O esforço dos marujos é extenuante e o avanço lento. A viagem dura cerca de quatro horas sob um sol causticante, mas Obá, o barqueiro, arma a lona para ter uma sombra.
Próximo ao meio dia, a chata enconsta na margem. Os morros do inÃcio do trajeto já pararam há algum tempo, e o matagal avança por dez metros até a selva.
Ogan:
Esperem-nos aqui e ganharão outro galdim pela volta, intimou-o, guardando a bolsa outra vez na túnica. E mais uma silka para cada remador, se nos levarem com presteza ao nosso destino, completou, dirigindo-se aos marujos, inserindo palavras em kajutano quando não as conhecia em khebita
<Combinado>, seb, <mas só podemos esperar até o anoitecer>, Obá responde.
O grupo se embrenha pela selva e, após quase uma hora, chega à margem de um rio. Parece um afluente do Cansado. Do outro lado, onde os dois cursos d'água se encontram, há uma mansão com um pÃer, onde canoas estão atracadas. Dois homens com cara de poucos amigos montam guarda. Eles não parecem ter percebido os mercenários, que ainda estão dentro da mata.
Há um segundo pÃer no lado da mansão que dá para o Cansado. Eles também descobrem que há mais três guardas – todos armados com lança e espada curta.
Ogan nota, pela portão próximo ao pÃer, um homem grande, cujo corpo está coberto por cicatrizes e queimaduras guiando um grupo acorrentado dentro dos limites da mansão. Tortello e os outros marinheiros da frota estão entre os cativos.
O afluente tem 20 m de largura. Vocês ainda têm cinco horas de luz.