RolePlay onLine RPoL Logo

, welcome to A conquista de Uhter

17:41, 26th April 2024 (GMT+0)

03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Posted by NarradorFor group 0
Lain
player, 20 posts
Mon 8 Mar 2021
at 02:32
  • msg #69

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Branco:
Afastem-se!


Lain dá um passo para trás ao entender do que aquilo se trata. Força Cree a sair de perto da grade e o puxa para a parede à direita de Branco. Por via das dúvidas, pega uma das tochas para iluminar melhor o espaço ao redor, já que a lamparina havia se quebrado, e vasculha os corpos dos besteiros em busca de flechas para repor sua aljava.

Olha nervosa para o ladino trabalhando na grade e pensa se aquela foi mesmo a melhor estratégia, dada as condições. Se a grade estava amassada por dentro, talvez a armadilha seja acionada ao girar a chave na fechadura.... Por ora, no entanto, acha que o melhor seria esperar pela conclusão do trabalho de Branco. E torce para que ele tenha êxito.
Narrador
GM, 151 posts
Mon 8 Mar 2021
at 19:02
  • msg #70

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Dukac enrolava ataduras sobre os seus ferimentos, Lain vasculhava os corpos dos três málvaros, Oriag examinava o conteúdo de cada caixote e porrão. Do fundo da caverna continuava a vir aquele ronco esquisito, ao que Cree gania, alarmado, ao lado da sua dona.
Lain tem 12 setas, +32 moedas e +5 moedas Malvar

Enquanto isso, Branco se debruçava sobre a armadilha no portão. Era um engenho de duplo acionamento. Desarmá-lo nas dobradiças do portão foi até fácil com as ferramentas do málvaro. Mas, do lado de dentro, havia um mecanismo escondido sob uma soleira de pedra, que se ativava por pressão.

Desarmar este último foi bem mais complicado! Agachado, com dor, o suor da tensão descendo sobre as vistas. Quando Branco achou que a armadilha estava estabilizada, levantou-se, batendo o pó da mão... até que ouviu um estalo e saltou para o lado, instintivamente, como um gato!

Uma espécie de pêndulo, um tronco grosso com espetos, desceu do teto e bateu com tal força no portão, que derrubou toda a grade! E não só isso, parte do teto da galeria desabou junto com o tronco. Num piscar de olhos, em seguida àquele estrondo todo, o acesso à galeria virou uma fresta, por onde vocês terão de se espremer para entrar. Isso também quer dizer que, em caso de fuga, vocês poderiam ficar encurralados.

Aquele ronco insistente, do fundo da mina, parou de repente.

Nessa hora o bárbaro se levantou do barril, apanhou uma tocha e os intimou:

Dukac:
Já podemos ir pegar a nossa janta?

Então, Oriag foi até Lain e disse: Permita-me, estendendo a mão para a sua tocha. Você precisará de ambas as mãos!, acrescentou em tom cavalheiresco.

Dessa forma, vocês atravessaram a fenda e percorreram outra galeria descendente. A partir daí o calcário escuro passava a apresentar veios brancos. O ar e as rochas eram mais úmidos, havia um cheiro semelhante à maresia.

Esse túnel era todo sustentado por vigas e pilares de madeira. Pelo visto, os hobbits haviam habilmente escavado túneis que ligavam as câmaras calcárias. E, novamente, a galeria desembocava num salão subterrâneo, esculpido naturalmente.

A escuridão era violada apenas pelas duas tochas que vocês levavam. O teto era alto, de onde pendiam estalactites, pingando uma água salobra. E pelo chão estavam espalhados alguns ossos. Aí havia um cheiro pestilento de carniça... ou fezes.


Foi então que vocês enxergaram no fundo da caverna uma outra grade, muito maior. Atrás dela estavam presos dezenas de hobbits. E, assim que vocês levaram as tochas à frente para ver melhor naquele escuro, emergiu das sombras uma criatura horrenda...



A criatura emitiu um guincho agudo, furiosa, em face das chamas! Erguida sobre membros muito compridos, ela tem quase o dobro do tamanho de Dukac!

O que vocês fazem?

Dukac, O Sanguinario
player, 113 posts
Tue 9 Mar 2021
at 01:15
  • msg #71

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Depois do desarme da armadilha, Dukac estava ainda mais certo de que arremessar uma das caixas seria uma boa ideia.

