Domingo, 3 de junho de 2017, 17h20m

As semanas vão passando e logo os alunos já não falam mais dos Sentinelas ou dos Guardiões. Estudos, festas e relacionamentos voltam a ocupar o dia a dia dos estudantes do IEANC.

Na última semana de maio, uma onde de calor varre a região do instituto. Numa época em que a média da temperatura deveria ser 18 graus, os dias atingem quase 30. A umidade alta completa o cenário de “brutalidade” climática.

É então que o professor Henry McCoy tem a ideia de organizar uma excursão para o Parque Estadual de Ibitipoca. A logística é logo acertada e na sexta-feira, 1 de junho, o ônibus do IEANC sai lotado para as cerca de 2h30 de viagem até Conceição de Ibitipoca.

A viagem é um sucesso e os estudantes conseguem ver os principais pontos do parque, como a Janela do Céu e a Cachoeira dos Macacos. Durante os passeios, McCoy vai explicando questões de ecologia, zoologia e botânica.


No domingo, após o almoço, o ônibus parte de volta para o instituto. Já está claro que a onda de calor está partindo, mas os alertas meteorológicos informam que sua despedida será com uma grande tempestade. Pelo caminho, os jovens mutantes veem nuvens imensas e escuras – cumulus nimbus – tomando conta do céu.

Quando o ônibus para no posto de gasolina na entrada de Sombralta para reabastecer, McCoy permite que os alunos desçam para esticar as pernas. Do lado de fora, o céu está tão escuro que já parece noite. Um vento quente sopra com força, trazendo gotas esparsas.

Mas não é só tempo que está sombrio. A inquietude dos frentistas e de alguns outros locais no posto é palpável. Seus semblantes estão soturnos e eles olham pros jovens com cara de poucos amigos...

Luiz se espreguiça com força, ele não gosta de ficar parado por tanto tempo. Ele olha para os frentistas e sente a energia negativa em seus olhares. Mas ele não ia deixar isso estragar seu dia, que havia sido muito bom. Querendo quebrar o clima e não deixar os amigos sentirem o ar pesado dos olhares negativos ele começa uma conversa "Vem chuva braba aí né gente?"

Ah a intolerância parece não ser algo que estas pessoas tentam conter.. Pensa o lusitano.

De facto vem vindo uma tormenta.
This message was last edited by the player at 01:43, Mon 02 Mar 2020.

Mesmo em um passeio ao ar livre Arthur tinha levado seu casaco, ele o usava justamente para evitar olhares preconceituosos. Com o capuz na cabeça e as mãos no bolso ele responde aos amigos. Bom, pelo menos vai dar uma refrescada. Mas o legal mesmo são os relâmpagos, queria ter um poder bacana como esse... Enquanto responde ele fica mais tempo apreciando os céus do que olhando para seus colegas.

As chuvas aqui em minas são perigosas.

Angela da uma pausa.

Eu perdi minha familia numa quebra de barragem por causa de chuvas fortes.

Angela da mais uma pausa e resolve procurar o professor para sugerir que todos retornem a escola.

Quando Ângela se aproxima do professor McCoy, vê este conversando com o motorista.

Não sei, seu Henry. Se cair essa chuva aí, não acho uma boa ideia estarmos na estrada. Pode ter um deslizamento e a coisa ficar feia pra gente, diz o motorista.

Entendo, seu Josias. Sombralta possui um hotel. Talvez possamos pernoitar aqui e voltarmos amanhã de manhã, responde, coçando o queixo. Ele, então, percebe Ângela.

Pois não, Ângela.

Enquanto isso, alguns alunos, entre eles Daniel "Bocudo", resolvem comprar refrigerantes e biscoitos na loja de conveniência. Pelo vidro, os outros estudantes veem que a simples transação comercial não parece estar indo bem. O atendente fala algo e Daniel ri e responde. O atendente parece não gostar do que ouviu e começa a gritar. Daniel ri mais, mas Patrícia e Sandra o puxam pra fora da loja.

