É o 217^o ano do Fomoire, primeiro dia do mês do falcão (1 de junho), e a flotilha mercante deranesa sob comando do capitão Nadano estava atracada no pequeno porto de Potos desde o dia anterior. A parada na cidade, entre Kheb e os reinos arenosos dos sabayun, era apenas para repor mantimentos. As naus partiriam naquele dia, seguindo seu curso para Messantia, capital de Zargos.

A bordo, além dos marinheiros e das mercadorias que transportavam, estava um pequeno grupo de mercenários, que trabalhavam em troca de passagem. Amon havia embarcado na costa da Aquerônia e auxiliava o capitão com o manifesto e a contabilidade da carga. Já Ogan subira a bordo em Kajuta e trablhava como guarda. Tritos se juntara à tripulação após ser resgatado do naufrágio da galé pirata que o mantinha escravizado. O celteriano também era um fuzileiro da nau mercante.

Os três, assim como boa parte das tripulações da flotilha, passaram a noite na esbórnia, comemorando a terra firme após duas semanas no mar. Quando retornam ao Luma, nau capitânea da flotilha, o sol já está raiando. O grupo sobe a prancha e dá de cara com Nadano. O capitão, normalmente sisudo, está com uma ar ainda mais sombrio.



Os senhores deveriam ter retornado ontem à noite, ele afirma e não espera resposta. Metade da tripulação do Touro Marinho ainda não retornou, incluindo Tortello. Vocês os viram?

Os três sabem que Tortello, além de capitão do Touro, é filho de Nadano.

Podem elaborar sobre a viagem do personagem e a noite em Potos.

Amon costuma aproveitar os momentos de ancoragem para conversar com os locais. Naquela noite não foi diferente. Ele seguiu com a tripulação para a taverna do porto, mas seu objetivo era outro. Os marujos olharam com desconfiança, não era normal um sacerdote entrar naquele tipo de estalagem. Amon seguiu direto para o balcão e conversou um pouco com o atendente. Acabou descobrindo uma pista sobre uma família que tinha uma pousada e estavam tendo problemas com uma assombração. Ele saiu da taverna rumo a pousada.

A família foi bem receptiva, pois a assombração estava começando a afetar os negócios. Foi preciso pouca investigação até Amon descobrir o que estava acontecendo. Um grupo de crianças achou que seria engraçado se vestirem com toalhas a noite e usarem galhos nas janelas para fazer barulho. Agradecidos, a família ofereceu uma estadia gratuita para o sacerdote, que aceitou.

No outro dia, quando chegou no Touro Marinho, foi questionado pelo onde estava o capitão. A última vez que o vi estava com o resto da tripulação na taverna.
This message was last edited by the player at 13:16, Tue 14 Sept 2021.

Imediatamente, Ogan se vira para fitar a reação daqueles mais próximos à prancha. Se algum tripulante estivesse implicado em algo errado, provavelmente estaria entre os primeiros a embarcar e sua expressão poderia delatá-lo.
Teste de PER

Logo, voltou-se para o capitão: Suponho que estejam se recuperando da farra, senhor, disse ao tirar o elmo de baixo do braço e vesti-lo. Muitos se excederam, completou evasivamente.

Ogan é um homem alto e atlético, negro retinto, de uma rudeza militar. Um tipo intimidador e muito vigilante. Ele mesmo não se permitiu mais que duas cervejas essa noite. Na maior parte do tempo circulou pelos arredores do porto, evitando aglomerações ou ermos, atento à possibilidade de estar sendo seguido.
Algo atípico chamou minha atenção essa noite?

Desde que subira a bordo do Luma, o único em quem confiava era Tritos, que se juntou à tripulação por um mero acaso. E, uma vez embarcados, Ogan se aproximou do colega de guarda: Tem ideia do que houve?


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Naquela noite Tritos se permitiu relaxar depois de muito tempo. Os meses de escravidão começavam a se entranhar em sua personalidade e ele não queria permitir que isso acontecesse. Enquanto Amon e Ogan se mantinham reservado na taverna Tritos se soltou. Cantou e dançou, demonstrando bem a arte de seu povo, enquanto bebia e cortejava as mulheres.


Tritos, ainda levemente alterado da noite anterior, não gostava do tom de ordem do capitão, que o remetia as ordens que era obrigado a seguir até a pouco tempo atrás. Porém, o guerreiro celteriano estava em dívida com o capitão que o havia salvo, e ele prestaria seus serviços até que tudo estivesse pago.


Ele estava conosco, mas em certo momento ele saiu e não o vi retornar. Ele diz tentando com muita dificuldade se lembrar da noite anterior.

Ogan só percebe as reações normais dos tripulantes ao retorno de um refugiado e um sacerdote aqueronte. Ele não recorda nada de estranho na noite anterior.

Nadano pondera as respostas, enquanto alisa sua barba.

Não é do feitio do capitão Tortello se atrasar, quanto mais desaparecer assim. Retornem à cidade e os encontrem. Não quero perder a maré, o capitão diz ao grupo.
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Amon pensa em questionar a autoridade do capitão, mas ponderou que seria melhor procurar o Tortello para partirem logo. Deve estar caído em algum beco, bêbado. Apesar de estarem no mar a algum tempo, Amon não tinha criado uma empatia pelos tripulantes. Muito bem então. Você, vem comigo. Vamos por esse lado. Chamou Tritos, tomando a dianteira da situação. Vocês podem procurar por aquele lado, nos encontramos de volta no barco daqui a uma hora. Se referiu a Ogan e os outros.

Não sei se precisa rolar algum teste de autoridade para os tripulantes me obedecerem

Ogan deixa escapar um grunhido de insatisfação.

A julgar pela inquietação do capitão, o kajutano decide levar também seu escudo. Pode ser que a coisa fique feia.

Vocês ouviram!, exclamou Ogan para o grupo que lhe foi designado. Vamos perguntar às damas sobre Tortello e seus homens. Alguém deve tê-los visto.
Suponho que estamos todos falando em valusiano, certo?

Ao descer a rampa, ele se dirige a Tritos: Ei, celteriano, deem o alerta se houver problemas, disse, apontando para a corneta que levava pendurada. Ficaremos atentos ao sinaleiro, ajuntou, mais alto, para o capitão Nadano.

Em seguida, Ogan saiu com o seu grupo a passos rápidos em direção ao bordel, próximo à taverna onde os homens do Touro Marinho foram vistos pela última vez.

Os marinheiros olham pra Amon com uma mistura de estupefação e raiva. Um deles dá uma gargalhada.

O escriba acha que é capitão, ele diz, e os outros riem também.

