Apesar de se manter firme em sua guarda, apoiado no arpão que carregava, o corpo do guerreiro já não respondia na velocidade que queria. Quatro homens embarcam no navio e já partem para o ataque, antes mesmo do celteriano formar uma posição de combate. Tritos sabia que, no estado em que estava, aquela luta poderia não acabar bem pra ele. Esperem! Somos náufragos! Estamos buscando refúgio da tempestade!

Caberia uma rolagem de influence? Se sim já pode adiantar jogando ela.

Tritos rolled 5(2+3) using 1d20+3. Iniciativa.

O moani para ao ouvir o apelo de Tritos. Os marujos o seguem. Apesar de deter seu avanço, o homem ainda está desconfiado e mantém sua espada apontada para o celteriano.

"Somos"? Homens, há mais deles aqui. Fiquem atentos! o moani comanda.

Os marujos formam um círculo com o líder, de maneira a não serem flanqueados, e inspecionam os arredores.

Ali tem outro! um deles grita, apontando com a espada para Ogan.

O moani retorna sua atenção para Tritos. Quem são vocês e o que fizeram com Segetori?!
This message was last edited by the GM at 13:51, Fri 04 Feb 2022.

Somos tripulantes do Luma, que naufragou nessa tempestade. Conseguimos fugir em um bote, mas ele também afundou. Viemos pelos corais buscar abrigo enquanto a tempestade não termina. Tritos explica. Seu amigo está lá em baixo dormindo.

Já à beira de um sonho bom, o kajutano foi trazido de volta à dura realidade. O berro do marujo o atingiu feito um tapa e Ogan levantou de um sobressalto.

Ele ergueu as mãos num gesto de paz, com a espada embainhada, e aproximou-se de Tritos. Mas, por trás desse gesto, o guerreiro estava preparando-se para dar pernada a três por quatro se preciso fosse.

Capitão Lorca?, ele pergunta ao moani que dava ordens.

O moani baixa um pouco a espada e faz um meneio de cabeça para um dos marujos, que desce para o convés inferior.

Vamos ver se fala a verdade, celteriano.


Não. Sou o imediato Quaiuê. E vocês?

A gritaria desperta Amon a tempo do aquerônio ouvir alguém descendo a escada.

Vou esperar para ver o que o Amon vai fazer.

Meio sonolento, Amon imaginou que os passos eram de Tritos ou Ogan. Pela escuridão ele conclui que ainda é noite. Bah, vão mesmo me colocar para vigiar. Pensou com mau humor.

Quando se deu conta de que quem descia as escadas não era um de seus companheiros, o sacerdote pulo da rede erguendo as mãos. Ora, não é que eles voltaram... vivos! Calma senhor, sou apenas um sacerdote. Estou apenas aproveitando a rede para dormir. Acredito que tenha encontrando com meus companheiros lá em cima. Ele tentou não fazer movimentos bruscos e levantar desconfiança do marujo.

No lusco-fusco do convés inferior, o marujo vê Amon e reconhece suas feições aquerônias. Ele arregala os olhos e grita: Tem um aquerônio aqui embaixo!

O que você fez com o Segetori?!

No convés superior, o grupo ouve o grito. O moani assume uma expressnao raivosa e levanta a espada de novo.

Vocês querem nos enganar?!

Amon, vou ativar sua desvantagem externa. Você pode aceitar e ganhar um hp ou recusar, pagando um hp. Se aceitar, a situação vai escalar.

Calma! Nós não fizemos nada, também somos náufragos! O clérigo tentava acalmar o homem. Veja, ela está bem ali! Apontou para Segetori, deitado em outra rede. Agora, por favor, abaixe essa espada.

Gastei 1 HP para recusar a desvantagem.

Ainda com as mãos levantadas, ele responde: Ogan de Kajuta, Tritos de Celtéria e...

Antes de Ogan concluir, a gritaria o interrompe, ao que o moani reage:


Pelos odiosos bagos de Baun!..., pragueja mentalmente, revirando os olhos. É pedir muito um pouco de paz?!

Imediato, você está vendo o navio ser sequestrado? Ou alguma resposta hostil nossa? Deu uma brevíssima pausa. Então, fala pro incompetente do seu homem se acalmar e olhar direito!, se exalta um pouco. E tirem as armas da nossa cara...

... antes que eu enfie essa merda pela sua goela abaixo.

Tritos se mantém imóvel e em silêncio com a exaltação de Ogan. Ele se questiona se o guerreiro já matou tanta gente que seu único objetivo é derramar sangue. O celteriano tenta, mais uma vez, usar a diplomacia para apaziguar os ânimos, Companheiros, o que meu amigo está tentando dizer é que, como podem ver, estamos apenas nos abrigando da tempestade no único lugar que um oceano permite. Talvez possamos retribuir o favor pela manhã, caso nos permitam ficar.