O atendente sai também "cuspindo marimbondos"e logo encontra suporte nos locais. O que antes era só antipatia, vira hostilidade, com os habitantes de Sombralta gritando para os mutantes.

Cadê nossas crianças. seus mutucas?!

Mutuca é um termo pejorativo para mutante. Tipo mutie, em inglês.
This message was last edited by the GM at 20:45, Tue 03 Mar 2020.

Luiz se assusta com a hostilidade inesperada e recua um passo.

O que? Crianças? Não fizemos nada! O que está acontecendo?

OOC: Não sei se ficou claro, mas na minha jogada anterior eu saí do ônibus e falei com quem saiu também.
This message was last edited by the player at 13:53, Tue 03 Mar 2020.

Mutuca é a vossa respectiva progenitora em desgraça na praça Pensa Afonso, mas a língua é contida e bem ele também se junta ao colóquio.

De que crianças estas a falar? Que estas a dizer? Temos cara de sequestradores agora? Diz.

Arthur tira as mãos do bolso e as usa em um gesto apaziguador. Calma pessoal, não sabemos nada do que está acontecendo. Talvez se vocês nos explicassem podemos até ajudar, não é professor? Ele olha para o professor McCoy.

A turba não recebe bem os pedidos de calma. Vários gritos e ameaças se seguem.


Fizeram, sim! Quem mais aqui levaria crianças?! Não seja sonso!


Tem cara de coisa muito pior! Foi vocês aparecerem para ter robô gigante voando por cima da cidade! O que querem com nossas crianças?!


McCoy se põe entre os estudantes e os locais enfurecidos.

Senhores, calma, por favor! o professor diz em tom conciliatório.

Alá! Chamaram o macaco azul pra bater na gente! Foi assim que pegaram nossas crianças, mutucas?! Vocês vão pagar caro!

A ameaçada é pontuada por um cegante clarão de relâmpago, imediatamente seguido pelo ribombar de um trovão tão forte que faz as janelas da loja de conveniência tremerem. Como se fosse a deixa climática, os céus se abrem e uma chuva torrencial se abate sobre o grupo.

A tempestade arrefece os ânimos dos sombraltenses, que parecem mesmo assustados.

Corre, gente! Eles tão usando os malditos poderes deles! pode ser ouvido enquanto os locais se escondem dentro da loja.

McCoy aproveita para por os alunos dentro do ônibus. Os poucos segundos debaixo da tormenta foram suficientes para deixar todos ensopados.

Sei que esse não foi um encontro auspicioso, mas temos outro problema: não é seguro pegarmos a estrada com esse temporal. Vamos pro hotel da cidade, dormimos lá e, de manhã, seguimos pro instituto, ok?

É o problema não vai sumir por causa da chuva e Afonso pega seu telefone e faz uma pesquisa rápida na internet (google) para ver do que diabos essas pessoas estão falando palavras chave Cidade + Adolescentes + Desaparecimento

Nilo passou o dia pensativo, considerando o catastrófico desempenho escolar, resultante do seu descontrole emocional. A agitação da volta ao ônibus o tirou da introspecção.

É... Professor, se precisar, acho que posso carregar a gente, se é que o senhor me entende. Nilo lhe sugere em voz baixa. E, então, disfarça, dando uma piscadela confidencial.

Ei, Ângela, você não consegue escutar os pensamentos deles pra saber do que estão falando?, dirige-se à colega no ônibus. O que eles falaram pode fazer sentido, diz voltando-se para o professor. Primeiro mandam sentinelas para levantar perfis nossos, como disse o almofadinha. E agora raptam crianças para tentar replicar nossos poderes! Nilo faz uma pausa. Vocês não acham isso possível?

Afonso consegue vários hits, mas nenhum sobre Sombralta.


Aprecio o entusiasmo, Nilo, mas vamos nos concentrar em encontrar abrigo antes de conjecturarmos sobre teorias da conspiração, responde McCoy diplomaticamente.

Apoiado senhor McCoy, mas acho que aquelas pessoas estavam eram mentindo pra nós afinal se houvesse gente sumindo aqui a internet estaria borbulhando com isso e bem não há nada... Diz apontando pro celular.