Nadano é mais circunspecto.

Não posso dispor de mais homens. Vão vocês três, o capitão diz e já se vira para inspecionar um detalhe da embarcação.

Vocês podem se dividr, mas só vão vocês. E, sim, a não ser que alguém diga algo em contrário, quando vocês conversam entre si, estão falando valusiano.
This message was last edited by the GM at 13:21, Wed 15 Sept 2021.

Tritos recebe as ordens de seu capitão, e logo Amon e Ogan se prontificam.

Ele acena com a cabeça de forma positiva. Antes mesmo de partirem os marinheiros fazem chacota de Amon, e Tritos se segurou para não rir também. Bem, somos só nos dois então. Talvez devêssemos verificar o Touro.

O sacerdote solta um suspiro de superioridade. Essa plebe não sabe reconhecer uma autoridade. Boa ideia, talvez ele esteja lá. Respondeu o celteriano e contando que Ogan poderia investigar o bordel sozinho.

Ogan franze o cenho com a situação constrangedora. Ele próprio entendeu que todos iam atrás do filho do capitão. Mas, não, os três mercenários teriam ainda de fazer valer as suas passagens.

Se vocês zarparem sem a gente... cortarei suas cabeças!

Com o escudo numa mão e o elmo novamente sob o outro braço, Ogan avançou firmemente para o bordel. Estava atento a qualquer movimentação brusca com a sua passagem.
This message was last edited by the player at 12:03, Thu 16 Sept 2021.

Amon e Tritos seguem até o Touro Marinho, ancorado ao lado. A tripulação também se encontra atarefada com os últimos preparativos para zarpar. Logo que sobem a bordo, os dois encontram Santusa Quebra-prego, a imediata zargosiana de Tortello. Ao vie-los, a mulher já aperta os olhos.



O que o capitão Nadano deseja?

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Ogan deixa as docas e segue pela estrada de terra até Potos propriamente dito, que fica a 500 metros. A cidade é pequena e totalmente voltada para as necessidades de mercadores e marinheiros, pois fica na foz do rio Cansado, que serve de via de escoamento para os produtos do interior. Além disso, é o último porto de verdade da costa pra quem segue norte.

Em cinco minutos, ele chega no centro de Potos, um local formado quase exclusivamente por tavernas, estalagens, mercados e bordéis. A maioria dos estabelecimentos está aberta – nunca fechando de verdade –, mas o movimento é reduzido a essa hora da manhã. A maioria dos funcionários faz manutenção ou limpa as instalações.

Há três tavernas, quatro bordéis, três estalagens e dois mercados.


This message was last edited by the GM at 04:28, Thu 16 Sept 2021.

Ogan segue adiante, rumo ao prostíbulo mais barato.
Isso ele saberia reconhecer facilmente, né?

Seguramente, os homens de Tortello teriam passado por lá. Além disso, caso Ogan fosse hostilizado, o recinto não contaria com seguranças bem preparados.

Ao se aproximar, Ogan repara nas possíveis saídas do bordel e, sem delongas, imaginando-se passar por um cliente, entra pela porta frontal.

Adentra o salão sem a menor reserva. Queria ser visto pelas damas e pelo(a) cafetão(ina). Queria estar no curto alcance deste(a) último(a), se a situação ficasse violenta.
This message was last edited by the player at 23:35, Thu 16 Sept 2021.

Sabendo da sua postura mais intimidadora que a de Amon, Tritos toma a frente. Vejo que estão se preparando para zarpar sem seu capitão, Tritos enfatiza para Santusa enquanto olha ao redor. O capitão Nadano deseja discutir os planos de viagem com o capitão Tortello, sabe onde ele se encontra? O celtariano questiona tentando não evidenciar o desaparecimento do capitão do Touro Marinho.
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Enquanto Tritos questiona a imediata, Amon observa se existe alguma movimentação atípica na embarcação. Parecem muito apressados para zarpar mesmo sem o capitão. Estranho...

Ogan entra no Ostra Profunda sem qualquer resistência. O local está vazio, salvo por duas jovens em trajes sumários no salão que se assustam com a entrada do kajutano. Por uma porta nos fundos, emerge uma mulher mais velha com toda a pinta de cafetina.



Alto lá, comandante! Pra que essa pressa? Estávamos fechando, mas, como sempre digo, a Ostra sempre está aberta pras enguias itinerantes, a mulher diz e dá um piscadela para Ogan. Qual sua preferência? ela acrescenta, fazendo um gesto em direção às duas moças: uma parece local, a outra dos Reinos Médios.

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Santusa não adquiriu seu apelido por ser frágil ou facilmente intimidada, mas ela mantém distância de Tritos.

Fui eu que informei o capitão Nadano sobre o sumiço do capitão Tortello. Ele saiu ontem à noite com outros homens e nunca mais voltou. Tortello gosta de uma farra, mas é bem responsável no que concerne o Touro. Pra não estara qui ainda, é porque aconteceu algo.

Amon observa a tripulação e esta parece seguir o mesmo ritmo da do Luma. Faz sentido, pelo que ele tem vivido à bordo, já que, como dependem da maré pra zarpar, é preciso estar com tudo pronto na hora certa. Se esperassem a volta de Tortello para se preparar, correriam o risco de perder a hora.

Tritos respeita o pulso firme da Quebra-prego e decide não começar argumentos e discussões. Bem, estamos encarregados de procurá-lo, se souberem de algo nos avise. Ele se vira para a direção do porto e da uma ultima olhada nos tripulantes, tentando capturar alguma reação suspeita.

Amon o segue até o porto, Já que ainda é cedo talvez ele esteja inconsciente em alguma estalagem. Ele analisa as opções e continua, Talvez seja melhor nos separarmos, se não levaremos o dia todo..., ao terminar ele se direciona a uma das opções do lugar.
This message was last edited by the player at 23:21, Thu 16 Sept 2021.

Amon concorda com Tritos e parte por um caminho diferente. No centro de Potos, ele pensa em ir num dos bordéis, já que a zargosiana havia dado uma boa pista. Quando estava para entrar, uma velha com uma vassoura empurra uma água nojenta pela porta. Ele para e logo muda de ideia. Urgh, melhor ir em um dos mercados. Os produtos amostras eram vendidos como frescos, mas era possível ver que estavam ali a uma semana...pelo menos! Olá, estou procurando pelo capitão Tortello e seus marujos, da embarcação ancorada no porto. Sabe de alguma coisa?

Normalmente eu cederia aos seus encantos, começou Ogan, ensaiando uma lisonja. Mas a situação é urgente! As senhoras sabem do capitão Tortello e seus homens?, perguntou, prestando especial atenção às reações com a menção do nome.

