master, on behalf of Tabatha Nightblade, rolled 16 using 1d20+7 ((9)).
11:29, Today: Dungeon Master, on behalf of Ainariel, rolled 18 using 1d20+4 ((14)).

As duas contornam a taipa mantendo olhos e ouvidos atentos para qualquer som ou movimento, e se aproximam da entrada da caverna sem fazer um único ruído.

Rolamentos de Perception (Percepção)

11:30, Today: Dungeon Master, on behalf of Ainariel, rolled 7 using 1d20+4 ((3)).
11:33, Today: Dungeon Master, on behalf of Tabatha Nightblade, rolled 18 using 1d20 ((18)).

Nisso, Tabatha percebe um movimento furtivo e se volta apressada a tempo de perceber que atrás da cerca estão escondidos três goblins. Os vigias não pareciam muito interessados, ou o avanço foi tão silencioso que eles não detectaram nada até as duas estarem praticamente em cima deles. Um dos goblins ergue a cabeça e finalmente percebe que há algo errado acontecendo.

O sentinela deixa escapar um grito de susto e os dois outros se levantam para se proteger.

Rolem a iniciativa pessoal.

Tendo encontrado os goblins, Tabatha pode fazer um ataque de surpresa com vantagem.

Os que estão mais atrás precisam de duas rodadas para chegar até o local da luta. A cerca viva garante uma proteção completa dos goblins de modo que não é possível vê-los claramente para disparar projéteis ou lançar magias.

Coloquem suas ações no tópico de combate e eu traduzo rodada a rodada aqui nesse tópico.
This message was last edited by the GM at 15:12, Fri 15 Apr 2016.

Gorstag ficara para trás pois furtividade não era o seu forte, mas depois que a pancadaria começasse o silencio era apenas um detalhe...

Pela glória de TEMPUS! Levar as duas rodadas para ao combate chegar.

12:05, Today: Gorstag Dundragon rolled 10 using 1d20-1.  iniciativa .

Os goblins tiveram iniciativa 12.

12:17, Today: Dungeon Master rolled 12 using 1d20+2 ((10)).

Descrição da rodada de surpresa de Tabatha e a primeira rodada de combate:

No momento em que os goblins se deparam com Tabatha e Ainariel face a face, eles reagem prontamente, sacando suas grosseiras espadas recurvas para defender a entrada do covil.

Felizmnete, Tabatha age com a rapidez de um raio. A cimitarra descreve um arco prateado no exato momento em que o goblin mais próximo se preparava para erguer uma defesa. O golpe atinge o pequeno e feio humanóide na coxa direita e ele vai ao chão com um ferimento medonho. Tabatha tem certeza que esse inimigo não levanta mais.

Mas não é o momento de comemorar! Ato contínuo, ela se volta na direção dos outros dois oponentes embasbacados. Tabatha salta na direção deles empurrando um e ficando frente a frente com o outro. A cimitarra dança com mortal precisão em suas mãos e atinge a garganta do segundo goblin arrancando a cabeça de sobre os seus ombros. Ela cai aos pés do terceiro goblin que parece apavorado.

Animada, Ainariel investe contra o Goblin, flanqueando a pequena criatura com a colega de armas. Em meio ao desespero, ele ergue sua cimitarra e consegue bloquear o ataque produzindo um alto ruído metálico.

Satisfeito em ter se defendido, o goblin ganha moral e toma a iniciativa do ataque. Mas sua investida é desajeitada e esbarra na agilidade de Anairel que facilmente o repele.

Enquanto isso, os demais membros da Companhia de heróis avança o mais rápido possível galgando o espaço entre eles e os inimigos. De longe ouvem o iconfundível som da batalha e os gritos dos feridos. Da posição em que estão, eles não são capazes de discernir quem está ferindo e quem está sendo ferido. Tudo o que podem fazer, é correr e torcer para que cheguem lá o quanto antes.

Resumo da segunda rodada de combate:

Anairel aproveita a manobra de flanqueamento e ataca o goblin com sua lâmina. Ela consegue atingir o inimigo com uma estocada no flanco e a espada o perfura, fazendo escorrer sangue escuro e espesso. O goblin rosna e pragueja em seu idioma gutural.

Tabatha aproveita a chance e finaliza o goblin com sua cimitarra.

O humanoide com uma expressão confusa despenca de joelhos e depois cai encurvado.

Os demais membros da Companhia chegam logo em seguida, a tempo de ver o goblin em seus espasmos finais.

Os três goblins vigias estão mortos, a ranger e a ladina estão bem e não parecem ter sido feridas.