A ideia de ler os pensamentos é boa, mas imagina se alguém descobre? E pior, do jeito que eles estão com raiva, tudo o que a gente disser será usado contra nós. Arthur lembrou dessa famosa frase, cunhado por produções de Hollywood.

Melhor a gente ir pro hotel mesmo, tenho que trocar essa roupa.

Pra conseguir descobrir o que tá acontecendo teríamos que mandar um "espião" sozinho pra cidade... Ele pensou, levado pelo ritmo das produções cinematográficas.

O ônibus segue pelas ruas estreitas de Sombralta, que começam a se tornar pequenas cachoeiras, até chegar ao Hotel Serenata. McCoy desce primeiro para tratar com os donos. Após cerca de 10 minutos, nos quais a chuva não dá trégua, ele volta encharcado para levar os alunos para o pequeno prédio.

Fora dois casais de viajantes, o hotel está vazio. Mesmo assim, 35 hóspedes é mais do que o estabelecimento pode comportar normalmente e logo se faz necessária uma adaptação: colchonetes são providenciados para que cada quarto possa comportar grupos de alunos.

Afonso, Arthur, Luiz e Nilo ficam num quarto, enquanto Ângela, Iara, Jéssica e Francielly ficam no aposento ao lado. A cozinha trabalha dobrado para produzir sanduíches suficientes para o grupo. O refeitório do hotel fica lotado com os jovens mutantes, cuja balbúrdia abafa até os frequentes trovões.

O Hotel Serenata é administrado por uma família sombraltense. Geraldo e Cecília Ramos dirigem o estabelecimento, apoiados por sua filha Aline e as duas netas adolescentes, Fátima e Fernanda. Quatro ajudantes completam o quadro de funcionários.

Fica logo claro que Geraldo e a filha têm sentimentos mistos: estão felizes com a súbita bonança, mas parecem não completamente satisfeitos com a natureza dos novos hóspedes. Cecília não demonstra qualquer insatisfação, e as netas estão fascinadas com os estudantes do IEANC.
This message was last edited by the GM at 00:21, Thu 05 Mar 2020.

Luiz fala com seus colegas de quarto antes de saírem para o refeitório.

"É gente, ficou evidente que o pessoal da cidade só vai saber esbravejar ódio pra cima da gente. Pra piorar, essa postura passiva dos professores não ajuda em nada em mudar a situação. Não sei como conseguimos um lugar pra ficar sem tomar pedrada."

E ele continuou "Eu digo, aproveitemos essa chance pra conseguir informação. Se nos deixaram entrar ou estão desesperados por dinheiro ou deve ter gente que não odeia tanto mutantes. E eu acho que nossa melhor chance é dividir e conquistar, vamos para o refeitório e tentem puxar assunto com algum local ou empregado. Joga um verde pra ver se solta algo, se o cara começar a falar merda sai de perto. Parece que somos os únicos interessados em livrar a nossa barra. O que acham?"

Esse negócio de crianças? Tipo eu olhei no meu no meu telemóvel na internet e não tinha nada... O que dá a concluir que se não está na rede é porque inexiste ou esse pessoal está catando motivos pra implicar conosco.

Mas acho que perguntar ainda não ofende...

Talvez ainda não tenha saído nenhuma notícia, fora que aqui não é uma cidade grande, as coisas devem demorar um pouco mais. Mas gostei da ideia do Luiz, já tinha pensado nisso mesmo, melhor a gente falar com as pessoas sozinhos e ver se da pra descobrir algo.

Em concordância com a sugestão de Luiz, Nilo se aproxima das netas de Geraldo para sondar o acontecido. Ei! Bão? com uma expressão afável. Cêis sabe o que foi esse tal sumiço das criança que o povo tá falando?

Fátima fica corada e sorri nervoso com a aproximação de Nilo, já Fernanda tem uma reação um pouco mais receptiva.

