Lissandra fica apreensiva com a ação de Emyric. Ela já presenciara os dons curativos do guarda e tinha esperanças de salvar a legionária.

Vendo que a cura não surtiu efeito ela se levanta apos uma breve prece a Furdemohr.

Isto não vai ficar assim.

Ela entao segue para verificar o estado dos demais.

Há limites para tudo e isso foi além do meu. Sinto muito. Se desculpa, mais falando com o corpo que com os demais.

O cadáver ressecado de Arlete não tem nenhuma palavra de alento para Emyric.

Olhando ao redor, Lissandra vê Casmiro e outro legionário desmaiados na lama da Via Verde. O soaldado restante parece ter fugido; a Sombra da Morte se recorda de ele ter gritado de pavor, quando da chegada da aparição.

Fora os cavalos de Lissandra e Emyric, as única soutra smontarias disponíveis são o rocim de Norin e o de Casmiro, que estavam amarrados à carroça.

Os três guardas se dão conta de um novo e estranho som, parece uma mistura de soluço com urro. Logo, eles se dão conta de que sua origem é Dakurga. A troll está chorando. Presenciar esta cena talvez seja algo inédito na história da humanidade.

Emyric, cheque casmiro e os outros.

Vamos sair daqui o mais rapido possivel.

Lissandra chega para perto de Dakurga.

O perigo ja foi embora. Vamos seguir viagem.

Norin força seu olhar para longe do cadáver ressecado de Arlete, Como Furdermohr permite uma mal assim?!, e se dirige a Lissandra, Sargento, lorde Cristano nos convidou para ficar na sua Torre. Expliquei para ele a nossa situação e sobre a nossa prisioneira. Na verdade ele ficou aliviado com a nossa presença, pois este espectro já ataca seu povoado há dias. Acredito que ele espera a nossa ajuda.

Não podemos deixar este monstro a solta atacando inocentes, porem não podemos deixar a Troll aqui da mesma forma.

Temos duas opções ficamos e lidamos com este espectro e depois prosseguimos viagem ou entregamos dakurga e retornamos para ligar com esta ameaça.

O que me dizem?

Eu gostaria muito de ficar e acabar com isto. Embora tenha que haver alguma explicação ou história por de trás dos acontecimentos... Diz Emyric que havia checado os outros como lhe fora ordenado.

Concordo com sir Emyric, acho que seria uma decepção muito grande para Lorde Cristano e um grande peso em meu espírito, se sairmos daqui sem ajudá-lo. Imagino que possamos reforçar as amarras da prisioneira, enquanto estivermos na Torre Solitária.

Vamos seguir então para ter com Lorde Cristano, colocar Dakurga e nossos homens em um local protegido e caçar este monstro.

Casmiro e o outro legionário, os quais Emyric constatou estarem bem, são despertos com sacolejos. Ao perceber o que se passou, os dois homens não sabem onde se enfiar e pedem perdão várias vezes, com Casmiro se oferecendo como prisioneiro.

O corpo de Arlete é envolto em sua capa, mas, quando os guardas vão colocá-lo na carroça, Dakurga se agita.

Não!!! Coisa ruim!!! Dakurga não ficar com coisa ruim!!! Dakurga andar!

Para que isso seja possível, os guarda teriam que relaxar as correntes de maneira a liberar as pernas da troll. Ela ainda não teria como usar os braços e poderia ser acorrentada à carroça

Lissandra assegura os legionários que não ha de que se desculpar e tenta acalmar Dakurga.

Como assim coisa ruim? Ela esta morta não vai lhe causar mal.

Não! Quando coisa ruim matar, coisa ruim nascer. Dakurga já viu! diz troll, ainda agitada.

É mesmo? Quer fazer a gentileza de esclarecer? Questiona Emyric.

OOC: Usando persuasão -> Influence (Persuasão) 3

Lisandra para um minuto tentando entender o que Dakurga queria dizer e um lampejo de entendimento vem a sua mente.

Cabo rápido, corda.

E corre para amarrar o corpo da legionária.

Dakurga demora um pouco para entender as palavras de Emyric, mas finalmente compreende e fala.

