RolePlay onLine RPoL Logo

, welcome to DnD5e As Minas Perdidas de Phandelver

09:14, 24th April 2024 (GMT+0)

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter.

Posted by Dungeon MasterFor group 0
Dungeon Master
GM, 19 posts
Meu nome eh aventura
Sigam-me!
Tue 22 Mar 2016
at 15:25
  • msg #1

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Dias e dias na estrada.

Meses andando por florestas, explorando velhas ruínas e dormindo ao relento tendo as estrelas sob suas cabeças. Sem dúvida foram boas aventuras com uma boa dose de excitação, mas depois de todo esse tempo, aquilo que os membros da Companhia de Aventureiros, os Phandelver Philanderers, mais desejam é um pouco de paz e tranquilidade.

Foi pensando nisso que vocês decidiram ter uma boa conversa duas semanas atrás e concluíram que era hora de arrumar suas coisas e retornar a Neverwinter. Isso foi logo depois de explorar uma pequena ruína no meio da floresta, ocasião em que enfrentaram esqueletos animados. Foi uma batalha árdua, quem disse que lutar com esses montes de ossos é fácil nunca encarou mortos vivos frente à frente. Felizmente, a experiência lhes rendeu uma boa recompensa. Na última câmara da masmorra havia uma arca com um pequeno tesouro. Não era muito, mas para um grupo em início de carreira foi um belo prêmio. O bastante para garantir o retorno à civilização com ouro suficiente para alguns dias numa pensão confortável, refeições satisfatórias, uma caneca de cerveja e quem sabe, boas estórias compartilhadas ao redor de uma lareira.

Vocês tem muito a agradecer ao Mestre anão Gundren Rockseeker, afinal foi ele quem patrocinou essa expedição. Rockseeker é uma espécie de patrono da Companhia, alguém que acreditou nas suas habilidades e os contratou para realizar pequenos serviços. Será bom rever Gundren e contar a ele o que encontraram. Ele sempre gostou de ouvir relatos de aventuras, ainda mais se forem acompanhados de grandes nacos de carne assada, regados com cerveja escura. Sem falar que será ótimo dormir novamente em uma cama. Limpar a poeira da estrada. Encontrar rostos simpáticos.

O caminho para Neverwinter através da High Road é relativamente tranquilo. Vindos do Norte vocês encontram a companhia frequente de caravanas de mercadores envergando as bandeiras e cores de famosas Casas de Comércio da Costa da Espada. Há guardas e patrulhas regulares, de modo que a viagem transcorre sem maiores imprevistos. Mesmo o tempo, ajuda bastante, a estação das chuvas já passou e a viagem é abençoada por manhãs frescas de orvalho e tardes agradáveis nas quais a brisa marinha sopra trazendo a promessa de futuras aventuras. Apesar de seguir à pé, a viagem rende bem.

Após se despedir de uma Caravana de Gnomos proveniente do Norte, os aventureiros se preparam para o trecho final de sua jornada. As fazendas que abastecem a grande cidade de Neverwinter se tornam mais e mais frequentes, uma indicação de que estão próximos do seu destino final. O trânsito de gente indo e vindo também é constante: a pé, em cavalos, simples carroças ou majestosas carruagens. Gente de todas as raças, com costumes e línguas de terras distantes.

A frente de vocês, uma placa de madeira fixada num poste anuncia um Entreposto Comercial chamado "A Rota do Viajante" logo adiante. Estes postos de comércio são famosos ao longo do caminho, e esse faz promessas de boa comida e bebida para viajantes famintos e sedentos. Também é uma boa chance de se inteirar dos últimos acontecimentos e fofocas nesses meses em que vocês estiveram longe.

Talvez seja o caso de parar por lá, já que é caminho...
This message was last updated by the GM at 18:56, Sat 02 Apr 2016.
Gorstag Dundragon
player, 17 posts
Tue 22 Mar 2016
at 18:07
  • msg #2

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Gorstag estava de bom humor, pois além do sucesso na missão foi restaurador enviar aqueles pobres diabos, os infelizes e caídos os desmortos, para o eterno descanso e fim da batalha merecida a paz de Tempus acolhe os combatentes que tombam em seus domínios...

O clérigo viajava no balançar da carroça fitando o caminho sem nada dizer e por vezes fitava seu símbolo sagrado assim como o que o interior do que relicário contém: A lembrança de sua primeira batalha, aquele ínfimo pedaço de pano lhe trazia más lembranças, mas mesmo assim Gorstag o conservava junto de si como um constante lembrete do que presenciara e testemunhara. Ele fechou a relíquia novamente e olhou para seus companheiros e sorriu era um grupo diversificado, porém honesto e bem gosta do que vê.

E por mais que a viagem devesse prosseguir o gosto por uma boa cerveja clamava na mente do sacerdote e Gorstag tinha muito apreço pela bebida talvez até mais que muitos anões e por isso se manifestou.

Amigos! Eu acho que talvez seja uma boa idéia parar aqui e ter uma refeição decente, pois carne seca e água já estão há muito tempo no meu cardápio e não sei quanto a vocês, mas uma cerveja me é muito bem vinda.
This message was last edited by the player at 02:14, Wed 23 Mar 2016.
Samiel Sahandrian
player, 5 posts
Diplomata de Evermeet
auxiliando os N Tel Quess
Wed 23 Mar 2016
at 02:10
  • msg #3

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

 Samiel encontrava-se absorto em pensamentos. Tivera sorte ao enfrentar um par de esqueletos que o surpreenderam ao examinar inscrições em um idioma mais antigo que a jovem raça humana.  Nota mental: Até dominar as lições do estilo do Leão no manuseio arcano da espada, não subestimar a presença dos componentes da companhia.

 Ainda acostumando-se ao convivio inter-racial (o máximo que conhecera das raças do continente  eram meio-elfos e os temidos Fey'ri), o elfo da lua apresentava uma certa reserva de seus companheiros, apesar de começar a achar alguma graça em seus rudes costumes e indisciplina.

 Lorde Erevan envergonharia-se se me visse cair em tão torpe cilada. Até mesmo aquele deselegante do Rockseeker teria saído-se melhor que eu!