Oi! ela diz pondo o cabelo atrás da orelha. Então, foi um lance horrível. Tem quatro crianças desaparecidas desde ontem à noite. Ninguém sabe o que aconteceu, mas tem gente dizendo que viu uns vultos de madrugada. Sei lá. A gente tá com medo de sair na rua agora. Ainda bem que veio a chuva, que aí temos uma desculpa. E ocês, são da escola na colina, né? Tipo, vocês são mutantes, né? Tipo, ocês voam e tal, soltam raio e coisa, né? Vocês conhecem o Homem-Aranha?  E o Thor? E o Homem de Ferro?  E o Hulk? E o Capitão América? E o Príncipe Submarino? E a Mulher-Hulk? E os Guardiões? Puxa, nem acredito que tamo falando com ocês. Bom demais da conta, sô! É verdade que os robôs gigantes passaram aqui por causa de ocês? Ocês lutaram com eles? Quem ganhou? E por que ocê estão aqui? Num tem quarto na escola? Tá faltando água? Com essa chuva todo num tem problema, né? Ocês sabe que tem uma barragem mais em cima, né? Imagina se rui, deusmelivre! Num sei nadar. Ocês sabe? Tem piscina na escola docês? Pode visitar? Como a gente sabe se é mutante? Tipo, às vezes eu sonho com uma coisa ela meio que aocntece no dia seguinte. Isso é poder? Como chama? Ocês têm uniforme? Posso ver? Cada um tem um? Ou é tudo iguar? Ocês tão com fome inda? Tem pão de queijo!
This message was last edited by the GM at 17:23, Fri 06 Mar 2020.

Luiz observa a abordagem de Nilo as mais jovens. Ele percebe que uma das meninas não para de falar. "Essas daí não devem ter a menor ideia do que acontece na cidade..." ele pensa. "Talvez um adulto consiga articular uma frase inteira com sentido.". Ele se aproxima de Cecília e começa com uma abordagem mais cautelosa para ganhar confiança, "Que chuva einh. Tem problema com alagamento por essa região?"

Arthur escuta de longe a conversa de Nilo e enxurrada de perguntas da  Fernanda. Eita, será que ela é mutante também? Tenho que lembrar de falar disso com o professor depois.

Ele se aproxima lentamente, com uma mão no bolso da calça e a outra segurando um copo de suco, dando pequenos goles e fazendo gestos de concordância com a cabeça.

A deixa da menina é perfeita para entrar na conversa. Eu aceito um pão de queijo! Sem perceber, ele fala mais alto do que o normal, quase estragando o disfarce da "investigação" do grupo. Enquanto mastiga, ainda de boca cheia, ele faz um elogio. Nossa, muito bom einh.
Arthur resolve retribuir a generosidade respondendo uma das perguntas. A gente não conheceu nenhum herói famosão não... Mas, voltando as crianças desaparecidas, como que eram os vultos mais ou menos?

Pelo que entendi era a Fátima que estava falando, se foi a Fernanda eu troco no texto.
This message was last edited by the player at 19:28, Fri 06 Mar 2020.

Afonso até pensou em perguntar algo, mas vendo que havia duas pessoas perguntando achou melhor observar as pessoas em volta e suas reações afinal se mais alguém chegar ali vão começar a desconfiar.

É verdade, meu filho, responde Cecília de forma simpática. Nunca vi nada assim antes nessa época do ano. Parece que esse trem de aquecimento global é verdade, né?

Mas pode ficar tranquilo. Até tem uma pequena represa mais acima da cidade que era usada como reservatório de água, mas é bem sólida. Não vai ruir nem nada.


Num tenho a menor ideia, sô. Um diz que era soldado, outro diz que era lobisomem; mais outro, que era soldado vestido de lobisomem, ela responde, dando de ombros. Quando foram ver, as criança tinha tudo sumido.

Na verdade, é a Fernanda, mas a frase ficou ambígua mesmo. Editei pra ficar mais claro.


