Afonso encontra duas lanternas e uma máscara de gás entre suas coisas. Ele decide ir sozinho ao mercado negro conseguir o resto do equipamento, pois é mais seguro.

Ele sai no fim de manhã, deixando a máscara com os jovens e os instruindo a não saírem nem se mostrarem pra ninguém.

Se alguém quiser fazer algo nesse meio tempo, é só postar. Senão, posto novamente sobre o retorno ou não do Afonso.

Angela passa o dia tentando fechar elos mentais com o grupo para testar seu skill enquanto se prepara para a grande invasão.

Arthur não queria ser pessimista e levantar a hipótese de que Afonso poderia não voltar. Mas mesmo assim, ficou pensando na possibilidade de isso acontecer. Como iremos encontra-lo se ele não voltar? Se bem que a prioridade é a missão...mas se liberarmos os outros mutantes eles podem nos ajudar a encontra-lo. 

"Nós poderíamos ir juntos, pra caso aconteça algo!". Nilo nem conseguiu argumentar com Afonso. Agora que já não podia mudar o fato, ele olhava o relógio a cada cinco minutos.

O exercício de Ângela o pôs também em movimento. Nilo começou a vasculhar entre os pertences de Afonso, separando mochilas e roupas escuras para cada membro do grupo (exceto a própria Ângela). Galera, vamos repassar o "plano"?, perguntou com notável ansiedade. A Ângela vai ser nossa batedora, certo? Confiamos nela pra saber onde e quando invadir. Aí, então, cada Afonso acelera um grupo: os que vão sabotar os computadores e os que vão dar um pau no protótipo, dizia, organizando os pensamentos e os pertences de Afonso sobre a cama. Mas, na hora da fuga, a Ângela precisa incorporar em um de nós pra gente se arrancar de lá! Deu uma respirada para se acalmar e perguntou: Vocês sugerem algo mais?

Ok. Vamos pelo metrô ou pelo esgoto?

Luiz acena com a cabeça concordando, mas no fundo ele não acredita que o plano será seguido a risca

Arthur responde Nilo. Acho que poderia ir eu, Angela e o Afonso velho sabotar os computadores. Eu não consigo lutar contra os sentinelas mesmo, a Angela vai mostrando o caminho e o Afonso velho pode ter algum conhecimento útil também. E vocês três, se referindo a Nilo, Luiz e Afonso, podem cuidar da retaguarda.


Olha. O Afonso daqui não explicou direito se o metrô ainda é utilizado ou não, mas pelo visto melhor ir pelo esgoto mesmo.

Tambem acho que devemos ir pelo esgoto, é mais provável que esteja desguarnecido que o metro, mesmo que inativo.

Quanto a divisão em grupo acho que esta bem dividido.

This message was last edited by the GM at 22:24, Wed 10 June 2020.

Não passa nem meia hora e a porta de abre de supetão e Afonso Velho entra esbaforido. Ele bate a porta com urgência e se apoia na parede. Seu cabelo está desgrenhado, a barba parece maior do que há 30 minutos e um fio de sangue escorre de uma das narinas.

Eu... ele diz, ofegante. Eu... Consegui os itens... Mas demorou... Quando peguei... Já... Era tarde... No caminho... De... De volta... Sentinelas... Iam... Me... Pegar... Aí.... Pulei...

Ele finalmente desaba numa poltrona, largando a bolsa que carregava no chão. Ela abre parcialmente, revelando máscaras de g;as e lanternas.

Afonso vendo sua versão do futuro nesse estado vai ajuda-lo e vai verificar os ferimentos para ver se eram muito sérios.

Mas que me...

Arthur corre para pegar um copo de água. Bebe uma água e descansa, temos que estar preparados pra mais tarde. Ele se vira para os amigos e conclui. Acho que ele fez um salto no tempo, não tem como ter sido seguido.

Luiz fica preocupado como uma saída para comprar coisas simples pode ser um risco de vida para os mutantes. Será que eles conseguiriam ir até a base sem serem descobertos? Mais preocupante ainda era o estado de Afonso velho, se saltar no tempo o deixava tão cansado provavelmente não iria ter forças para a missão. Como descobriram que você era mutante?

Afonso não encontra nenhum ferimento externo. O sangramento do nariz também não parece ter sido causado por nenhum trauma no rosto.


O... Obrigado... Afonso responde, pegando o copo e tomando um gole.


Azar... Dei... Zei... A máscara... Com vocês... Tava tudo... Tudo certo. Só que um.... Esquadrão de Sentinelas... Passou... Eles podem detectar.... Mutantes... Foi assim que me acharam...

Enquanto os colegas acodem o Afonso velho, Nilo dá uma olhada pelas janelas, buscando algum sinal de movimentação ou de silêncio repentino nas ruas.

Ele, que já estava com as roupas escuras e um boné do anfitrião, enfiou máscara e lanterna na mochila, apanhou o mapa na mesa e esticou no chão, à frente do grupo.

Tá! Sua casa foi comprometida? Alguém pode ter te seguido?, pergunta ao Afonso velho em tom de urgência. Precisamos nos aprontar já! Assim que as ruas estiverem vazias, a gente acessa o esgoto. Qual dessas ruas vocês sugerem?, pergunta ao grupo, apontando com o dedo os arredores da base dos sentinelas.

As avenidas são a melhor opção, pois deve haver espaço o bastante para nos locomover. O problema vai ser entrar sem ser visto. Luiz para por um segundo e continua, Outro problema é, como vamos chegar ao Centro? É longe demais para ir andando... Ele suspira ao perceber que tinha tudo para dar errado. Conseguimos pelo menos pegar um metro em segurança? Luiz pergunta pra Afonso velho.

E se a gente pegasse táxi ou uma van que nos deixasse no estacionamento desse predião aqui, do outro lado da rua?, disse, apontando para um edifício do lado oposto da Av. Chile. A gente entra ainda no horário comercial, Arthur e Ângela cuidam se alguém aparecer, e a gente entra pelo esgoto deles. Pode funcionar, né?

Boa ideia Nilo, a gente garante a retaguarda e a Angela pode ir na frente depois. Arthur também tinha dúvidas quanto ao transporte, já que nada parecia ser "normal" naquele futuro. Bom, o que quer que exista pra levar a gente até lá, sem levantar suspeitas, está bom.

