Sexta-feira, 7 de abril de 2017, 22h03m
Um mês se passou entre aulas, treinamentos e interações sociais com os colegas. Amizades se consolidaram, assim como inimizades. A marca da familiaridade, tanto para o bem quanto para o mal, são os apelidos. Assim como muitos de seus colegas, os membros da equipe Alfa 1 já ganharam os seus.
Alberto é chamado de “Vaga-lume”. O apelido pegou rapidamente devido à reação negativa do seu recipiente. Às vezes, quando alguém quer realmente irritar Alberto, o chama de “Pirilampo”.
“Cronomanuel” colou em Afonso, mas logo foi considerado longo demais e, atualmente, o português é chamado de “Cronuel”.
Angela tem vários apelidos em rápida sucessão – Gasparzinha, Pluft –, mas nenhum cola. Até que alguém diz: “Ela é intangível e invisível. Mó ‘nada consta’.”
Nilo ficou marcado pelo seu desempenho no primeiro exercício na Sala do Perigo e desde então só é chamado de “Soneca”.
Além das atividades curriculares, interesses paralelos logo se formam e ganham adeptos. Um deles é um clube de astronomia informal organizado por uma aluna chamado Xandra, cuja mutação é ter olhos rosas e penugem em vez de cabelo.
Toda sexta-feira à noite, o céu permitindo, Xandra monta um poderoso telescópio no gramado atrás dos dormitórios e auxilia quem quiser participar a localizar e observar corpos celestes.
É o que a equipe Alfa 1 faz nesta sexta, junto com alguns amigos.
Alguém tem alguma preferência sobre o que observar? Xandra pergunta.
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