Caso a cafetina lançasse olhares de reprimenda às mulheres, Ogan estaria no lugar certo.

E se tentassem fugir... pior para elas.

Tritos chega na estalagem Alento do Cansado e encontra uma mulher atrás do balcão.



Bom dia, me chamo Siame. Deseja um quarto? a mulher repete em vários idiomas, inclusive valusiano.

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Amon entra no Orgulho de Deran, uma mercearia com uma razoável oferta de produtos. O homem atrás do balcão – um deranês, pela aparência – se assusta com a entrada do clérigo aqueronte, mas logo se recobra.



Bom dia, senhor. Tortello? Hmm... Ontem à noite uns marinheiros – mais pra baderneiros – bateram na minha porta, querendo comprar aguardente, embora já tivesse fechado. Acho que um deles se identificou como Tarantelo ou Tortello.

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Azar o seu, bonitão, a mulher responde a Ogan com um sorriso. Então, me paga uma bebida que te conto tudo que sei. Tô com a garganta seca, porque passei a noite... falando muito. Hahaha! É só um xequim, querido.

Tritos aguarda o fim da saudação da recepcionista, mesmo já tendo entendido uma das línguas. Olá, não desejo um quarto, ele diz logo na porta. Procuro um homem, capitão Tortello. Ele está, ou esteve aqui? Tritos questiona Siame, já próximo ao balcão. Por acaso ficou sabendo de algo estranho essa noite pelas redondezas? ele sussurra observando em volta.

Ogan avança lentamente na direção da cafetina, passa por trás dela com olhar de lascívia, em silêncio. Segue direto para a mesa aos fundos, de onde ele poderia ver qualquer um chegar sem ser surpreendido.

Lá ele repousa o elmo sobre a mesa e apoia seu escudo. Mete a mão dentro da túnica e retira 3 xequins. Está certo, responde cordialmente, não posso beber em serviço, mas posso desfrutar uma boa companhia. Então, contem-me o que sabem.

Amon coça o queixo, talvez aquele vendedor soubesse de mais coisa. E por acaso você viu para onde eles foram depois? O sacerdote até pensou em se adiantar com alguma moeda, caso o atendente pedisse alguma, mas se conteve. Em vez disso, ele observou a mercearia, a procura de algum produto que lhe pudesse ser útil.
This message was last edited by the player at 12:32, Tue 21 Sept 2021.

Não tenho nenhum hóspede com esse nome, responde Siame. Após a segunda pergunta, Tritos detecta uma pequena hesitação or parte da mulher antes de ela dizer: Não, não soube de nada.

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A mulher sorri e recolhe as moedas de Ogan com um grande sorriso. Ela, então, se serve de um a bebida.

Aqui esse Tortello não apareceu, mas, se ele é capitão, então não ia por os pés aqui mesmo. Esses oficiais se acham a última cocada da bandeja, sabe como é, né? Você deve procurar nas Zumeronas ou na Casa de Astarte, aquela smetidas que se dizem escolhidas da deusa, mas que abrem as pernas igual a gente.

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A mercearia é bem sortida para um mercado de uma cidade pequena. Enquanto Amon inspeciona os itens, o homem dá de ombros.

E eu lá tô interessado no que uns marinheiros bêbados fazem? Mas imagino que devem ter ido pra algum bordel. Esse pessoal sempre termina lá.

Amon estava com um item em mãos quando escuta a reposta. Ele nem termina a inspeção e logo o devolve a prateleira. Amon não disfarça a decepção, esperava uma pista mais conclusiva. Deu logo uma resposta seca para o homem. Obrigado. E saiu do mercearia.

De volta ao centro, Amon procurou por outro bordel, evitando passar por aquele que havia visto primeiro.

Tritos percebe a insegurança na fala de Siame. Se ele fosse um Firbal logo sacaria sua arma e ameaçaria a mulher indefesa. Porcos malditos! Praguejou em sua mente apenas por imaginar a cena com seu inimigo. Porém, os Duada eram um povo civilizado e honrado, então ele decidiu ser político, uma das várias artes que aprendeu enquanto crescia. Você tem certeza que não viu nada? Não se preocupe, garantirei que nada lhe aconteça.

Posso fazer um rolamento de influence?

Ogan acha graça dos regionalismos na fala da mulher. Apesar do estranhamento, ele entende perfeitamente o recado. Obrigado, responde assim que ela termina o copo. E onde fica essa Casa de Astarte?, inquiriu, recolhendo seu elmo e escudo.

De volta à rua, no caminho Ogan procura por pivetes, do tipo que poderia entregar mensagens rápidas e discretas por algumas moedas.

Dá pra ver o navio daqui? Eles me ouviriam de lá se eu soprasse a corneta?

Amon logo encontra uma casa grande e bem conservada fora da rua principal do centro. Do local, emana o cheiro de comida saborosa, misturado à fragrância de perfumes. Uma frase, escrita em vários idiomas, diz: Casa de Astarte.


O sacerdote bate na porta, que se abre, e uma nova lufada de odor perfumado o atinge ambos. Do outro lado, há uma beldade.



Bom dia, cavalheiro. Bem-vindo à Casa de Astarte, que ela lhe abençoe com pujância e virilidade. Infelizmente, estamos fechadas, mas há outros estabelecimentos que podem atendê-los, ela diz de maneira cortês.

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Siame suspira e olha pros lados. Ela sai de trás do balcão, fecha a porta da frente e retorna pra falar com Tritos.

Não sei de seu amigo, mas não seria o primeiro a desaparecer aqui em Potos. Sugiro que você retorne ao seu barco e zarpe logo. Aqueles que fazem perguntas tendem a sumir também.

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Ogan vê um grupo de crianças conversando ao lado da mercearia.

Você está a meio quilômetro do porto. Não dá pra ver o navio e não dá pra ter certeza se ouviriam a corneta.

Tsc!, estalou a língua, contrariado com a distância do cais.

Ogan se aproxima das crianças, tentando ser gentil e discreto: Olá, meus jovens! Olha para os lados, assegurando-se de não chamar a atenção. Tira umas moedas da túnica e diz: Pagarei bem por toda informação que me levar ao capitão Tortello, do Touro Marinho. E mais para quem entregar um recado ao capitão Nardano, do Luma, prestando atenção à reação da garotada com a menção de Tortello.

O kajutano estava certo de que essas moedas eram um empréstimo a Nadano. Servir de babá ao gambá do seu filho não era parte do acordo. O capitão terá de recompensá-lo.