Não há qualquer movimentação anômala.


Acho que não, Afonso Velho diz após outro gole de água. Ele parece mais calmo. Saltei no tempo. É como se as últimas oito horas não tivessem acontecido.


Melhor evitar o metrô, pelo menos como transporte. Há câmeras e policiamento. Nosso grupo chamaria muita atenção, ele explica e bebe mais água.

O problema é que não podemos nos separar, porque aí parte de nós não estaria protegido pela máscara. Mas se andarmos juntos pela rua, também podemos ser parados pela polícia ou mesmo pelas "milícias cidadãs".



Afonso pensa por alguns instantes.

Pode ser... Conheço uma pessoa que pode fornecer transporte, mas ele não vai fazer isso de graça...

É sempre tem um porém... Espero que não seja alguém que conheço no passado... Tomara que seja alguém novo. Mas como se paga alguém aqui? Se o dinheiro já não vale tanto...

Ótimo! Não podemos escolher muito. Oferece o que ele quiser. Se não pudermos pagar, o Arthur bota ele pra correr e a gente acerta depois! E, depois de uns segundos, acrescentou: E se o carro for barrado de entrar no estacionamento, a Ângela poderia tomar o segurança... Né?, disse com um sorriso malvado.

Arthur concorda com Nilo. Pois é, o que for necessário pra gente chegar lá. Depois resolve o resto. O jovem estava intrigado como a realidade para os mutantes havia escalado em relação ao seu tempo. Realmente não é uma boa época para um mutante viver, não conseguimos fazer absolutamente nada.

Afonso posta uma mensagem numa fórum de culinária.

Comilão
Preciso de uma marmita pra levar pro trabalho. Tem que ser grande, porque gosto de comer grandes porções. Acho que se deixar como uns 5 pratos kkk. Que marcas vcs recomendam? Não posso pagar muito

A resposta não demora.

Kid Inflação
A melhor é da marca Vanessa. Tenho uma usada e posso vender pra vc

Afonso troca mais algumas mensagens e finalmente se vira pra vcs.

Tudo acertado. Pegamos um furgão hoje a noite. Estejam preparados.

Às 19h, Afonso já está pronto. A máscara está de volta na bolsa da noite anterior, junto com uma lanterna e uma máscara de gás.

Prontos?

Afonso olha sua contraparte futura com certa desconfiança... Ele não estava contando tudo e isso estava meio que incomodando, mas ele não toca no assunto e apenas responde a pergunta.

Pronto.

Arthur ajeita a mochila nas costas, com a lanterna e máscara de gás e torcia para tudo dar certo naquela noite. Pronto!

Angela retira o uniforme ficando imediatamente intangível.

Ela responde mentalmente para o grupo.

Pronta.

O tempo de espera rendeu muitas reflexões para Luiz. "Salvar" aquela realidade não garantia que eles não chegariam a uma situação parecida novamente, o que lhe faz questionar o que é ensinado no instituto. Mais uma vez uma situação extrema perturba sua mente, e mais uma vez o que ele sente é raiva. Antes de se perder completamente no abismo de suas próprias ideias Afonso velho da o sinal,e assim como seus amigos ele levanta e coloca sua máscara e lanterna na pequena mochila que carrega. Estou pronto. Ele diz, mesmo não acreditando nisso. Pra seja lá o que vai acontecer agora...

Nilo entrega a Arthur o mapa que tinha enrolado antes e pede ao Afonso velho: Se tiver uma bússola aí perdida, diz apontando para seus equipamentos espalhados, arruma pra ele, por favor!


Então, ele ajeita o boné e o cobre com o gorro do casaco, tapando o rosto corado. Que isso, Ângela! Aí tu me maltrata!

Põe a mochila, com máscara e lanterna e responde: Pronto!

Foi mal. Não tenho uma bússola, responde Afonso Velho. Lembrem-se de ficarem próximos para que a máscara proteja vocês, mas não tão perto a ponto de chamar atenção.

O grupo parte, caminhando juntos, mas divididos em dois grupos, como Ângela voando ao invisível lado. Depois de pegar uma transversal, os mutantes saem numa rua com um canal, que vai se tornando estreita.

De repente, todos ouvem gritos mais à frente. As luzes características de veículos policiais iluminam a escuridão no fim da rua. Um jovem, da idade dos alunos do IEANC, vem correndo de lá. Ele está desgrenhado e assustado.

Ao ver o grupo, ele para, incerto sobre o que fazer. Suas feições estão dominadas pelo terror.

Do fim da rua, vem outro grito: Parado, mutante!

O instinto de Angela é ajudar o garoto, mas ela lembra do motivo da missão e manda uma mensagem telepática para o grupo.

Se finjam de assutados e saim de perto do garoto mutante, iremos ajuda-lo mais se completarmos nossa missão.

De fato se fizermos alarde iremos só nos complicar e bem se alterarmos a linha nada disso vai ocorrer... Pensa Afonso e segue a dica passada por Angela.
This message was last edited by the GM at 01:53, Sat 20 June 2020.

Se a gente aceita um só ato de covardia, nada mais tem sentido!, pensa Nilo com ímpeto guerreiro.

Ele encosta no muro, abrindo caminho para o rapaz. Mas, furtivamente, ele projeta seu campo de força invisível um pouco à frente do jovem desgrenhado, protegendo-os todos dos policiais.

Arthur, bota os ômi pra correr!, pede, à boca miúda, enfaticamente.

Sem ter o que fazer nessa situação, Luiz apenas encosta na parede e observa a força policial de forma atenta.

Angela, não podemos deixar essa covardia acontecer. O jovem  também encosta na parede, para dar passagem ao garoto, mas se concentra para criar uma alucinação nos policiais. Eles recebem uma chamada pelo rádio. Chamando todas as unidades!Chamando todas as unidades! Mutante Classe B avistado no Maracanã. O Major declarou como prioridade!

Não sabia quantos estavam atrás do rapaz, imaginei que seriam 2 policias. A ideia é que eles, por temerem o Major, parem a perseguição.

12:32, Today: Arthur Ribeiro rolled 35 using 1d100. +51 de karma
This message was last edited by the player at 15:37, Fri 19 June 2020.

