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18:14, 5th May 2024 (GMT+0)

03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Posted by NarradorFor group 0
Narrador
GM, 137 posts
Fri 12 Feb 2021
at 20:48
  • msg #19

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Narrador:
Desse modo, os outros dois que guardavam a casa do Conselheiro saíram do conforto da varanda e adiantaram-se para ver o que acontecia, enfrentando a chuva. Eles não pareciam crer que fosse algo sério... até verem as execuções! Eles sacaram as suas espadas e gritaram: Metam serosavni!

Lain, a luz bruxuleante que se anunciava além da curva eram mais dois vigias, que faziam a ronda. Quando eles ouviram ecoar o alerta dos seus confrades, eles também gritaram para a direção de onde vieram: Metam serosavni! Armaram as bestas que traziam no ombro, largaram suas lamparinas e correram pela ruela que conduz ao templo. Ficou claro que havia mais deles.

Não te restam muitas opções: os besteiros já estavam muito próximos e, para atacá-los, você precisaria expor a sua posição; ou, então, você precisaria correr um bocado até a praça para alcançar os outros, que avançavam com suas espadas na direção de Dukac. O que você faz?

(Lain, você precisa na sua ficha as características do seu companheiro animal.)

*   *   *

Branco gesticulou sua ordem para Andrós e esgueirou-se para as sombras, a fim de contornar furtivamente o templo. No entanto, deteve-se por um instante decisivo.

Andrós partiu para o meio da praça, querendo flanquear os dois sentinelas com Dukac. Mas surgiram dois besteiros, vindo da ruela às margens do açude (ao lado do arvoredo). O que você faz?

*   *   *

Dukac calcula e acerta um murro na boca do oponente no tempo certo, jogando o seu peso sobre o punho, de modo que o homem bate violentamente contra a parede e desmonta como um boneco. Parece que ele morreu. Contudo, a manobra teve um preço dolorido: os dentes do inimigo haviam fincado na sua mão com a mesma intensidade, dando-lhe um corte nos dedos. Dukac sofreu 1 de dano e tem -1 para as jogadas que usar a mão direita (inclusive golpes de machado).

O bárbaro usa a força da perna para soltar o machado da pilastra. Dois outros soldados correm frontalmente na sua direção. Por trás deles, Andrós se aproximava empunhando a espada.



Dukac, O Sanguinario
player, 100 posts
Sat 13 Feb 2021
at 01:07
  • msg #20

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Dukac sacode a mão para soltar os dentes que estavam presos. Ele avista os outros guardas se aproximando, conforme havia planejado. Cadê o ataque surpresa?! Se questionava porque Lain e Phio não atacavam, mas aquele não era o momento de reflexão. Na verdade, ele até gostava de lutar em desvantagem, isso fazia o inimigo achar que tinha alguma chance. Doce ilusão.

Dukac arma uma base sólida e solta um rugido intimidador, típico dos guerreiros de Kirah. ROOOOAAAHHHHHHH!!! Quando os soldados chegam no alcance do machado, Dukac vai pra cima. Porém, o bárbaro subestimou seus oponentes. Diferente dos primeiros, aqueles soldados estavam alertas e desviam do ataque com facilidade.


21:46, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 2,3 (5) using d6,d8+1 ((2,2)) Herculean Appetites - Power over others.
+1XP

OOC: Agora eu dei azar, pelo menos o d8 foi maior que o d6

Lain
player, 9 posts
Sat 13 Feb 2021
at 21:57
  • msg #21

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Lain ouviu o grito de ordem dos soldados que vinham pela estrada, seguido dos passos agora ainda mais apressados. Conseguiu ver que carregavam bestas e ela mais uma vez praguejou por ter perdido suas flechas.

Do jeito que corriam, logo alcançariam a praça e atacariam os demais. Cree agora rosnava os dentes e rosnava e ela decidiu aproveitar o estado do animal para juntos tentarem atacar os besteiros. Vamos! ela gritou para Phio.

Cree corre na sua frente e pula no pescoço de um dos homens. Lain, munida de uma lança, projeta seu ataque para a altura das costelas do soldado.

Lain rolled 12 using 2d6.  Hack n Slash.
Lain rolled 5 using 1d8+3.  Dano/Command


O golpe foi certeiro, atingindo o besteiro em cheio e manchando de sangue a lança de Lain. Na mesma hora, por puro impulso, ela se vira na tentativa de atacar o outro soldado. No entanto, o chão, já tomado pela chuva, estava escorregadio demais, e, pisando em falso, Lain erra o segundo golpe.