 Tendo seus pensamentos interrompidos por Dundragon, o sacerdote, Samiel responde com sua expressão preferida do idioma humano: Hum HUm.
This message was last edited by the player at 02:11, Wed 23 Mar 2016.
Athos Ebonhawk
player, 14 posts
Wed 23 Mar 2016
at 02:26
  • msg #4

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Ah! Como será bom voltar a Neverwinter! Bebida, comida e damas! Será que Mystral já se casou? Tenho que fazer uma visita. Vou mandar uma carta aos meus pais e contar a todos de nossa empreitada bem sucedida.

Ele cheira  colarinho da camisa.

E tomar um bom banho. Será que eu consigo tirar esse cheiro de defunto das roupas? Só me faltava ter que queimar tudo. A rapieira de meu avô não me ajudou tanto contra os esqueletos.  Quem será que eles eram? Não tinha muito nas ruínas para identificá-los. Bom, pelo menos ouro é ouro, e ele faz mais bem nas nossas mãos do que enterrado com um monte de cadáveres.

Ele morde a maçã que os gnomos haviam lhe vendido, quando haviam cruzado seu caminho. Reajusta as tiras da mochila, para distribuir melhor o peso.

Simpáticos os gnomos. Sempre gostei deles. Só tem que se tomar cuidado com as ilusões.

Ele verifica se a maçã não é uma ilusão. Convencido da realidade do fruto, ele dá mais uma mordida.

Como os anões, só que mais simpáticos. Me lembro dos meus tempos de Cormyr. Todos falavam do "Norte Selvagem", dizendo que era uma terra sem lei e perigosa. Mas olhem só: caravanas, mercadores. Não é tão ruim com o diziam. Com certeza é menos claustrofóbico do que Suzail.

Os pensamentos de Athos, foram interrompidos pelas palavras de Gorstag.

"A Rota do Viajante"? Já não passamos por lá uma vez? Daquela vez que o bardo bêbado tentou nos convencer que tinha encontrado um ankheg no caminho para Luskan?
Darius Stoneheart
player, 4 posts
Thu 24 Mar 2016
at 17:17
  • msg #5

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Darius ainda estava pensando nas ruínas pelas quais o grupo havia passado, algumas eram de anãos, mas ele não havia encontrado nada de muito diferente do que já estava acostumado, começava a pensar que, talvez, os segredos que ele pensava poder encontrar deveriam estar locais mais selvagens, quem sabe em ruínas de acampamentos que foram tomados por bárbaros e monstros há muito tempo atrás.

Seus pensamentos foram abruptamente interrompidos pela palavra mágica mor para todo anão: cerveja.

Cerveja!? Já faz muito tempo que não sinto nem a lembrança do gosto deste líquido dourado, não existe nada melhor depois de uma boa jornada de trabalho, como a que tivemos, do que relaxar enquanto bebemos esse néctar dos deuses trazido ao mundo pelas habilidosas mãos dos anãos.
- Discursa enquanto suas pernas apertam mais o passo em direção ao entreposto.
Gorstag Dundragon
player, 18 posts
Thu 24 Mar 2016
at 17:29
  • msg #6

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Foi sim Athos, e bem você tem que parar de dar trela a cada um que aparece estava na cara que o sujeito não batia bem da cabeça. Diz em resposta a Athos Ebonhawk.

Vendo que tinha o lógico apoio do anão ele se entusiasma e diz Ah é assim que se fala Darius e não pode ser cerveja aguada e sim das boas. e assim Gorstag também anda mais depressa em direção ao prédio.
Athos Ebonhawk
player, 15 posts
Thu 24 Mar 2016
at 18:27
  • msg #7

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Athos se lembra de oportunidades em que tivera de beber a cerveja dos anões, um líquido espesso, que mais parecia uma sopa do que bebida, mas preferiu não comentar nada.

Ora, mas o que custava perguntar? Uma vez uma feiticeira de Rashemen e seu guarda-costas me disseram que se podem fazer boas armaduras da carapaça destes bichos. Melhor que aço, até. E se eu fosse parar de conversar com bêbados, bom, eu não estaria na presente companhia. - brinca o espadachim.
Samiel Sahandrian
player, 6 posts
Diplomata de Evermeet
auxiliando os N Tel Quess
Thu 24 Mar 2016
at 19:55
  • msg #8

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

  Humpf. Cerveja! Não entendo como os N Tel Quess conseguem apreciar tão amarga bebida. Não vejo a hora de sorver um odre de um bom hidromel, de preferência dos vales de Evereska...

 A lembrança de tão apreciado elixir faz o elfo da lua esboçar um meio sorriso no rosto, somente reforçando a sensação de conforto que a cosmopolita cidade de Neverwinter espantosamente lhe trazia.

 - Não imaginava que sentiria falta de dormir entre quatro paredes. E confesso que uma bebida refrescante e um bom cozido com especiarias cairiam muito bem esta noite. Comenta com os companheiros.
This message was last edited by the player at 19:57, Thu 24 Mar 2016.
Gorstag Dundragon
player, 19 posts
Thu 24 Mar 2016
at 21:44
  • msg #9

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Sei. Esses tais ankheg não devem ser tão fáceis de abater, mas não sei porque acho que você estava mais interessado na feiticeira. Diz em resposta a Athos.

Gurstag ainda responde ao elfo Samiel. Claro quem adora uma boa mistura de vento frio com chuva na cara? São ossos do oficio, mas se podemos dar uma paradinha e ter comida, bebida,banho, cama macia e com lençóis limpos quem sou eu para me queixar?
This message was last edited by the player at 22:01, Thu 24 Mar 2016.
Darius Stoneheart
player, 5 posts
Fri 25 Mar 2016
at 01:28
  • msg #10

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Ao ouvir a conversa entre Gorstag e Athos, Darius não consegue deixar de fazer comentários para si mesmo. - Onde já se viu, embora existam objetos naturais tão confiantes como o bom aço, nenhum deles é definitivamente melhor do que um bom amalgama de diferentes metais.

Só mesmo humanos e elfos para achar que qualquer coisa criada pela natureza pode ser comparada ao metal parido da terra.


