A luta foi terrível, quase perderam Gorstag e Samiel, mas os Phandelver Philanderers conseguiram vencer mais uma batalha.

Depois do combate, o merecido descanso e a coleta dos despojos. Embora fosse "rei", a Câmara Real é muito simples. O que se pode chamar de "mobiliário" é uma espécie de catre que fazia as vezes de cama e "trono" para o bugbear. No mais, somente a fogueira e as caixas e sacos das diversas pilhagens.

Tabatha, Athos e Gorstag dão uma olhada cuidadosa no local para ver o que podem encontrar. Debaixo do tal catre havia um bau trancado (facilmente aberto com a chave que estava em poder do bugbear). Lá estavam os itens mais valiosos, duas poções de cura, várias moedas de cobre, prata e ouro e uma taça cravejada de pedras preciosas.

Observando a peça, vocês notam que é um trabalho típico de anões e vocês já viram Gundren com uma taça muito semelhante. Como há caixas com o selo dele espalhadas pela câmara, é justo concluir que esta taça seja a de Rockseeker. Athos entrega o objeto para Samiel guardar.

Athos também recolhe as armas do rei e pede que Samiel as avalie. O mago examina com cuidado a maça e o escudo. Sobre a maça ele diz que não percebeu nada especial, mas o escudo possui magia. Ele o entrega a Gorstag para que decidam quem deve ficar com ele. A maça fica com Athos.

No entanto, o mais esperado por todos não aconteceu. Onde está Gundren Rockseeker? Onde está o anão que o goblin disse ter "entregue" ao rei?

O que vão fazer a seguir?

Ainariel lembra-se do combinado com o goblin que mantém Sildar como refém de levar a cabeça do rei. Ela a decepa e guarda em um saco.

Na confusão do combate, Gurgle aproveitou para escapar.

Samiel finalmente se dá conta de que Gundren não estava ali...

Eu disse que não podíamos confiar nesses goblins!!! Então ele respira fundo para se acalmar e pensar no que deve fazer.

Acho que devemos pensar numa estratégia para nos aproximarmos deles. Aquele maldito goblin com certeza vai estar ameaçando Sildar. Temos que pensar num jeito de distrai-lo e atacar pelo outro lado

Tabatha, você que falou mais com ele, lembra dos detalhes da caverna? Ele pergunta tentando ver qual seria a melhor forma de fazer um ataque que permitisse recuperar o humano sem arriscar sua segurança.

Vejo que Gurgle fugiu, agora eles já devem saber que o Rei está morto e talvez não sejam tão amigáveis. Mesmo assim não devemos chegar de maneira que os espante. Sugiro que tomemos essa escada que ao que tudo indica leva para a parte superior, onde estavam com Sildar, ele deve saber mais à respeito de Gundren.

Após pensar por um instante ela continua: assim que ele estiver seguro podemos tentar tirar mais informações deles. Ainariel quer liderar dessa vez e jogar a cabeça de Kkarsh lá dentro?

Gorstag ainda examinava o mórbido souvenir (escudo com mãos) e bem as retira já que as mesmas eram de péssimo gosto, mas ainda não usaria o item afinal ele tem que ser limpo e pode ser amaldiçoado.

Essas criaturas respeitam a força e com o rei morto pode ser que fiquem mais sociáveis, talvez haja um quê de estratégia em jogar a cabeça de Karsh para eles, mesmo que a ideia tenha partido de uma jocosidade de Tabatha. 
This message was last edited by the player at 17:17, Sat 14 May 2016.

Ainariel fica pensativa por uns instantes… e então decide falar: Me dê um momento, por favor. A elfa , então tenta rastrear o goblin que os trouxe até ali, bem como tenta perceber se o mesmo não está apenas escondido em alguma fenda ou algo parecido.

OOC: 03:30, Today: Ainariel Starsong rolled 13 using 1d20+4.  Perception.
03:30, Today: Ainariel Starsong rolled 6 using 1d20+4.  Tracking.