A vasta maioria dos colegas de Afonso estava entretida com conversas sobre o mais diferentes assuntos, inclusive a chuva. Os estudantes pareciam animados com a ideia de dormir no hotel em grupos, como se fosse uma aventura. O professor McCoy jantava junto com Josias e os dois conversavam sobre algo que não dava para ouvir.

De repente, Sandra, que fazia algo em seu celular, para e faz uma cara de frustração misturada com raiva.

Ei! Caiu o sinal?
This message was last edited by the GM at 19:50, Fri 06 Mar 2020.

Arthur faz uma expressão de surpresa enquanto balançava com a cabeça em um sinal de que estava prestando bastante atenção no que Fernanda dizia. Ele tenta extrair uma última informação, não quer parecer insistente. E por acaso você sabe se elas estavam todas juntas? Ou onde estavam?

Sem tirar a atenção de Fernanda, ele puxa o celular do bolso e da uma rápida olhada no sinal. Bom, com essa chuva e nessa "roça", me surpreenderia se ainda tivesse sinal.

"Acho que acertei em cheio." pensa Luiz. Ele tenta manter a conversa da forma mais casual possível para não ficar evidente onde ele queria chegar. "Ah tem uma barragem por aqui é? Não sabia! Sempre tive vontade de visitar uma. Será que eles aceitam visita? É privada ou do governo?"

Enquanto isso ele ignora Sandra, a internet já havia se mostrado incapaz de dar alguma dica do que estava acontecendo. Se tinha algum lugar para conseguir alguma informação era esse hotel.
This message was last edited by the player at 23:28, Fri 06 Mar 2020.

Afonso pergunta ao professor McCoy. Senhor não é melhor a gente vigiar o ônibus? Não sei mas algo me diz que aqueles descontentes podem tentar fazer alguma com ele...

Uai! Na casa delas, né? Onde as crianças iam tá à noite, sô?


Arthur constata que também está sem sinal.


Ih, meu filho, ela tá fechada faz mais de 30 anos. Pararam de usar depois que puseram uma estação elevadora ali no rio do Peixe. Mas as criança tudo vai lá nadar. Já falei que é perigoso, que pode ter bicho, mas sabe como é, né? Vocês jovens num ouve.


Afonso, está chovendo gatos e cacho... Err... Não.. Como eles dizem aqui mesmo? Ah, é! canivete lá fora. Duvido que aqueles homens tentem algo, especialmente porque eles acham que fomos nós que criamos a tempestade. Não acho que queiram testar essa teoria, responde McCoy calmamente.

Mas se algo acontecer com o ônibus, antes ele do que vocês. Amanhã, o seu Josias vai fazer uma revisão antes de sairmos para garantir que está tudo ok. Melhor assim?
This message was last edited by the GM at 23:04, Sat 07 Mar 2020.

Mmm... Soldados raptando crianças...

Nilo deixou Arthur fazendo sala para a menina e saiu à francesa. Passou ao lado de Luiz e ouviu a mulher dizendo:


Oi, dona! Licença! Mas e em caso de emergência, a prefeitura toca a sirene aqui? Nilo a questiona, tentando soar o mais casual possivel.

Assim que ela responder, ele acena com educação e percorre a pousada, observando as possiveis saídas e o terraço, se tiver.
This message was last edited by the player at 00:37, Sun 08 Mar 2020.

Luiz vê onde Nilo quer chegar, mas ele não acha que isso iria acontecer justo agora. De qualquer forma, para manter o disfarce, ele espera Cecília responder o colega e indaga em seguida mantendo a mesma linha investigativa "Humm, em cidade pequena as crianças são bem livres pra sair por ai né? As crianças daqui costumam explorar as redondezas?".

Arthur começa a ligar os pontos. Bom, isso quer dizer que deve existir mais de um sequestrador, logo é ação de um grupo e provavelmente coordenado. A probabilidade da menina também ser mutante endossa sua teoria. Talvez existam outros mutantes por aqui e a base militar não está muito distante...O professor precisa saber disso.

