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19:48, 19th April 2024 (GMT+0)

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins.

Posted by MestreFor group 0
Mestre
GM, 359 posts
Tue 8 May 2018
at 17:48
  • msg #1

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Os guardas reais despertam para mais um dia, sem ter tido qualquer problema com novos ataques à noite. Dakurga, ainda fraca, permanece dormindo.

O sol brilha na clareira. Ao olharem para a floresta, os guardas percebem porque o local tem o nome de mata da Peneira -- a luz do sol passa pelas copas das árvores em feixes, dando a impressão de que foi peneirada por estas.

O aroma de pão fresco e café, uma bebida importada há duas décadas de Al Feyrun, mas que não fez muito sucesso com a nobreza de Aldorin, os envolve, atiçando seus estomagos. O cheiro apetitoso vem de bisnagas e bules fumegantes, que são trazidos por duas servas de Cristano. Elas carregam ainda uma roda de queijo.

Sir Galston as acompanha.

Meus senhores, Lorde Cristano os convida a desjejuar com ele,
diz ele, se dirigindo a Emyric, Lissandra e Norin.
Lissandra
player, 216 posts
Sombra da Morte
Sargento
Tue 8 May 2018
at 18:48
  • msg #2

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Lissandra se apruma.

Será um prazer acompanhar Lorde Cristano do desjejum.
Mestre
GM, 361 posts
Sun 13 May 2018
at 18:10
  • msg #3

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Os guardas acompanham Galston, deixando que os legionários montem guarda sobre Dakurga.

A luz do sol ilumina a clareira e faz com que os terrores da noite anterior pareçam memórias distantes. Os paisanos estão do lado de fora da torre, realizando seus afazeres, seja verificar o estado de suas casas ou cuidar dos animais, que também foram soltos. As crianças brincam, mas é claro que suas brincadeiras são uma maneira de se aproximarem do estábulo sem chamar atenção e observarem a troll.

O interior da Torre Solitária parece agora mais espaçoso e os guardas avançam rapidamente pelos diversos níveis: a cozinha.despensa, o depósito, o alojamento, a alojamento de Galston e, finalmente, o quarto e escritório de lorde Cristano.

As janelas estão abertas, deixando a luz e o ar ainda frio da amanhã entrar, mas o aposento tem uma temperatura agradável graças à lareira. O local possui uma mesa retangular de seis lugares que está coberta por travessas com mais bisnagas do mesmo pão servido aos legionários, queijo, geleia, frutas, um enorme bule de café e uma jarra com vinho adocicado.

Lorde Cristano está sentado na cabeceira e sorri ao ver os guardas entrarem.


Lorde Cristano Carvalho

Bem-vindos, meus senhores. Por favor, sentem-se e compartilhem comigo este desjejum, ele fiz, gesticulando em direção à mesa.

Galston pede licença e se retira.
Emyric
player, 169 posts
O Penitente
Guarda
Sun 13 May 2018
at 18:11
  • msg #4

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Uma refeição com sabor amargo pensa Emyric e ainda mais quando ele se percebe que a aparição poderia fazer isso para sempre enquanto ele, Emyric era apenas finito...

Então era perceptível que o penitente comia sem animo a refeição, embora fosse agradecido ao lorde por o mesmo tê-la oferecido.

O que é essa coisa? Questiona ao Lorde.
Lorde Cristano Carvalho
Sun 13 May 2018
at 18:25
  • msg #5

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Hmm... Direto ao assunto, não, sir Emyric? Hehe. Admiro sua assertividade, diz Cristano de maneira amigável. Seu semblante, então, adquire um tom mais sombrio.

Em verdade, não sei. A mata da Peneira é antiga e dizem haver muitos resquícios da Idade das Lendas e, mesmo, do Tempo das Trevas. Nunca ouvi falar de um Kalduron, mas não sou versado em história. Ele parece ter sido um grande feiticeiro que, por sorte ou desígnio próprio, logrou "vencer" a morte se tornando um espectro.


Lorde Cristano faz uma pausa e limpa as mãos no guardanapo.

Senhores, entendo que têm sua missão, mas suponho que seja claro que, lamento dizer, não tenho os recursos para lidar com essa ameaça. Fosse 10 ou 20 anos atrás, iria eu mesmo me embrenhar pela mata à procura desse monstro. Não posso enviar sir Galston ou meus soldados -- eles não teriam qualquer chance contra Kalduron, mas tenho uma responsabilidade quanto aos meus paisanos.