Ao perceber que o clérigo aperta o passo também, Darius começa a sentir um pouco de ansiedade, ele sabe que Gorstag não fica devendo em quantidade de bebida que consegue sorver a um anão, por isso tenta ganhar um pouco de tempo para poder saborear a primeira caneca entre a equipe. - Ei clérigo, já fez a reza de hoje? Melhor começar os cânticos antes de entrar na taverna.
Gorstag Dundragon
player, 20 posts
Fri 25 Mar 2016
at 02:37
  • msg #11

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Boa tentativa, mas as preces ao senhor das batalhas são feitas ao amanhecer caro mestre anão Stoneheart. Como diz o grande livro de Tempus: Não sabemos o que o dia de amanhã ira trazer pois somos como a neblina que aparece por um pouco de tempo e que depois se dissipa. Portanto um merecido descanso nos aguarda. Diz em resposta ao Anão.
This message was last edited by the player at 02:37, Fri 25 Mar 2016.
Samiel Sahandrian
player, 7 posts
Diplomata de Evermeet
auxiliando os N Tel Quess
Fri 25 Mar 2016
at 03:52
  • msg #12

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

 Prevendo o que poderia tornar-se mais uma discussão de feitos de ancestrais, ou quem sabe a proclamação de fanfarronices induzida pela bebida, Sahandrian dispara: - Lembrem-se que da última vez que beberam até quase cair, quase foram expulsos da estalagem, não fossem perspicazes palavras de Ebonhawk e um punhado de moedas de prata a aliviar as tensões com os homens da guarda!
Athos Ebonhawk
player, 16 posts
Fri 25 Mar 2016
at 14:59
  • msg #13

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

É verdade. Eu lembro disso. Esse dia foi divertido. Que atrevimento daquele taberneiro. Se nós estávamos caindo de beber, seria muito pouco caridoso nos colocar na rua. E um de nós é um sacerdote! Quem coloca um sacerdote bêbado indefeso na rua? Muito melhor nos alugar um quarto e nos deixar continuar a beber. Não é como se ele já não estivesse ganhando dinheiro com isto. O dono de uma taberna não pode ser cheio de não-me-toques.

E continua.

Mas como é longa esta estrada. Será que falta muito para chegarmos? Pois lhes digo que quanto mais falamos, parece que ficamos mais longe de chegar a nosso destino*. Se não estivesse sóbrio, eu pelo menos poderia culpar a bebida.

E olha desconfiado para a maçã dos gnomos.




* :)
Gorstag Dundragon
player, 21 posts
Vos trago paz e a espada
Sacerdote de Tempus
Fri 25 Mar 2016
at 16:18
  • msg #14

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

O cansaço torna as distâncias maiores e nossa percepção falha já que o prédio parece mais distante do que eu havia pensado. Eu também me lembro daquele dia e ora nós estávamos pagando pelas bebidas e nosso estado de ebriedade não afetaria as moedas que tilintaram nos bolsos do já citado descortês taverneiro.
Dungeon Master
GM, 20 posts
Meu nome eh aventura
Sigam-me!
Fri 25 Mar 2016
at 18:10
  • msg #15

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Animados com a perspectiva de chegar de uma vez ao entreposto comercial, os aventureiros apertam o passo enquanto conversam. Nada melhor do que voltar à civilização, francamente todos já estavam fartos da companhia exclusiva uns dos outros.

Finalmente, após transpor um campo de juníperos brancos, o grupo avista o Entreposto. Erguido por colonizadores que domaram a fronteira selvagem, o estabelecimento de alvenaria ainda conserva o ar rústico e sóbrio de sua construção original. Uma placa de madeira pintada de branco e azul identifica o estabelecimento pelo nome "A Rota do Viajante" e traz logo abaixo o desenho de uma Rosa dos Ventos.

Trata-se de uma construção sólida contendo três anexos: uma taverna, uma estrebaria e um pequeno empório. Algumas poucas montarias estão amarradas num poste ao lado do estábulo. Um rapazote escova laboriosamente a crina de um dos animais. O menino olha distraído na direção da Companhia e acena com a cabeça.

O empório oferece um pequeno comércio no estilo "secos e molhados", provavelmente uma adição recente ao Entreposto, ao que tudo indica administrado por um halfling empreendedor de meia idade. Este emerge através da porta arredondada  e sorri ajustando os suspensórios e esfregando as mãos com a perspectiva de negociar com o grupo recém chegado.

A taverna, no entanto, parece ser o prédio mais importante. Na entrada, logo ao lado da porta em vai e vem, existe uma placa onde se lê "Bem Vindo" em uma dúzia de idiomas diferentes. Pregado sobre esse mesmo acesso, uma moeda dourada com a palavra "sorte" escrita no idioma comum evidencia que o dono deve ser um seguidor da Deusa Tymora. Um odor agradável de comida caseira emana do interior bem iluminado por candeeiros.

Para olhos cansados é uma visão mais do que bem vinda.
Samiel Sahandrian
player, 8 posts
Diplomata de Evermeet
auxiliando os N Tel Quess
Fri 25 Mar 2016
at 21:34
  • msg #16

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

 Samiel observa os companheiros, preocupado com que atraiam indevidamente a atenção  para a "companhia".

 -Pessoal, lembrem-se: Estamos aqui para descansar, recobrar nossas forças e continuar nossa luta.Por favor, não atraiam a atenção indesejavelmente para nós.
This message was lightly edited by the player at 21:38, Fri 25 Mar 2016.
Gorstag Dundragon
player, 22 posts
Vos trago paz e a espada
Sacerdote de Tempus
Fri 25 Mar 2016
at 21:40
  • msg #17

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Gorstag adentra o recinto respira e sente o agradável odor de comida caseira bem feita e feliz consigo mesmo ele escuta o elfo. Ora não se preocupe elfo eu só vou molhar a garganta não planejo secar a destilaria. Diz o sacerdote solicitando uma mesa e uma rodada de boa cerveja.
This message was last edited by the player at 05:13, Sat 26 Mar 2016.
Athos Ebonhawk
player, 17 posts
Sat 26 Mar 2016
at 01:23
  • msg #18

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Athos acena para o menino e o halfling.

- Olá, boa gente.