O garoto parece congelado, mesmo com os jovens dando passagem. Os policiais, equipados com trajes de batalhão de choque, avançam, mas então ouvem a "mensagem" pelo rádio.

Deixem ele! o líder ordena. A gente avisa os Sentinelas no caminho. Não podemos deixar o major na mão ou ele come nosso fígado!

Os policiais dão meia volta, entram na sua viatura, um caveirão, e saem acelerado pela avenida.

O garoto continua paralisado, sem saber o que fazer.
This message was last edited by the GM at 02:00, Sat 20 June 2020.

Ao ver a retirada dos policiais, Nilo olha para Arthur com aquela expressão de "nada mal!". Olha de um lado ao outro, retira o casaco e cobre o rapaz, vestindo-o com o gorro. Segura-o pelos ombros para tirá-lo do aturdimento, e fala: Tá tudo bem agora!, tentando passar-lhe confiança. Você tem para onde ir?

Arthur sussurra logo depois, com tom de urgência. Rápido! Eles vão mandar Sentinelas.

Deixe ele ir Nilo, não podemos ficar expostos desse jeito. Luiz fala enquanto avança no caminho para verificar se vinha alguém.

Vamos embora. Temos prioridades aqui.

Angela estava incomodada com a atitude dos colegas, poderiam ter colocado toda a missão e suas vidas em risco.

Pessoal, temos que sair daqui rápido, se os sentinelas chegarem estaremos com muitos problemas.

Deixem ele e vamos.

Eles tem razão, disse Nilo com urgência. Boa sorte, irmão! Vai pela sombra!, despediu-se com um tapinha no ombro. Apertou o passo na direção dos colegas, mantendo ainda a atenção na reação do rapaz.

O garoto parece aturdido e não esboça reação, quando Nilo o veste com o casaco e o gorro. Quando o grupo avança sem ele, algo finalmente estala em sua mente e ele corre, desaparecendo ao dobrar uma esquina.

Os mutantes chegam numa praça circundada de grandes amendoeiras, que, de tão grandes, bloqueiam a luz dos postes, mergulhando a área numa semi-escuridão. Numa das esquinas, a mais escura, há um furgão meio surrado parado. Dentro dele, um homem com cara de poucos amigos.

Afonso velho  se aproxima e troca algumas palavras com o homem, que sai e entrega as chaves à contraparte futura de Afonso. O homem vai embora e Afonso velho chama os jovens para o veículo.

Quando todos estão dentro, ele dá partida e olha pro grupo. Prontos?

Querem fazer algo ou sigo?

Se vc tem algo que eu preciso saber diga me agora ou iremos em frente. Estou pronto

Vamos, não podemos perder mais tempo. Disse Luiz enquanto se sentava na parte traseira do furgão.
This message was last edited by the player at 02:02, Mon 22 June 2020.

Arthur sobe no banco da frente, precisava ter visão para caso precisasse usar seus poderes em alguma manobra rápida.

Afonso velho segue com o furgão por uma avenida paralela àquela que o grupo seguiu para chegar à praça. Não há muitos carros na rua, apesar de ainda serem 19h30. Isso faz com que a sensação de estar exposto seja ainda maior, Arthur percebe.

Dez minutos depois, quando o grupo entra numa parte mais antiga da cidade, Afonso velho congela.

Droga!

À frente, Arthur vê uma blitz. Além de dois carros de polícia e quatro policiais, o jovem vê um furgão. Mas o que realmente chama atenção são os dois mantinelas.

Eles vão pedir nossos documentos, diz Afonso velho para todos. E provavelmente vão querer revistar o furgão.

Nilo ajeita o boné com animosidade e diz: Tá legal, tranquilo! Plano A: Ângela, vê se consegue dominar o sujeito que nos abordar. Plano B: Arthur assusta os caras, eu tombo os carros e você, indica o Afonso velho, enfia o pé na tábua! Fechou?, e volta a se ajeitar na janela aberta, no banco atrás do motorista, fazendo cara de paisagem.

Luiz sente a ansiedade, o plano nem começou e já está saindo dos trilhos. Ele limpa o suor das mão na calça e as deixa livre para uma ação rápida. E o plano C é fazer um monte de peneira...

Bom se eu puder fazer o carro ir mais rápido seria algo interessante.

Arthur acena com a cabeça e tenta parecer calmo, já que está no banco da frente. Ele tenta tranquilizar o amigo mais velho. Vai com calma Afonso. Espero que esses caras de armadura tenham medo de cozinhar lá dentro.

Um dos policiais se aproxima e Afonso velho baixa a janela.

Boa noite, cidadão. Documento, por favor.

Nesse momento, invisível e intangível, Ângela avança sobre o homem pra dominá-lo. O policial dá uma tremida.

Está tudo bem. Sou eu, ele sussurra e dá uma piscadela para Afonso velho e Arthur.

Nisso, um dos mantinelas se move em direção ao furgão.

Ei! Alguma coisa voou do furgão pra cima de você. Vi no infravermelho, diz o agente pelos alto-falantes da armadura.

Droga! Hora do plano B. Arthur se concentra nos dois mantinelas, lhes passando a imagem de que seus corpos estavam em chamas por dentro da armadura.

Já fiz o rolamento (de merda), caso precise.

09:57, Today: Arthur Ribeiro rolled 19 using 1d100 ((19)).

Luiz escuta o alarme de trás do furgão e suas mãos ficam ainda mais suadas. Merda...merda...merda...merda...

... Afonso está a postos, se necessário ele vai "acelerar o carro" para uma fuga rápida, mas mais rápida ainda.

Ah, meu cace...!


Ao ver o plano B entrar em ação, Nilo ativou um campo de força em torno do furgão. Ângela, joga a arma fora e volta! Preparem-se!, disse anunciando o plano de evasão.

Ele mirou fixamente as viaturas e as virou de ponta-cabeça com a força telecinética, para o lado oposto de onde estavam os policiais. Pisa fundo!

Presumo que a jogada de Arthur tenha funcionado (concordo em usar o karma pool se for preciso), aí adiantei minha jogada. Senão, avisa no OOC que eu edito. Na minha manobra, faço uso do karma pessoal.

Está tudo cer-, Ângela, no corpo do policial, começa a responder, mas, antes que termine, os mantinelas começam a gritar.

