A companhia consegue pegar os Goblins de surpresa e se vale de sua vantagem.

Um bando grande de goblins avança tentando conter o grupo, mas eles não conseguem oferecer uma sólida resistência: estre espadadas habilidosas, golpes mortais e magias flamejantes os Philanders abrem espaço, empurrando os goblinóides para o fundo de uma vasta caverna que provavelmente servia de habitação comunal para boa parte da tribo.

Em menos de um minuto de ação ininterrupta há pelo menos uma dúzia de goblins caídos no chão trespassados, esmagados e mortos. Ao menos, mais a metade desse número se encontra choramingando, agarrando membros perdidos ou estancando sangramentos.

Entre murmúrios e lamentos, os heróis percebem que um grupo de goblins recuou para uma passagem lateral, desaparecendo no interior, provavelmente trata-se um túnel conectando a outra caverna. Assim que perceberam que a batalha estava perdida escaparam por ali.

Athos mantém um dos goblins encurralado com a rapieira em sua garganta. A criatura ainda segura sua faca recurva cogitando o que fazer, mas logo desiste de oferecer qualquer reação. Ele solta a arma que cai no chão retinindo:

Bree Yark, humano! Não rupuk, eu. ele cospe misturando seu idioma gutural com um common carregado de sotaque.

Tabatha observa com apreensão a outra parte do grupo escapando. Não era pra isso acontecer, agora vamos ter que bater de frente com eles em potencial desvantagem...

Bom trabalho pessoal, porém agora mais do que nunca Gundren sofre perigo.

Tabatha passa o olhar rapidamente nos inimigos derrotados, mas sabe que dificilmente haveria lago de valor ali. Aproveita a pausa para agachar-se e limpar sua lâmina nas roupas de um deles.

Athos! O que você conseguiu com esse aí?

Gorstag se aproxima de Athos e do Goblin prisioneiro, pois gostaria de ouvir o que mesmo tinha a dizer e torcia internamente para que o mesmo tentasse mentir.

Palavras sem sentido, apenas. Será que eles trocariam Gundren pelos nossos prisioneiros?

Apesar de goblinóides, mesmos eles deveriam ter algum parente ou amigo do outro lado. Talvez a vida de vários goblins pudesse ser trocada pela vida de dois anões.

Samiel se aproxima do goblin prisioneiro, mantendo os olhos fixos:

Você é nosso prisioneiro verme. Sua vida agora não vale nada... para falar a verdade, você já está morto! Sua única chance de sobreviver é responder nossas perguntas, entendeu?

Ele abre a mão a centímetros do rosto do goblin conjurando o cantrip do raio de fogo, mas sem lançar o encanto, apenas o suficiente para que uma onda de calor possa irradiar de sua palma.

O fogo do próprio inferno está na palma da minha mão criatura. Quer sentir esse calor calcinar sua alma corrupta? ele pergunta sem levantar o tom da voz.

Intimidado com as palavras do elfo (muito embora, ele provavelmente não tenha entendido tudo) o goblin revira os olhos gemendo:

Não... não rupuk, mim... calor... ruim! ele diz se contorcendo de medo.

O que querer? Que querer, hein? Eu ajudar... eu dizer... Eu bom goblin. Tirar demônio elfo de perto.

Vou simplificar. Cadê o anão! O sacerdote se aproxima mais e diz em bom som. E por que diabos vocês o pegaram?

Athos olha para os outros goblins feridos e diz:

Seria uma boa ideia amarrá-los.

Os olhos do goblin se estreitam e então abrem em reconhecimento.

Anão? Ahhhh... você dizer, Tunruf! Barba comprida! ele olha de Gostag para Samiel nervoso e tenta sorrir, mas logo funga e continua a falar:

Tunruf, sempre atacam goblins... rupuk! Machados grandes, afiados... Chop, chop... Odientos, muito odientos.


Não saber. Rei Klarsh mandou atacar o Tun... anão! Não saber porque. Só mandou não matar, trazer para cá. Prender ele, Rei Klarsh decidir... ele poderoso! Eu, eu fraquinho... só goblinzinho desprezível... deixar eu ir. Hein?


Os goblins feridos não parecem representar grande risco. É um fato que depois de machucados eles pardem o ímpeto de combate e preferem ficar pelos cantos gemendo e lamentando.