Ele queria alertar o professor McCoy sobre a situação, mas não seria nada educado deixar a menina falando sozinha. Após a resposta de Fernanda, Arthur dá com os ombros e um sorriso meio sem graça. Ah não sei, as vezes o pessoal brinca até tarde né? Ele da uma risada e faz uma pequena pausa. Mas então, os donos aqui do hotel são seus avôs né? Bem legal da parte deles deixar a gente passar a noite aqui.

Angela, nervosa com a chuva e a situação parecida com o acidente que vitimou sua familia e afez desenvolver seus poderes manda uma mensagem telepatica para o professor.

Professor, e se o pessoal da base sequestrou as crianças para nos culpar e agora aproveitou que estamos aqui para derrubar a barragem em cima da gente e se livrar de nós?

E com este pensamento na cabeça ela fica invisível e intangível seguindo para olhar o que esta acontecendo fora do hotel.
This message was last edited by the player at 03:28, Sun 08 Mar 2020.

Certo então professor McCoy com essa chuva toda realmente nem mesmo o ser mais xenófobo tentaria fazer algo. Ele diz, mas mesmo assim ele espiaria de vez em quando...

Criança é criança, né, meu filho? Aqui em Sombralta, elas sempre foram criadas soltas. Nunca teve problema. Mas são outros tempos... Cecília diz com um ar pesaroso.


Uai, garoto. Ocês são hóspedes. A gente ia fazer o quê? Manda ocês tudo de volta pra chuva? Melhor passar a noite no quentinho, né? ela diz e sua boca forma um meio sorriso maroto. A irmã fica mais ruborizada ainda.


Não, Ângela!, diz McCoy, segurando braço da moça de maneira gentil, mas firme. Você fica aqui.

Ele, então, se dirige a todos os alunos no refeitório.

Pessoal, atenção. Temos que sair bem cedo amanhã, então está na hora de ir pros quartos. Quero todo mundo dormindo antes das dez, ok? E não quero ninguém saindo na chuva, ele diz, olhando pra Ângela novamente antes de continuar.

Quando os alunos começam a se levantar, McCoy volta a falar com Ângela.

Sei que você passou por uma situação difícil, mas isso não quer dizer que vai se repetir. Confie em mim. Estou aqui para proteger vocês, ok? Prometa que não vai sair, por favor.

Fernanda diz para Arthur: Nossa! Transmimento de pensação, né? E, depois, dá uma piscadela.

Ângela, você sestá com o traje. Não dá para ficar invisível e intangível com ele. Tem que tirar.

Todo mundo pode postar mais uma vez e aí fecho este tópico.

Luiz apenas acena a cabeça de forma afirmativa enquanto escuta Cecília."Como assim outros tempos?". Antes que pudesse continuar a investigação o professor McCoy interrompe sua linha de raciocínio. "Bem, acho que tá na hora de me retirar então." Diz Luiz a Cecília. "Valeu pelo lanche e o papo dona Cecília.". Ele faz um aceno de despedida enquanto volta pro seu quarto. "Hora de juntar o que descobrimos!"

Angela acente com a cabeça para o professor e segue para seu quarto onde tira o uniforme e fica intangível e invisivel.

Ela poe a cabeça para fora do quarto para ver o que esta acontecendo e resolve andar pelos quartos olhando para fora do prédio sempre que possivel.

Sera uma longa noite, mas ela resolve ficar de vigia e alerta para salvar a unica familia que lhe restou.

Afonso concorda com o professor ... em parte, pois vai vigiar de onde pode das janelas (seja do quarto ou do corredor, pois irá sair do quarto a noite para ver de onde for melhor) e qualquer caso pode dar o alarme.

Mas retornará ao quarto em principio para falar de suas suspeitas aos outros e ouvir o que eles também acham.

Arthur fica corado e dá uma gaguejada. É...vo-vo-você tem razão. Bem, melhor ir pro quarto, já que o professor falou né? Na suspeita da menina ser uma mutante, ele faz um convite. Se você quiser, passa um dia lá na escola pra visitar a gente, é pertinho daqui. Vou te dar meu telefone, tá bom?

Após trocarem telefone, Arthur se despede e vai para o quarto com os amigos.