Aaaaaaaaahhhh!!!

Nilo expande seu campo de força e tenta virar os carros, mas a tensão do momento tira sua concentração, e os veículos só balançam um pouco.

Ângela isola a arma do policial e abandona o corpo.

Hã... O que... ele balbucia, enquanto se recupera da possessão.

Afonso ativa seu controle temporal e sua contraparte futura acelera, passando da blitz. Os outros policiais atiram, mas o campo de força de Nilo protege o furgão e seus ocupantes das balas.

Para os jovens, parece que aqueles fora do veículo estão lentos. Para os poucos transeuntes, o furgão se move a uma velocidade absurda.

Não temos muito tempo! Os policiais vão avisar os Sentinelas. Querem continuar?! Mudamos o plano?! pergunta Afonso velho.

Lightning speed 1/4

Eles não sabem pra onde vamos ... Acho que devemos continuar.

Arthur bate no repetidamente na frente do veículo, em tom de urgência. O Afonso tem razão, vamos rápido! Vai! Vai! Vai!

Já eram muitas vozes gritando dentro do furgão e Luiz preferiu não se manifestar. Um motorista confuso poderia ser pior do que um policial armado.

A sensação seria até engraçada... Não fosse os disparos dos policiais.

É, agora não tem volta!, concordou com os colegas com um quê de preocupação na voz.

Nilo ainda mantém o campo de força ao redor do veículo por precaução. E, então, pergunta ao Afonso velho: Cara, quanto de vigilância tem aqui?, referindo-se àquela realidade. Eles têm como rastrear a gente até o prédio em tempo real?

Ele sentia que, se fosse esse o caso, eles precisariam usar o furgão como uma distração.

Uma vez que eles sejam avisados, a resposta é rápida, mas com a distorção do Afonso, temos uma boa chance de chegar antes dos Sentinelas nos interceptarem, responde Afonso velho sem tirar os olhos da rua.

Alguém vai tentar mais alguma coisa?

Desde que Luiz entrou no carro ele não se pronunciou. Enquanto os outros se comunicavam de forma afoita ele se manteve em silêncio, mas pensando. Repentinamente com um lapso em sua mente um plano se forma. Tive uma ideia! Ele diz com seu indicador apontando para cima. Ele se acomoda atrás dos bancos e fala para todos, Vamos até a avenida Chile, quando passarmos por cima de uma tampa de bueiro o Afon... ele da uma pausa enquanto olha para os dois Afonsos com uma expressão de dúvida e retoma, um de vocês acelera o tempo pra gente mais ainda, o suficiente para que o furgão fique parado na direção da tampa. Eu vou cortar a parte de baixo e entramos no esgoto. Nilo empurra o carro pra ele continuar andando e deixa o tempo normal. Assim iremos causar uma distração e não vão saber quando, ou onde, saímos do veículo. Ele faz uma pausa para respirar. Daí o plano segue "normal". O que acham!?

Acho que vai funcionar. Se ninguém tiver nada contra... Podemos seguir.

Para Arthur o plano era uma boa adaptação ao original. Pode dar certo. Acho que é o melhor improviso que temos agora, vamos nessa! O jovem se prepara para ir para a parte de trás da van e agilizar o processo de descida.

A despeito da opressão que aquela realidade impunha, o entrosamento deles sempre dava a Nilo novas forças. Animado, ele tirou da mochila a lanterna, prendeu no cinto da calça, pôs a máscara de gás e ajeitou o boné por cima (imaginando aqueles filmes de assalto a banco de que gostava).

Forçando uma voz de Darth Vader, ele disse com euforia maliciosa: Vamos nessa!

O furgão chega na avenida Chile em questão de segundos. Afonso velho freia bruscamente parando o veículo sobre um bueiro, como combinado.

Sua vez, Luiz! o mutante mais velho diz com urgência e ativa seu poder. Ungh.... Ah... Aaaaah.... AAAAARGH!!!

Enquanto Afonso velho grita, o mundo do lado de fora do furgão para.

Luiz tem que fazer um rolamento verde com o rank de suas espadas pra rasgar o chão do furgão.

Uma pessoa por turno pode entrar no bueiro sem rolamento. Com rolamento verde de Agility, duas.

Afonso ainda tem dois usos do seu poder.

Luiz vê o esforço de Afonso velho e acelera. Ele Faz um furo circular e no corte final ele puxa o metal como se estivesse abrindo um enlatado. Ele aproveita que está logo na frente e já empurra a tampa do boeiro para o lado e entra no esgoto. Entrem!

OOC: 23:43, Today: Luiz Silva rolled 55 using 1d100 ((55)).
This message was last edited by the player at 13:23, Sat 27 June 2020.

Aproveito a deixa e entra pelo buraco... Espero vocês lá embaixo

Arthur segue logo depois de Afonso. Ele tenta correr, mas acaba se atrapalhando por estar no banco da frente.

12:31, Today: Arthur Ribeiro rolled 44 using 1d100 ((44)).

Nilo também se atrapalha na afobação de descer e o faz logo depois de Arthur.

Assim que o último deles desce, antes que liguem suas lanternas, Nilo impulsiona telecineticamente o furgão, o suficiente para que siga umas centenas de metros pela avenida. E, do mesmo modo, fecha a tampa do bueiro acima deles.

Em seguida, ele liga a lanterna. Ângela, agora é contigo! Vai guiando a gente! E, depois, pergunta aos colegas, ainda em voz baixa: A gente pode tentar ir flutuando até lá pra evitar ruído. Vocês preferem?, indicando que fizessem um "joinha", aqueles que concordarem.

16:27, Today: Nilo Carvalho rolled 30 using 1d100.  Agility.

Argh! Afonso velho grunhe, quando sua contraparte jovem desce. Ele parece à ponto de ter um troço.

Não... Vou... Conseguir... ele diz por entre dentes cerrados, quando Arthur desce.

Finalmente, quando Nilo começa a descer, Afonso velho solta um breve gemido e exala com força. O ambeinte que estava silencioso devido à manipulação do tempo, volta a ser rpeenchido pelos sons noturnos.

Rápido... ele diz, saindo do banco do motorista para também descer. Afonso velho maio que s ejoga para o esgoto, aterrissando mal e caindo de quatro. Tudo dura alguns segundos, mas talvez tenha sido o suficiente para comprometer o plano.