Do outro lado da passagem, Dukac seguia logo atrás de Branco, iluminando parte do caminho, quando o grupo avista animal que habitava aquele covil. Por um momento todos ficaram paralisados e, nesse curto período, o bárbaro analisou a situação. O tamanho da criatura não o intimidava, mas o espaço para batalha era reduzido e a iluminação era baixa. Dukac logo entendeu a fraqueza da criatura e, mais uma vez, partiu imprudentemente para cima. Ele sai pisando nos ossos, que quebram com facilidade, por conta do tempo exposto. Na tentativa de cegar a criatura, ele salta, enterrando a tocha em um de seus olhos. GGGRRRAAAHHHHHH!

21:52, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 1 using 1d6.  Dano tocha.
20:42, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 9 using 2d6+2.  Hack and Slash.

Branco
player, 102 posts
Tue 9 Mar 2021
at 02:34
  • msg #72

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Por um segundo o ladino achou que estava seguro, e quase pagou com a vida. Sua agilidade mais uma vez o salvou. Avançando com cautela pelo túnel ele já se preparava mentalmente para o que estava por vir, e ainda assim se surpreendeu com o que viu. A presença da criatura gigante o paralisa enquanto raciocina. A ação do bárbaro desperta o ladino para a batalha, e ele logo conclui que uma criatura daquele tamanho não poderia se mover livremente, ou estariam todos mortos. Ele recua de costas para o fundo da caverna na direção oposta a criatura. Eu vou tentar algo, ganhem tempo! Ele se agacha e tira uma corda de sua bolsa e pega duas pequenas pedras o mais esféricas possível no chão. Enquanto a batalha inicia ele tenta improvisar uma boleadeira.
Lain
player, 21 posts
Tue 9 Mar 2021
at 02:57
  • msg #73

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Lain entregou a tocha para Oriag antes de seguir atrás do bárbaro pela passagem estreita. Rapidamente, já arma sua besta, deixando ela preparada para ser capaz de reagir com rapidez se necessário.

Cree ao seu lado seguiu agitado, parecendo ainda mais selvagem do que de costume. Quando se depararam com a criatura, o lobo soltou um rosnado e, seguindo Dukac, pulou para abocanhar o monstro, enterrando os dentes na sua perna, como se quisesse arrancar um pedaço.

Branco:
Eu vou tentar algo, ganhem tempo!


Lain na mesma hora dá alguns passos para frente e dispara sua flecha, na tentativa de distrair a criatura e atrasar seus ataques.

Lain rolled 9 using 2d6+2.  Volley.
Lain rolled 8 using 1d8.  Dano
+3 Command, total 11 Dano

Narrador
GM, 152 posts
Wed 10 Mar 2021
at 17:37
  • msg #74

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Agachado, o monstrengo era intimidador; de pé, ele é imponente!

Dukac:
GGGRRRAAAHHHHHH!

Sem delongas, o bárbaro tomou a iniciativa da investida e todos o seguiram, exceto Branco.

Dukac acelerou na direção do monstro e saltou, com a tocha em riste. Mas, no susto, a criatura virou a cara, sem sofrer maiores danos, e a tocha caiu no chão. Além disso, ela agarrou o bárbaro no ar com a sua mãozorra, envolvendo-o com enormes dedos!

Quase imediatamente, Cree atirou-se na perna do monstro. Por reflexo, a criatura estapeou o lobo com as costas da mão, lançando-o brutalmente contra a parede. Cree deu um ganido ao bater nas rochas e caiu, imóvel.

Logo em seguida vinha Oriag em disparada, concentrando nas mãos esferas de energia elétrica. Aaaahhh...! Contudo, antes que pudesse alcançar seu alvo, o monstro deu-lhe um pisão de encontro, que o rapaz voou longe, já desacordado.

Ao ver seu fiel companheiro desfalecido, talvez morto, Lain reage com aquela frieza que só o ódio dá! Ela aproveitou que o monstro expôs o peito e deu-lhe um disparo certeiro! A seta cravou bem no centro do tórax e o bicho deu um guinchado tão alto e asqueroso, que faria outros tremerem.
Lain, você pode: (1) recarregar e atirar; ou (2) mover-se e fazer uma ação (recarregar, por exemplo).

Branco:
Eu vou tentar algo, ganhem tempo!

Encoberto por uma estalagmite, o ladino conseguiu improvisar uma boleadeira às pressas, com corda, trapos de pano e pedras. Não era perfeita, mas é o melhor que a situação permitia.
Branco tem -1 para lançar a boleadeira.

De um só salto, a criatura alcançou uma estalactite, metros acima, e empoleirou-se feito um primata. A mão que segurava Dukac o espremeu com tanta força, que o bárbaro perdeu o ar e sentiu seus ossos estalando!
Dukac recebeu 8 dano.

