Rhadamanthos havia retornado recentemente à capital do império, vindo de uma missão de reconhecimento a uma nova Sombra, possível futura conquista.
Mal tivera tempo de descansar e desfrutar dos prazeres da vida de príncipe antes de ser convocado para o conselho imperial. Ao adentrar o salão de guerra, vê seu pais apoiado na mesa que simula o território sob seu poder, olhando fixamente para os territórios.
Os generais ao seu redor possuem a ingrata tarefa de explicar que a complexidade logística de se manter um império multiplanar é infinitamente maior do que qualquer um deles havia previsto.
Temos três legiões na província úmbrica, meu imperador relata um dos oficiais, usando o termo provisório para o novo território.
Mas sem o príncipe, não temos como enviar reforços ou mesmo receber notícias.
Antágoras dá um murro na mesa.
Inaceitável! ele brada com sua voz poderosa e os generais, todos veteranos de vários conflitos sangrentos, dão um quase imperceptível passo para trás.
Nesse momento, o imperador percebe que seu filho chegou.
Ah, Rhadamanthos. Aproxime-se. Aparentemente, sua dádiva traz consequências "imprevisíveis", Antágoras diz com um olhar feroz em direção aos seus generais.
Dá-me uma solução.
Rhadamanthos conhecia seu pai – aquilo não era um
pedido.