O rosto de Quaiuê, já tensionado, se transforma em uma máscara de fúria, eparece que o imediato está para ensinar bons modos a Ogan.


Quaiuê se detém novamente diante das palavras de Tritos.


O marujo não abaixa a espada e se move até Segetori sem tirar o olho de Amon.

Ei! Segetori! ele diz, balançando companheiro. Segetori desperta resmungando.

Alborius! Vocês voltaram! ele diz, sorrindo.

Alborius faz um meneio de cabeça em direção a Amon e Segetori confirma que ele e seus companheiros são náufragos.

Segetori está bem! Diz que são náufragos! Alborius grita lá de baixo.

Quaiuê mantem a espada apontada para o rosto de Ogan por mais um instante, até que finalmente a abaixa.

Vocês podem retribuir agora. Precisamos voltar à galé para resgatar o capitão e nossos companheiros, diz o imediato, qu enão embainhou a espada.

Tritos fica aliviado por não ter que batalhar alí, mas não esperava que fosse cobrado tão cedo. O que aconteceu?

Bem, acho que agora podemos conversar, certo? O clérigo coloca as suas roupas de volta e sobe as escadas a tempo de ouvir a demanda de Quaiuê. Antes de falar, Amon faz um aceno aos outros. O que aconteceu com eles?

Ogan considera a demora em baixar a lâmina um atrevimento, mas foi um gesto arrazoado, pelo menos. Ele baixa também suas mãos, aliviando a sisudez do rosto.



Aguardando Tritos conduzir o inquérito, Ogan estudou melhor o estado em que esses homens se apresentavam.

Eles estão feridos, sujos ou mostram algum sinal de combate?

O capitão Lorca quis investigar o castelo da galé e encontramos dois caixões de ouro lá. A gente abriu um deles e achou um corpo enfaixado coberto de ouro e jóias. Fizemos a limpa, mas aí o capitão achou que podia ter uma maldição e mandou a gente deixar o outro caixão em paz, diz Quaiuê.

Agora que a possibilidade de combate passou, o terror parece ter voltado a assombrar a ele e os outros marujos. Eles sempre olham para os lados, como se esperando um ataque. E também não largam suas armas.

Depois, descemos pro covés dos remadores. Foi aí que algo nos atacou na escuridão. O Gibraldi e o Vinsenz foram mortos. A gente fugiu para cá, mas o capitão e os outros ainda devem estar lá.

Nós quatro somos poucos, mas com vocês temos mais chances.

Eles estão encharcados da chuva e alguns têm cortes similares aos que os corais deixaram no Ogan.
This message was last edited by the GM at 14:45, Sun 06 Feb 2022.

Mais uma vez algo sobrenatural a ser enfrentado, e Tritos não gostava disso. E porque fugiram sem seu capitão? Tenho certeza que não voltaram para buscar ajuda do velho, ele diz se referindo a Segetori. Talvez seja tarde demais para os que ficaram lá e voltar seria só garantir o nosso fim. Apesar das palavras duras do guerreiro ele entende a urgência de cumprir as ordens do seu comandante, mesmo que ele tenha morrido. Mas eu disse que ajudaria em troca de abrigo, cumpriremos nossa palavra. Amon, ele se vira ao sacerdote, esperando que entenda um pouco mais que todos a situação em que estão, tem ideia do que possa ser?

E digo mais, Tritos, acrescentou sem tirar os olhos de Quaiuê, segundo Segetori, eles já sabiam que a tal galé era "maldita". É possível que ir até lá pilhar o ouro tenha sido o plano original. Ogan provocava, como de costume, para ver como reagiriam.

Se vocês foram até lá com a intenção de saquear a galé, em vez de coletar madeira para reparos, lançou um breve olhar para Segetori, respondam vocês mesmos pela maldição!

Ogan buscava nas expressões deles algo que os denunciasse. E olhava para Tritos, em cujas capacidades perceptivas ele confiava mais que nas suas próprias.
Você rola PER pra gente?

Antes de nos pedir para derramar sangue por vocês, virou-se para encarar Segetori, o que mais vocês já sabiam e não nos contaram?
This message was last edited by the player at 17:38, Sun 06 Feb 2022.

Amon tenta, por poucos segundos, buscar na memória alguma referência. Nunca li nada a respeito, precisaria de mais informações ou investigar o local.

O sacerdote se espanta com as palavras duras de Ogan. Os marujos não tinham motivos para serem amigáveis com eles e mesmo assim escolheram baixar suas armas. E no pior dos cenários ainda eram maioria. Calma Ogan, não vejo outra saída para sair daqui a não ser investigar o lugar. Temos mais chance de sairmos todos daqui se trabalharmos juntos. Ponderou.