Dukac, você pode: (1) rolar um teste de força, para livrar-se do agarrão; ou (2) tentar atacar o monstro com -1. Em ambos os casos, se tiver sucesso, rola um teste de DEX, ao cair no solo.


Uma confusa gritaria dos prisioneiros ecoava na câmara.
Lain
player, 22 posts
Wed 10 Mar 2021
at 22:25
  • msg #75

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Tudo aconteceu muito rápido, e em questão de instantes, Dukac estava preso nas garras da criatura, Cree estava desacordado no canto e até Oriag foi arremesado para longe. Cree!! Lain gritou preocupada ao ver o companheiro desfalecido. Cega pela fúria e pelo impulso, puxou uma nova flecha e automaticamente recarregou a besta e disparou na criatura que agora se dependurava de uma estalactite do teto.

Lain rolled 6 using 2d6+2.  Volley.
+1xp
:(

Dukac, O Sanguinario
player, 114 posts
Thu 11 Mar 2021
at 00:19
  • msg #76

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

GGGRRRAAAHHHHHH! Dessa vez o grito de Dukac não eram de batalha. A visão do bárbaro escurece e, por pouco, não desmaia de dor. Mas como bravo guerreiro de Kirah, ele não podia simplesmente desistir, precisava resistir até o último momento.

Dukac estava preso em uma posição desfavorável e não conseguia olhar muito bem para baixo. Além disso, a iluminação no alto da caverna era mínima, apenas uma penumbra formada pelas duas tochas. Mesmo sem saber ao certo qual altura estavam, no fundo, o bárbaro sabia o que tinha que fazer. Urrrrggggghhhh... Ele aproveita que a fera se distraiu com os outros ataques e desprende um dos braços. Meio sem jeito, o bárbaro consegue alcançar seu machado e tenta cortar o braço que o segurava.

20:06, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 5 using 2d6+1. Hack and Slash.
+1 XP

This message was last edited by the player at 02:36, Thu 11 Mar 2021.
Branco
player, 103 posts
Thu 11 Mar 2021
at 02:32
  • msg #77

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Branco não se lembrava quando foi a última vez que improvisou uma arma, ainda mais uma boleadeira. Do seu esconderijo, ele escuta apenas os gritos e imagina o que podia estar acontecendo. Ao sair de lá, o caos dominava aquele lugar e a cena era pavorosa. O lobo Cree, que começava a ganhar o respeito do ladino por sua ferocidade, derrubado ao chão, imóvel. O mesmo com Oriag, que dessa vez pareceu agir com mais imprudência do que antes. Na pior situação parecia estar o bárbaro. Agarrado pela criatura, agora no teto, ele parecia se esforçar sem sucesso para se soltar. Branco sente a responsabilidade no seu arremesso, não para salvar a todos, mas para salvar a si mesmo. Ele gira a arma improvisada acima da cabeça e joga em direção a criatura.

Branco rolled 13 using 2d6+1.  Volley - boleadeira.
Não sei se isso rola dano, se sim joga pra mim.

This message had punctuation tweaked by the player at 02:36, Thu 11 Mar 2021.
Narrador
GM, 153 posts
Thu 11 Mar 2021
at 18:08
  • msg #78

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Lain:
Cree!!

Com gestos rápidos e decididos, a elfa recarregou a besta, levantou a mira na direção do monstro pendurado no teto e disparou. Mesmo na mais densa penumbra, Lain viu a seta se cravar na estalactite. Dukac percebeu o estalo de uma pequena fissura se abrindo em torno da seta.

Dukac:
Urrrrggggghhhh...

O bárbaro arduamente liberou o braço que segurava o machado e projetou a lâmina contra a criatura. Porém, o golpe acertou a estalactite, em vez disso! cra-cra-... De repente, um vazio, um frio na barriga e... PRÁÁcatátá!

A estalactite se rompeu e se despedaçou no chão! O monstro soltou Dukac e caiu habilidosamente com as quatro patas no chão, rosnando feito um gato, as orelhas para trás. O bárbaro, por outro lado, torceu o pé ao bater no chão.

Dukac fez um rolamento para amortecer a queda, sofreu apenas escoriações leves, e se levantou com o machado em punho. Mas sentiu a dor no tornozelo esquerdo, ao apoiar-se sobre ele.
Dukac, você sofreu 1 dano. Além disso, tem -1 sempre que a sua ação exigir que você se desloque (correr, saltar, etc.).

Aí, Branco já havia deixado a sua cobertura e sacudia a boleadeira acima da cabeça. Primeiro, com movimentos curtos; depois, mais amplos e rápidos. O monstro estava tomando impulso para pular, quando o ladino lançou o seu ataque. A corda enlaçou as patas traseiras do bicho, que girou no ar e caiu duramente de cara no chão!