Tabatha observa o interrogatório impaciente. Ok senhor goblin, sabemos que você não tem nada a ver com isso, agora você nos leva até o anão que te soltamos tá bom? Tentando seu melhor sorriso.

OOC: 22:14, Today: Gorstag Dundragon rolled 16 using 1d20+5.  Insight.

Hmmm ele pode estar dizendo a verdade. Diz Gorstag segurando o martelo e olhando para o goblin.
This message was last edited by the player at 01:15, Fri 29 Apr 2016.

Samiel escuta atentamente as informações dadas pelo goblin e fica curioso a respeito deste "rei" que ele menciona.

Quem é este Rei Klarsh que você falou? Como ele se tornou rei? Você sabe onde ele está? Vocês entregaram o anão para o rei? Para onde o anão foi levado?

Samiel tenta extrair o máximo de informação do goblin.

O goblin olha de volta e arreganha os dentes tentando imitar o sorriso de Tabatha.

Não sei onde está o Tunruf/Anão. O rei mandou que ninguém rupuk ele. Não saber onde puseram ele e sua barba arrashaka. Juro por Maglubiyet. ele diz segurando a orelha em algum tipo de sinal de respeito.


Aparentemente ele diz a verdade.

O goblin acena com a cabeça afirmativamente. Sim, sim... eu não mentir, vocês.


Ainda assustado com as ameaças do elfo, o goblin olha para o chão ao responder:

Rei Klarsh é o chefe dos Rasga Bucho. Tribo de Gurgle, Gurgle, ser eu. ele sorri com dentes podres.


Rei Klarsh Kartasko! Ele arrancou orelha de Rei Gurta com os dentes antes de arrebentar sua cabeça com porrete grande. Bada-boom! Grande BADA-BOOM! Tudo de acordo com sagradas Lei dos Goblin. Porrete na cabeça do Rei velho, novo Rei com porrete na mão assume!  Cabeça de Rei Gurta explode que nem fruta podre, nós saúda Rei Klarsh! Hu-hu-haha... os Rasga Bucho comemorar com ceia! Grande dia, grande festa!


Onde mais Rei estaria? Em câmara do Rei, ora... Hu-hu-haha.


Rei Klarsh mandou pegar anão, prender ele, mas não ferir. Nós fez isso!


Isso não saber. Não ver Tunruf barbudo.
This message was last edited by the GM at 23:54, Fri 29 Apr 2016.

Que goblinzinho amigável! Você nos mostra quais dos seus amigos sabe onde está o barbudo? E qual seu nome? Tabatha continua em seu ar divertidamente amigável contra o goblin que parecia se esforçar ante tantas ameaças.

Gurgle... eu Gurgle! ele diz batendo no peito.

(Depois deixa escapar um gemido por ter batido com mais força do que deveria)

Eu levar vocês até Brurud, filho do ex-Rei Gurta! Vocês conversar com ele! Eu tem medo do Rei Klarsh, ele pode querer arrancar minhas orelhas, meu nariz, minha língua, meu... ele faz uma careta e imita um arrepio.

Brurud no túnel, ali. ele aponta com o dedo na direção para onde foram os goblins que escaparam da batalha.

Samiel fica ouvindo o goblin assassinar o idioma comum com sua lenga-lenga... sendo atingido pelos perdigotos de sua narrativa, ele resolve se afastar.

Estamos então admitindo confiar nessa criatura repelente? ele diz depois que o goblin conclui. E dando de ombro, se aproxima rapidamente do humanoide colocando a espada longa em sua garganta:

Você não mentiria para nós não é meu caro goblinzinho? ele diz quase em um sussurro tentando parecer o mais intimidador possível.

Em seguida, mantendo a espada no pomo de Adão de Gurgle, pergunta aos colegas sem desviar os olhos de sua presa:

Como vamos proceder? Entramos com tudo ou vamos formular algum plano mirabolante? Esses goblins não ofereceram muita resistência, meu voto é para forçar nossa entrada até achar Gundren. Matamos todos que estiverem no caminho... de uma forma ou de outra, vamos fazer um favor para todos que passam por esse rincão da Costa da Espada.

