O túnel é escuro, mas a iluminação providenciada pelo clérigo Gorstag permite que os heróis desprovidos de visão noturna possam enxergar alguma coisa.

Úmido e apertado, o corredor segue por um túnel com cinco centímetros de água e chão de pedras arredondadas e escorregadias. As paredes possuem o que poderia ser encarado como arte rupestre goblin, desenhos toscos de monstros, animais selvagens e goblins em luta.

Por volta dos cinco metros da entrada da caverna, os heróis encontram uma passagem à esquerda que leva para um corredor lateral. Uma mal engendrada escada de pedra com degraus irregulares conduz a uma área mais alta.

Lá de dentro emana um cheiro ocre e desagradável, uma mistura de suor e cachorro molhado. Não há como ver o que está mais além, mas o cheiro é bem pouco convidativo. Não há nenhum som que possa ser detectado, o túnel permanece imerso em silêncio.

Nas escadas há restos de ossos de animais que parecem ter sido roídos.

Tabatha, que segue na frente do grupo, se certifica de que não há armadilhas (ao menos ela não encontra nada).

A outra opção é seguir reto em direção a uma curva que se inclina levemente para a direita.

Samiel entra no túnel escuro, mas a escuridão não é problema para ele. Da mesma forma que Ainariel, ele vê até a curva para direita e também a entrada à esquerda.

Vamos companheiros! Ele incentiva os colegas a adentrarem no túnel. Vamos verificar primeiro esta entrada à esquerda, assim não deixamos nada para traz, nenhuma surpresa..

Ainariel segue o amigo para dentro do túnel e vai até a primeira passagem à esquerda.

Há um cheiro desagradável vindo daqui e não consigo ver muito além, mas posso ir na frente, se Tabatha me acompanhar. Minha visão pode ajudar a não sermos pegos de surpresa, se houver algo depois dessas escadas.

Darius também entra no túnel, mas segue atrás de seus companheiros, pronto para lançar suas magias, caso os inimigos surjam à frente.

Ele fica atento a qualquer surpresa, pois também consegue ver bem no escuro.

Gorstag entra com os demais ficando ao lado do guerreiro Athos. Bom eliminar quaisquer surpresas me parece ser uma boa ideia. Diz em concordância com Samiel.

Esse odor não é nada convidativo mesmo. Fala Tabatha em voz baixa. Me dê um segundo Ainariel.

Após uma rápida olhada no corredor até a escada, segue cautelosamente ao lado de Ainariel, Cimitarra em mãos. Gorstag por favor venha logo atrás de nós duas para iluminar o caminho.


23:43, Today: Tabatha Nightblade rolled 8 using 1d20+4.  Investigation (trap).
This message was last edited by the player at 02:47, Thu 21 Apr 2016.

Tabatha e Ainariel seguem na frente, escalando os degraus irregulares com inegável habilidade. Ossos roídos nos cantos sinalizam com a possibilidade de perigo. Seus colegas seguem mais atrás, subindo com um pouco mais de dificuldade em virtude das armaduras que vestem e do equipamento que carregam.

As escadas levam até uma câmara de pedra mais ampla.

O cheiro desagradável que permeia esse lugar é ainda mais ofensivo, os ossos estão espalhados em todo canto, bem como palha seca e excremento. Nas paredes há correntes de ferro ligadas a grandes aros de metal guarnecidos de espinhos.

Por um momento as duas heroínas imaginam se ali fica a masmorra onde os goblins mantém seus prisioneiros, mas sua atenção então é desviada para algo mais além de seu campo de visão.

Segundos antes de um enorme vulto negro se mover, um rosnado ameaçador se faz ouvir, acompanhado do furor de outras duas bestas ferozes.

Anairel e Tabatha recuam dois passos, juntando-se aos demais na entrada da câmara em posição de defesa. Nisso emergem das sombras três enormes lobos negros, bocas abertas e presas brilhantes à mostra.

Tarde demais, os heróis percebem que entraram no canil mantido pelos goblins e que de fato essas detestáveis criaturas criam lobos selvagens para defender seus covis.

São três lobos, rolem iniciativa e definam suas ações.

Round #1:

Anairel é a primeira a agir, interpondo sua espada de lâmina longa contra a investida dos lobos, ela consegue desferir uma estocada certeira em um dos animais no momento em que ele salta sobre ela. A espada fere a criatura que deixa escapar um ganido de dor, mas mesmo assim reassume sua compostura.

Darius invoca um míssil mágico e apontando na direção de uma das feras dispara três dardos luminosos que viajam velozmente e atingem a criatura com enorme força. O animal mal tem tempo de emitir um ruído, e cai de lado imóvel. Essa besta está fora de combate.

Com um dos lobos ferido mortalmente, os outros dois avançam para diminuir o número de oponentes. O primeiro morde a lateral do escudo de Gostag e tenta arrancá-lo de sua mão, mas o sacerdote não cede diante do ataque e empurra o animal de volta, recuperando seu equilíbrio.

O segundo lobo avança contra Athos, mas o Swashbuckler consegue se esquivar da mordida mortal que visava seu pescoço.

Athos reage prontamente contra o lobo do qual havia desviado. A rapieira avança inclemente na direção do enorme animal, perfurando a criatura já ferida por Anairel. O animal rosna e desaba, esbaforido pela cutelada.

Tabatha se preocupa com o terceiro e último animal, ela investe e, tomando impulso, gira o corpo para acertar a fera na face. O ferimento não é fundo, mas causa um dano que deixa o animal furioso.

