Claro, meu senhor. Me acompanhe, por favor, diz Galston, já virando nos calcanhares e subindo pela escada.
O segundo andar parece ser um depósito, com mais suprimentos, armas, equipamentos. No momento, está ocupado por cinco famílias que parecem estar usando o espaço como sua casa temporária. Todos aparentam medo e apreensão.
O terceiro andar é o alojamento de seis guardas, dois dos quais dormem no momento, e local de armazenamento de mais equipamento. Outros três guardas, vestidos com couro leve e armados com lança, s epreparam para descer. Eles saúdam Galston e Norin quando estes passam.
O quarto andar se divide entre os aposentos e escritório de Galston e depósito de pertences que parcem ser de lorde Cristano.
O quinto andar é dividido entre um quarto relativamente suntuoso, se comparado aos aposentos inferiores, e um escritório dominado por uma grande escrivaninha de carvalho à qual senta-se um ancião trajando uma armadura de placa que parece um pouco folgada em sua forma esguia. A despeito disso, Norin consegue perceber o porquê da alcunha "carvalho" -- os longos braços e tronco revelam que lorde Cristano deve ter quase 2 m de altura.
Lorde Cristano Carvalho
O senhor da Torre Solitária levanta os olhos do livro que fitava e aperta os olhos na direção de Norin, tentando discernir a identidade deste na esparsa iluminação provida pelas velas.
Galston apresenta Norin genericamente, se dando conta de que não sabe o nome do guarda real.
Com uma voz que denota sua idade -- Norin calcula que Cristano deve ter por volta de sete décadas de vida --, o lorde da Torre Solitária saúda o guarda.
Bem vindo, sir...? É uma honra tê-lo em minha humilde morada. Perdão por não poder lhe oferecer a cortesia devida, mas me encontro em um momento delicado, sob ataque de um mal traiçoeiro e preciso proteger meus servos. Dito isso, sua chegada é fortuita. É claro que o senhor e sua comandante tem minha permissão para pernoitar aqui. O que gostaria de perguntar?
Na Via Verde, so cavalos ficam nervosos e Dakurga se empertiga, ou tenta, já que as correntes não lhe permitem quase nenhuma mobilidade.
Coisa ruim vir! Correr! Correr! ela anuncia -- suas primeiras palavras desde que o grupo deixou Roadend.
Alguns momentos depois, Lissandra, Emyric e os legionários percebem um som estranho além do cair da chuva. Ele vai se intensificando até que todos reconhecem o que parece ser um lamento longo e profundo vindo da mata da Peneira, à direita da estrada.
Oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooh...
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