A criatura já mostrava sinais de exaustão, principalmente pela seta que levava cravada no peito. E vocês sabem que, por isso mesmo, ela torna-se ainda mais perigosa!

O que vocês fazem?

This message was last edited by the GM at 18:43, Thu 11 Mar 2021.
Dukac, O Sanguinario
player, 115 posts
Fri 12 Mar 2021
at 01:55
  • msg #79

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

A situação só piorava para o bárbaro e, se não fosse pela ajuda dos companheiros, já teria morrido pelas mãos da criatura. Mas Dukac não desistia, nem que isso significasse o seu fim! Ele ergue seu machado e, mesmo mancando, parte pra cima, já ofegante. Phhuufff...Phhuufff...

22:38, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 5 using 2d6+1. Hack and Slash.
Lain
player, 23 posts
Fri 12 Mar 2021
at 02:57
  • msg #80

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

A criatura foi ao chão com um estrondo, levantando poeira e fazendo a caverna tremer. Lain praguejou pelo erro no último tiro e imediatamente puxou mais uma flecha. Estava decidida a acabar com aquele monstro custe o que custar, principalmente pela agressão violenta contra Cree.

Em vez de mirar na criatura, que gania — de raiva e de dor — e se contorcia no chão tentando levantar, Lain olhou para o teto. Sua última flecha havia errado o alvo, mas lhe dado uma ideia. Com o olhos começando a se acostumar com a escuridão, ela procurou pela maior estalactite imediatamente acima da criatura e apontou sua besta para lá.

Lain rolled 6 using 2d6+2.  Volley.
+1XP

Branco
player, 104 posts
Fri 12 Mar 2021
at 15:05
  • msg #81

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

A criatura estava ao chão, mas ainda assim Branco não se sentia confortável o suficiente para um ataque corpo a corpo. Em seu estado atual qualquer dano poderia ser o seu fim. Ele puxa uma de suas adagas de lançar e, aproveitando a pouca mobilidade da criatura, mira com precisão. Ele a atira com força, esperando que o monstro não se levante mais. A adaga rasga o ar, produzindo um fino assobio e um típico som de carne perfurada ao atingir seu alvo em cheio.

Branco rolled 9 using 2d6+2.  Volley.
Branco rolled 8 using 1d8.  Dano.
-1 Throwing Dagger

This message was last edited by the player at 00:50, Sat 13 Mar 2021.
Narrador
GM, 154 posts
Sat 13 Mar 2021
at 14:35
  • msg #82

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Lain:
Com o olhos começando a se acostumar com a escuridão, ela procurou pela maior estalactite imediatamente acima da criatura e apontou sua besta para lá.

O disparo de Lain foi cirúrgico! A seta fincou-se na base de uma estalactite, causando estalos de rachadura, imediatamente acima da criatura. O monstro debatia-se e contorcia-se raivosamente, até finalmente romper a amarra das patas e se levantar.

Dukac:
Ele ergue seu machado e, mesmo mancando, parte pra cima, já ofegante. Phhuufff...Phhuufff...

A despeito das feridas e do esgotamento, o bárbaro manca na direção da criatura e brande o seu machado. Com a visão turva, o golpe passa no vazio, sem qualquer precisão. Só que, nesse momento, o monstro se assomava diante de Dukac, preparado para descer a mãozorra com toda fúria em cima do bárbaro.

E então...
Branco:
Ele a atira com força, esperando que o monstro não se levante mais.

... fffooomp! A adaga de Branco passa zunindo e enterra-se com tal força na cara do bicho, que a sua cabeça balança para trás!

No mesmo instante, as pernas do monstro amolecem e ele desaba sobre Dukac. O bárbaro vai ao chão sob o peso do monstrengo gigante! cra-cra-... tchomf!

Tragicamente, caiu uma enorme lasca da estalactite, que atravessou o monstro e, possivelmente, também o bárbaro. Nenhum dos dois está mais se movendo.
Dukac sofreu 7 dano e tirou 13 no "último suspiro".

Enquanto isso, Oriag havia recobrado a consciência e tentava se localizar, arrastando-se apoiado sobre os cotovelos. Cree, depois de um tempo, emitiu um ganido fino. Pelo menos ele, está vivo.

Os prisioneiros hobbits, todos, se calaram, apreensivos com o desfecho da batalha.