E segue atrás de Gorstag, em busca da bebida.
Dungeon Master
GM, 22 posts
Meu nome eh aventura
Sigam-me!
Mon 28 Mar 2016
at 02:21
  • msg #19

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

O interior da taverna surpreende os aventureiros. Ela é bem melhor do que as tavernas de beira de estrada que os viajantes estão habituados. Em geral estas são simplórias, espartanas e sujas. Mas a "Rota do Viajante" oferece um ambiente bem mais civilizado, condizente com um bar nas cercanias de Neverwinter.

Há um grande balcão de madeira lustrosa dividindo o salão principal dominado por uma enorme lareira. Um fogo aconchegante crepita em seu interior. Mesas redondas e cadeiras de espaldar alto estão espalhadas aqui e ali, posicionadas em lugares estratégicos. O ambiente é decorado com a cabeça de um grande javali empalhado e galhadas de cervos. Sobre a lareira pende um escudo de metal pintado cruzado por lanças e espadas, há objetos similares, capacetes, manoplas, armas e bandeiras responsáveis por criar um estilo militarista. Uma observação mais cuidadosa, no entanto, mostra que boa parte dos objetos são reproduções que dificilmente resistiriam a um combate de verdade. No centro da taverna há um curioso poste de madeira, semelhante a um totem no qual estão pendurados vários papéis. Em lugares como esse, servem para fixar recados para viajantes: informações, recompensas e ofertas de trabalho.

Um sortimento de bebidas em garrafas e barris de cedro emolduram o outro lado do balcão ocupado por um infalível bartender polindo uma caneca. O estabelecimento oferece principalmente cervejas e vinhos. Algumas bebidas mais exóticas estão marcadas com nomes em diferentes alfabetos e só o mais boêmio frequentador seria capaz de identificá-los com exatidão. O cheiro agradável de comida provém da cozinha separada por uma cortina atrás do balcão.

Há algumas pessoas no interior dispostas nas mesas, mas não está cheio. Os frequentadores parecem ser comerciantes, guardas e viajantes, homens de barba grisalha e roupas de terras distantes fumando seus cachimbos enquanto conversam.

Uma atendente de quadris largos e um gingado obtido ao longo de anos servindo mesas, deposita duas canecas de cerveja sobre uma mesa e se aproxima dos recém chegados com um sorriso caloroso.

Como vão meus queridos? Sentem-se que Marla já vai lhes servir alguma coisa.

Ela aponta para uma mesa redonda no canto.
Samiel Sahandrian
player, 10 posts
Diplomata de Evermeet
auxiliando os N Tel Quess
Mon 28 Mar 2016
at 04:30
  • msg #20

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

 O elfo da lua observa o local em busca de um rosto conhecido. Velhos hábitos que já o livraram de enrascadas uma dúzia de vezes em lugares como esse. Escolhendo um lugar ao canto para sentar-se, de forma que ficasse de costas para a parede, Samiel aguarda o atendimento.

 Um belo prato de cozido com especiarias. Sim... e um odre de hidromel! Imagina enquanto pousa os olhos sobre o porta recados. Não custa dar uma olhadinha enquanto não somos atendidos... a curiosidade élfica falando mais alto.
Gorstag Dundragon
player, 24 posts
Vos trago paz e a espada
Sacerdote de Tempus
Mon 28 Mar 2016
at 11:43
  • msg #21

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Gorstag acena a cabeça em concordância com o taverneiro e se dirige para o local indicado pelo mesmo, ele esfrega as mãos para espantar a dormência enquanto caminha.

Uma boa cerveja e um bom assado com ervas e ficarei contente. pensa o sacerdote.
Athos Ebonhawk
player, 20 posts
Mon 28 Mar 2016
at 14:30
  • msg #22

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Athos passa os olhos pelos nomes das bebidas exóticas. O espadachim, frequentador assíduo das tavernas de Cormyr, está acostumado a tais bebidas. A maior parte delas, ele só tem uma leve ideia do que são feitas, ou de onde vem. Mas a experiência lhe ensinara quais eram boas, como o seu nome se parecia escrito na língua natal, e a pronúncia aproximada do mesmo.

Ah! Eu digo que esse Norte Selvagem não é tão selvagem assim - são seus pensamentos enquanto um largo sorriso se abre em seu rosto.

Após se decidir, ele se junta aos amigos na mesa para esperar por Marla. Ele coloca o equipamento no chão, ao pé de sua cadeira, salvo a rapieira e o broquel, deixados sobre a mesa, ao alcance das mãos.

Athos senta em uma das cadeiras com as costas para a parede, tendo o cuidado de posicionar-se de forma a abarcar com a vista o máximo possível do estabelecimento, especialmente a porta. Ele passa os olhos pelo salão analisando a clientela e as garçonetes.

- Que fome. Espero que Marla não demore.
Dungeon Master
GM, 24 posts
Meu nome eh aventura
Sigam-me!
Mon 28 Mar 2016
at 19:43
  • msg #23

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Da posição em que estão, os heróis tem uma boa vista do salão e dos demais frequentadores. Ninguém parece dispensar a eles muita atenção, as pessoas cuidam de seus próprios assuntos enquanto os atendentes se dedicam aos seus afazeres.

Marla se apresenta diante do grupo. É uma mulher corpulenta com cachos acobreados que ainda guarda certo viço nas bochechas rosadas.

E então, que posso fazer pelos senhores? Temos um belo cozido de coelho à caçadora com molho de ervas que está quase pronto. Os senhores se sentirão ceando na Corte Celestial. ela diz sem esconder a modéstia. Para acompanhar temos várias bebidas, das mais mundanas, para pessoas de gosto mundano, até as mais requintadas, adequadas a pessoas de fino trato, como os senhores. Sabem, o dono dessa Taverna, Lemonis, é um conhecedor de bebidas, famoso nas Terras do Sul ela comenta apontando com o queixo na direção do sujeito atrás do balcão.

Samiel que havia tomado a direção do totem, se aproxima pousando os olhos distraidamente nos recados fixados no totem:

"Contrata-se grupo de aventureiros para escolta de caravana" - "Muito pedestre", pensa ele.

"Recompensa pela cabeça de Ergon Rottentooth, o orc" - "Demasiado desagradável", rumina.

"Contrata-se grupo de trabalhadores para plantação de erva de losna, paga-se o justo"- "Muito camponês", pondera com desgosto.

