Ok eu posso fazer isso, afinal realmente pode ser uma armadilha.

Tabatha caminha com passos decididos até a câmara de onde veio a ameaça mais recente.

Ela se esgueira por uma passagem estreita que se abre em uma câmara bastante vasta. Os demais membros da Companhia ficam esperando cobrindo os cantos para não serem pegos em uma emboscada armada pelos goblins. Quem pode saber o que eles estão planejando...

Na câmara, Tabatha vê um grupo de goblins armados com cimitarras e lanças que olham em sua direção e rosnam xingamentos que ela felizmente não entende. São os mesmos que fugiram do combate anterior, alguns estão feridos e de mau humor.

Mas o que lhe chama mais a atenção é um ponto elevado num dos extremos da câmara, uma espécie de plataforma natural de pedra medindo cerca de quatro metros de altura. Nela estão posicionados sete goblins armados com arcos curtos, as flechas preparadas e as cordas tencionadas, prontas para disparar.

A frente deles, um goblin vestindo trajes diferenciados, uma armadura com pedaços de metal e um capacete obviamente grande demais para sua cabeça, observa com atenção. Ele tem em suas mãos uma espada longa de boa qualidade erguida ameaçadoramente como se para dar sinal aos arqueiros para disparar.

Aos seus pés, pendurado na borda da plataforma, amarrado com as mãos atrás das costas e tornozelos unidos por uma grossa corda, está um prisioneiro humano. Ele parece ferido, com hematomas nas costelas e na face. Sua boca está amordaçada por uma corda, mas mesmo assim ele parece tentar se comunicar com Tabatha e dizer alguma coisa.


O goblin se protege atrás do refém e fica exatamente atrás dele.

O que você quere? Por que matam goblins e invadem nosso covil? pergunta o goblin com a espada tentando parecer frio e calculista, mas sua voz esganiçada trai seu estado de nervos.

Então? Diga de uma vez ou por Maglubiyet, esse humano morre aos meus pés! ele ameaça se posicionando atrás do humano para se proteger de qualquer ataque.
This message was last edited by the GM at 04:06, Wed 04 May 2016.

Samiel fica na entrada do túnel ansioso pelo desenrolar da situação.

Tabatha vai conseguir ser morta por um bando de goblins desprezíveis se não tomar cuidado. pensa o elfo da Lua ouvindo o que ela diz aos goblinoides.

Ao escutar as ameaças, o elfo suspira para si mesmo.

Era o que faltava, eles vão tentar ameaçar algum refém, é claro que vão lutar sujo. Como sempre! e ao ponderar isso, seu ódio pelos goblins faz com que ele passe os dedos sobre a lâmina da espada testando seu fio.

Nós fomos atacados por vocês enquanto procurávamos abrigo para nosso descanso. Descobrimos algo muito valioso em nossa viagem e estou disposta a compartilhar. Porém só irei negociar com o Poderoso Klarsh dos Rasga Bucho. Se ele gostar, a recompensa de você pode ser muito boa. Tabatha busca permanecer calma, incorporando uma simples saqueadora.

Ainariel observa o local, a elfa acaricia as penas de sua flecha. Seu arco está armado mas ela o mantém abaixado. Silenciosamente ela reza a Mielikki, para que a deusa lhe guie e dê paciência para que a ranger não complique as negociações devido ao seu ódio por goblinóides.

Athos comenta baixo para o goblin:

Se você acha que algo pode acontecer com ela, meu pequeno amigo, lembre-se que o primeiro a cair na ponta de minha espada é você. Então é melhor me avisar de qualquer traição.

Gorstag não gostava daquilo parecia muito indireto e com rodeios, o sacerdote de Tempus era mais pragmático quanto a uma aproximação mais direta.

E quem diabos era o humano afinal procurávamos um anão...

O goblin se mantém atrás do humano capturado e se permite apenas uma olhada por cima do ombro de seu cativo.

Você está mentindo fêmea magrela! Você vieram aqui para matar goblins... e mataram muitos dos nossos. Mataram, mataram e mataram... ele pondera enquanto os outros concordam em um rumor coletivo.

Vocês estão tentando nos enganar. Klarsh falou que alguém poderia vir atrás do anão e desse humano. Nós não queremos vocês aqui... vão embora! os goblins praguejam em seu idioma rudimentar.

Ele não é nosso líder! Ele matou o Rei. um dos goblins diz de forma ríspida.

Ele matou meu primo! outro retorque.

Ele cortou a cabeça dos sentinelas que dormiram no posto! complementa um terceiro.

