Na mesma noite da caçada de trolls, lorde Keiff convoca os guardas reais para uma reunião em seu salão. Ao chegarem lá -- todos curados pelo dom de Emyric --, os três encontram o senhor de Roadend, seu filho Willtam, que havia chegado no fim da tarde, o senescal Thomaz e Walmer.


Lorde Keiff não perde tempo e, assim que os guardas chegam, já começa a reunião.

Minha vontade é chamar sua missão de fiasco, mas, por bem ou por mal, vocês deram cabo do bando de trolls. Agora, no entanto, tenha aquela besta na minha masmorra. O que pretendem fazer com ela? Me deem um bom motivo para eu simplesmente não estripar a maldita e colocar sua cabeça junto com a dos outros monstros na muralha do meu fortim.
This message was last edited by the GM at 01:09, Wed 31 Jan 2018.

Milorde, a troll é uma prisioneira do Rei, este é todo o motivo que precisa.

Quanto ao nosso fiasco, direi ao comandante que não seria necessário enviar ajuda e seus homens conseguiriam encontrar os 9 trolls e elimina-los com apenas uma baixa em menos de um dia.

Partiremos pela manhã levando a troll, agradeço sua hospitalidade mas não estou me sentindo bem.

Com sua licença.

E lisandra levanta, faz uma mesura e segue para seus aposentos.

Emyric diz Rezarei a Furdermohr para que este interceda por esta pobre alma e que ele em sua piedade o receba no além vida. Alguém sabia seu nome?

Norin se dirige ao jovem nobre, Milorde, montaremos guarda durante a noite, para ter certeza que a fera não tente nada. Na capital, ela receberá a justiça real, vos asseguro.
This message was last edited by the player at 16:43, Mon 29 Jan 2018.

Lorde Keiff fecha um pouco mais a cara e resmunga. Falta de respeito..


Creio que seu nome era Rodrico, meu senhor, responde Walmer.


Justiça real? Hum, justiça é decapitar esse monstro. Mas enfim... Meu filho, Willtam, seguirá com vocês para levar uma petição à corte.

O jovem dá um passo à frente.

Será um prazer compartilhar a estrada com os nobres membros da Guarda Real. Peço que me perdoem por não estar presente para auxiliá-los na caçada, mas cuidava dos interesses de meu pai em outra parte do feudo.
This message was last edited by the GM at 01:10, Wed 31 Jan 2018.

Então está tudo resolvido e acertado.

Na manhã seguinte, os guardas se encontram no pátio do fortim. Os legionários e os guardas de lorde Keiff já prepararam tudo. Dakurga está acorrentada e presa na carroça. O corpo de Rodrico está envolto em lençóis e levado em dois cavalos, o seu e o do legionário destacado para guiar a carroça.

O dia amanheceu nublado e um vento frio e úmido sopra do norte no momento em que o grupo parte de Roadend. O clima soturno é totalmente distinto daquele de dois dias atrás, quando os guardas chegaram.

O grupo segue pela estrada em silêncio. Cerca de meia hora após o início da jornada, todos sentem as primeiras gotas da tormenta que se aproxima. Em poucos momentos, o grupo está viajando debaixo de um forte chuva. Por sorte, a Estrada Real conta com um grau de pavimentação, de modo que o progresso não é reduzido tanto assim. De vez em quando, ocorre um relâmpago, seguido de trovoada.

Sempre que ouve um trovão, Dakurga olha abruptamente para trás, em direção às montanhas, com um olhar apreensivo.

No meio da manhã, a chuva afina e, próximo ao meio dia, para. O grupo decide almoçar rapidamente, aproveitando a trégua da chuva.

Dakurga se mantem calada. Ela divide sua intenção entre olhar para o norte e para os guardas.

Vendo a apreensao de dakurga Lissandra chama os outros guardas reais.

Não estou gostando disto, vou guiar a carroça daqui para frente, Emeryc, vc fica encarregado de proteger o filho de lorde keith, Josh fica junto da carroça caso dakurga tente algo e Norrin fique de olho em nossa retaguarda. O que acham?

Norin maneia com a cabeça, Sim, senhora. Gostaria que eu fizesse um reconhecimento do ar?

Fique perto, mas se quiser de tempos em tempos pode verificar do ar se alguém esta nos seguindo.

E tenha cuidado.
This message was last edited by the GM at 17:24, Wed 31 Jan 2018.

O penitente apenas assente em concordância, tudo parecia calmo... calmo demais.

Norin então levanta vôo suavemente, sem fazer nenhum som, mantendo-se perto da copa das árvores, tenta verificar a retaguarda da caravana.

Mestre, vou fazer isso a cada meia hora mais ou menos, até uns 100 m atrás da tropa, voando como uma coruja.

Após o repasto, o grupo segue viagem com a nova configuração de defesa. Norin voa regularmente para observar a retaguarda, mas não localiza qualquer atividade suspeita. No retorno de um desses vôos, ele vê Willtam o observando de olhos arregalados.

A tarde passa com chuviscos ocasionais. Dakurga parece fica mais calma à medida que a distância das montanhas aumenta, mas continua silenciosa.