"Paga-se bem por notícias sobre o paradeiro do trovador itinerante Venaris, acusado de lançar mão de magia para se aproveitar de moças honestas"- "Muito provinciano", diverte-se.

Finalmente, os olhos de Samiel encontram uma mensagem quase tampada num canto, uma mensagem que lhe diz respeito diretamente:

Aos Phandelver Philanders e ao lado um monograma da Companhia guarnecido do símbolo usado por Gundren Rockseeker.
Gorstag Dundragon
player, 27 posts
Vos trago paz e a espada
Sacerdote de Tempus
Mon 28 Mar 2016
at 22:41
  • msg #24

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Cara senhora com certeza irei aceitar o cozido de bom grado e uma caneca de Suzale para começar. Diz Gorstag de bom humor.
Athos Ebonhawk
player, 24 posts
Tue 29 Mar 2016
at 15:46
  • msg #25

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Vou querer o mesmo.

Nunca ouvi falar desse Lemonis.
Samiel Sahandrian
player, 11 posts
Diplomata de Evermeet
auxiliando os N Tel Quess
Tue 29 Mar 2016
at 18:39
  • msg #26

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

 O elfo da lua arranca discretamente o papel do totem e lê a mensagem antes de seguir para a mesa: Veremos no que nos meteremos desta vez, pensa enquanto enrola o bilhete, segurando-o em suas mãos.
Dungeon Master
GM, 25 posts
Meu nome eh aventura
Sigam-me!
Wed 30 Mar 2016
at 04:24
  • msg #27

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Os pedidos são memorizados por Marla que com um sorriso se afasta para providenciar comidas e bebidas.

Enquanto isso, Samiel apanha o recado e examina com mais cuidado.

Ali ele encontra o nome da sua Companhia e o símbolo de Rockseeker - duas pás cruzadas sob um fundo marrom e os dizeres "A riqueza provém dos subterrâneos" escrito em caracteres anões.

A mensagem é bastante sucinta, escrita na caligrafia de Gundren, lê-se:

Aos meus caros amigos da Companhia Phandelver Philanders. Deixei em poder de Mestre Lemonis uma mensagem que lhes é endereçada. Ele tem instruções de lhes entregar mediante a apresentação do seu Contrato de Constituição de Companhia Aventureira.

Esse Contrato é comumente assinado pelos membros de uma Companhia de Aventureiros, identificando-os como tal e descrevendo seu ramo de atividades e área de atuação. Tal documento é muito comum no Sul de Toril e utilizado cada vez mais na Sword Coast. Algumas cidades, como Neverwinter, exigem essa documentação como uma espécie de concessão para que aventureiros portem armas, ofereçam suas habilidades e consigam trabalho. Os Philanders possuem tal documento, assinado pelos membros, diante do próprio Gundren e de um notário meses atrás, pouco antes deles partirem para o Norte.

O tal papel está em poder do clérigo Gorstag Dundragon, em um scroll case na sua mochila.
Dungeon Master
GM, 29 posts
Meu nome eh aventura
Sigam-me!
Thu 31 Mar 2016
at 04:04
  • msg #28

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Samiel caminha até seus colegas tencionando contar a eles a respeito das novidades, mas assim que abre a boca, Marla surge atrás dele carregando bebidas e uma bandeja com o cozido fumegando.

Aqui está, meus senhores! Experimentem dessa delícia e digam mais tarde se eu não tinha razão sobre ser o cozido mais delicioso que já provaram!

Olhos, ouvidos e a atenção dirigida para a comida, o elfo da lua dá de ombros. Se ele aprendeu algo em sua convivência com outras raças é não ficar entre eles e suas necessidades básicas, sobretudo quando se trata de comida.

Discretamente ele apanha a mochila de Gorstag de onde remove o tubo de metal contendo o Contrato da Companhia de Aventureiros. Os demais sequer percebem o ocorrido: a segurança e a tranquilidade do ambiente fazem com que mesmo os sempre atentos aventureiros baixem a guarda.

Após apanhar o documento, ele se dirige ao Taverneiro Leomis e explica brevemente a situação. Leomis ouve atentamente e estuda os papéis dedicando-se a verificar os selos oficiais. Após se certificar que se trata de algo legítimo ele pede a Samiel que aguarde enquanto apanha uma carta guardada atrás do balcão.

Eis aqui. diz entregando um envelope de papel fino lacrado com cera vermelha com o símbolo da Família Rockseeker.

Espero que sejam boas notícias. comenta olhando de soslaio para o elfo com uma expressão de indisfarçável curiosidade a respeito do conteúdo.

Na mesa, os companheiros comem satisfeitos, absortos pela agradável companhia, pelo saboroso tempero de ervas e pela cerveja espumante.
Tabatha Nightblade
player, 3 posts
Thu 31 Mar 2016
at 04:24
  • msg #29

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Tabatha estava calada. Isso não era normal nela, mas ansiava por chegar à civilização e usufruir de um pouco de conforto para variar.

Ao chegar a comida e bebida, ela não perde tempo. Serve-se e começa a comer.
Darius Stoneheart
player, 6 posts
Thu 31 Mar 2016
at 04:26
  • msg #30

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Ao chegarem na taverna, Darius concentra-se em pedir e beber uma boa cerveja. Assim que a simpática atendente traz a comida ele trata logo de se servir e deliciar-se com o cozido fumegante.
Samiel Sahandrian
player, 12 posts
Diplomata de Evermeet
auxiliando os N Tel Quess
Thu 31 Mar 2016
at 11:44
  • msg #31

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

 Samiel lê o conteúdo da carta e coloca-a também no estojo onde carregam a documentação da companhia. Segurando-o com força, dirige-se aos companheiros para contar-lhes as novidades.

 - Meu caros, assim que terminarmos a degustação, tenho algo importante a tratar com vocês, mas em particular - frisa, enquanto enche a caneca com hidromel e serve-se de uma porção de cozido e salada.
Gorstag Dundragon
player, 28 posts
Vos trago paz e a espada
Sacerdote de Tempus
Thu 31 Mar 2016
at 12:56
  • msg #32

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

O clérigo comia e bebia com satisfação, pois não saberia dizer quando o faria novamente se entrassem em outra aventura novamente, o que seria feito só que Gurstag não sabia quando...

Isto está muito bom! Realmente muito bom. Diz entre um goles e garfadas.