Os goblins parecem realmente furiosos. O porta voz então arrisca:

Vocês matam Klarsh. Matam ele e nós devolvemos refém! O que acha?


O goblin arregala os olhos e tenta ouvir o que é dito sabendo que sua vida depende da negociação.
This message was last edited by the GM at 02:52, Sat 07 May 2016.

Samiel escuta a negociação e quando ouve a proposta dos goblins se aproxima dos colegas e comenta:

Como sempre, os goblins dão um jeito de trair seus líderes. Não me admira se esse aí quer se tornar o chefe. diz baixo para os companheiros.

E se voltando para o goblin pergunta:

Isso é verdade? Vocês não gostam do Rei Klarsh? questiona segurando o goblin pela orelha.

Sabia que tinha um jeito! Tabatha pondere por uns instantes sabendo que isso lhe dará credibilidade. Porém nada garante que eles irão devolver Gundren e Sildar, só se...

Me parece justo, mataremos Klarsh e aqueles que o apoiam, e para tanto acredito que não precisarei chamar nosso amigos que esperam do lado de fora da caverna. Porém veremos o anão primeiro. Ela coloca as mãos na cintura e busca uma aparência de decisão.

Ainda muito desconfiado, o goblin segue negociando:


Ótimo! Matem o usurpador! O Rei dos Rasga Bucho serei eu, por direito! Filho do Rei Gurta. Quanto a amigos... Chame-os se quiser.

Os demais goblins concordam em uníssono.


Rei Klarsh é quem queria o anão, ele mandou que o pegássemos. Deve estar com ele! Nós ficamos com o humano que o acompanhava, o Rei disse que podíamos ficar com ele como escravo. Se vocês não o querem... ele dá um sorriso maldoso e acaricia os cabelos do refém.

O sujeito furioso consegue cuspir a mordaça:

Não façam acordo com esses vermes... Matem todos... Ele grita, mas é interrompido antes de conseguir dar mais uma palavra por um murro na boca.

O goblin abre ainda mais seu sorriso: Então? Temos um trato?

Apesar de não haver uma descrição, o refém sem dúvida é Sildar Hallwinter, o guerreiro que acompanhava Gundren Rockseeker até Phandalin.
This message was last edited by the GM at 14:30, Sun 08 May 2016.

Nós não gostar dele. Rei mau. Matou e mandou matar muitos goblins. Nós obedecemos porque temos medo...

E ouvindo o outro goblin propor um acordo para matar o rei, ele diz: Sim, matem rei, rei mau, goblins melhor sem ele...

Samiel ouve a conversa entre o goblin e Tabatha e depois o grito do humano e pensa consigo: Agora nossa situação não é vantajosa, mas nada nos impede de quando voltarmos darmos uma lição nestes goblins.

Então volta-se para o goblin com o refém. Nós queremos o refém sim. E você vai garantir a segurança dele até voltarmos? Porque quero ele inteiro, sem faltar nem um fio de cabelo Samiel ameaça.

Então ele olha para os companheiros: Vocês estão de acordo com esta proposta, de matarmos o rei em troca do humano? Porque com relação a Gundren, se ele está com o rei, caberá a nós libertá-lo.

Ainariel parece extremamente irritada, ela olha para os goblins e depois para Samiel e diz: Então é isso? Agora somos leões de chácara dessa escória goblin? O que garante que estes selvagens não vão nos encurralar assim que estivermos frente à frente com este suposto rei goblin? O que impede este covarde Ainariel aponta com a cabeça para o goblin escondido atrás do refém não vai enviar um de seus ratos fedorentos para avisar seu suposto rei de nossa chegada? A elfa olha nos olhos de Samiel, seus olhos mostram um brilho frio como inverno. Arriscar as nossas vidas e comprometer a missão por causa de um refém que nem conhecemos e nem estava nos planos? Não se negocia com a escória, agora eles têm a vantagem e nós temos as lãminas apontadas para nossos pescoços.Pondere bem nossa situação.... A elfa passa os dedos em seus cabelos longos, ela olha cada goblin no local e depois olha para seus companheiros se demorando mais em Samiel.

O clérigo escutou atentamente e acrescentou sua opinião Também não acredito muito na palavra de goblins, são traiçoeiros e não hesitariam em matar irmãos, pais ou até mães se isso lhes fosse conveniente e vantajoso, mas o refém embora a mim desconhecido não gostaria que o sangue dele me escorresse pelas mãos por omissão. Tempus diz que para haver guerra deve haver antes paz. E que garantia temos de que o tal Klarsh não matou o Gundren?