Eu continuo dizendo não confiem em globlins. Qualquer que for o plano pensem que eles podem querer ganhar alguma vantagem. Todo cuidado é pouco. Eu vou ficar atrás, preparado e qualquer sinal de traição queimo o maldito.

Quanto aos demais goblins, se não nos entregarem por bem o anão, os enfrentaremos.

Agora me ajudem a carregar essas sacolas.
This message was last edited by the player at 20:18, Mon 16 May 2016.

Anariel surge discretamenta das sombras. Seus cabelos negros e pele pálida geram um estranho contraste à luz das tochas, ela aproxima-se do grupo e fala quase como sussurrando: O covarde do goblin fugiu por onde viemos, segui seu rastro até a ponte natural que cruzamos ao vir para cá. Acredito que a notícia da queda do rei já tenha se espalhado, não há mais ninguém no caminho superior além de uma única sentinela. Podemos voltar normalmente por onde viemos e então interpelar a sentinela ou simplesmente tomamos o caminho mais curto e Tabatha dá cabo da escória sorrateiramente. Alguém quer compartilhar alguma outra opção? A elfa bebe um pouco ee água enquanto aguarda a decisão do grupo.

O caminho não oferece muita opção para variar o plano cara Ainariel e é certo que estamos sendo esperados para uma emboscada.
This message was last edited by the player at 02:14, Tue 17 May 2016.

Ótimo, porém não podemos esquecer que eles ainda têm Sildar, o único que talvez saiba algo sobre o paradeiro de Gundren.
Gosto da ideia de eliminar o sentinela e então nos aproximarmos. Podemos fazer uma barricada logo após a ponte para o caso deles serem hostis. Assim poderemos defender de cima dela.

OOC: O grupo têm alguma noção da quantidade de goblins que sobraram?

Pelo que vocês viram, tinha o goblin que estava ameaçando o Sildar, mais 6 com arcos e flechas. E tem um na ponte que a Ainariel viu. Além destes que vocês viram, tem os feridos, mas estes não entram em combate. No mais, vocês não sabem...

Controlando a respiração e usando sua máxima cautela Tabatha se aproxima do corredor, parando no meio da curva.
Com a besta já armada, ela coloca uma seta nova e então espia para localizar o goblin sentinela.
This message was last edited by the player at 01:39, Thu 19 May 2016.

Ainariel, você não pode ir pelo outro caminho, por debaixo da ponte, levando a cabeça do rei e tentar negociar com eles? Se você conseguir distrai-los, os demais podem atacar pelo lado da ponte e pegá-los de surpresa.

Eu posso ir com você, podemos tentar nos esgueirar para que o vigia não nos veja. Se ele ver, dizemos que estamos indo negociar, que estamos com a cabeça do rei.

Os demais ficam de prontidão, se o vigia for nos atacar, vocês atirem nele.

Samiel está preocupado, os goblins mantém Sildar como refém. Ele não confia neles, mas acha que chegar atacando direto vai acabar custando a vida do refém.

Ouvindo a conversa atrás dela, a ladina volta até o grupo esperando pela estratégia.

Havia pensado em algo parecido, pode funcionar. Enquanto vocês os distraem nós eliminamos o sentinela, e caso não libertem Sildar podemos cercá-los. Eles viram o que fizemos na entrada do salão, não irão contra atacar.

Gente, calma.

Eu também não confio neles, mas é o nome da Companhia em jogo aqui. Nós concordamos em derrubar o rei em troca dos reféns. Vamos tentar resolver o assunto conversando e só atacar se eles não cumprirem a parte deles.

Há no mínimo uns seis goblins. Não vamos conseguir pegar todos de surpresa. Em algum momento o alarme vai ser dado e os reféns mortos.

E eles estão entre nós e a entrada. Não vamos nem ter para onde recuar.