Dukac não faz nada até ser reanimado. Enquanto os demais continuam, o bárbaro vai ter um encontro com a Morte... (a seguir).
Branco
player, 105 posts
Sat 13 Mar 2021
at 17:08
  • msg #83

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

O silencio dominava a sala onde antes os grunhidos da besta ecoavam. Seu último ataque, certeiro, teria eliminado a criatura. Se não, a seta de pedra a teria. Branco ainda espera imóvel por alguns segundos, acreditando que o bárbaro sairia de baixo da besta rindo de forma exagerada como costumava fazer. Porém, nada acontece. O ladino corre em direção das vítimas da estalactite e não identifica a respiração do bárbaro. RÁPIDO! Temos que ajudá-lo! o ladino brandi aos outros. Ignorando suas próprias feridas, e com uma preocupação que ele nunca teve com ninguém, o albino tenta empurrar a besta perfurada para puxar Dukac e tentar uma reanimação. GGGGGRRRRUUUUUAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!

Branco rolled 12 using 2d6.  Salvar Dukac.
Narrador
GM, 155 posts
Sat 13 Mar 2021
at 20:43
  • msg #84

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Dukac, você abre os olhos, ainda sonolento. Você lembra que havia um peso enorme no peito, mas agora isso parece uma memória distante e vaga.

Aos poucos, você se senta no chão pedregoso. O ar está brumoso e frio... mas, talvez pela sonolência, tudo ao redor tem um aspecto um tanto vaporoso. A paisagem acidentada que te cerca é estranhamente familiar, escarpada e recoberta por uma relva amarelada. Sim... Kirah! Sentindo-se meio aéreo, como quem sai do torpor, você se levanta.

Ao seu lado há um cipreste robusto, e detrás dele surge um garotinho. Não fica aí parado, 'grande irmão'! A guerra já está pra começar!, ele disse no seu idioma materno, segurando a sua mão. "Grande irmão" era como as crianças chamavam carinhosamente os jovens adultos.

Mas, calma aí, 'guerra'?! Ele não quis dizer 'confronto' com o chefe da Aldeia?

Por certo, lá embaixo, encaixado no vale, está o centro da aldeia e as festividades estão prestes a começar. O estranho é que com poucos passos vocês desceram toda a encosta, sem sentir o menor esforço físico...

E ao se aproximar da aldeia, irrompeu uma gritaria desesperada, pessoas correndo, casas pegando fogo! E a mão que te puxava agora era a de um velho repulsivo: Zathyr! Sua pegada era firme, não tinha como se desvencilhar.

Aquela aberração olhava fixamente nos seus olhos. Ora ora, vejo que ficou interessado nos negócios de Zathyr. Essa é minha especialidade!, ele disse solenemente, como quem apresenta um mostruário.

As pessoas corriam e caiam mortas, e quanto mais gritavam, mais abalavam a terra! Um terrível terremoto sacudia a aldeia!


O que você faz?

Dukac, O Sanguinario
player, 116 posts
Sat 13 Mar 2021
at 21:45
  • msg #85

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH! MALDITO! Dukac solta um berro, com uma mistura de raiva e terror, por ter que reviver aquele momento. Ele desce com o outro braço, quase como uma guilhotina, contra a mão do demônio. Zathyr se desfaz no ar, como fumaça, restando apenas uma sensação estranha.

Porém, um pouco mais a frente, a fumaça retoma aquela forma maldita e Dukac, sem refletir sob o que estava acontecendo, saca o machado e avança ferozmente. Ele ceifa o demônio com facilidade, que esvanece novamente sob o ar e reaparece em outra posição. Cada alvo derrubado gerava um tremor maior, como se fosse um sinal do próprio pai da terra, Titoth. Mesmo assim, o Sanguinário não perdoa, e sai cortando o ar, eliminando qualquer vestígio do inimigo que avistasse.

Então, uma voz macabra ecoa. Vejo que essa é a sua diversão, sanguinário! O bárbaro olha em volta e se dá conta do que aconteceu, os demônios que havia eliminado eram os aldeões do vilarejo. Sua mão abre involuntariamente, largando o machado. Os tremores já haviam criado crateras na vila. Dukac cai ajoelhado, atônito. O que foi que eu fiz?!
Narrador
GM, 156 posts
Mon 15 Mar 2021
at 00:24
  • msg #86

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Dukac:
Dukac cai ajoelhado, atônito. O que foi que eu fiz?!

Tremor, cinzas e sangue. Dukac revivia as lembranças torturantes do morticínio da sua aldeia. Seus "irmãos" e "irmãs" corriam em desespero, mas agora em vez de gritos, é como se gargalhassem, todos em uníssono. A gargalhada de Zathyr.