O semblante de Gurstag muda quando escuta quando Samiel diz que tem um assunto importante para falar.

Certo. Só espero que não seja outra furada como da outra vez quando disseste: "é só entregar e sair...". Quando vi tínhamos um clã inteiro de kobolds correndo atrás de nós. Ok de um a cinco tranquilo, o problema é quando chegaram na casa das dezenas. Diz o clérigo sorrindo relembrando o antigo episódio, não só de glórias eles viveram, mas mesmo nas dificuldades havia algo a ser aprendido assim o grande livro de Tempus o ensinara.
Athos Ebonhawk
player, 27 posts
Thu 31 Mar 2016
at 13:41
  • msg #33

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Entre uma garfada e outra, Athos ouve as palavras de Samiel. O espadachim começa a comer mais depressa.
Dungeon Master
GM, 32 posts
Meu nome eh aventura
Sigam-me!
Thu 31 Mar 2016
at 17:22
  • msg #34

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Samiel rompe o lacre de cera e abre a carta. Não resta dúvida, é a caligrafia de Gundren Rockseeker no papel.

O elfo da lua, pigarreia e lê em voz alta para seus companheiros, tomando cuidado para não ser ouvido pelos clientes mais próximos:

Meus caros amigos,

Gostaria de lhes pedir desculpas por não encontrá-los pessoalmente, mas a vida de mercador itinerante nos leva a tarefas inesperadas e obrigações das quais não podemos nos esquivar. Infelizmente, devo me ausentar de Neverwinter por um longo período e talvez não nos vejamos por alguns anos.

Sinto a obrigação de  avisá-los, já que nos últimos tempos me tornei uma espécie de patrono dos Phandelver Philanders, contratando seus serviços como aventureiros. Quem sabe no futuro possamos repetir essa parceria.

Vocês tem minha profunda admiração e amizade.

Seu amigo,

Gundren Rockseeker

PS - Mande minhas lembranças à querida Cat. Eu tive que sair sem  me despedir dela.


Ao terminar de ler a curta missiva, os aventureiros se entreolham sem entender o que se passou. Que diabos de carta foi essa? O que levaria Gundren a se ausentar de Neverwinter por anos? Por que teria deixado uma carta que não explica absolutamente nada? Não faz sentido algum.
Tabatha Nightblade
player, 4 posts
Thu 31 Mar 2016
at 17:43
  • msg #35

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

A jovem ladina Tabatha Nightblade permanece em silêncio, apenas ouvindo a conversa e a leitura da carta de Gundren.

Em seguida ela pede para olhar. Tabitha aproxima do nariz e cheira o papel deixando escapar uma risada.

Gundren, você é um anão esperto. Mercador itinerante uma ova... ela comenta divertida.

Em seguida estende a carta na direção de uma das velas que ilumina a mesa. A chama amarela brilha a poucos centímetros, ameaçando queimar o delicado papel, mas lentamente, uma série de palavras até então invisíveis começam a surgir quase que por encantamento.

"Querida Cat", isso é um código para utilizar o jargão secreto do submundo (Cant). Ele sabia que um ladino seria capaz de identificar essa pista. O cheiro é quase imperceptível, mas sem dúvida, é uma rara tinta usada pela Guilda de Neverwinter. Sangue de Espreitador Invisível, ou assim dizem.

Tabatha devolve a carta para Samiel.
Samiel Sahandrian
player, 13 posts
Diplomata de Evermeet
auxiliando os N Tel Quess
Thu 31 Mar 2016
at 18:41
  • msg #36

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

 - Excelente, Tabatha! Diz o elfo da lua enquanto pega o documento e o examina de acordo com as instruções da ladina.

 - Confesso ficar intrigado com o teor da correspondência. Gundren deve ter um bom motivo... comenta ao analisar o bilhete.
This message was last edited by the player at 18:43, Thu 31 Mar 2016.
Dungeon Master
GM, 33 posts
Meu nome eh aventura
Sigam-me!
Thu 31 Mar 2016
at 20:05
  • msg #37

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Samiel aperta os olhos e se esforça para ler a verdadeira carta de Rockseeker escrita com uma letra diminuta na borda do papel:

Caros colegas,

Desculpem-se pela carta anterior, mas não posso falar abertamente de certos assuntos. Há olhos e ouvidos em todos os cantos e vejo gente espreitando em toda parte.

O que posso lhes dizer é que estou em busca de algo grande. De fato, algo MUITO GRANDE! Algo que vai nos deixar ricos além de nossos sonhos e que vai escrever nossos nomes na história da Sword Coast! Não estou exagerando, vocês sabem que não sou deste tipo.

Se Tabatha for esperta, e espero que ela seja, vocês acharam esta mensagem.

Preciso que vocês sigam para Phandalin, um vilarejo no meio do caminho entre Neverwinter e Leilon. Sigam pela Highroad e depois pela Triboar Trail, o povoado é pequeno e fica aos pés das Sword Mountains. Tenho um trabalho para vocês e pretendo explicar tudo, assim que chegarem.

Eu precisei ir na frente para cuidar de alguns assuntos, estou acompanhado de Sildar Hallwinter, ele será uma boa companhia e suas habilidades serão úteis.

Venham o mais rápido possível, assim que lerem esta carta. Eu os aguardo!

Seu companheiro de armas
Gundren Rockseeker


O conteúdo da carta está em Mapas e Informações também, para futuras consultas.

Assim que termina de ler a carta, as letras começam a desaparecer novamente.
Tabatha Nightblade
player, 5 posts
Thu 31 Mar 2016
at 21:54
  • msg #38

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Tabatha dá um sorriso quando Samiel lê a parte da carta onde Rockseeker faz um comentário sobre a esperteza dela. Claro que sim, claro que eu ia ver esse seu truque em cant... Ela pensa satisfeita.

Ao final de leitura, ela olha para seus companheiros e pergunta: E agora, outro trabalho? E aproveita para se servir de mais um pouco do cozido.