O rosto de Quaiuê se endurece novamente. Já que está com medo, não precisa vir – um covarde só vai atrapalhar. Aproveite e comece a nadar de volta pra casa, porque, no Toleima, você não sairá daqui.


O marujo está confuso e surpreso. Você bateu a cabeça, homem?! Do que está falando? Já disse que encalhamos aqui. Ninguém sabe de nada, eu hein?!


Quaiuê olha apara Amon, tentando conter seu nervosismo. A galé é aquerônia.

Hum!, escarnece Ogan. Indiferente à provocação, ele retrucou: Você não apenas não nega as suspeitas, como também já se sente o próprio capitão. Falava isso enquanto ajeitava a corda, atravessada no torso.

O kajutano refletiu rapidamente sobre os argumentos de Amon e completou, decidido: Então, vamos! Logo veremos o quanto dessa história é verdade... pirata. Disse isso com ênfase pejorativa no termo, indicando o caminho de desembarque.

OBS 1: Ogan tá ligado! A qualquer movimento brusco, ele ataca, ou contra-ataca (o que as regras permitirem)

OBS 2: A gente já rolou PER? Ou presumo que não vimos nenhuma reação significativa?

O sacerdote revira os olhos e tenta contar o seu desprezo. Ora, não deve haver maldição alguma naquele lugar.


De fato, Amon também desconfiou de que poderiam ser piratas. Mas como sua vida estava em risco, preferiu não questioná-los. Está decidido então, liderem o caminho.

Quaiuê ignora o xingamento de "pirata" e embainha sua espada. Com um meneio de cabeça, ele pões seus marujos a caminho da galé. Segetori fica no Toleima de vigia.

A temepstade continua, embora um pouco menos furisos. Os recifes permanecem escorregadios e cortantes.

As reações não pareceram fora do normal. Uma coisa é óbvia: Quaiuê e os outros marujos não gostam de Ogan.

Façam quatro rolamentos de DEX + Athletics - 4 para não cair no recife. Falha: 1d3 de dano; sucesso parcial: 1 de dano.
This message was last edited by the GM at 00:57, Mon 07 Feb 2022.

As tentativas de diplomacia de Tritos foram por água abaixo com as palavras espinhosas de Ogan. Até mesmo Amon consegue ver nossa desvantagem aqui! ele pensa. Entretanto, de alguma forma, chegaram em algum acordo que não envolvia derramamento de sangue. Pelo menos o deles, por enquanto.

Tritos confirma com um aceno de cabeça e segue os marujos pelo recife. Piratas ou não, teriam que trabalhar juntos para saírem vivos. O pouco tempo que ficou no barco foi suficiente para o guerreiro descansar um pouco e, além disso, o arpão que carregava lhe serviu de apoio, ajudando-o a se locomover melhor entre os recifes.

Tritos rolled 21 using 1d20+5.  Recife 4.
Tritos rolled 15 using 1d20+5.  Recife 3.
Tritos rolled 20 using 1d20+5.  Recife 2.
Tritos rolled 17 using 1d20+5.  Recife 1.

Amon segue na fila indiana, saltando entre os corais. Entre um pulo e outro, o aquerônio praguejava, pela dificuldade da trilha. Mas-que-ca-mi-nho-mal-di-to! Os marujos ficaram surpresos com a destreza incomum para um sacerdote. Até cochicharam apostas entre si, esperando por uma queda. De tanto agouro, Amon acabou se cortando no último salto.

Quando chegaram, ele reconheceu a vela aquerônia da galé. De fato, eles não mentiram. Antes de entrarem, o clérigo procurou por alguma evidência da suposta maldição.

23:51, Today: Amon rolled 3 using 1d3. Dano Recife 4.
23:50, Today: Amon rolled 4 using 1d20+2. Recife 4.
23:50, Today: Amon rolled 12 using 1d20+2. Recife 3.
23:50, Today: Amon rolled 21 using 1d20+2. Recife 2.
23:50, Today: Amon rolled 11 using 1d20+2. Recife 1.

Posso reduzir o dano com a armadura ou é direto no HP?
This message was last edited by the player at 03:03, Mon 07 Feb 2022.

Ogan seguiu os passos dos marujos, a uma distância segura, de modo a render um deles em caso de emboscada.

Foi apenas no meio do caminho que o guerreiro pisou em falso, uma e outra vez, o que rendeu-lhe outros cortes ardidos nas pernas. 2 dano

Com pesar, admitia que necessitava dos piratas para consertar a nau e zarpar daquele atol. Mas o kajutano detestava ladrões, tanto quanto opressores, ou qualquer sorte de escória imoral. E bastaria que insinuassem uma traição para Ogan rasgar esses ratos no meio.