Hanzo emerge num cômodo sem características marcantes. Não há sinal de Shizumoi.
Uma das paredes está iluminada por duas tochas. Pintada sobre a superfície, há uma gravura que parece deslocada do contexto desta Sombra.
Ao olhar para a imagem, Hanzo nota a paisagem ganhar profundidade e movimento. A cena se expande e o sombrarilho se vê em pé no meio da rua da cidade. A gargalhada de Shizumoi é a última coisa que o samurai ouve da Sombra onde estava.
A primeira sensação de Hanzo na nova Sombra é estranha. É algo que ele não consegue precisar e que não está presente em primeiro plano, mais como um leve formigamento no fundo da mente. Um incômodo com tudo ao seu redor, como se algo estivesse
errado ou
quebrado.
Mas o sombrarilho não tem tempo de pensar sobre isso, porque, de repente, no cruzamento 15 metros a sua frente, um homem atravessa correndo. No meio do caminho, ele percebe Hanzo e para, olhando para o samurai com um ar confuso.
A confusão dura apenas um segundo. O homem olha na direção de onde estava vindo com urgência e volta a correr no sentido oposto.