O bárbaro baixou os olhos para um cadáver caído à sua frente. Era uma mulher negra com uma túnica de linho branco. Inae... o que ela faz aqui? Os olhos da Sábia se encontraram com os seus. Com o semblante maternal de sempre, ela parecia ouvir os seus pensamentos. Todo erro pode ser reparado, Dukac. Lembra-te, só há uma arma capaz de vencer as trevas..., ela disse, levando gentilmente a mão ensanguentada ao rosto do bárbaro.

E assim que ela tocou a sua face, o lampejo de uma imagem tomou os seus sentidos. Uma presença... absoluta, uma espada, emergindo do leito de um lago seco, aos pés de um vulcão.



Acorda, Dukac! Acorda!... A imagem foi escapando da mente aos poucos. Não morre, maldito!

*   *   *

Não morre, maldito!, exclamava Branco, pressionando a ferida torácica do bárbaro e tentando reanimá-lo.

Foi preciso a ajuda de Lain para rolar o monstrengo de cima dele, e de coragem para retirar a lasca de pedra que o havia perfurado. Enfim, Dukac despertou com uma tosse fraca, sorvendo o ar com dificuldade.

Louvada seja!, comemorou Oriag ao ver o bárbaro recobrando a consciência.

UÊÊÊêêê...!!!, desataram os prisioneiros a celebrar a vitória.

As chaves que Branco levava libertaram os hobbits do cativeiro. Eles estavam magros, sujos, abatidos... e ainda assim, traziam uma luz de esperança nos olhos!

Ao alcançarem a praça de Poaret, Namai, Andrós e os jovens ajudaram a acolher os aldeões com cobertas e canecas de sopa. Dukac foi carregado no que restou da carroça até a Casa do Conselheiro, onde teve os ferimentos atendidos, à beira da lareira.

Os sobreviventes contaram os horrores da dominação Malvar. Eles nos invadiram no início do inverno. Mataram o Conselheiro, tomaram nossa safra, forçaram-nos a trabalhar na mina... e, os que não aguentavam a labuta, deram de comer à criatura!

Seguiu-se um silencioso momento de luto.

*   *   *

O céu de Poaret se abriu e o acinzentado no horizonte anunciava o fim da madrugada.

Com a morte do Conselheiro, coube ao alcaide do vilarejo assumir o posto de liderança. Dessa forma, seguindo os ritos locais, ele reuniu-se a portas fechadas com pessoas da sua confiança, além de Oriag e Namai.

Eles deliberavam sobre o destino de Poaret. Depois de um certo tempo, convidaram a entrar no salão Lain, Branco e Dukac, que caminhava apoiado no seu machado.

Algum deles escapou?, perguntou Yulot, o alcaide.


Não, ninguém, respondeu Oriag.

Ótimo! Isso significa que temos exatamente sete dias para nos preparar, completou Yulot.

Oriag virou-se para Branco e Dukac: Senhores, sua missão foi cumprida. Vocês estão livres para retornar a Dervis e receber o seu pago. Ele pausou, relutantemente. Entretanto, os málvaros retornarão com os Ceifadores, e Poaret decidiu lutar dessa vez. Mais um instante, meditativo. Eu lutarei com eles.

E ficaríamos eternamente gratos em contar com o comando militar de vocês três
, concluiu Yulot, mirando cada um dos três.

Todos à mesa aguardavam uma resposta com olhares ansiosos.
Dukac, O Sanguinario
player, 117 posts
Mon 15 Mar 2021
at 01:17
  • msg #87

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Dukac senta em uma das pequenas cadeiras, ele precisava de mais tempo para se recuperar completamente. Vocês realmente tem um problemão aqui. Talvez fugir fosse a opção mais segura. Mas... A coragem era uma das virtudes mais valiosas do povoado de Kirah, e o bárbaro respeitava o desejo dos pequenos de revidar. ...vejo que não irão desistir facilmente de suas terras.

O bárbaro não lembrava com clareza o que havia acontecido na última batalha, muito menos com o que havia sonhado. Mas, apesar de não ter contado a ninguém, ele sabia que aquela espada era importante. Além disso, Dukac começou a compreender com mais clareza que, o que ele havia feito nunca poderia ser esquecido, mas sim reparado.