Tritos fica intrigado com a resposta de Siame, Então esse porto tem segredos ainda a serem revelados... O celtariano mantem uma postura curva e centrada, encher a atendente de medo não ajudaria. Aprecio sua preocupação, mas veja, não posso partir sem o capitão. Não quero lhe causar problemas, me dê apenas uma direção e lhe deixarei em paz.
This message was last edited by the player at 15:06, Wed 22 Sept 2021.

Aquele estabelecimento era certamente mais agradável que o anterior, mas no fundo ainda era uma casa de prazeres. A eloquência da meretriz surpreende o sacerdote, que não esperava ouvir tais palavras naquele estabelecimento, muito menos numa região portuária. Ele responde tão educadamente quanto a mulher. Olá, minha jovem. Não estou a procura dos serviços oferecidos pelas senhoritas. Sou devoto de Sobekh, já tenho todo prazer que preciso. Mais até que estes carnais. Pensou.

Amon continuou o diálogo. Na verdade estou a procura do capitão Tortello e seus homens, fiquei sabendo que ele passou por essas bandas ontem a noite. Sabe para onde foram?

Ao verem as moedas de Ogan, as crianças, até então ressabiadas, se tornam amigáveis. À menção de Tortello, dão de ombros. Quem é ele, simbi? perguntam.

Posso levar sua mensagem, simbi, uma menina diz, levantando a mão. Ela é mais alta que os outros, com as longas pernas finas de uma corredora.

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Não posso falar dessas coisas. Tenho um negócio a zelar e vidas que dependem de mim. Se deseja realmente seguir por esse caminho, procure Zuluki. Não há nada que ele não faça por dinheiro.

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Discretamente, a moça olha pros lados antes de responder.

Sim, mas partiram antes do alvorecer. Tenha um boa dia, ela responde e faz que vai fechar a porta.

O sumiço de um capitão e parte da sua tripulação passar despercebido num povoado tão pequeno... isso era muito estranho! Impaciente, Ogan nem se deu o trabalho de responder a curiosidade das crianças.


Ótimo! O recado é bem simples. Diga ao capitão Nadano: 'Tem algo errado. Eles sumiram. Vou procurá-los na Casa de Astarte', ele a instruiu pausadamente. Traga-me a resposta dele e ganhará seu cobre!

Logo, o kajutano deu meia-volta e apertou a marcha rumo às "escolhidas da deusa".
This message was last edited by the player at 11:36, Thu 23 Sept 2021.

Espere! Disse, colocando o pé a frente da porta. A moça parecia preocupada e estava cautelosa com o que dizia. Amon tenta acalma-la. Vejo que sabe de mais alguma coisa. Não se preocupe, sou um mero sacerdote, não posso lhe causar mal algum. Se estiver em perigo meus companheiros de viajem podem lhe proteger. Sussurrou, enquanto olhava para os lados, vendo se não estavam sendo observados.

Tritos ouviu a atendente com atenção. Já tinha algo para continuar e decidiu deixar a moça em paz. Obrigado minha jovem, fique em paz. Ele se levanta e sai. Do lado de fora seu objetivo agora era encontrar por Zuluki. Talvez ele seja conhecido entre os locais. O celtariano entra em um dos armazéns e logo se adianta, Olá chefe! Procuro por uma pessoa, Zuluki, pode me ajudar?

Não temo o senhor, mas outro... Como seus companheiros poderão nos proteger? Partirão com a maré, e nós continuaremos aqui, à mercê do perigo, a mulher responde também num tom baixo. Se realmente se preocupa com nossa segurança, vá embora, sacerdote.

De repente, ela olha para além de Amon e fica mais apreensiva.

Alguém se aproxima! Por favor, se vá.

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A garota dispara pela rua em direção ao porto.

Ogan segue para a Casa de Astarte e logo v̻ a imponente Рpara Potos Рestrutura. Pela porta entreaberta, Amon conversa com algu̩m.

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O dono da mercearia diz para Tritos procurar Zuluki no Tubarão Bêbado, umas das tavernas. O celteriano segue para o estabelecimento e, ao entrar, só vê um cliente, degustando um farto café da manhã.

Amon fica mudo com a resposta da mulher. De fato, a única proteção que eles poderiam fornecer era momentânea. Mas isso instigou o sacerdote, parece que eles estavam começando a se envolver em algo muito maior que um simples desaparecimento. Decidiu não pressioná-la e deixou fechar a porta.


O coração de Amon acelerou. Uma gota de suor frio desceu pelo seu rosto. Será que era o perigo de que ela havia comentado? Quando se virou, viu Ogan se aproximando. O sacerdote passou a mão na cabeça, aliviado por não ser o seu fim. Ele se encontrou com o guerreiro no meio do caminho.

Aqui é um beco sem saída, não vamos conseguir mais nada. Precisamos encontrar Tritos, parece que não estamos lidando com um simples desaparecimento aqui. Sussurrou, olhando para os lados para ver se estavam sendo observados.

Tritos logo se senta em frente ao cliente que comia de forma despreocupada. Zuluki, eu presumo? É um belo café da manhã... Ele diz enquanto levanta a mão para a garçonete, que ao chegar faz seu pedido. Me traga uma bebida quente. Meu nome é Tritos, tripulante do Luma. Estou a procura do capitão Tortello, que esteve por aqui ontem a noite. Sabe alguma coisa sobre isso?

Hm!, resmungou Ogan com certa desconfiança.

Todo aquele sigilo estava consumindo o pouco de pavio que ainda restava a Ogan.

Ele tirou a corneta que levava pendurada e a entregou a Amon, com seu jeito xucro. Aqui, sacerdote, ele virá até nós se nos ouvir.

Em seguida, foi até a entrada do edifício, esquadrinhando os arredores com a vista em busca de possíveis saídas e de sentinelas.
Vejo algo de importante?

Assim que chega, Ogan veste o seu elmo e bate o punho na porta com veemência.

Senhora, em nome do capitão Nadano, exijo falar com a sua chefia!, disse em tom firme e imperativo.

Aliás, não tem nenhuma forma de policiamento em Potos, não?

Zuluki, que descascava um ovo cozido, para e inspeciona Tritos. Então, sorri.

Senhor, sim, sou Zuluki. Prazer. Não acredito ter conhecido esse capitão Tortello, mas minha memória costuma necessitar de estímulo. POr que não terminamos nosso café e nos retiramos para um lugar mais reservado? Potos pode parecer uma vila pacata, mas as notícias viajam rápido aqui.

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A Casa de Astarte é grande e bem cuidada. De onde está, Ogan só vê uma porta e as janelas, mas imagina que deve haver outras. Não parece haver ninguém nas proximidades.

Ninguém responde à sua demanda.