Arthur ajuda o Afonso a se levantar. Venha, consegue andar? Não podemos perder tempo.
Em reforça a mensagem de Nilo. Isso ai Angela, vai indo na frente, se encontrar alguma coisa manda um aviso pra um de nós. E logo responde o colega. Acho melhor economizarmos nossos poderes, também pode ter alguma mantinela por aqui e detectar o uso deles, assim como viram a Angela.

Quanto mais o plano avança mais determinado em concluí-lo Luiz se sente. Ele olha para Afonso velho e o visível cansaço, e em seguida olha pro seu colega e diz Contamos apenas com você agora para controlar o tempo. Pouco depois que  Angela avança ele também segue o túnel. Arthur tem razão, é melhor não usarmos nossos poderes, não sabemos o tipo de tecnologia que eles tem. E segue pisando na água podre sem se importar.

Olhar a si mesmo na decrepitude era algo que o lusitano se esforçava por tentar evitar, mas não conseguia. Enfim decidiu ajudar a amparar a sua contraparte do futuro ajudando Arthur.

Concordo, poupar as forças é um bom conselho. Quando é que começamos a ter problemas com nossos poderes? Ele questiona.


Sim. Luiz eu vou me esforçar pra fazer o que tiver que ser feito.

O... Obrigado... Afonso velho responde. Acho que sim....


Quando... Quando a oposição à Krakoa virou uma guerra... Tivemos que lutar. Ele svieram com tudo... Sentinelas... Uns monstros transgênicos... E neutralizadores... Durante um combate, vi que iam atirar em Jéssica... Corri e a empurrei pr alonge, mas o tiro do neutralizador me pegou... De raspão. Meus poderes ficaram erráticos e começaram a me fazer mal... Afonso velho conta, enquanto caminha apoiado em Afonso e Arthur.

Enquanto isso, Ângela segue na frente com batedora. O odor do esgoto é nauseabundo e os jovens precisam se esforçar muito para não vomitar. Após uns 10 minutos, eles chegam no que parece ser um duto de escoamento. Há um agrade bloqueando o acesso.

É aqui, Ângela diz.

Todo mundo rola Endurance.

O cheiro forte não o abala muito Luiz, e toma a frente. Deixa que eu abro o caminho, ele diz enquanto corta as grades.

OOC: 22:37, Today: Luiz Silva rolled 95 using 1d100 ((95)).

O forte odor é demais para Arthur. Gente, não to me sentindo muito bem... Ele tenta se controlar, mas desaba ao chão. Bruuuuhhhoooooooo! O jovem tremia enquanto vomitava todo refeição que fizera antes, o que poderia comprometer o seu papel na missão.

22:42, Today: Arthur Ribeiro rolled 5 using 1d100 ((5)).

Sem jeito Afonso responde a sua contra parte futura.  Ao menos ficamos bem na foto...

OOC: 22:58, Today: Afonso Lobo Cruz rolled 59 using 1d100.
This message was last edited by the player at 01:59, Wed 01 July 2020.

Nilo mantém o campo de força ao redor dos amigos desde o início do percurso.


Boa!, Nilo diz em concordância. Ângela, você consegue espiar o que tem subindo esse duto? E vocês dois, diz para Arthur e Afonso velho, já se recuperaram?

Pensando bem, acho que devemos ir juntos até os computadores. E, de lá, a gente limpa a barra até chegar no tal protótipo. Pode ser?

O Luiz cortando as grades faz muito barulho? Como que é esse cenário à nossa frente?

Luiz corta sem dificuldade a grade com suas espadas. As barras caem na água imunda que corre pelos pés dos jovens. O barulho que fazem logo se perde no túnel.


A sensação de náusea persiste, deixando Arthur meio tonto.


Afonso velho ri. Imediatamente, se arrepende e demonstra isso com um grunhido de dor.


Ângela faz um ok com o polegar e sobe voando pelo duto. Alguns instante depois, ela retorna.

O duto segue inclinado por uns 5 m e termina num gradil. Não consegui passar. Acho que tem um campo de força ou algo assim.


Estou melhor, Afonso velho responde. Uma coisa: a máscara que estou levando na bolsa impede os Sentinelas nos detectarem à distância, mas, se eles nos virem, ela não adianta de nada.

Além disso, não podemos nos distanciar muito do aparelho ou perdemos a proteção.

Arthur está com -1CS por causa da náusea.

Bom aproveito e coloco a mascara de gás pra parar de me expor ao ambiente.


Um campo de força... Era o que faltava. Bem de repente a gente consegue achar onde está a fonte de energia dele...

Arthur responde com a voz meio trêmula. Luiz e Nilo, vão na frente com a máscara, vejam se conseguem passar pelo camp...Bruuuuhhhoooooooo! Ele limpa o rosto e completa o raciocínio. A gente vai um pouco mais atrás pra não sair do alcance da máscara.

O jovem vê o colega colocando a máscara de gás e solta um comentário irônico. É, deveria ter feito isso também, se eu colocar agora só vou vomitar dentro dela.

Precisamos agir antes que os Sentinelas nos descubram!


Então, tá! Afonsão, chega mais perto do duto, por favor!, disse ao portador da máscara. Eu vou tentar romper o gradil. Ângela, vem comigo pra avançar e nos dizer o que tem adiante. Fiquem a postos, porque pode soar algum alarme!

Nilo subiu pelo centro do duto, flutuando. Manteve o campo de força ao redor de si. E, ao ver o gradil acima deles, à distância, usou de uma força telecinética controlada para rompê-lo sem fazer muito ruído. A intenção é arrancar e repousar o gradil no chão acima deles.

Luiz faz um gesto de positivo com a cabeça e fico próximo ao duto.

Nilo usa sua considerável telecinese para abrir o gradil, que cede sem problema. Ele também evita barulho.

Ângela tenta avnçar, mas encontra resistência novamente. O campo ainda tá aí.

Afonso observa ao redor... Temos que achar onde está o equipamento que projeta o campo.

OOC: Olha o campo tá se projetando de onde na parede? Digo tem algum equipamento que projeta o campo?