Vamos eu e alguém com a cabeça e os demais seguem para a entrada, para nos dar cobertura se falharmos.

Acredito que apesar do acordo vamos ser traídos, mas não me oponho que ao menos a tentativa de que eles honrem o prometido seja feita. Antes que todos se surpreendam que o clérigo da guerra tenha dito isso ele acrescenta. Afinal não existe guerra sem paz.

Ainariel olha seriamente para Samiel, os olhos da elfa faiscam. Você quer que eu negocie com essa escória? Hmpf….prefiro caçar sozinha um dragão verde. A elfa então entrega o saco com a cabeça do rei para Samiel, enquanto faz um gesto com a espada na direção de Athos. Não vou lhe impedir de negociar, afinal, negociar é o que as pessoas chatas da cidade e os burocratas fazem, não? Aproveite e leve o almofadinha ali, já que ele parece tão preocupado com o “nome da companhia”.

Ainariel vai até Tabatha, resmungando… …negociar…hmpf…venha Tabatha, se a negociação não funcionar temos que garantir que nossos queridos burocratas continuem com suas cabeças em seus pescoços. It’s time for the Nightblade to sing a Starsong. Diz  a elfa enquanto checa seu equipmento e o fio de sua lâmina.

Tabatha fala impaciente: Que seja! Eles também não são tão idiotas, sabem que estão em desvantagem e se matarem Sildar não verão mais a luz do dia. Aguardemos perto da subida para a ponte enquanto eles dão a volta para a câmara anterior. Se algo sair errado nós atacamos por cima.

Tendo elaborado um plano de como fazer para lidar com os goblins, o grupo se divide e Samiel e Athos refazem o caminho que fizeram para voltar à câmara onde Sildar está.

Ao se aproximarem da ponte, o goblin de vigia pergunta se tiveram sucesso na missão. Samiel apenas levanta a sacola com a cabeça do rei.

Estamos livres rei malvado! E corre para informar os outros.

Os dois prosseguem até a entrada da câmara e vêem novamente o goblin com quem conversaram antes, com Sildar ajoelhado a sua frente. Há mais seis goblins com arcos e o vigia também com arco. Não há sinal de Gurgle ali, aparentemente o goblin fugiu.

Então mataram Klarsh? Onde está a cabeça? E os olhos dele brilham de antecipação.

Samiel simplesmente abre a sacola e vira, jogando a cabeça do bugbear no chão.

Cumprimos nossa parte, agora quero o refém. Diz simplesmente, pois ter que negociar com estas criaturas é desagradável demais, sem contar que com esta barganha eles demonstraram mais uma vez que não são de confiança, pois em momento algum disseram que o tal rei era um bugbear, não apenas outro goblin.

Ele olha sério para o goblin que está com Sildar, aguardando a liberação do mesmo.

O goblin sorri satisfeito e relaxa um pouco. Manda o vigia descer e trazer a cabeça para ele.

O vigia desce, também sorrindo satisfeito, pega a cabeça e a levanta acima da sua. Veja senhor estamos finalmente livres. E sobe novamente para mostrar o troféu.

Ao confirmar que é mesmo a cabeça de Klarsh, o goblin solta Sildar, pega a cabeça e a levanta, dizendo: Agora sou Rei. Meu direito foi restaurado. Ele matou meu primo e agora tenho a cabeça dele como troféu. E os outros goblins comemoram, gritando e saltando.

Sildar não perde tempo, aproveitando a distração dos goblins, ele desce para a parte baixa da câmara e junta-se a Samiel e Athos.

Lembrem-se, esta câmara tem uma elevação de cerca de 4 metros. Os goblins estão todos na parte de cima, comemorando (são 8). Na parte debaixo os goblins feridos também comemoram (mas estes não representam perigo, não entrarão em combate).

Sildar está a salvo, com Samiel e Athos.

O que querem fazer agora? Podem ir embora, pois já conseguiram o refém.