Os senhores são a única chance do feudo da Torre Solitária, conclui o lorde. A pergunta não verbalizada está clara.
This message was last edited by the GM at 00:10, Tue 15 May 2018.
Emyric
player, 170 posts
O Penitente
Guarda
Mon 14 May 2018
at 17:37
  • msg #6

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Se dependesse unicamente da minha decisão ficaria até mandar essa criatura para seu devido lugar, o problema é que ela parece poder escapar e voltar a seu bel prazer e bem ele pode fazer isso indefinidamente. Teríamos que ter um meio de impedir que escapasse. Diz em resposta ao lorde.
Lissandra
player, 217 posts
Sombra da Morte
Sargento
Mon 14 May 2018
at 20:50
  • msg #7

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Lorde Cristano.

Se dependesse de minha vontade eu ficaria até que esta ameaça seja expurgada.

Porem não podemos nos esquivar de nossa missão atual.

Lhe prometo que iremos retornar o mais rápido possivel com o apoio necessário para caçar e destruir esta criatura que aflige seu feudo.

Sei que é uma medida extrema, mas sugiro que o senhor e os seus nos acompanhem para um local seguro .

Norin de Raven Moors
player, 202 posts
Guarda
Tue 15 May 2018
at 11:21
  • msg #8

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Norin maneia sua cabeça em concordância, Sim, milorde! Venha conosco e traga seus paisanos! Logo que entregarmos esta troll poderemos voltar com mais ajuda e livra a Torre Solitária deste espectro! Lhe dou minha palavra que voltarei com o senhor!, termina o jovem cheio de entusiasmo.
Lorde Cristano Carvalho
Tue 15 May 2018
at 14:41
  • msg #9

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Lorde Cristano sorri com pesar.

Senhores, não posso abandonar meu feudo. Que tipo de lorde seria se assim o fizesse? Além do mais, a Torre Solitária é uma construção antiga e diz a lenda que feitiços foram usados em sua construção. Acredito que é por isso que o espectro não nos ataque aqui dentro.

Se acompanharmos vossas senhorias na estrada, que garantia terei de que Kalduron não nos seguirá, atacando meus paisanos a seu bel prazer, como diz sir Emyric? Não... Por enquanto, posso oferecer alguma proteção áqueles que dependem de mim. Permaneceremos.

Se os senhores não podem nos oferecer alento por pelo menos um dia, enviarei um de meus soldados à capital em busca de auxílio. Com a graça de Furdermohr, venceremos a criatura

This message was last edited by the GM at 14:42, Tue 15 May 2018.
Lissandra
player, 218 posts
Sombra da Morte
Sargento
Tue 15 May 2018
at 15:21
  • msg #10

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Lissandra para por um minuto, avaliando todas as possibilidades e suas consequências.

Milorde,

Entendo sua questão e em seu lugar, admito, tomaria a mesma decisão.

Nossa missão é urgente e temo que se nos alongarmos poderemos colocar em risco muito, mas a missão da guarda real é proteger o reino e não deixaremos o senhor e os seus sem proteção.

Ficaremos por mais um dia, mas depois disso teremos que partir.

Espero que o Lorde entenda.

Lorde Cristano Carvalho
Tue 15 May 2018
at 23:17
  • msg #11

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

O rosto de lorde Cristano se ilumina com as palavras de Lissandra.

É só um dia que peço, minha dama. Acredito que Kalduron tenha um covil em algum ponto da mata. Tenho certeza que vossas senhorias conseguirão localizá-lo e por fim à criatura. De mim, terão todo o auxílio que necessitarem.
Emyric
player, 171 posts
O Penitente
Guarda
Wed 16 May 2018
at 02:48
  • msg #12

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

OOC: Os ataques dele foram feitos durante a noite ou também de dia? O player não reparou, mas Emyric e os demais devem ter notado.

Localizar seu covil ... Se ele tem um lugar para onde se retira quando as coisas ficam complicadas lá talvez esteja a fonte de seu poder profano e se conseguirmos destrui-la isso talvez nos ajude a nos livrar dele definitivamente.
This message was last edited by the GM at 11:27, Wed 16 May 2018.
Mestre
GM, 366 posts
Thu 24 May 2018
at 23:27
  • msg #13

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Após terminar o café da manhã e se assegurar de que Dakurga está presa sob os cuidados dos legionários, os três guardas reais partem sozinhos da clareira. Eles seguem o caminho indicado por Galston que sai de trás da torre e segue pela mata da Peneira até o riacho da Donzela, a principal fonte de água do feudo.