Arthur apenas observa um pouco mais atrás, sabia que seus amigos eram mais capazes do que ele para lidar com a situação. Mas uma ideia lhe passou pela mente e resolveu sugerir aos que estavam mais a frente. Tentem ver se algo físico passa sem problemas, talvez a grade ou uma lanterna.

Boa, Arthur!

Nilo desprende do seu cinto a lanterna e a levanta (telecineticamente) para além da barreira invisível, estendendo seu campo de força também para a lanterna.

Suponho que a barreira não impeça a passagem de luz, nem do campo telecinético.

Se isso funcionar: ou entramos um a um, no sapatinho, com a telecinésia; ou arrombamos o teto e entramos, de uma só vez, feito um torpedo. Você sugere algo mais Afonsão?, perguntou, na esperança de que a experiência de Afonso velho pudesse ser útil agora.

Enquanto isso, Luiz olha para as outras direções do esgoto para ver se, por mais absurdo que fosse, não vinha ninguém.

A lanterna passa sem problemas pela espaço onde estava o gradil.


Não acho uma boa ideia arrombar nada. Vamos aroveitar que ainda temos o elemento da surpresa, responde Afonso velho, já mais recuperado.


Com exceção do rato ocasional, não parece haver mais ninguém no esgoto.

Sem parar pra investigar, não dá pra dizer de onde o campo é gerado.

Afonso para pra investigar e ver se consegue ver alguma fiação nas paredes ou aparatos afinal ele não está saindo do nada... Tem que haver algo.

Arthur só queria sair daquele esgoto, o cheiro ainda embrulhava o seu estômago. Vamos pessoal, da pra passar, preciso sair daqui... Ele quase vomita mais uma vez, mas já não há mais nada pro seu corpo expelir. Olha ai fora, tem alguém? Ele pergunta, enquanto se aproxima da saída.

Tá! Ângela, tenho uma proposta indecente pra você, Nilo começou a falar com a típica expressão brincalhona. Você entra em mim, ele abafa uma risada, a gente sobe no campo de força. Depois vai puxando os outros com a mesma proteção. Fonsão e Fonsim, preparem-se para nos acelerar se o bicho pegar! Fiquem perto do duto com a máscara, pra não nos expôr!

Assim que Ângela possuí-lo* (ui!), eles já executam o plano.

* Quero uma descrição detalhada disso! XD
This message was last edited by the player at 14:37, Sat 04 July 2020.

Ângela faz um careta tipo "você é um sem graça" e e a última coisa que Nilo vê é ela vindo em sua direção. Quando ele retorna à consciência, está do outro lado do gradil, numa ampla sala cheia de equipamentos.

Agora você traz os outros. Não tava segura de usar seu poder, ela diz e o jovem mutante faz como solicitado.

Com todos reunidos, eles inspecionam o ambiente.


O local tem proporções mais apropriadas aos Sentinelas. A área em si tem 18 m por 15 m, com um pé direito de 10 m. Há duas portas, ambas de 7 m de altura por 3,5 m de largura.

O ambiente está tomado por peças e equipamentos sobressalentes para Sentinelas, bem como para outros maquinários. Há vários instrumentos de manutenção, incluindo uma "mesa de operação" para os robôs.

Tudo tem uma proporção adequaada aos Sentinelas.

O gradil é o retângulo laranja na base da imagem. O pontilhado marca o limite das áreas, a unidade de distância do jogo. Lembrando que em ambientes internos, ela variam de tamanho.

Luiz é o primeiro a ser puxado por Nilo, Puta merda! ele exclama ao ver o salão gigante. Enquanto os outros sobem ele observa o lugar, sem se afastar, em busca de câmeras de vigilâncias. Ao que sobe o último membro da equipe ele diz, Tem dois caminhos, acho que não vai ter jeito, vamos ter que nos dividir.

Arthur observa a sala boquiaberto, pareciam que tinham encolhido.

A menos que o Afonsão... Digo, o Afonso daqui, saiba a direção. O jovem solta a pergunta no ar, enquanto olha para os equipamentos, mas não esperava obter uma resposta positiva.

Ele responde que não sabe.

Talvez Nilo, Angela e o nosso Afonso possam ir por um lado e nós - se referindo aos que sobraram - vamos pelo outro.
This message was last edited by the player at 14:24, Mon 06 July 2020.

Pode ser ... Eu confesso que eu estou preocupado comigo mesmo digo com ele... Não o deixem fazer bobagem. Diz ele que via sua contraparte cansada.

Não! Lembrem do que o Afonsão disse:


Nilo repete as palavras com humor. Ou seja, é melhor andarmos juntos, tanto pra não nos detectarem, quanto pra proteger-nos todos, disse olhando para Arthur. Aliás, melhor botar a máscara. Nilo projeta o campo de força ao redor deles e levita a dois palmos do chão. Sugiro a gente pegar a porta da direita, cobrindo nossa retaguarda.

Nesse salão tem câmeras ou sensores à vista? Tem alguma passagem de ventilação? Quão reforçadas parecem as portas e paredes?
This message was last edited by the player at 19:26, Mon 06 July 2020.

Arthur faz uma cara de pensativo e lembra do estrago que apenas 2 sentinelas fizeram no tempo deles. Encontrar com um aqui, com a equipe dividida, definitivamente iria ser um problema. Porém ele fica dividido, pois poderiam cobrir o prédio na metade do tempo.

A segurança de todos pesa mais para o jovem, que concorda com a sugestão do amigo. Tudo bem, mas vamos precisar tomar decisões rápidas, não devem demorar muito para descobrirem que estamos aqui. Mantemos o plano inicial, vai lá Angela. Ele gesticula para seguir na frente, mesmo sem saber onde ao certo onde ela estava.
This message was last edited by the player at 23:23, Mon 06 July 2020.

Não se preocupe com você... Digo, comigo, Afonso velho retruca e sorri. Estou melhor.


Ânegla voa em direção à porta da direita, mas, ao chegar, encontra a mesma resistência de antes.

Tem outro campo de força aqui. Estou achando que a base inteira é assim.

É bem possível. Vocês têm que lembrar que esses Sentinelas lutaram e ganharam de vários mutantes e super-heróis. Devemos considerar que eles conhecem todos os poderes e sabem se prevenir, pondera Afonso velho.

