Luiz Silva:
"Humm, em cidade pequena as crianças são bem livres pra sair por ai né? As crianças daqui costumam explorar as redondezas?".
Criança é criança, né, meu filho? Aqui em Sombralta, elas sempre foram criadas soltas. Nunca teve problema. Mas são outros tempos... Cecília diz com um ar pesaroso.
Arthur Ribeiro:
Mas então, os donos aqui do hotel são seus avôs né? Bem legal da parte deles deixar a gente passar a noite aqui.
Uai, garoto. Ocês são hóspedes. A gente ia fazer o quê? Manda ocês tudo de volta pra chuva? Melhor passar a noite no quentinho, né? ela diz e sua boca forma um meio sorriso maroto. A irmã fica mais ruborizada ainda.
Angela Nunes:
Professor, e se o pessoal da base sequestrou as crianças para nos culpar e agora aproveitou que estamos aqui para derrubar a barragem em cima da gente e se livrar de nós?
E com este pensamento na cabeça ela fica invisível e intangível seguindo para olhar o que esta acontecendo fora do hotel.
Não, Ângela!, diz McCoy, segurando braço da moça de maneira gentil, mas firme.
Você fica aqui.
Ele, então, se dirige a todos os alunos no refeitório.
Pessoal, atenção. Temos que sair bem cedo amanhã, então está na hora de ir pros quartos. Quero todo mundo dormindo antes das dez, ok? E não quero ninguém saindo na chuva, ele diz, olhando pra Ângela novamente antes de continuar.
Quando os alunos começam a se levantar, McCoy volta a falar com Ângela.
Sei que você passou por uma situação difícil, mas isso não quer dizer que vai se repetir. Confie em mim. Estou aqui para proteger vocês, ok? Prometa que não vai sair, por favor.
Fernanda diz para Arthur:
Nossa! Transmimento de pensação, né? E, depois, dá uma piscadela.
Ângela, você sestá com o traje. Não dá para ficar invisível e intangível com ele. Tem que tirar.
Todo mundo pode postar mais uma vez e aí fecho este tópico.