Ele acena com a cabeça para Oriag. Realmente, vim pela recompensa, mas não posso mais retornar e deixar que os tiranos de Kesh e aqueles monstros façam o que quiserem por ai. Ele bate com o machado não chão e exclama para todos. Vocês tem o meu machado!
Branco
player, 106 posts
Mon 15 Mar 2021
at 13:52
  • msg #88

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Mais uma vez a missão termina, mais uma vez o ladino tem a sensação de que a recompensa é menor do que o risco, e mais uma vez ele é convidado a seguir esse perigoso caminho. Branco estava muito ferido, mas perto do que o bárbaro passou não era nada. Assim, ele se mantem de pé durante a discussão. Oriag, meu caro, diz o ladino em um tom levemente debochado, a essa altura você já deveria saber o que me motiva. Ele se vira para Yulot e enquanto brinca casualmente com sua adaga, que gira no ar e aterrissa em sua mão graciosamente, continua dizendo, Não deve ser nada para uma vila rica como essa contratar meus serviços, certo? Agora o ladino segura sua adaga e a gira lentamente enquanto diz, Porém, os riscos envolvidos... defender uma cidade... sabe? Os preços acabaram de subir um pouco. Ele guarda a adaga em sua cintura e continua, Digamos... ahnnnn... 250 moedas de ouro? 100 adiantadas e 150 no final do serviço. Ele cruza os braços em silêncio por poucos segundos e finaliza, Mas tenho certeza que isso não será problemas pra essa vila rica, certo? Por fim, o albino reflete mentalmente o que lhe poderia acontecer se continuasse seguindo o caminho da ganância.

Narrador, on behalf of Branco, rolled 2 using 2d6-1 ((2,1))

+1 XP

This message was last edited by the GM at 16:22, Mon 15 Mar 2021.
Lain
player, 24 posts
Mon 15 Mar 2021
at 18:20
  • msg #89

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Lain olhou com surpresa para o bárbaro quando ele anunciou que ajudaria a vila, a despeito de quase ter morrido para resgatar os hobbits de dentro da mina. Apesar de ter lutado ao lado dele e de Branco, ainda não os conhecia tão bem assim e tinha suas reservas sobre seus princípios e objetivos — o ladino, pelo menos, não escondia sua real motivação.

Ela pensou por um instante, deixando que os dois falassem na sua frente. Quando os olhares se voltaram para ela, Lain suspirou, cansada. Sei como são os horrores da guerra. Mesmo os guerreiros mais bem treinados podem sucumbir se algo sair errado, que dirá uma vila com pouco preparo militar. Vão precisar de toda ajuda que puder.

A verdade era que Lain estava cansada de fugir. Não tinha para onde ir, e nem teria coragem de retornar para sua cidade natal, completamente devastada. Além do mais, seu lobo ainda estava se recuperando do ataque sofrido na caverna e poderia usar uns dias de descanso naquela vila.

Podem contar comigo e com Cree, concluiu.
Narrador
GM, 157 posts
Tue 16 Mar 2021
at 13:17
  • msg #90

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Dukac:
Vocês realmente tem um problemão aqui. Talvez fugir fosse a opção mais segura. Mas... vejo que não irão desistir facilmente de suas terras.

Realmente, vim pela recompensa, mas não posso mais retornar e deixar que os tiranos de Kesh e aqueles monstros façam o que quiserem por ai. Ele bate com o machado não chão e exclama para todos. Vocês tem o meu machado!

Os membros desse Conselho provisório acenaram em concordância, contentes com a fala do bárbaro. Apesar das feições cansadas e desnutridas, acentuadas pela luz das velas, havia entre eles um visível senso de otimismo e determinação.

Lain:
Sei como são os horrores da guerra. Mesmo os guerreiros mais bem treinados podem sucumbir se algo sair errado, que dirá uma vila com pouco preparo militar. Vão precisar de toda ajuda que puder.

Podem contar comigo e com Cree, concluiu.

Dessa vez as comemorações foram ainda mais efusivas, com ligeiros tapas na mesa, em tom de aprovação. Namai deu um leve sorriso, satisfeita com a altivez de Lain.

Branco:
Oriag, meu caro, a essa altura você já deveria saber o que me motiva.

Não deve ser nada para uma vila rica como essa contratar meus serviços, certo? Porém, os riscos envolvidos... defender uma cidade... sabe? Os preços acabaram de subir um pouco. Digamos... ahnnnn... 250 moedas de ouro? 100 adiantadas e 150 no final do serviço. Mas tenho certeza que isso não será problemas pra essa vila rica, certo?

De pronto, todo o entusiasmo se desvaneceu no rosto dos hobbits. Um segundo de perplexidade e, então, começaram a cochichar entre eles, no seu próprio idioma. Oriag fazia um esforço para acompanhar o que diziam.

A animosidade com que discutiam era perfeitamente compreensível: lutariam não por sobrevivência, somente; mas por honra! Por fim, Yulot elevou a voz acima dos cochichos e disse na língua comum:

O homem tem razão!, dando fim às discussões. Esse é o seu ofício, é justo exigir o seu soldo. E somos gratos à Senhora de Jakin pelos seus serviços.