Se tem, vocês ainda não viram.

Tritos não esperava que Zuluki fosse tão direto. Ele não conseguia distinguir se o jovem pretendia lhe dar um golpe, ou se estava inseguro em revelar qualquer coisa por alí. De qualquer forma o celtariano deveria aceitar a proposta e se manter atento. Preferiu ser breve e passar a impressão de ingênuo para Zuluki, caso precisasse entrar em combate teria vantagem se fosse subestimado. Hummm... Certo. Após terminar sua bebida ele acena mais uma vez para a garçonete e deixa seu pagamento na saída.

Quanto custou a bebida?

A mão de Ogan chegou a roçar o pomo da espada. Mas o kajutano inspirou profundamente, conteve-se e ganhou distância do prostíbulo.

Vamos, sacerdote, disse, tomando sua corneta de volta. Isso já não é mais problema nosso, acrescentou mal humorado.

Ele fez o caminho de volta ao Luma, procurando por guardas do povoado. Se vir algum, Ogan irá abordá-lo. Senão, seguirá para o cais. E, no caminho, ele vai soar a corneta de guerra em máximo volume, a intervalos curtos e regulares.
Aliás, como é a paisagem onde Potos se situa? O povoado é confinado entre morros? Estamos numa enseada mais estreita, ou numa costa extensa?

Parece que eles haviam chegado num beco sem saída. O que começou com uma simples busca por uma pessoa, que provavelmente estaria caída em uma sarjeta, parecia estar revelando alguma trama que acontecia naquela cidade. Amon ficou agradecido por Ogan ter se acalmado e o seguiu de volta ao cais. Enquanto descia a estrada, procurava por Tritos. Será que ele encontrou o capitão e já voltaram?

Tritos deixa um xequim pela bebida e acompanha Zuluki. O homem o leva para uma área erma do povoado, distante de ouvidos oportunistas, segundo ele.

Bom, meu caro Tritos, como você viu, não é fácil manter meu estilo de vida. Assim, embora meu instinto seja o de auxiliar de maneira altruísta aqueles em necessidade, meu sustento me proíbe de ser tão nobre. Além disso, ao ajudá-lo, estarei me colocando numa situação delicada com os poderes locais. Logo, precisarei de recursos para uma viagem longa, por assim dizer.

Entende o que digo, amigo?

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Amon e Ogan seguem de volta para o porto sem encontrar guardas. O alarido da corneta chama a atenção dos estivadores e marinheiros. Os dois veêm Nadano no navio com uma expressão tensa.

O que descobriram? Onde está Tortello?

Amon se aproxima e começa a contar o que descobriu. Ele não está em lugar nenhum. Parece que teve uma noitada normal. O sacerdote acreditava que aquele tipo de farra era comum para os que viviam aquela estilo de vida. Para ele certamente não era. Mas Parece que ninguém sabe onde ele foi depois. Os aldeões pareciam amedrontados demais para dar mais informações. Ele aproveita para tentar extrair mais alguma informação, talvez algo que não tivessem sido alertados. Por acaso o capitão tinha inimigos?

Inimigos? Em Potos? Claro que não! Nossas paradas aqui são rápidas, responde Nadano, que já dá demonstrações de nervosismo. Ele não pode ter desaparecido do nada. Alguém tem que saber de algo. Onde está Tritos?

Tritos escutou a corneta, mas não podia abandonar aquela pista. Será que descobriram algo? Zuluki tenta usar sua lábia em Tritos, mas apesar de ser um guerreiro honrado ele não era inocente. Havia algo de estranho ali, como um jovem conseguia um café tão vasto em um porto que não aparentava esbanjar riquezas? Dalí pra frente a coisa poderia ficar feia rápido, mas ele tinha que seguir o rastro. Veja meu jovem, não posso lhe pagar antes de me dar pelo menos algo. Que tal 5 Xequins agora e algo mais quando encontrarmos o capitão?

Pelo visto, aquela guria não veio dar o recado...

Capitão, interviu Ogan por fim, energicamente, se quiser achar seu filho, o senhor terá que dispor de mais homens! A penas o kajutano continha a impaciência na voz.

Sugiro deixar sentinelas armados nas embarcações e enviar uma equipe de busca maior, disse, apontando para pontos estratégicos do porto. Eles foram visto por último na Casa de Astarte. Como aqui não há policiamento, teremos de forçá-los a falar nós mesmos. Ogan olhava com firmeza nos olhos do capitão, chamando-o para a ação. Capitão, quais são as ordens?

Como é a paisagem onde Potos se situa? O povoado é confinado entre morros? Estamos numa enseada mais estreita, ou numa costa extensa?

Amigo, como sei que o tempo está contra você, me dê dez xequins e lhe conto tudo que sei, diz Zuluki.

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Não posso dispor de muitos homens. Os navios têm que estar prontos para partir, Nadano diz, a contragosto. Ele seleciona quatro marinheiros e os põe sob o comando de Ogan e Amon.
Tragam Tortello e os outros de volta.

Potos é mais porto que cidade. As docas ficam numa enseada próxima à foz do Cansado, e a cidade propriamente dita, 500 metros mais pro interior. Há morros a oeste que bloqueiam a passagem, d emodo que ;e mais rápido usar o rio como meio de transporte.
This message was last edited by the GM at 02:54, Thu 30 Sept 2021.

O tempo está contra mim? Definitivamente havia algo escondido ali, e Tritos entrou em alerta total. Certo, mas se tentar me enganar pegarei mais do que apenas o dinheiro. Tritos diz apoiando uma das mão no seu machado enquanto dá as moedas. Agora, diga-me onde está o capitão.

O comando soou como um estalo na mente militar de Ogan.

Fez um aceno de concordância para Amon e se dirigiu aos marinheiros: Peguem suas armas e seus apitos. Arcos e bestas de preferência!, ordenou. Se o sacerdote não os trouxer à razão, estejam preparados e obedeçam meu comando!

Finda a conversa, eles iriam cruzar o povoado, cercar a Casa de Astarte, onde Amon lhes daria um ultimato.

Que Sobekh traga razão para a alma destas pessoas. Amon apertou o seu cajado com força, mas de preocupação. O sacerdote não queria ver derramamento de sangue. Dado a ordem, Amon seguiu na frente do comboio, junto com Ogan.

Na frente do prostíbulo, Amon se aproxima da porta e bate nela três vezes, com o cajado. Minha senhora, peço gentilmente que abra a porta e nos deixem entrar, para conversarmos. O aqueroniano olha para trás e nota os olhares impacientes dos marinheiros. Por favor, esse pessoal aqui não está muito paciente. Clamou em voz alta. A verdade é que Amon também estava cansado de procurar, mas ele não esperava ter que recorrer a violência.