Luiz não gostava de ser "carregado", mas a urgência da situação exigia isso. A divisão do grupo tinha vantagens e desvantagens, mas o momento de discutir o plano já tinha passado, agora era hora de agir. Tá, vai pra qualquer lado ai. Ele se mantem alerta, tentando pressentir qualquer perigo.

OOC: Lembrando que tenho danger-sense.

Afonso sorri de volta para si mesmo. Sobre barreiras ... Bem era esperado já que não há vigias. Será que dá pra passar como fizemos antes?

Seguindo o comando de Luís, Nilo também avançou rumo ao centro da sala, cautelosamente. Enquanto isso dizia: Olhem, se o caldo engrossar, aquela parafernália pode servir de cobertura, indicando o maquinário na lateral da sala. Protejam-se lá e nos deem cobertura, acrescentou, indicando a si e ao Luís. Mas, por enquanto, temos que ficar perto do Fonsão, concluiu, apontando para a mochila em que ele carregava a máscara.

Se, ao se aproximarem da porta da direita, não acontecer nada, Nilo experimenta abri-la com a telecinésia, devagar. Até para sentir o peso, caso precise fechá-la rapidamente.

Bom, parece que a Angela não vai conseguir ir na frente, toda hora tem uma barreira! Luiz, fica na frente pra qualquer coisa... Ele não conclui a frase, mas faz um gesto imitando o Wolverine com as garras.

Angela, se estiver tranquilo do outro lado você pega outra carona.

Acredito que esse lance da barreira será recorrente. Para facilitar e se não houver problemas, acho que poderia assumir que sempre que encontramos uma barreira a Angela pega carona no Afonsão. Se for em um momento de fuga ai podemos reavaliar.
This message was last edited by the player at 19:15, Tue 07 July 2020.

Quando o grupo se aproxima da porta à direita e Nilo estende sua telecinese para abri-las, o sentido de perigo de Luiz dispara.

Ao que Nilo começa a abrir as portas Luiz sente um arrepio, clássico do seu pressentimento de "vai dar merda". Ele tenta alertar os outros enquanto se posiciona para se mover o mais rápido possível. NÃO! VAI DAR RUIM PESSOAL!

Arthur da apenas alguns passos para trás ao ouvir o alerta do colega, mas logo ele se vira e corre em direção a mesa de operação para encontrar um lugar para se esconder. Ele tenta avisar aos outros para se esconderem juntos com a máscara. Vem, vem, vem, vem!

Afonso segue a deixa para se esconder e segue, torcendo para que dê certo.

Nilo imediatamente para. Seguindo o plano de alerta, ele acompanha os outros para a mesa de operação. Mantinha o campo de força em torno do grupo, no raio de cobertura da máscara.

Dali, ele experimenta abrir a outra porta e provoca o amigo:
E o que os seus sentidos élficos dizem agora, Legolas?

Quando o grupo desiste de abrir a porta da direito, o sentido de perigo de Luiz diminui seu alerta. Ele não volta a alertar o jovem mutante, quando Nilo tentar abrir a outra porta.

As portas se cede à força telecinética, revelando um depósito com várias peças sobressalentes.


This message was last edited by the GM at 02:37, Fri 10 July 2020.

Ao que a outra porta é aberta Luiz pensa se o que estava do outro lado não havia escutado seu aviso. Ele se aproxima com cautela da porta aberta e observa o interior da sala. Droga, sala fechada. Ele inspeciona dali se há algum duto de ventilação grande o bastante para entrarem.

Arthur entra na sala aberta e vasculha as peças no depósito. Talvez tenha alguma arma aqui que eu possa usar. Ele tem uma ideía enquanto procura por algo. Nilo! Será que não tem como a gente se "fantasiar" de sentinela? Acha que pode dar certo Afonso? Ele pergunta pra versão daquele tempo.

Enquanto os colegas inspecionam a sala, Nilo mantém vigia  próximo à porta, disposto a fechá-la ao menor sinal de perigo.

Eu não consigo controlar tantas peças ao mesmo tempo! E, mesmo que pudesse, eles perceberiam sem dúvida!, responde ele a Arthur. E diz ainda: Galera, "dando ruim" ou não, vamos ter que passar por aquela porta. Ou pelas paredes, mas aí jogamos fora o efeito surpresa.

Se desse pra hackear o terminal talvez pudéssemos enganar a vigilância, mas não sou tão bom com computadores.

Os Sentinelas estão conectados por uma rede sem fio. Mesmo que conseguíssemos nos disfarçar de um deles, acho que eles perceberiam que não estamos conectados, responde Afonso velho. Mas talvez ganhássemos alguns segundos de surpresa. Não sei...


Melhoramos um pouco desde a sua época, diz a contraparte futura do jovem mutante. Mas não sei se conseguiria hackear o sistema sem ser descoberto.
This message was last edited by the player at 02:18, Sat 11 July 2020.

Sério gente? Se fantasiar de sentinela? Luiz questiona sem acreditar no que ouviu. Não tem jeito, só tem um caminho e parece estar cheio de sentinela. Hora de ir pro modo Rambo. Ele olha pra Nilo enquanto enfatiza a ação destrutiva. Faz essa porta sair arrastando seja lá o que estiver do outro lado. Isso já vai dar uma vantagem pra gente.

Afonso balança a cabeça vendo que não havia outro modo a não ser usando a boa e velha força bruta...

Falando com sua contraparte futura Certo ... Invada o terminal vou te acelerar pra ir mais rápido e de repente você consegue achar a chave mestra de "desligamento" ou até redirecionar esse robôs pra outro lugar... E o resto do pessoal que consegue ser ofensivo faça o que tem de melhor.

Arthur vê que aquele monte de peças não poderiam ajudar em nada. O confronto era inevitável. É, acho que não vai ter jeito, vai ter que ser isso mesmo. Ele responde Luiz. Se tiver alguma passagem segura eu posso ir por ela, pra procurar a sala principal. Já não vou conseguir ajudar na luta mesmo...

Foi de lá que você sentiu perigo, né?, disse para Luís, apontando para a porta da sala anterior. E aí, fingindo solenidade, Nilo diz: Senhores, senhorita -- em reverência ao vazio --, onde quer que esteja, segurem-se!

Ele fecha a porta da sala em que se encontram agora. Vira-se para a parede (à direita da figura) e abre um rombo do tamanho de uma porta comum.