Mas não temos como..., começou a redarguir uma das hobbits sentadas à mesa e Yulot a interrompeu com um gesto de mão.

Por outro lado, continuou ele, não correremos o risco de ter um mercenário nas nossas fileiras, alguém que se dobre para quem pagar mais! Oriag e Namai arregalaram os olhos. Portanto, no momento em que deixar Poaret, vamos presumir que o senhor é nosso inimigo e vamos agir de acordo.

Deu o caso por encerrado e fez um aceno para dois hobbits em pé no fundo do salão: Por favor, alguém o acompanhe para fora do vilarejo.

O constrangimento era quase palpável.

Quebrado os ritos, Oriag se levantou e disse: Senhor, por favor, deixe-me falar com ele a sós um instante! Yulot assentiu e Oriag foi ter com Branco no lado de fora da Casa, longe dos outros.

*   *   *

Olha, Branco, você pode fingir não se importar, mas não é possível que não veja! A Senhora não nos enviou aqui por acaso! A Guerra é iminente e moedas não vão ter o menor valor!, Oriag referia-se ao conflito que tomaria toda Uhter. Escolha bem seus aliados! Por favor, lute conosco!

A manhã se aproximava vagarosamente. Na praça central, hobbits limpavam os restos mortais e montavam uma fogueira.
This message was last edited by the GM at 13:18, Tue 16 Mar 2021.
Dukac, O Sanguinario
player, 118 posts
Wed 17 Mar 2021
at 01:44
  • msg #91

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Dukac não estava surpreso com a decisão de Branco, movido apenas por causas próprias. Eles não eram tão diferentes nesse sentido, mas dessa vez os motivos do bárbaro se alinhavam ao do povo de Poaret. Dukac se manteve sentado e quieto, apenas cumprimentou o companheiro de batalha antes dele sair do aposento.
Branco
player, 107 posts
Wed 17 Mar 2021
at 14:14
  • msg #92

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Branco não se sentiu ofendido com a reação do povo hobbit, negócios eram negócios. Ele se ajeita para sair da sala enquanto os dois hobbits se aproximam para o acompanhar. Escolta? Ora, eu salvei vocês e posso muito bem cobrar suas vidas em troca!, pensa o ladino. Ele faz um último aceno de cabeça ao bárbaro e sai da pequena residência, quando Oriag surge logo atrás.
Narrador:
Olha, Branco, você pode fingir não se importar, mas não é possível que não veja! A Senhora não nos enviou aqui por acaso! A Guerra é iminente e moedas não vão ter o menor valor!Escolha bem seus aliados! Por favor, lute conosco!

Está enganado se pensa que me conhece Oriag. Acha que arriscarei minha vida por honra e glória enquanto outros bebem e fodem em suas mansões luxuosas!? Não me importo com os planos da sua senhora. A guerra é iminente, sim, mas moedas sempre tiveram e sempre terão seu valor, e eu SEMPRE honro meus acordos. O ladino da as costas e antes de continuar sua saída da vila finaliza sem mesmo olhar para Oriag, Deveriam aceitar minha proposta enquanto podem, pois os próximos que pisarem aqui não irão parar NEM por moedas. Ele segue seu caminho escoltado por provavelmente dois hobbits assustados.
This message was last edited by the player at 14:16, Wed 17 Mar 2021.
Narrador
GM, 158 posts
Wed 17 Mar 2021
at 19:40
  • msg #93

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Yulot lançou um olhar conclusivo para os presentes.

Pois, que seja!, disse com um suspiro. Descansem, meus amigos. À noite reuniremos o Conselho de Guerra.

Todos se levantaram. Ele foi até Lain e Dukac e pousou as mãos no braço de cada um. Nosso destino está nas suas mãos agora, sussurrou com uma expressão de gratidão.

E o Conselho se retirou do salão, conforme os seus costumes.

*   *   *

Lá fora o sol despontava preguiçosamente. Os aldeões haviam posto um caldeirão sobre uma fogueira, no meio da praça. Ali eles se aqueciam e serviam um cozido muito perfumado. Conversavam e riam animadamente. Um merecido alívio aos seus sofrimentos...

Ainda que temporário. Pairava no ar gelado da manhã uma apreensão. A sensação não verbalizada de um porvir sombrio. Mas hoje, pelo menos hoje, eles tinham o direito de celebrar.

E Branco deixou tudo isso para trás. Ele tem uma dívida para cobrar...


Somebody saaaaaaaave me...

Sign In