Dakurga ser criança. Bando encontrar pequeninos da montanha morridos. Levar eles pra caverna e dormir. Quando acordar, eles levantar também e atacar nós. Nós fortes, mas eles coisa ruim! Nós ganhar, mas Borkka, Lurga e Kakerga morrer. Nós jogar corpos de penhasco.

Dakurga dá uma tremida, comos e tivesse sentido um calafrio. Ela olha pro corpo de Arlete e cospe pro lado.

Coisas ruins aumentar com Be-. A troll se cala, rapidamente percebendo que estava falando demais.

Enquanto isso, Casmiro amarra o cadáver.
This message was last edited by the GM at 03:35, Mon 26 Feb 2018.

Um frio percorre a espinha de Norin, Lady Lissandra, talvez fosse melhor nós cremarmos o corpo de Arlete, ao chegarmos na Torre.

Lissandra para um momento considerando o pedido de Norin.

Não estou gostando nada disto, vamos para a torre e resolvemos isto la.

Se o que Dakurga esta falando é próximo da verdade o perigo é muito maior do que estamos vendo.

Pensem comigo, demônios no palácio, um grupo de Trolls e uma criatura fantasmagórica tudo em uma semana.

Imagine uma criatura que consegue matar os demais e anima-los para lutar a seu lado. Ela tem que ser destruída e rápido.

De alguma forma acho que todos estes pontos estão conectados.

Não duvido que tal manifestação do mal seja capaz de perturbar o descanso dos mortos de tal maneira, me parece seguro cremar a finada guarda antes que seu descanso seja profanado e que Furdermohr nos perdoe a todos. Emyric foi rezar junto ao cadáver para que talvez a fé em Furdermohr evite algo pior.

Concordo. Vamos providenciar uma pira assim que chegarmos a torre e colocarmos Dakurga em segurança.

Ela esta nos contando apenas uma parte da historia, temos que leva-la para um interrogatório.

Os guardas são forçados a usar os cavalos de Norin e de Casmiro para puxar a carroça. Após o procedimento que leva cerca de 20 minutos, o grupo finalmente avança. O único som que ouvem é do cair da chuva, com um trovão longíquo ocasional.

Quase na entrada da via secundária que leva à Torre Solitária, os guardas encontram o terceiro legionário caído no chão, ao lado de uma árvore. Ele possui um galo enorme na testa, que também sangra. Emyric checa o estado do homem e constata que está vivo. Ele ministra os primeiros socorros e consegue despertar o legionário. Do seu rocim, nem sinal.

Finalmente, duas horas após o encontro com Kalduron, o grupo chega na Torre Solitária. São recebidos por Galston, que perde alguns segundos olhando para Dakurga. Ele então retorna sua atenção para os guardas.

O que desejam fazer com sua prisioneira? Não creio haver condições de levá-la para dentro da torre. Os paisanos e os animais estão lá; uma troll causaria confusão.

Se ela estivesse desacordada talvez não cause tanta confusão. Sugere Emyric.

Deixem nossos homens na torre, eles vão ajudar a defender o local, nós ficaremos com a prisioneira em algum dos prédio anexos.

Acredito que seremos atacados e vamos estar preparados desta vez.

Qual seria o melhor local para ficarmos?

Minha dama, os barracos dos paisanos não são fortificados. Eles só têm um cômodo e são de pau-a-pique, diz Galston. O estábulo pode ser uma opção mais apropriada.
This message was last edited by the GM at 01:56, Wed 07 Mar 2018.

Lissandra avalia as possibilidades.

Será o estabulo então, mas não deixaremos os animais la, apenas a Troll e nós.

Desta forma em caso de ataque os animais não irão atrapalhar o combate.

Estamos esperando um ataque ainda esta noite e peço para que mesmo ouvido o combate que seus homens fiquem na torre.

Ela se volta para os demais guardas reais.

Sir, Emyric, Norin, vamos verificar este estabulo e avaliar as possibilidades.

E antes de prosseguir para o local ele vê o corpo da guarda e se lembra de dar as ordens para a cremação.

Cabo Casmiro, providencie o material necessário para uma pira, mas tome cuidado se for necessário coletar madeira na floresta.

Sim senhora!