Gorstag junta-se aos outros e bem está confuso. Pelos cavalos de Tempus onde está o anão? Ele não estava aqui?

Obrigado amigos, mas acho que vocês arriscaram muito negociando com esta corja. Melhor sair logo daqui. Agora eles estão comemorando, mas podem mudar de ideia.


Lá fora eu conto o que sei sobre Rockseeker.

O grupo então se reúne e sai da caverna. Sildar então revela o que sabe:

Vocês são a companhia de aventureiros Phandelver Philanderers? Com o assentimento do grupo ele continua: Gundren Rockseeker me falou de vocês, disse que tinha deixado uma mensagem para que o encontrassem em Phandalin.

Muito bem, o que aconteceu foi que em nosso caminho para o vilarejo, fomos atacados por uma horda de goblins e o maior bugbear que eu já vi. O mesmo que vocês trouxeram a cabeça. Grante feito! Ele parabeniza o grupo pela morte do rei.

Só que esta criatura (bugbear) estava trabalhando para alguém mais importante, que o colocou como "rei" destes goblins com a missão de capturar Gundren Rockseeker. E assim, infelizmente fomos derrotados e presos, porque eram muitos e minha espada não daria conta de tantos. Fomos trazidos para esta caverna. Eles me deixaram na câmara onde vocês me encontraram e levaram Rockseeker, provavelmente para a câmara real. Mas se estão me dizendo que ele não estava lá, então devem tê-lo levado para outro lugar, provavelmente para este "chefe", que queria Gundren preso. Não sei a razão, o que sei é que estávamos a caminho de Phandalin, porque Gundren realmente conseguiu informações seguras sobre a localização da entrada das Minas de Phandelver.

O que deveríamos fazer ao chegar ao vilarejo era procurar informações sobre o paradeiro do mago Iarno Albrek. Então, se me permitem sugerir, acho que devemos seguir sem demora para Phandalin e tentar encontrar Albrek. Creio que ele poderá nos ajudar a descobrir para onde foi levado Rockseeker. Isso se me permitirem juntar-me à companhia de vocês. Ele diz encerrando seu relato.


Opções que vocês têm agora:
- Aceitar ou não Sildar como parte do grupo (ele é um fighter e seria gentil e sábio aceitá-lo).
- Buscar as provisões roubadas pelos goblins que estão na câmara real.
- Buscar a sela e os lobinhos (mistura de lobos e worgs).

Caso desejem buscar as provisões, provavelmente vão se deparar com os goblins que também querem estas cargas. Podem considerar que vocês vencem este combate, matando ou ferindo gravemente os goblins, ou seja, quem não morreu, vai fugir e não vai mais causar problemas a vocês. Se quiserem, podem descrever como foi este combate. Combinem em OOC o que vão fazer e postem a descrição das ações aqui no tópico.

Depois de ouvirem o relato de Sildar, o grupo decide o que fazer. Em primeiro lugar: chamar Darius e o cocheiro para ajudar a transportar as provisões encontradas na caverna.

Vocês retiram primeiro a sela e os lobinhos, que estavam na primeira câmara.

OOC: O que vocês vão fazer com estes três lobinhos, mistos de lobo e worg?

Depois seguem para a Câmara Real. Só que ao fazer isso, os goblins que ainda estavam lá não ficam muito satisfeitos por verem seus "ganhos" serem retirados assim. E atacam. Só que agora o grupo está mais forte, com o reforço de Sildar e Darius, que já começou a se recuperar dos ferimentos. Então vocês acabam a luta rápido, com os goblins remanescentes fugindo para o fundo da caverna, desaparecendo de vista.

Vocês carregam a carroça que, agora cheia, não comporta mais ninguém. Vocês têm 4 cavalos e são 8, portanto o melhor é ir se revesando até chegarem a Phandalin.

O percurso até a vila é feito sem mais surpresas.