Zuluki contas moedas com um sorriso. Satisfeito, as guarda em um bolso de sua túnica.

Pois bem, meu caro. Seus amigos foram capturados por Asluht, o sombrio, homem forte de Potos. Serão muito provavelmente vendidos, se já não foram, como escravos para traficantes.

Desejo-lhe sorte e boa viagem, Zuluki termina com uma vênia e faz que vai partir.

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Os marinheiros empunham porretes e facões; nenhum posusi uma arma de ataque à distância.


Após alguns instantes, Amon reconhece a voz da moça com quem conversou vindo de dentro da casa. Por favor, vão embora. Não sabemos de nada. Se fizeram algo contra nós, criarão problema spara si próprios. Astarte os amaldiçoará, e Asluht despejará sua ira sobre vocês.

Mais uma vez escravos pensa Tritos. Parecia que o mundo era dividido entre os que servem e os que são servidos. Espere! Como encontro este Asluht? Onde ocorre a venda dos escravos? Para onde são levados? Tritos se aproxima e coloca a mão no ombro de Zuluki, aplicando uma leve pressão. Acredito que pelo paguei você me contaria tudo que sabe, e sinto que você sabe de mais coisa.

Ora, finalmente chegamos em um nome. Não se preocupe senhora, tenho a proteção de Sobekh comigo. Em relação ao mundo dos homens, como pode ver, também não estou desprotegido. Amon diz depois de fazer uma pausa e olhar para Ogan e os marinheiros. Agora você irá abrir a porta e nos convidará para entrar. Enquanto esperamos, alguém irá chamar esse tal de Asluht para nos receber. Seu tom era calmo e ameaçador ao mesmo tempo.

Embora fosse dotado para a guerra, Ogan nunca experimentou satisfação com isso.

Ajoelhado, diante da espada fincada no chão, ele pegou um punhado de terra, sentiu sua umidade e buscou no céu algum sinal de chuva.
Parece que choveu recentemente, ou que está em via de chover?

Ó, implacável Borag Bal, fazei dobrar os joelhos dos meus inimigos, rezou silenciosamente, tal como fazia antes de qualquer combate.

Ogan se levantou e fez gestos mudos aos marinheiros que cercavam o edifício, para que vigiassem também as janelas. Vestiu o seu elmo, empunhou sua espada e seu escudo.

Ele sabia que se precisassem invadir o lugar, estariam declarando guerra a algum figurão local.

Zuluki olha para a mão de Tritos e depoispara o celteriano.

Seu funeral, meu caro. Seus amigos devem ter sido levados para a mansão de Ahslut, cinco quilômetros rio acima. É lá que ele comercia suas mercadorias. Mas lhe dou um aviso de graça: além de um guerreiro impiedoso, Asluht tem fama de bruxo.

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Há uma pausa que se alonga e parece que o comando vai ser ignorado, mas a porta se abre, e mesma moça de antes aparece nela.

Ninguém chama Ahslut, senhor. Pelo menos, não se quer continuar vivo... ela diz com tom de constatação e não de ameaça.

Certo, Tritos diz soltando o informante. Criado em combate o guerreiro não se intimidava com os alertas de Zuluki, Não se preocupe, ficarei bem. Ele saúda o rapaz e se vira para a direção da mansão. Talvez seja melhor me juntar aos outros...

A mansão está numa direção que cruzarei caminho com o resto do grupo?

Assim que a porta se abriu, Ogan deu um assobio, chamando os marinheiros. Ele balançou a espada no alto, indicando que se juntassem a ele, e depois a apontou para frente, ordenando a invasão.

Vocês dois, vigiem a entrada e protejam-no, comandou, referindo-se a Amon. Vocês, comigo!, falou aos outros dois marujos. Vamos revistar o lugar. Qualquer ameaça, soem o alerta e tranquem-se no prédio!, disse a estes que ficariam na entrada.

O kajutano estava entrando taticamente com dois marinheiros, sem pedir permissão, mas sem truculência. Porém, estava preparado para atropelar qualquer sinal de resistência!

Como é o interior? Há lamparinas ou braseiros? Tapeçarias, cortinas, ou outros inflamáveis? Tem mais gente no interior?

Dessa vez Amon seguiu entrando dentro da casa. Não se preocupe, não vai acontecer nada. Só queremos resolver isso logo para podermos partir. O sacerdote acreditou nos alertas da mulher e percebia o pavor em seu rosto. Mas eles já estavam a horas naquele vilarejo e o mistério precisava ser resolvido. Ele andou até as costas da meretriz e colocou as mãos eu seus ombros. Eu entendo que vocês estão sobre o domínio de uma força maior. Mas entenda, eu estou protegido pelo manto de poder de Sobekh. Amon aproximou seu rosto do ouvido dela e cochicou. E você também pode ter este poder, basta cooperar.

Vocês não podem invadir a Casa de Astarte! a moça protesta, mas não opõe resistência à entrada de Ogan e dos marinheiros.

Eles adentram um grande salão com almofadas, divãs e tapeçarias finas. Há braseiros e lamparinas, agora apagados. Algumas moças se encontram no local, mas não vestem roupas provocantes, apenas túnicas e vestidos. Elas olham assustadas para os recém-chegados.

Uma grita e, quase imediatamente, dois homens enormes, portando porretes, aparecem dos fundos.

Pode dar meia volta se não quiser que eu abra a sua cabeça como um coco podre! um deles ameaça.

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A moça por reflexo, se afasta de Amon, dá uma tremida e fiz uma prece para Astarte.

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À distância, Tritos vê seus companheiros entrando no prostíbulo.
This message was last edited by the GM at 16:34, Sat 11 Dec 2021.

Ogan era um profissional -- nos frontes de batalha, seu café da manhã tinha ameaças mais sérias que essa. E, como tal, imperturbado, tinha uma missão a ser resolvida da maneira mais rápida e limpa possível.

Fez sinal com a cabeça para que os dois marujos flanqueassem os capangas. Pelo centro, Ogan de um bote súbito, abriu um pouco o escudo para o lado e lançou uma violenta estocada na barriga desse que o ameaçou.

Enquanto a moça se afasta, Amon faz uma prece silenciosa, como se estivesse com pena da pobre mulher. Sinto muito, minha filha, mas acabou escolhendo a morte ao negar a bênção do meu senhor. Assim que Ogan ataca, o sacerdote segura a mulher pelos ombros e a empurra na direção dos guardas, esperando desestabilizá-los.