Eu não gosto de goblinóides e orcs como todos sabem devido ao passado, mas não sou executor de caídos e vencidos o sagrado livro de Tempus diz: "Os vivos mantém a derrota viva assim como a vergonha."

Além disso os subordinados não são o que procuramos e sim o tal líder deles o que será que ele quer de Gundren? Ainda não sabemos, mas vou querer descobrir.

Vira-se para o goblin e diz Só há goblins e o worgs aqui? Não há orcs ou ogros?
This message was last edited by the player at 01:14, Mon 02 May 2016.

A Ladina observa com desprezo a atitude de Samiel. Que perda de tempo... Se a necessidade de sobrevivência em Neverwinter ensinou alguma coisa a Tabatha, foi que para conseguir qualquer coisa sempre precisaria pensar como quem está na sua frente e tornar-se "amiga" de todos.

Gurgle pode estar ou não falando a verdade. De qualquer forma eles já nos esperam, sugiro que analisemos rapidamente os arredores, não seria sábio segui-los dentro de sua casa. Enquanto fala afasta-se do goblin e observa a sala até onde consegue enxergar.

Na verdade, meu plano era uma troca de prisioneiros, mas se a ordem era para capturar nosso amigo vivo, ele com certeza vale mais que este aqui.

E voltando-se para o goblin.

Quantos de vocês existem nos túneis? Que outros seres há neles? Até que profundidade eles vão? Quantas salas?

Melhor, desenhe no chão um mapa para nós.

Não mentir. Falar verdade... mesmo! ele repete duas ou três vezes.


Sem ogros ou orcs. ele cospe no chão como se estivesse enojado com essa possibilidade.


Ele olha confuso para Athos. Mais do que eu posso contar nos dedos de mãos e pés.


Tribo de Goblins. Não há ogres fedorentos e orcs malvados. Puáh!


Caverna curta. Não é comprida que nem cobra da água, é curta que nem minhoquinha. Para lá - ele aponta na direção do caminho para onde os goblins fugiram, fica as tocas da tribo. Duas cavernas grandes.

Para lá! ele aponta para o caminho central e o que existe mais além. Fica o Trono do Rei e mais algumas cavernas. Gurgle não sabe o que tem lá... ele nunca foi até lá. Guardas do Rei não deixam passar. Dizem que toca Real forrada com pele quentinha, pedras brilhantes e muita comida. Comida para encher barriga por todo inverno. Gurgle pensa que ser Rei deve ser bom. Muito bom! Barriga cheia, fêmeas rechonchudas e dormir até traseiro formigar. Isso que é vida!

Enquanto conversam com Gurgle os heróis decidem o que fazer.

Nisso, uma voz estridente se faz ouvir. Ela vem da câmara para onde os goblins retrocederam após a luta.

VOCÊS AÍ! O QUE QUEREM? SE ENTRAREM AQUI, MATAMOS O REFÉM.

O tom tenta soar ameaçador, mas parece muito estridente e nervoso.

Venha até aqui e negociamos. o grito preenche a câmara e é seguido de alguns rumores de concordância.

Mapa esquemático da caverna dos Goblins

Tem todo jeito de ser uma armadilha, mas o que mais podemos fazer? Questiona Gorstag que deseja ir ao encontro da voz, mas não sem saber que deve ser uma armadilha.

Deixem comigo. Fiquem prontos para atacar caso algo saia errado.

Tabatha embainha sua cimitarra e cautelosamente se aproxima da passagem para a sala seguinte, mantendo cerca de doze passos de distância de qualquer ameaça visível.

Olá Senhores! Meu nome é Sara, não estamos atrás de nenhum refém. Temos algo que vocês procuram. Solicito a presença de Sua Majestade Suprema o Rei Klarsh. Ao terminar coloca a mão direita no peito e inclina-se rapidamente em uma reverência.

Não tenho experiência em lidar com goblins, mas sei que todos estão atrás de algo...

23:55, Today: Tabatha Nightblade rolled 25 using 1d20+6.  Deception.
This message was last edited by the player at 02:59, Tue 03 May 2016.

Ainda com a espada no pescoço do goblin, Athos aproxima-se o máximo que pode de Gorstag e sussurra:

Melhor ficar alguém discretamente lá na entrada que dá pro túnel. Eles podem estar nos cercando.