Quando Nilo começa a exercer seu poder sobre a parede, o sentido de perigo de Luiz dispara com mais intensidade do que antes.
This message had punctuation tweaked by the GM at 22:59, Sun 12 July 2020.

UURRGHHH!!! Luiz da um grunhido e, em um instinto feral, saca suas espadas. Vai dar ruim, de novo! Ele tenta alertar os colegas, mas acha que dessa vez foi tarde demais.

Decerto, era tarde demais. Nilo estava impaciente e não se atentou ao alerta do colega. Ele manteve o foco no campo de força que os protegia e na tentativa de rasgar a parede de metal, abrindo nela uma porta para os jovens.

Arthur estava mais recuado da parede, sua única reação ao ouvir o alerta do amigo foi agachar e esperar pelo pior.

Pois sim Afonso também pensa em proteção e procura uma cobertura para se esconder.

A telecinese de Nilo, com grande esforço, abre um buraco na parede de aço, que emite um ruído excruciante. Do outro lado, a visão restrita dos mutantes revela uma salão amplo que parece ter muitas telas e equipamentos.

Diante do grupo, há um grande console e, do outro lado deste, um Sentinela tipo Alfa olhando diretamente pra os jovens.


Alerta.Intrusos, diz o Sentinela sem emoção.

A iniciativa é de vocês.
This message was last edited by the GM at 16:19, Tue 14 July 2020.

Ciente da sua impotência diante do inimigo, Arthur corre pra se afastar do campo de visão do sentinela. É pessoal, esse ai é com vocês!

A aparência de Nilo nunca intimidou uma mosca. Contudo, no fervor da batalha, quando objetos começavam a se partir por uma força invisível, o rosnado de um guri tomava dimensões mais sombrias.

Luiz, dizia ele entre os dentes, quando eu disser 'já', impondo as mãos na direção do sentinela. Ele arqueou os dedos, espumando saliva e retesando todo o corpo, apartou os braços como um golpe e gritou com fúria: JÁ!!!

Grappling attack. Uso o karma necessário para conseguir um full hold e arrancar a cabeça dele.

Luiz tenta se aproveitar da incapacidade de se defender da Sentinela e correm em sua direção. Ele pula no grande console a sua frente para alcançar os pontos mais "vitais" do robô gigante. Aproveitando sua inercia dá um mergulho com suas espadas apontadas em direção ao peito da Sentinela. UUUUUUAAAAAAARRRRRRRRRRRHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!

Gasto karma pra dar certo!

Nilo imobiliza telecineticamente o Sentinela e tenta arrancar sua cabeça. A coiraça metálica do pescoço do robô começa a rasgar e vários cabos hidráulicos se partem, mas o material é resistente o suficiente para aguentar a pressão.

Luiz sobe em supervelocidade e desfere um golpe contra o peito do Sentinela, mas a armadura do autômato é mais forte do que o jovem esperava.

O Sentinela ativa seu servomotores e consegue se livrar do aperto telecinético de Nilo.

Mutantes detectados. Designação: Acauã, Nilo Carvalho. Designação: Ceifador, Luiz Silva. Iniciar protocolo de extinção, o robô anuncia.

Do alto do console, Luiz percebe que há mais dois Sentinelas na área, os quais estão se virando na direção da comoção.


Não podemos ficar lutando contra os Sentinelas! Temos que encontrar o laboratório! Afonso velho diz com urgência para os outros.

Sentinela -43

Arthur não viu os outros sentinelas, mas o alerta de Afonso indica que aquela não era a sala correta. Eles precisavam "fechar" aquela passagem e tentar outro caminho. Acauã, puxa a cabeça do sentinela pelo buraco e Ceifador corta como se fosse uma guilhotina! O corpo vai fechar a passagem. Vamos ver se da pra passar por aqui. Ele aponta para a parede ao lado.

O dano causado é menor do que Luiz esperava. O nervosismo da situação o faz agir de forma cômica.

Mas assim direto? Não vai pagar nem o jantar!?
Ele escuta o plano de Arthur e considera que todos vão segui-lo e salta de volta para a outra sala. Assim que Nilo puxa a Sentinela Luiz usa toda sua força pra cortar a cabeça.
Hora de ninar robozão!

OOC: Considerei que Nilo irá seguir o plano.
12:43, Today: Luiz Silva rolled 4 using 1d100 ((4)).
Com esse resultado ridículo uso karma (+27) só pra ficar verde.

Não temos tempo pra isso... Ei Afonso. Se a gente fizer um esforço conjunto e deixar todo mundo rápido a gente consegue deixar esses caras comendo poeira?

Ao ver o Sentinela se soltar, Nilo exclama: Ô, minha caceta!

Ótima ideia, Arthur!, ele afirma ainda com o foco no inimigo. Ele estica as mãos na direção do robô e puxa sua cabeça até atravessá-la no buraco da parede, num movimento semelhante aos pescadores com a rede. grrRRRRHHHUUUAAAA!!!

Tô botando meu karma pra dar certo! E sou a favor do Luiz usar o karma pool pra conseguir o corte.

Acauã novamente envolve o Sentinela em seu campo telecinético, comprimindo o robô e puxando-o pelo buraco na parede. A força psíquica do jovem, combinada com a rigidez da parede, causam mais danos ainda ao autômato assassino.


As espadas do Ceifador fatiam as últimas conexões entre a cabeça e o torso do Sentinela, separando-os. Apesar de decapitado, o corpo do robô continua tentando se libertar do buraco.

O processador deles está no corpo, não na cabeça, revela Afonso velho. Temos que ir rápido! Eles sabem que estamos aqui e vão entrar a qualquer momento! acrescenta, apontando pra porta.


Creio que sim, mas não é a hora. Ainda temos que achar o protótipo.

Nilo gastou 21 de karma; Luiz, 27; e tirei 30 do pool.

RÁ! Extingue isso aqui, seu bosta!, comemora Nilo lançando-lhe uma "banana".

Logo, aproveitando os instantes que eles teriam até que os Sentinelas conseguissem entrar, Nilo usou a mesma tática. Ele voltou-se para a parede norte e rasgou uma abertura na medida deles. Cobrindo-os todos com o campo de força, anunciou: Vamos entrando!