Tritos vê os companheiros entrando em um estabelecimento e tem um mal pressentimento. Ele corre até lá imaginando em que situação a cabeça quente de Ogan os poderia colocar.

Amon joga a jovem entre os combatentes, e sua scolegas gritam: Nuru!

Os leões de chácara se mostram mais rápidos que Ogan. Um parte pra cima do kajutano, enquanto o outro encara os marinheiros.

O primeiro, contudo, é atrapalhado pela presença de Nuru e erra o golpe. O segundo desfere duas pauladas rápidas contra seus oponentes, abrindo a testa de um deles, que cai, e contundindo o ombro do outro. O marinheiro que ficou em pés consegue lanhar o braço do leão de chácara.

Ogan avança e enterra sua espada até a guarda no estômago do homem, que olha incrédulo para o kajutano, antes de golfar sangue e cair morto. As seguidoras de Astarte gritam.

Tritos dispara em direção ao estabelecimento, chegando a tempo de ouvir o som do combate.

A iniciativa é:

20 Tritos
7 Amon
5 Leao
4 Ogan
3 Marujo

Dano tomado é:

Leao -3
Marujo -5
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Antes de chegar na porta Tritos já escuta os gritos desesperados de mulheres, e a memória muscular o faz se armar com suas machadinhas. Ele entra no bordel correndo, sem observar muito a cena, e já ataca o primeiro guerreiro que não era um rosto conhecido.
This message was last edited by the player at 01:35, Mon 13 Dec 2021.

Persuadir os guardas a essa altura deixou de ser uma opção. Amon aproveita a bagunça e se aproxima das meretrizes e puxa uma pelo ombro. Olhe essa loucura mulher! Ele aponta para a briga no meio do salão. Se vocês não chamarem seu mestre agora, todos iremos morrer! Exclamou, em uma última tentativa de convence-las a trazer Ahslut. Antes de qualquer resposta, o sacerdote a solta, corre para o segundo andar e fica de guarda na janela, procurando por possíveis reforços - aliados ou inimigos.

Suponho que Tritos tenha atacado esse capanga ainda de pé

Apesar de ser esse o seu ofício, Ogan detestava o derramamento de sangue, que sempre lhe parecia desnecessário. E como a semente, que guarda o potencial de uma árvore, mesmo uma escaramuça como essa poderia se converter num enorme massacre.

Mas a ofensiva fora lançada. E Ogan estava convencido de que a tripulação poderia estar cativa naquele lugar.

Caso o capanga ainda não tenha sido abatido:

Girando sobre o calcanhar, o kajutano desfere um corte lateral, mirando o pescoço do outro segurança, e retornando a uma base firme e defensiva.

Tritos enterra a machadinha na cabeça do último leão de chácara, que vai ao chão inerte.

As moças gritam mais e correm para os quartos. Amon as segue e se depara com uma mulher um pouco mais velha, mas tão bela quanto as outras. Ela te uma adaga na mão.



O que significa isso?! Como vocês ousam invadir a Casa de Astarte?! A Aquerônia ficou pequena demais para vocês, sacerdote?

No salão, Ogan ouve gritos vindos das janelas andar de cima.

Socorro! Ajudem! Bandoleiros invadiram nossa casa!

Não temos muito tempo, pensou amargamente.

Você, ordenou ao marujo de pé, proteja Amon e tirem seu colega daqui a salvo. Se a coisa apertar, incendeiem a casa e fujam pelos fundos. Em desvantagem numérica, essa era a melhor manobra de diversão que lhe ocorria.

Tritos, vamos revistar o lugar. Cubra minha retaguarda. Esperava que reconhecessem sua autoridade militar.

Empurrou com o pé os corpos dos jagunços, para ver se portavam chaves. Recolheu-as se houver.

Avançou tática e diligentemente.

Amon mantém certa distância e fica fora do alcance da mulher armada. Temendo pela sua segurança, ele tenta um tom conciliador em meio aquela bagunça. Calma senhora, não queremos causar mal a vocês. Ele levanta as mãos bem lentamente e aponta para um dos quartos. Veja bem, apenas se escondam e nós livramos vocês da opressão.

Antes que ela respondesse algo, uma outra já estava gritando na janela.

Tritos mal puxou a machadinha ensanguentada do crânio inimigo e Ogan já lhe dava ordens antes mesmo dele entender o que estava acontecendo. Ele não era a favor de um ataque bárbaro, mas faria o que fosse necessário para se defender.O que estão fazendo!? disse enquanto fechava a porta que entrou e se mantinha de guarda de costas para Ogan.
This message was last edited by the player at 00:59, Tue 14 Dec 2021.

É mentira, Talipa! Ele e os outros bandidos mataram Abuto e Balinga, um das moças contraargumenta do andar de cima.

A única opressão que estou vendo aqui vem de vocês, aquerônio, Talipa completa, apontando a adaga para Amon para mantê-lo longe. Já pedimos ajuda. Em breve, a milícia vai chegar. E quando souber o que fizeram aqui, o próprio Ahslut vai querer suas cabeças.


Entre ir atrás do aquerônio que já se enveredou pela casa e ajudar seu companheiro, o marujo segue a a segunda ordem. Ele arrasta seu colega inconsciente para a porta de entrada, guardada por outros dois tripulantes.

Ao ouvirem Ogan falar em incendiar o prostíbulo, eles se entreolham.

Não somos saqueadores, Ogan. O capitão Tortello não mandou a gente pra cá pra incendiar a cidade, um deles diz.

Tritos vê Nuru, em prantos, se arrastando pra longe.

Arrumei um pouco a cena.
This message was last edited by the GM at 02:44, Wed 15 Dec 2021.

Ogan parou por um segundo.

Talvez as táticas kajutanas de guerrilha fossem excessivas para essa gente. Ou serei eu que vejo um campo de batalha em todo lugar?... De qualquer forma...

Providenciem uma fuga pelos fundos. Tritos e eu vamos buscar seus companheiros. Sejam rápidos! E tornou a avançar bordel adentro.

Com o escudo à frente e a espada em riste, esquadrinhava atentamente o lugar, à procura de sinais dos marinheiros. Contava com a ajuda de Tritos na retaguarda.

Amon não escutava nenhum barulho vindo de baixo. Seu maior problema naquele momento eram as mulheres ali em cima.


De fato, Ogan havia feito o primeiro ataque. Talvez seja impossível convence-las de que eles não foram ali para saquear.


Mas uma vez, o sacerdote tenta convence-las de se esconderem. Mas não é claro se suas intenções são nobres ou apenas de autopreservação. Que assim seja então, deixe que venham. Apenas peço mais uma vez que se escondam em um dos quartos.