Se vamos para a estrada de novo, quero aproveitar esta mordomia. E bebe mais um gole da deliciosa cerveja.
Gorstag Dundragon
player, 29 posts
Vos trago paz e a espada
Sacerdote de Tempus
Fri 1 Apr 2016
at 01:23
  • msg #39

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Mas claro que é outro trabalho. Eu francamente já esperava só que não tão rápido, mas isso é bom afasta o ócio e o tédio o que o grande livro de Tempus define como a ruina do homem o ócio e o tédio. Diz Gorstag após saber que haveria um novo trabalho e também continuava a comer e beber.
Samiel Sahandrian
player, 14 posts
Diplomata de Evermeet
auxiliando os N Tel Quess
Fri 1 Apr 2016
at 01:55
  • msg #40

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter


 - Bom, nada nos impede de passar uma ou duas noites recobrando as forças. Creiam, isso não fará a menor diferença, até porque o astuto anão não teria como prever quando chegaríamos. Argumenta piscando para os companheiros ávidos por descanso e uma boa noite de boêmia.
Athos Ebonhawk
player, 28 posts
Fri 1 Apr 2016
at 12:24
  • msg #41

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Athos permanece alguns instantes pensativo. Ele próprio pretendia convencer os amigos a parar por alguns dias em algum festhall e deixar a bolsa de ouro um bocado mais leve.

Mas as palavras "Há olhos e ouvidos em todos os cantos e vejo gente espreitando em toda parte" e "Venham o mais rápido possível, assim que lerem esta carta" o deixam preocupado.

Será? Depois do que eu acabei de ver, não duvido que Gundren Rockseeker seja capaz de nada. Afinal, não estava nos nossos planos parar aqui e ele adivinhou que pararíamos. A menos que ele tenha deixado uma mensagem destas em cada entreposto da estrada, o que eu duvido.

Além disto, se é algo grande que pode nos deixar ricos, com certeza é perigoso. Se ele diz que há olhos e ouvidos em toda parte, é porque talvez esteja sendo perseguido. Gundren é um amigo, e não me agrada deixá-lo correr riscos sozinho. Ele mesmo diz para partirmos imediatamente.

Eu ia até sugerir que façamos a contagem do ouro dos esqueletos e tentemos ver se podemos arranjar montarias ou transporte.

Entre sua impulsividade e sua honra, que exige que a amizade seja prontamente retribuída, Athos está disposto gastar todo o dinheiro do grupo para chegar rápido a Phandalin.

A menos que isto seja uma armadilha. Samiel, eu lembro vagamente de ter visto alguns documentos escritos por Gundren quando fizemos o contrato da Companhia. Será que essa letra é dele mesmo?

Athos pede o documento ao amigo e o analisa detidamente.
Samiel Sahandrian
player, 15 posts
Diplomata de Evermeet
auxiliando os N Tel Quess
Fri 1 Apr 2016
at 15:34
  • msg #42

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter


 Sahandrian ainda não compreende a urgência que os N Tel Quess possuem. Pensamentos das diferenças entre sua cultura e a de seus companheiros invadem sua mente:

 Certas coisas deveriam ser resolvidas com bastante calma e planejamento. Talvez o breve tempo pelo qual permaneçam na face de Toril seja o responsável por tamanha pressa de ser, realizar. Talvez... Mas chega de divagações.

 - Bom, Athos, Rockseeker é uma raposa velha, e como tal, adepto de velhos truques. A convocação por mensagem nas estalagens da região é um deles. Basta apenas pagar um mensageiro confiável para distribuir as cópias da mesma nas estalagens das rotas comerciais, seguindo nosso óbvio trajeto de volta.

 - Mas enfim, de fato precisamos de cavalos. Uma jornada dessas, e a pé, aumentam ainda mais nossos riscos. Precisamos de montarias.

 - Não se preocupe com Rockseeker, Athos. Entendo sua reserva, mas ele é muito cauteloso e não está sozinho, como já deixou claro em sua carta.

 - Tome, aqui está o estojo com os documentos. Talvez Tabatha possa dar-lhe uma mão para averiguar a veracidade das palavras aqui escritas, mesmo não duvidando delas - diz entregando o objeto com os manuscritos para o espadachim.
Dungeon Master
GM, 37 posts
Meu nome eh aventura
Sigam-me!
Fri 1 Apr 2016
at 18:55
  • msg #43

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

quote:
Eu ia até sugerir que façamos a contagem do ouro dos esqueletos e tentemos ver se podemos arranjar montarias ou transporte.


No próprio Entreposto Comercial existe uma estrebaria onde cavalos podem ser comprados. Talvez vocês não tenham moedas suficiente para comprar montarias para todos, mas sempre é possível barganhar por alguns animais e uma carroça aberta.

quote:
Athos pede o documento ao amigo e o analisa detidamente.


Uma análise mais cuidadosa atesta que a caligrafia é MUITO semelhante a de Gundren Rockseeker. Tudo leva a crer que se trata de uma carta escrita do próprio punho do anão.
This message was last edited by the GM at 18:56, Fri 01 Apr 2016.
Athos Ebonhawk
player, 31 posts
Sat 2 Apr 2016
at 15:05
  • msg #44

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

E os demais? O que acham? Partimos agora?

Malditos elfos que demoram para fazer qualquer coisa. Com certeza se houver alguém atrás do anão, não vai ficar duas décadas meditando antes de dar o golpe mortal. - ele pensa.
Gorstag Dundragon
player, 30 posts
Vos trago paz e a espada
Sacerdote de Tempus
Sat 2 Apr 2016
at 15:38
  • msg #45

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Gorstag acompanhava a discussão e por fim falou. Queria ao menos um banho para tirar o fedor da estrada e terminar a refeição aí sim estarei pronto pra outra aventura.Abençoados sejam os combatentes pois são os escolhidos de Tempus.  cita o proverbio do grande livro de Tempus e trata de terminar sua refeição.
Tabatha Nightblade
player, 6 posts
Sat 2 Apr 2016
at 17:58
  • msg #46

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Tabatha ouve os argumentos de seus colegas e em seguida pede a palavra.

Sinceramente, não sei se vai fazer muita diferença partir agora. Gundren quer que encontremos com ele, mas não acho que um dia vai fazer tanta diferença... ela pondera limpando o molho do cozido com um pedaço de pão.

Além do que... faz uma pausa enquanto mastiga e diz ainda de boca cheia Não faz bem comer e sair correndo, quem dirá galopando. sorri para os colegas.