O passo reduzido acaba fazendo com que o grupo chegue n'A Derradeira apenas após o anoitecer -- e debaixo de chuva, ainda por cima. Quando a carroça se aproxima da estalagem, uma grande comoção se inicia no estábulo, como se todos os cavalos estivessem relinchando nervosamente e dando coices na parede da construção. Alguns animais do lado de fora da Derradeira também ficam nervosos.

Acho que a troll está agitando os animais. Melhor pararmos aqui. Vou ter com o estalajadeiro, diz Willtam, que prossegue com seu cavalo, apeia e entra na estalagem.

Após alguns minutos, ele retorna. A porta por onde saiu fica aberta e os guardas pode ver váriso rostos fregueses apinhados no espaço, olhando intensamente em sua direção. Certamente, querem espiar o terrível monstro.

Como imaginei, o estalajadeiro não quer nem ouvir falar de um troll na propriedade dele. Eu concordo. Acho que seria muito perigoso. Sugiro avançarmos para além da Derradeira e acampar no mato. O que acham?

A Derradeira se encontra numa encruzilhada entre a Estrada Real, que corre no eixo norte-sul, e a Via Verde, que atravessa Aldorin de leste a oeste. Para seguir para o Fortim Negro, os guardas terão que se separar de Willtam e seus soldados pela manhã.

Milorde, daqui em diante nós seguiremos por caminhos diferente, sugiro que o senhor fique na estalagem e nós iremos seguir viagem noite adentro.

Andar com um Troll pelo meio do reino é perigoso e não quero causar mais nenhum incidente, então não iremos parar.

Ela acena para o Cabo.

Os homens que não puderem seguir viagem devido aos ferimentos, podem ficar na estalagem e seguir para a capital, os demais vem conosco.

Se os cavalos estiverem cansados, vamos troca-los e verifique nossos mantimentos.

Os homens podem entrar e comer uma refeição quente na estalagem, mas em turnos. Seguiremos viagem em uma hora.

Lissandra se aproxima dos outros guardas reais.

Tem algo errado aqui, consigo sentir nos meus ossos. E isso nunca é bom.

Norin olha a sua volta apreensivamente, Estaremos atentos, senhora.

Se estiverem nos seguindo, vai ser difícil ver nesta escuridão e com esta chuva.

Que assim seja, dama Lissandra. Boa sorte em sua jornada, Willtam responde e segue com seus homens para a Derradeira.

Casmiro se adianta. Minha dama, sir Emyric já cuidou dos ferimentos dos legionários. Comer uma janta quente em um lugar seco será bastante apreciado por meus soldados. Obrigado. Estaremos prontos em uma hora.

Só gostaria de pedir um favor: requisitar a lorde Willtam que leve o corpo de Rodrico para Arlen Town. Sua família tem o direito de velá-lo. Posso destacar um legionário para acompanhá-lo, se a senhora permitir.

Posso fazer isso, diz Josh. Ia mesmo sugerir que um de nós devia seguir com Willtam. Se há mesmo uma ameaça nos espreitando, ele pode ser um alvo fácil, já que não é um sobrenatural. De quebra, posso atualizar lorde Galwyn sobre nosso progresso.
This message was last edited by the GM at 16:40, Sun 04 Feb 2018.

Lissandra coloca a mão no ombro de Casmiro.

Eu gostaria de leva-lo pessoalmente, mas você tem razão. Destaque um dos homens para seguir com Sir Willtam, vou escrever uma carta para a familia de Rodrico.

Uma excelente ideia Sir Josh, a ultima coisa que queremos agora e que Lorde Willtam seja ferido e coloquem esta culpa sobre nos.

Cerca de uma hora depois, com os preparativos terminados, os dois grupos se despedem. Willtam e seus homens, junto com Josh e um legionário, ficam na Derradeira. Já Lissandra, Emyric, Norin, Casmiro e mais três legionários seguem viagem pela Via Verde em direção ao oeste, levando Dakurga consigo.

A Via Verde não é tão vem pavimentada quanto a Estrada Real e o progresso se mostra lento com o terreno enlameado. A chuva não dá trégua, mas afina logo depois do começo da jornada e permenece nese nível. Apesar de ser verão, o clima está incomumente frio.

A Via Verde é assim chamada, porque bordeia ou adentra matas e florestas, locais que retêm umidade e fazem a sensação de frio ficar ainda mais aguda. As capas e roupas já não oferecem mais proteção, pois estão encharcadas.

Dakurga não parece incomodada com o frio ou a chuva constante.

À medida que a noite avança, fica claro que o grupo terá que obter uma maneira de se aquecer. O Fortim Negro está a um dia de viagem, mas nessas condições, forçar uma marcha até lá pode deixar os guardas e os legionários cansados demais para revidar um ataque, caso haja realmente um perigo.
This message was last edited by the GM at 02:33, Tue 06 Feb 2018.

Lissandra chama os guardas reais e o cabo.

Senhores, temos que tomar uma descisão e queria compartilhar com voces antes de me decidir.

Continuaremos a viagem e forçamos a marcha até o fortim ou montamos acampamento? o que pensam?

Aceleramos a marcha. Não gosto da ideia de acampar com prisioneiros deste calibre.