É possível rolar algum teste de persuasão?

A visão da mulher em prantos faz Tritos se lembrar dos métodos cruéis dos Firbal. Eu não sou assim... Ignorando Ogan Tritos se abaixa próximo de Nuro e lhe estende a mão, Calma, eu não vou lhe machucar. O que aconteceu aqui?

Os homens acenam positivamente com a cabeça e saem para os fundos da casa.


Ao chegar na saída do salão, Ogan percebe que Tritos não o segue.


Nuru olha para Tritos e hesita, mas acaba por aceitar a ajuda. Limpando as lágrimas do rosto, ela diz em soluços: Esse bandoleiro e um aquerônio invadiram nossa casa, dizendo procurar marinheiros. Eu lhes disse que não sabemos de nada, que isso é coisa de Ahslut, mas estão sedentos de sangue! Mataram Abuto e Balinga!


Ha! Quer se passar por cordeiro agora, aquerônio?! Entram aqui cortando gargantas e acham que acreditaremos que não nos farão mal? Suba mais alguns degraus. Vamos ver se seu deus te protege do aço da minha adaga! Talipa diz, mantendo a lâmina apontada para Amon.

Eu rolei, mas apesa do CHA 4, o Amon não tem habilidade de influência. Já a Talipa tem. Além disso, deu uma penalidade grande pela matança.

Olhou para trás, contrariado. Malditos amadores!

Seu sentimento não era exatamente culpa. Pena, talvez...? Mas, um puteiro onde a tripulação foi vista por último, que se recusa a responder quando chamados e opõem resistência armada?! Ora, mas que..., resmungava mentalmente.

Ogan chutava portas, tapetes e móveis, procurando por salas escondidas, alçapões e coisas do tipo. Estava farejando qualquer rastro dos marujos, ou de quem seria a chefia local.

Tsc! Amon julgou mal a situação. Apesar do medo, elas tinham mais confiança em Ahslut do que em forasteiros. Para piorar, elas não eram totalmente indefesas. Forçar a subida poderia lhe custar a vida. O sacerdote levanta as mãos e recua. No térreo, ele procura pelos companheiros. Ahslut não está lá em cima. Mas se continuarmos aqui logo estaremos cercados.
This message was last edited by the player at 13:04, Fri 17 Dec 2021.

Tritos se levanta e ajuda Nuru. Certo, entendi. Saia logo daqui, pois as coisas podem ficar mais feias ainda. Entendendo o que seus colegas estavam fazendo Tritos decide alertá-los sobre o que havia descoberto. Ele segue o corredor e se encontra com Ogan, Eles não estão aqui. Estão na mansão de Ashlut subindo o rio. Devemos nos apressar até lá antes que seja tarde demais!

Ogan revirava o recinto quando Tritos o alcançou.


Ponderou um momento sobre essa revelação. Logo chegou Amon.


Ah, slut!

Nâo havia margem para mais improvisos. Seja lá quem for esse, não temos armas nem homens para defender essa posição... Vamos sair pelos fundos e despistá-los pela mata. De lá, seguimos margeando o rio.

Uma vez decidido o próximo passo, Ogan abriu caminho para os fundos do prédio, onde haveriam de encontrar os quatro marujos.

Tritos aproveita que todos se juntaram e conta suas descobertas. O celteriano não desejava uma batalha tão próxima de moradores inocentes. Concordo, devemos nos afastar daqui e seguir para a mansão o mais rápido possível. Acredito que teremos mais chances com o elemento surpresa. Olhando para os marujos feridos ele ainda sugere, Acredito que seja melhor vocês voltarem para o navio e avisarem ao capitão da situação, talvez ele deva mandar reforços.

Amon estava indeciso sobre que decisão tomar. Seguir para o porto era a opção mais segura. Não havia saído de Kanaak para morrer em um lugar qualquer. Por outro lado, uma curiosidade sobre o paradeiro do capitão o dominava. Preferiu optar pela mais segura.

Eu ajudo a levá-lo de volta ao navio. Referindo-se ao marujo mais ferido. Pedirei ao capitão Nadano por reforços. Vocês dois, subam até a mansão com eles. Falou com os dois marujos que estavam de guarda. Se possível, fiquem escondidos até voltarmos.

Ogan não encontra nada suspeito na casa, além do esperado num prostíbulo de alto nível.

O grupo deixa a Casa de Astarte pelos fundos e dão uma volta maior para despistar. Percebem ter saído bem na hora, porque um grupo grande de pessoas se aproxima da casa. Parecem ser locais, habitantes e comerciantes de Potos, aramdos. Uma espécie d emilícia informal.

Tendo evitado o confronto, o grupo retorna à estrada que conecta a cidade ao porto. Chegam à encruzilhada: para o leste, ficam os navios; para o sul, um porto fluvial onde aportam canoas, balsas e chalanas que sobem o ria Cansado.

Vocês vão separar o grupo mesmo? A mansão do Ahslut fica a 5 km de Potos, mas pela mata é complicado de ir, tem morro etc. Margeando o rio, é menos difçil, ma sa malhor maneira parece ser por embarcação.

Amon pensa na rota até a mansão e percebe que o caminho é maior do que imaginava. Precisamos mandar o máximo de pessoas agora. Consegue leva-lo sozinho? Perguntou ao marujo que carregava seu colega. A mansão está bem mais afastada do que imaginei. Precisamos da maior quantidade de homens possível. Mesmo sem saber lutar. Por isso também irei subir o rio com vocês.

Tritos observa o terreno por um breve momento. Diversas foram as vezes em que cruzou caminhos parecidos de encontro a batalhas. Dado o tempo que tinham o ideal seria subir correndo, mas ele acreditava que precisariam de toda a energia no possível confronto. Acho que será melhor irmos pelo rio, ele diz apontando para balsas logo ao sul.

Quando o grupo despachou os dois marujos feridos, Ogan deu-lhes instruções diretas: para que contornassem o perímetro urbano no caminho até a nau; e que notificassem o capitão Nadano. Teriam mais chances de trazer seu filho com vida se enviassem mais combatentes por botes rio acima.

Ao passarem pela mata, Ogan assumiu a retaguarda, reuniu um feixe de galhos que utilizou para varrer suas pegadas e dificultar os rastreadores -- caso houvesse. A partir da encruzilhada, tomaram o rumo sul e, chegando no porto, procuraram a balsa mais modesta que comportasse os cinco passageiros.

As pessoas do porto tiveram alguma reação -- i.e., as notícias chegaram antes de nós?
Procuro um barqueiro que possamos render facilmente, se necessário.
Tem alguma venda de armas ali, por acaso?