Acho que deveríamos dormir aqui no Entreposto, deixar tudo preparado e partir amanhã cedo. Essa cidade, Phandalin, fica muito longe? Vocês sabem alguma coisa a respeito dela? Por que Gundren iria querer que a gente fosse para esse fim d emundo? O que pode existir nesse povoado que o torna tão importante?

Tabatha termina de beber sua cerveja e olha inquisitivamente para os demais.

É possível fazer um teste de História ou algo assim para saber mais sobre Phandalim?
Darius Stoneheart
player, 7 posts
Sat 2 Apr 2016
at 18:44
  • msg #47

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Darius estava calado desde que haviam mencionado o nome do vilarejo para onde Gundren teria rumado.

"Phandalim" pensa consigo mesmo, enquanto coça a longa barba. Será possível? Finalmente ele resolve falar:

Caros amigos. Como anão, é claro que já ouvi falar desse lugar. Trata-se de um pequeno vilarejo em uma região fronteiriça, outrora foi um lugar muito importante para meu povo. ele diz em um tom solene que denota importância.

Phandalim hoje em dia pode não ser grande coisa, mas 500 anos atrás ela era uma rica cidade construída por anões e gnomos. Ela ficava próxima das lendárias Minas de Phandelver.

A riqueza de Phandelver é lendária! Dizem que ela possuía veios de metais preciosos, além de ser abundante em Mithral, um metal raro e muito valioso, matéria prima para ferreiros e indivíduos que forjam objetos imbuídos com magia.

Phandalim era uma cidade notável! Para lá convergiam os melhores ferreiros e artesãos anões para trabalhar na Grande Bigorna, a forja local. Era de lá que vinham armas, armaduras e artefatos poderosos.
ele conta com olhos brilhando de excitação.

Mas a tragédia um dia recaiu sobre toda a região. Orcs e tribos goblinoids ambicionavam tomar a cidade e saquear seus cofres. Unidos sob um mesmo estandarte sangrento, os malditos "pele verde" marcharam contra Phandalim, destruindo tudo em seu caminho.

Apesar de lutar com bravura, não havia como repelir uma horda tão grande! O Conselho de Phandelver formado por distintos anões e gnomos, resolveu tomar uma medida drástica. Para evitar que o tesouro caísse nas mãos de seus inimigos, resolveram esconder tudo na parte mais profunda da mina e selar as entradas com desmoronamentos. Quando os malditos orcs entraram na cidade para promover o saque, não encontraram nada de muito valioso. É claro, não pouparam ninguém...
o anão faz uma pausa e derrama um pouco de sua cerveja no chão, como que para oferecer aos seus antepassados mortos em combate.

A região se manteve selvagem e perigosa por muito tempo. Orcs e tribos goblinoides ainda espreitam por lá, mas aos poucos eles foram sendo repelidos e a área voltou a ser colonizada, dessa vez por uma maioria de humanos vindos de Neverwinter. Lentamente, a história das Minas de Phandelver caiu no esquecimento... a maioria das pessoas de nada sabe e os que sabem, acreditam que não passa de uma lenda.

Os olhos de Darius brilham ainda mais intensamente.

Mas não é uma simples lenda! Dizem que o Conselho de Phandelver manteve um único acesso secreto para as minas, para que um dia pudesse reaver suas riquezas. Ninguém, contudo sabe onde fica essa entrada. Grupos de aventureiros e caçadores de tesouro buscam por ela há séculos. Muitos se perderam por lá e nunca mais foram vistos. Há incontáveis perigos, naturais e sobrenaturais.

Darius faz uma pausa, deixando suas palavras reverberarem e então completa sua narrativa de forma desafiadora:

Meus amigos, eu presumo que Gundren Rockseeker possa ter encontrado uma pista sobre o caminho que leva às Minas de Phandelver.

Teste bem sucedido de História (crítico)
This message was lightly edited by the GM at 18:45, Sat 02 Apr 2016.
Gorstag Dundragon
player, 32 posts
Vos trago paz e a espada
Sacerdote de Tempus
Sat 2 Apr 2016
at 19:17
  • msg #48

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Gorstag,o sacerdote de Tempus, olha o anão enquanto ouvia a história e identificou-se com ela já que a certo tempo ele também pegou em armas contra os orcs e goblins a magnitude da batalha não era a mesma, mas o sentimento lá estava.

Tudo aponta que nosso bom amigo tenha achado algum indicio que permite o acesso as tais minas e que agora seria de vital importância que sejamos discretos, pois nem todo mundo precisa saber do que estamos falando e bem estamos no meio de uma taverna onde nem todos estão bêbados. Diz o sacerdote em tom de cautela.

Primeiro precisamos arranjar um meio de nos levar até lá que seja mais rápido que os pés, creio que pelas minhas contas não possuímos ouro suficiente para montarias para todos, mas para transportar uma carroça quem sabe? Acho que poderia ser. Quanto aos orcs e goblins acho que podemos lidar com pequenos grupos, mas não hordas numerosas se evitarmos chamar a atenção dos mesmos será melhor. A prudência na batalha é fundamental como diz o grande livro de Tempus. Acrescenta.
Dungeon Master
GM, 43 posts
Meu nome eh aventura
Sigam-me!
Sat 2 Apr 2016
at 23:18
  • msg #49

Capítulo 1: Retornando a Neverwinter

Tendo uma melhor ideia do que os espera, os aventureiros decidem começar os preparativos para a viagem. Tabatha fica encarregada de comprar cavalos, carroça, mantimentos. Gorstag negocia uma noite na estalagem para todos, com alimentação, claro.

Tabatha consegue fazer um bom negócio, compra cinco cavalos de carga e um "cart", onde duas pessoas podem ir razoavelmente acomodadas, pois boa parte do espaço é ocupada com a carga de mantimentos.

A noite no Entreposto é agradável. A comida é gostosa e todos se deliciam com uma boa cerveja ou outra bebida mais exótica que queiram provar. Afinal, não se sabe quanto tempo vão ficar longe da civilização desta vez.

No dia seguinte, ao raiar do sol, os aventureiros da Companhia Phandelver Philanderers estão prontos para partir. Saem do Entreposto A Rota do Viajante e seguem pela High Road rumo ao sul.
Sign In