Eu o verei no inferno, Harriman!!! grita Liviana antes que sua imagem seja substituÃda pela de sua nave.
A ave de rapina manobra para escapar da carga da
Nautilus, mas é tarde e as duas naves se chocam com resultados catastróficos para ambas, mas piores para a ave de rapina, cuja superestrutura colapsa. Poucos segundos depois, ela é consumida por uma explosão que desintegra o pouco que havia escapado do choque com a
Nautilus.
Junto com Liviana e sua tripulação, a destruição da nave romulana leva as vidas dos tripulantes vulcanos da
Nautilus, bem como do esquadrão de segurança que havia sido enviado para a ave de rapina.
Mas a nave da Frota está em situação precária.
O dano do impacto destrói quase que totalmente as palhetas de sensores, deixando a nave às cegas. Os núcleos de computadores e o sistema de dados ópticos ficam inutilizados, impedindo a conexão dos sistemas e permitindo apenas as funções mais básicas. Os camarotes, localizados no disco, estão destroçados.
Na engenharia, o núcleo de dobra sofre uma falha catastrófica menor, mas se estabiliza. No entanto, o sistema de injeção de plasma e o motor de dobra estão inoperantes, assim como a nacela esquerda da nave, que além do dano perdeu seu coletor Bussard. A energia na nave agora vem dos geradores de emergência.
Quase 90% da superestrutura da Nautilus está comprometida e há várias rupturas no casco, sendo que apenas algumas estão isoladas por campos de força, mas estes não parecem estar operando com 100% de eficiência. O número de mortos e feridos ainda não pode ser precisado, mas certamente é alto.
Na ponte, Klax bate com a cabeça, abrindo seu supercÃlio, que sangra profusamente sobre seu rosto; Sato, acostumado com situações extremas, havia se preparado bem para o impacto e escapa ileso; König também se posiciona bem e só bate o ombro, que fica levemente dolorido; já Corben não tem tanta sorte, seu painel explode com a sobrecarga, queimando seu rosto e cortando suas mãos, ele aainda é jogado para trás e desloca o ombro; Harriman, como que para servir de exemplo para sua tripulação, se mantém firme, seu único ferimento um dolorido nos pulsos que seguravam os braços da sua poltrona; Dreyman ee jogada ao chão e cai sobre seu braço direito, torcendo-o.
Na engenharia, Smith é o tripulante mais próximo do núcleo de dobra quando a falha catastrófica acontece. Ele é banhado por uma rajada de vapor superaquecido que que cobre seu lado esquerdo, do ombro até o pé, com queimaduras de terceiro grau. Ele só sobrevive porque a explosão o joga para longe do escapamento.