Cabe a Gorstag acabar com a fera com seu poderoso martelo de guerra. O animal está obviamente ferido e mais perigoso do que nunca. Com dois golpes demolidores o sacerdote de Tempus arrebenta o crânio do lobo, que desaba pesadamente em um miasma escarlate.

Percebendo que os inimigos estão derrotados, Samiel cancela o lançamento de sua magia de Fogo estalando os dedos e assim dissipando a energia mística conjurada para o cantrip.

A batalha se encerra mais rápido do que os heróis poderiam imaginar.

Os três lobos negros, feras grandes e selvagens, estão mortas no chão irregular de pedra. Nenhum herói foi sequer ferido o que é motivo mais do que suficiente para celebração.

Mas antes que qualquer comemoração possa ser proferida um rosnado se faz ouvir do fundo do aposento de onde os lobos vieram.

O rosnado é mais alto do que qualquer outro que os heróis já tenham ouvido ecoando pela câmara. E no fim dele, uma voz rouca gorgoleja uma ameaça furiosa:

VOCÊS MATARAM MINHAS FÊMEAS!

Das trevas emerge uma forma escura, uma fera muito maior do que as simples lobas que avançaram descuidadas e pagaram pela sua impetuosidade. A criatura tem as dimensões de um cavalo, coberto de músculos retesados e com uma pelagem escura que o confunde com as sombras da caverna. As presas brilham prateadas por um momento, antes dele se preparar para o ataque.

Sinto o fedor de seu medo! Vou roer seus ossos e devorar sua carne!

Os heróis entendem que não estão diante de um simples animal selvagem, mas de uma fera inteligente e calculista. Trata-se de um dos possantes WORGS que servem como montaria para os comandantes goblins. Tais criaturas carregam os chefes goblinóides até o campo de batalha e existem apenas para promover morte e destruição.

E este Worg está especialmente furioso!

Pessoal, iniciativa novamente e boa sorte! (vão precisar)
This message was last edited by the GM at 04:02, Fri 22 Apr 2016.

Round 1 - Luta contra o Worg

Diante do surgimento do Worg, a alegria por ter vencido a luta anterior dá lugar a apreensão. Não apenas por que esse inimigo é bem maior e mais ameaçador que os outros, mas porque a fama dos Worgs é bem conhecida na Sword Coast.

Tabatha é a primeira a agir quebrando a tensão estabelecida, ela aponta seu crossbow e dispara uma seta certeira que atinge a fera no flanco direito e se enterra na sua grossa carne.

Não será sábio me aproximar desse aí pensa consigo.

O Worg rosna e cospe uma ameaça no idioma goblin.

O sacerdote de Tempus mal tem tempo de questionar se alguém estava machucado e vê a grande besta surgir e decide que é um oponente perigoso e deve ser tratado a altura.

Tempus! Que minha mão seja vosso instrumento e permita a seu servo a acertar a besta.

Gorstag age com presteza, invocando os poderes de seu deus ele lança um raio de luz cegante que voa pelo ar na direção do enorme lobo. A rajada o acerta em cheio e um pulso de luz radiante faz com que se forme uma cortina resplandecente ao redor dele.

Ainda que ferido, o Worg resolve cumprir com suas ameaças e avança saltando sobre o oponente mais próximo, no caso Darius. Erguendo os braços o anão tenta conter a criatura, mas o enorme lobo o derruba com seu peso e em seguida fecha suas presas sacudindo seu corpo de um lado para o outro como se ele fosse um boneco de pano. Darius perde a consciência e é atirado no chão às portas da morte!

Anairel aproveita a oportunidade e investe contra o Worg golpeando com a espada aproveitando a vantagem concedida pela magia de Gorstag. A espada atinge a lateral do monstro, mas seu couro simplesmente repele o dano. Um segundo ataque erra o alvo enquanto ele se esquiva com uma velocidade incrível a despeito de seu tamanho.

Caído no chão, Darius luta para sobreviver, agarrando-se a vida, apesar de seus graves ferimentos.

Apesar de ver o que aconteceu com seu aliado, Athos tenta provocar o Worg e fazer com que ele perca a compostura. Uma das táticas favoritas de um Swashbuckler é usar as palavras como uma lâmina tão afiada quanto uma espada.

Fedor do nosso medo? Nós enfrentamos gente que votou do túmulo outro dia! Quem vai ter medo de um cachorro falante?

E imediatamente avança contra a fera, com um sorriso sardônico lhe estampando a face. Se o bicho quer assustá-lo, sua escolha de palavras foi a pior possível.

Eram suas fêmeas, então? Quer dizer que você transa com esses animais que nem pensam? É só apelar para umas cabras agora. Que diferença faz? Eu ia sugerir outra coisa, mas já vi que você não tem mãos.

Apesar de sua ousada tentativa de ataque, o Worg salta por cima de Athos se desviando da investida e se volta para continuar no ataque. Ao menos Arhos consegue garantir uma posição de flanqueamento com Anairel.

Você é o próximo homenzinho! ele rosna furioso com as provocações.

Com o combate atingindo um ritmo dramático, Samiel se vale de uma de suas magias favoritas: o Raio de Fogo. Abrindo a mão direita empalmada, ele forma uma língua de fogo fluindo de seus dedos como um chicote que açoita o Worg. A criatura, no entanto não se intimida pela labareda alaranjada que tão somente chamusca seu pelo escuro sem provocar danos.

Vamos para o round 2 decidam o que fazer.