A paliçada que cobre a entrada da caverna é feita de madeira, coberta de vegetação para disfarçar o túnel. Ela precisa ser removida para permitir a entrada.  Não parece haver mais nenhum sentinela e tudo está muito quieto.

Certo acho que um pouco de força se faz necessária para mover isto do lugar e bem talvez tenha alguma armadilha aí não sei, mas posso dar uma força para mexer isso dai. Gorstag procura um ponto para começar a mexer e tirar o obstáculo do caminho.

Melhor Tabatha ver se não há armadilhas ou alarmes antes de mexermos nisso. - pondera Athos.

 O elfo Inicia uma série de gestos intrincados com as mãos enquanto retira limalha de ferro de um bolso do cinturão de componentes e o joga por sobre a cabeça. Ao entonar em élfico as palavras responsáveis por capturar o mana ambiente, Samiel usa sua vontade para desfazer o padrão de energia que mantém coeso o ferro, dissipando-o em um leve brilho azulado, que em seguida envolve todo seu corpo, lentamente esvanecendo-se.

 OOC: Samiel utiliza Armadura Arcana.

Pode deixar que vou ver isso. Tabatha responde à sugestão de Athos. Esperem aqui. Ela diz, quando se dirige, tomando todo o cuidado, para a entrada da caverna.

Tabatha pede para os companheiros se afastarem e começa a examinar a paliçada em busca de alguma armadilha.

02:32, Today: Tabatha Nightblade rolled 14 using 1d20+4. Investigation.

Não demora muito a encontrar algo escondido na parte de trás da barreira - uma corda esticada presa a um engenho no teto do outro lado.

A ladina cuidadosamente insere uma lâmina pela fresta de alguns centímetros e corta a corda. Em seguida pede que seus colegas removam a barreira.

Adiante há um túnel natural bastante escuro que dá acesso ao interior. O piso é úmido com poucos centímetros de água do riacho que adentra a gruta.

Tabatha aponta para o teto baixo da caverna.

Ainda bem que eu dei uma olhada! Bastante simples, mas mortal... ela sussurra. A corda esticada conecta a uma lança presa a um mecanismo de mola. Se alguém tentasse mover a paliçada sem desarmar a armadilha seria trespassado pela ponta aguçada da lança.

Os heróis entram cautelosamente. O corredor é estreito, permite a passagem de uma pessoa por vez obrigando o grupo a seguir em fila indiana. Um cheiro desagradável de suor e corpos mal lavados permeia no interior. Está muito escuro e aqueles que não são capazes de enxergar irão precisar de iluminação.

A luz do glorioso combate! A emanação a glória de Tempus! Gorstag convoca a magia de luz sob uma pedra que apanhara do chão após esfregar musgo fosforescente nela.

OOC: Luz Truque Evocação Tempo de lançamento: 1 ação Alcance: Toque Componentes: V, M (um vagalume ou um musgo fosforescente)

Duração: 1 hora O jogador toca um objeto não maior do que 3 metros em qualquer dimensão.

Até a magia terminar, o objeto emana uma luz brilhante em um raio de 6 metros em volta o do objeto e mais 6 metros adicionais de penumbra. A cor pode ser a que o jogador escolher. Cobrindo completamente o objeto com blocos opacos de luz.

 A magia termina se o jogador lança-la novamente, ou se a cancelar com uma ação. Se o alvo for um objeto usado ou em posse de uma criatura hostil, a criatura deve obter sucesso em um TR de Destreza para evitar o efeito.
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Tabatha observa a escuridão à frente - com certeza teremos mais surpresas nesse buraco... - e logo é tomada pela emoção do desafio às suas habilidades aliada ao perigo iminente.

Ao notar a súbita iluminação, Tabatha vira-se para Gorstag: O que faríamos sem você sacerdote?

E logo volta-se para observar o corredor estreito: Somente dois Halflings passariam lado a lado por aqui... essas criaturinhas já mostraram que gostam criar surpresas agradáveis, eu posso ir em primeira da fila para avaliar o caminho. - Enquanto fala brinca com suas ferramentas na mão esquerda parecendo divertir-se com a ideia.
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Gorstag segura a pedra com luz para guiar os outros. Não foi nada, apenas segui os vaticínios de Tempus.
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Ainariel segue os companheiros no túnel. Com sua visão no escuro, ela consegue perceber que este segue por cerca de 10 metros e então faz uma curva, mas aproximadamente na metade do caminho, há uma outra passagem à esquerda.

O clérigo cria luz em uma pedra e isso ajuda os demais a ver o que há no interior. De qualquer forma, ela avisa: Este túnel segue por cerca de 10 metros até uma curva para direita, mas há uma passagem à esquerda a mais ou menos 5 metros daqui.