Galron observa os arredores, os círculos de pedra, os tumulus, a vegetação e a névoa. Ele tenta lembrar o caminho que fizeram para chegar até aqui, e o percurso está confuso em sua mente.
Os demais trocam olhares, e todos tem a mesma sensação. Todos acreditam que chegaram aqui seguindo rastros, mas já não estão tão certos disto.
Galron tem certeza que o local é guardado por fortes feitiços
(wards), que mantém o local escondido de pessoas comuns. Os Norns devem ter interesse que achassem esse local, ou o pendente de Eudes auxiliou.
Enquanto observa o pendente de Scaetha, o Peacekeeper nota que ele aponta para o leste, lado oposto aos tumulus, ele não sabe para onde, mas sabe que é possível seguir as indicações, usando ele como bússola. O pendente está quente por estar próximo de Hela, ou servos da mesma.
Manuel, Fellian e Lufric observam os arredores, está tudo silencioso, silencioso demais. Sem pássaros, sem insetos, sem vida.
Há o apenas uma entrada visível para os tumulus, um pórtico de pedra, com uma pedra servindo de porta.
Com receio, não se aproximam muito.
Gautrek também fica de olho nos arredores. Ele sente-se compelido a aproximar-se da porta.
Ao chegar perto, nota que ela foi aberta a pouco, o acumulo de neve ali próximo é baixo, e a marca no chão indica que a porta de pedra foi movida para alguém passar.
Ele apoia-se na porta antes de chamar os companheiros, e ao fazê-lo, sente sua mão queimar.
O guerreiro retira sua mão da pedra como em um susto, ao olhar para sua palma, uma runa formou-se com cortes em sua pele, sua palma sangra.
É a runa Tiwaz, a runa dos guerreiros.
A mesma runa está gravada na porta de pedra com seu sangue. Ele observa e o sangue é absorvido lentamente.
Antes de se afastar, Gautrek ainda consegue ver que há algo escrito, entalhado por dentro, na porta de pedra.