Batismo de Sombra 1b - Fenris Lokisson
Ajala emparelha seu cavalo com o de Fenris.
Ah, amigo Fenris, venho de uma nação paradisíaca, de campos dourados, florestas esmeraldas e mar azul-turquesa, onde o sol brilha sempre. O povo é amável, mas corajoso. Um dia te levarei lá e você poderá desfrutar de nossa culinária sem igual.
Quem sabe você não encontrará o amor lá, Fenris? Um paixão para degelar esse coração nórdico. Minhas seis irmãs estavam solteiras... diz o guerreiro, olhando pro companheiro de soslaio e, então, gargalhando.
Fenris altera gradualmente a paisagem. Depois da curva, as árvores se tornam mais esparsas; ao contornar a pedra, a floresta parece mais uma savana; mais adiante, aparece uma plantação.
Mas seu foco é num mundo de aventuras e eles logo encontram isso. A viagem vira quase uma rotina: os dois chegam numa nova Sombra e se envolvem com algum problema local, têm sucesso e ganham reconhecimento, mas logo Ajala quer partir pra um novo mundo.
E assim seis meses se passam. Numa Sombra de areias e povos exóticos – aos olhos de Fenris –, os dois guerreiros acabam defendendo uma vila contra uma criatura com corpo de leão, mas face humana, asas de morcego e cauda de escorpião.
O monstro fere seriamente o companheiro de Feris, antes de ser despachado por este, forçando a dupla a interromper sua viagem. Ajala é cuidado por uma local, Nadezhda, e para surpresa de ambos, eles se apaixonam.
Ajala confessa estar dividido entre continuar com Fenris e ficar com Nadezhda. Fenris parte em uma patrulha para assegurar que nenhum outro monstro ronda a aldeia. Ao retornar, três dias depois, encontra Ajala sorumbático.
Mentistes para mim, Fenris, ele diz sem preâmbulos. Todo esse tempo, achei que seguíamos o caminho que Odin – o rei dos deuses, segundo tu mesmo havia dito – tinha mostrado a mim, mas você usou de uma feitiçaria estranha para me enganar.
Chamei a ti de amigo e tu me traístes. Por quê?!
Fenris pode fazer as duas coisas, mas não simultaneamente. OU você vai atrás de uma Sombra específica ou de algo intangível, como "um mundo de aventura". No segundo caso, o sombrarilho está focado no objetivo e não tem muito controle sobre o resto. O poder se informa pelo subconsciente, mas não quer dizer que vai ser algo esperado. Isto é, fica na mão do mestre.