Vocês estão indecisos? Devo matar esse humano agora? E mandar que os arqueiros disparem nessa fêmea magrela? ele diz se protegendo atrás de Sildar. Os arqueiros se prepararam retesando as cordas dos arcos curtos. Flechas afiadas apontando para Tabatha ameaçadoramente.

Não sei por que Rei Klarsh quer o anão, mas ele deve estar obedecendo ordens. Nós Rasga Bucho não vamos ser usados. Eu os prometo, tragam a cabeça do Rei Klarsh, eu me torno Rei e devolvo o humano e o anão, sem ressentimentos

Ele está na Câmara Real, com seus homens de confiança. Vão até lá, matem todos, matem até o último deles. Eu sou Rei de direito! Tragam a coroa dele e tudo ficará acertado entre nós. Do contrário o sangue vai correr aqui e esse homem será o primeiro a morrer.

Ele força a lâmina da adaga no pescoço de Sildar e um filete de sangue escorre da ferida.
This message was last edited by the GM at 22:12, Sun 08 May 2016.

Muito bem, aceitamos as condições, traremos a cabeça deste Klarsh. Mas espero que cumpra o seu lado também. Samiel diz apontando para o humano.

Quero ele de volta com todos os fios de cabelo e nem um arranhão. Completa sério.

Qual o caminho para esta câmara real? Ele pergunta por fim, querendo encerrar logo a conversa com esta criatura desprezível.

Voltem por esta câmara até o corredor principal da caverna. Sigam por ele até chegar à câmara real. Então ele aponta para o goblin que está perto de Samiel.

Se preferirem, este ai pode mostrar o caminho.

Espero vocês aqui com a cabeça do Rei Klarsh. Diz finalmente, ainda segurando a adaga junto ao pescoço de Sildar.

Gorstag nada diz, mas seu semblante denotava aceitação com relutância. Olhou para o colega que falou por ultimo e depois para o goblin e enfim esperou a resposta do mesmo para que indicasse o caminho.

Tabatha faz uma cara feia com o corte dos outros sobre sua negociação. Acreditava que conseguiria já libertar Sildar.

Talvez fosse apenas sua normal autoconfiança exagerada. Não deixava de estar aliviada por poder sair da mira das flechas.

Vamos acabar logo com isso.

Fechado! Tabatha dá um passo para trás ligeiramente devagar, e então usa sua agilidade para desaparecer da vista dos arqueiros goblins.

O goblin mostra o caminho a vocês.

Vejam o mapa.

Ainariel desarma seu arco, olha para o goblin e cospe na ponta de flecha apontando-a para o goblin como quem diz: "Esta aqui será sua." A ranger toma a frente do grupo e fala para Samiel enquanto passa por ele: Espero que saiba o que está fazendo, se algum de nós perecer, a culpa é sua. A elfa toma a dianteira sem esperar qualquer reação de Samiel.

Gurgle! Por favor vá em frente, seguiremos você. Diz sorrindo para o goblin.

Tabatha sente-se desconfortável na escuridão. Ao perceber que se aproximam da sala, ela se aproxima da Ainariel que sabe estar à sua frente e sussurra: "Confiamos na sua excelente furtividade e nos seus olhos, tente observar o que temos à frente, essa sala pode ser bem guardada. Vou aguardar com os outros."
This message was last edited by the player at 23:28, Sun 08 May 2016.

Gorstag não gostava de toda essa beligerância interna, pois afinal de lutas já bastavam contra os inimigos o sacerdote acompanha o grupo, mas para não arruinar as chances de furtividade dos colegas silenciosos ele vai mais atrás embora possa correr quando necessário para luta.

Ainariel apenas concorda com um breve aceno de cabeça ao ouvir Tabatha. A elfa faz sinal para que o grupo pare. Esperem aqui.  Lentamente Ainariel abaixa-se toca e observa o solo, ela aperta os lábios e então vira a cabeça para o lado como se tentasse ouvir algo e em seguida, com a agilidade de um felino, a elfa entra na escuridão, sua silhueta desaparecendo de repente para aqueles que não enxergam no escuro.

OOC: 10:04, Today: Ainariel Starsong rolled 21 using 2d20+4 ((11,6)).  Survival Check for Tracking com vantagem por inimigo predileto.
10:00, Today: Ainariel Starsong rolled 17 using 1d20+4.  Perception check.
09:59, Today: Ainariel Starsong rolled 17 using 1d20+4.  Stealth check.

Fiz o check para Rastrear, mas pode ignorá-lo caso o terreno não permita este teste.