De volta à estrada... antes do que imaginavam.

Os aventureiros agora contam com montarias, não os melhores cavalos, mas ao menos algo que caminhe por eles.

Os dois primeiros dias de viagem através da High Road são tranquilos. As muitas caravanas oferecem uma companhia constante aos viajantes. O movimento para o Sul, que leva a Leilon, inclui fazendeiros guiando carroças com grãos e legumes, luxuosas carruagens escoltadas por guardas, comboios comerciais de todos os tamanhos, além de ocasionais peregrinos, aventureiros e viajantes errantes.

Mesmo na beira de estrada é possível conseguir um lugar para descansar. Camponeses permitem que viajantes descansem em seus celeiros por algumas moedas de cobre, e por mais algumas é possível conseguir uma sopa quente e um pouco de feno para os cavalos.

O desvio para a Trilha Triboar é sinalizado por uma placa. A trilha é bem menos movimentada e os aventureiros percebem a flagrante redução de patrulhas. Estradas marginais como essa, distantes da rota de comércio, não tem grande importância.

Há uma ou outra propriedade rural, mas a medida que se afastam rumo ao interior elas vão rareando. Poucas fazendas abandonadas e restos de construção saúdam os aventureiros.

Mas o pior da trilha ainda estava por vir... Um caminho tortuoso com barro vermelho que faz os pobres cavalos derrapar e escorregar a todo momento. Há marcas de carroças e montarias, mas estas parecem ser antigas.

O grupo decide descansar e fazer uma refeição à sombra de uma árvore na beira da estrada. Comer alguma coisa e restaurar as energias é essencial numa viagem como essa. Mas enquanto descansam e conversam amenidades, Ainariel parece perceber algo.

A ranger observa os arredores como se tivesse notado alguma coisa. Pondo-se de pé, ela estuda a trilha. É possível ver os rastros na lama deixados por animais e pelas rodas de carroça, mas estranhamente, um conjunto de rastros indica que um veículo foi puxado para fora da trilha. Ainariel observa e pede que os demais interrompam a conversa e fiquem em silêncio...

Há algo de estranho acontecendo.

 Ainariel observa atentamente os rastros e detém o olhar na vegetação metros afrente. Erguendo o punho direito lentamente sobre o ombro em sinal de atenção aos demais, a mesma aguça os sentidos na esperança de antecipar-se ao inesperado.
.

Ao menor sinal de encrenca, Tabatha se posiciona ao lado da carroça e prepara seu crossbow com uma seta.

Sua posição não visa apenas se proteger, mas buscar um lugar estratégico de onde possa alvejar um inimigo em potencial sem chamar a atenção ganhando assim surpresa.

Ela fica imóvel, tentando captar qualquer som que denuncie a presença de algum oponente.

Darius fica de prontidão e atento para empregar uma de suas magias de defesa e ataque ao menor sinal de confusão.

Seja quem for vai se arrepender de se aproximar de um acampamento sem anunciar sua presença. pensa consigo mesmo, lembrando que na estrada, em terreno hostil, a regra é atirar primeiro e perguntar depois.

Sussurrando para a ranger ele pergunta:

O que é? Emboscada?
This message was last updated by the GM at 18:43, Wed 06 Apr 2016.

Athos desce do coche, atento a qualquer movimento. Ao fazê-lo, ele arma sua besta.

Gorstag sai de sua meditação e pega seu escudo e fica no aguardo para "castar" um spell. Furtivos. Não sei se condeno a covardia ou congratulo a estratégia.

OOC: Ia pegar o martelo, mas não tenho o feat war caster o que me impediria de lançar um feitiço se for necessário e quero poder lançar ao menos um bless antes de ir para luta se houver uma é claro.

OOC: Bom se confirmar ataque e com isso combate eu vou "castar" bless na minha ação XD.

OOC: Quando houver combate, vou avisar e abrir um tópico de combate. Lá postaremos todas as ações dos personagens (iniciativa, ataques, etc), rolamentos, etc. Encerrado cada round eu posto no tópico principal com a descrição do acontecido naquele round.

 Samiel aproxima-se de Ainariel e sussurra para a companheira em élfico:

 - O que foi que você notou? Alguém preparando uma cilada?  Diz enquanto saca sua espada longa, preparado para enfrentar um perigo desconhecido.

O que será que houve?

Athos aguarda Ainariel informar do que se trata. Porém continua atento ao que ocorre à sua volta.

Em absoluto silêncio, Ainariel permanece por longos segundos imóvel. A mão erguida como se pudesse captar algo dessa forma.

Mantendo os olhos na floresta fechada, ela caminha com uma graça decidida até os limites da estrada.

Nada.

Talvez tenha sido apenas impressão, talvez não seja nada.

Prestes a se voltar para os companheiros e tranquilizá-los ela se vira bruscamente uma vez mais na direção da mata, agora certa de ter ouvido alguma coisa.

Ainariel vira-se para o amigo de tantas lutas e relata:

Samiel, realmente há algumas pessoas naquela direção, estimo uns 200 metros floresta adentro. Melhor averiguarmos do que sermos surpreendidos depois. Comenta olhando para os demais.

Em seguida, dirige-se para os companheiros para contar a descoberta e decidirem o próximo passo.
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