Miss Scarlet:
Mas o ponto não foi os personagens serem evil, foi os jogadores serem evil. Não se faz o que eles fizeram. Mesmo um grupo evil sabe que seu poder se mantém pelo número e força dos componentes do seu grupo, então entre eles têm que haver proteção mútua e confiança até um certo grau (digo isso porque ninguém confia em ninguém cegamente).
O que me lembra de uma campanha de Greyhawk na qual um dos personagens foi descoberto como sendo evil (usava um item mágico para "disfarçar sua maldade"). Quando ele morreu (e o revivemos para confirmar a história e matá-lo de novo) dissemos para o jogador que ele só poderia fazer um paladino, pois esse obrigatoriamente é lawful good e só assim poderíamos confiar nele novamente. :)
Uma das melhores coisas que aconteceu numa aventura foi graças à iniciativa de um personagem muito mau.
Era uma aventura de Knights of the Old Republic. Todo mundo era Jedi... A exceção de um personagem, um Sith infiltrado representado pelo Alex. Ele ficou lá, discreto, por quase dez sessões, inclusive lutando contra o seu mestre em combate.
Num ponto-chave da aventura, trucidou a NPC noiva de um dos personagens e mandou a cabeça de presente e quase matou dois outros personagens (era GURPS, então dava para decepar membros).
Foi absolutamente perfeito, porque todo mundo desconfiava desse personagem, mas não tinha certeza. E o Alex foi muito, mas muito cruel mesmo na sua representação naquele jogo.