Alguns pais fazem perguntas: querem saber de quanto será a bolsa dos estudantes, se tem que vir visitar os filhos toda semana entre outros assuntos. Os estudantes logo perdem o interesse, mas chegam a ouvir coisas como “doutrinação” e “marxismo mutante” ante de desligarem.
Nilo Carvalho:
Nilo foi se aproximando aos poucos da lateral do palco, discretamente, com a esperança de ter uma palavra com o Sr. Roberto após os discursos de apresentação.
Roberto e Danielle estão focados em responder as perguntas, mas Nilo nota que um dos professores, o mais próxima da lateral do palco, percebe sua presença. Ele veste um blazer, uma camisa xadrez com gravata e jeans. Sua pele é parda, e seu cabelo e barba são cortados bem rentes, como por máquina. Um óculos de arame dourado completa a figura desse professor de estudos sociais, que se agacha e diz:
Oi, sou o Evandro. Posso te ajudar em alguma coisa?
Angela Nunes:
A falta que sentia de sua famÃlia e a visão de vários alunos com seus pais a entristecia sobremaneira e ela esta bastante dividida entre ficar e ouvir o discurso ou sair e explorar o lugar.
Oi, Angela, a jovem ouve em sua mente.
Me chamo Sophie e estou aqui no palco.
Ao olhar para o local onde os funcionários estão reunidos, Angela vê uma jovem loira de tailleur e saia brancos – a professora de defesa mental – olhando em sua direção. Ela dá um pequeno aceno.
Você não quer ficar visÃvel e se juntar aos seus colegas? Não precisa ter medo de nada.
Alberto da Silva:
O melhor que eles fazem é ficar longe dali. Quem garante que alguém não iria explodir de uma hora para outra, como ele? Ou que algum supervilão não os atacaria?
Ei. Psst, Alberto ouve, vindo da direita. Ao olhar, vê dois jovens sentados na mesma fileira além da poltrona vazia exatamente ao lado da sua. O mais próximo é o garoto que o chamou, vestido com uma camisa de regata verde e uma bermuda preta. Ele aparenta ter começado a virar um lobisomem, mas a transformação parece ter sido interrompida logo no inÃcio.
Ao lado dele, uma menina ao mesmo tempo menos e mais estranha que ele. Ela parece normal com sua blusa de alça rosa e short jeans surrado, e o cabelo castanho avermelhado aparentemente penteado pra cima, mas as pontas dos dedos das mãos e dos pés possuem pequenas garras negras e a jovem tem uma causa peluda da mesma cor do cabelo que não para quieta. No entanto, o que chama mais atenção é a atitude: ela está sentada acocorada na poltrona, numa posição que lembra mais um gato, e olha atentamente pra Alberto. Ele a vê dar umas cheiradas na sua direção.
Eu sou o Lúcio e essa é a Quati, o garoto diz. Quati faz um gesto com a mão direita.
Ela disse “oi”. Ela é muda e usa sinais para se comunicar.
Ainda não consegui uma imagem que seja similar ao Evandro.
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