O caminho, uma trilha limpa e bem mantida, é agradável e os sons da floresta acompanham o grupo. Não há sinal do terror da noite anterior ou qualquer outro indício de anormalidade na mata.

Depois de 10 minutos, os guardas chegam no riacho. Suas águas cristalinas fluem no sentido noroeste-sudeste num leito de três metros de largura. Um pouco mais acima, um tronco de árvore tombado sobre o riacho funciona como uma espécie de ponte.

Do outro lado, os guardas veêm uma trilha mais fechada que acompanha o leito riacho acima. Segundo Galston, ela é usada apenas pelas crianças mais ousadas, que se aventuram até as ruínas de um moinho a cerca de 1 km de distância.
This message was last edited by the GM at 16:50, Sat 26 May 2018.
Emyric
player, 173 posts
O Penitente
Guarda
Sat 26 May 2018
at 14:41
  • msg #14

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Aquele moinho decrépito não pode ser o lugar onde esse mal profano resolveu se instalar, mas não creio que podemos nos dar ao luxo de ignora-lo. E devemos dar uma olhada. Disse Emyric.
Lissandra
player, 219 posts
Sombra da Morte
Sargento
Mon 28 May 2018
at 17:30
  • msg #15

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

O mal se esconde onde menos se espera meu amigo.

Vamos checar o local.

Mestre
GM, 368 posts
Tue 29 May 2018
at 23:48
  • msg #16

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Os guardas reais cruzam o riacho pelo tronco e seguem a trilha. Após cerca de 20 minutos, avistam o moinho.


A construção, feita de madeira e pedra, tem aparência de abandonada, com limo cobrindo as  partes mais próximas ao riacho. A roda d'água não gira mais. De longe, não parece haver qualquer sinal de que a ruína seja habitada.
This message was last edited by the GM at 01:05, Wed 30 May 2018.
Lissandra
player, 220 posts
Sombra da Morte
Sargento
Wed 30 May 2018
at 01:02
  • msg #17

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Vou me aproximar e verificar o local, fiquem de prontidão
Mestre
GM, 369 posts
Thu 31 May 2018
at 00:13
  • msg #18

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Lissandra se aproxima furtivamente. Era difícil acreditar que aquela cena bucólica pudesse apresentar qualquer perigo, mas a sargento não deixou que o cenário diminuísse sua cautela.

Ela chega facilmente até o moinho. Não há porta e, de fora, Lissandra vê um cômodo único cujo chão está coberto de folhas mortas e outros detritos da floresta. À esquerda, está a pedra moleira. Sobre ela, parece haver um mezanino.

Entrando na construção, a sargento confirma a presença da estrutura -- uma espécie de segunda andar a 2 metros do chão --, cuja madeira parece podre. O acesso é feito por uma escada improvisadas com galhos e barbantes.

Lissandra percebe que, junto a parede do outro lado, há um buraco irregular no mezanino -- algo atravessou as tábuas. Seguindo,a suposta trajetória, ela identifica no chão, exatamente embaixo, outro buraco.

Não há nenhum outro detalhe digno de nota no moinho.
This message was last edited by the GM at 00:14, Thu 31 May 2018.
Lissandra
player, 221 posts
Sombra da Morte
Sargento
Thu 31 May 2018
at 15:15
  • msg #19

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

Com cuidado para não fazer barulhos Lissandra verifica o buraco no chão.
Mestre
GM, 370 posts
Thu 31 May 2018
at 18:41
  • msg #20

Tudo Desmorona 4 - Ruínas e fortins

O chão range à medida que Lissandra caminha sobre ele. Ajoelhando-se ao lado do buraco, ela vê que abaixo do piso havia um poço de pedra de 1,5 metro de diâmetro coberto por um tampo de madeira, também destruído, mas não completamente, pelo que quer que tenha caído ai.

O interior do poço é escuro, mas isso não é problema para Lissandra. Ela vê que a estrutura se estende até mais de 10 metros de profundidade. No fundo, parece haver uma passagem.
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