Lain rolled 6 using 2d6.  Hack n Slash.
+1 XP


(OBS: já atualizei a ficha com as características do animal.)
This message was last edited by the player at 01:37, Sun 14 Feb 2021.
Branco
player, 89 posts
Sun 14 Feb 2021
at 00:31
  • msg #22

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Branco avista os besteiros subindo a rua, que certamente o veriam. A parte furtiva do plano parecia ter acabado e ele deixa escapar um sonoro e frustrado estalar de língua, Tsc!. Ele puxa uma de suas adagas de lançar do braço e arremessa contra um dos vigias. Porém a distância e a chuva o atrapalham e ele erra, que acaba chamando mais ainda atenção dos guardas.

Branco rolled 6 using 2d6+2.  Volley.
+1 XP
-1 Throwing Dagger

Narrador
GM, 138 posts
Mon 15 Feb 2021
at 15:45
  • msg #23

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

O guarda mais adiantado afligiu-se com a visão dantesca do bárbaro!

Dukac:
Dukac arma uma base sólida e solta um rugido intimidador, típico dos guerreiros de Kirah. ROOOOAAAHHHHHHH!!!

Metade de Dukac estava lavada de sangue; atrás dele, os restos mortais dos seus confrades; e agora aquele monstro chifrudo avançava com seu machado na mão, ensandecido!

Mas o excesso de confiança do bárbaro aliou-se ao desespero do homem por sobrevivência. Numa manobra arriscada, o homem correu contra Dukac e pendulou sob a machadada, que passou no vazio. Assim, o torso de Dukac foi de encontro à lâmina estendida do guarda.
Narrador rolled 5 using 1d6.  Dano a Dukac.

Um trocou de posição com o outro e viraram-se para se encarar novamente. Dessa vez, o sangue de Dukac também descia.

Andrós e o segundo sentinela cruzaram espadas e, num brusco movimento em arco, ambas voaram para longe. Os dois se engalfinharam num combate desarmado e rolaram pelo chão lamacento.

*   *   *
Lain:
Vamos! ela gritou para Phio.

Dada a ordem, Cree parte na frente em velocidade e crava os dentes no pescoço do besteiro mais recuado. O lobo o derrubou no chão com o impacto, fazendo tombar a besta da sua mão. Logo, a elfa saiu em carreira do meio do arvoredo e eliminou o alvo com uma estocada precisa. O inimigo parou de se debater na hora, apenas Cree continuou sacudindo o seu pescoço.

Ao mesmo tempo, Phio arranca rumo às costas do besteiro mais adiantado. Ele ergueu sua espada na corrida e, quando estava prestes a descer a lâmina sobre o oponente, o besteiro ajoelhou-se e disparou. Nesse instante... Tchomp! uma faca acerta o rosto de Phio com tal força, que ele cai morto.

Branco havia mirado no besteiro e, tragicamente, errou. Porém, o disparo da besta, sim, acertou o ladino em cheio no abdômen!
Narrador rolled 6 using 1d6+1 ((5)).


O clarão de um relâmpago ilumina brevemente o campo de batalha. A madrugada se aprofunda.


Aí, Lain, eu disse que ia te compensar a mancada:
Crossbow (near, +1 damage, reload)

This message was last edited by the GM at 15:53, Mon 15 Feb 2021.
Dukac, O Sanguinario
player, 101 posts
Mon 15 Feb 2021
at 22:02
  • msg #24

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Narrador:
Numa manobra arriscada, o homem correu contra Dukac e pendulou sob a machadada, que passou no vazio. Assim, o torso de Dukac foi de encontro à lâmina estendida do guarda

Dukac imediatamente ajoelha, apoiando-se no machado. Por reflexo, ele passa a mão no peito e a sente umedecer, agora com o seu sangue. O bárbaro levanta fazendo um ataque em arco, esperando acertar de surpresa o inimigo que estava atrás. Mais uma vez, ele erra.

18:53, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 5 using 2d6+2. Hack and Slash.
+1 XP

Lain
player, 10 posts
Tue 16 Feb 2021
at 00:46
  • msg #25

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Lain ouviu um barulho, seguido de um lamento, e se virou estupefada para Phio. O guarda estava caído no chão com uma faca cravada no meio do rosto, o sangue escorrendo em profusão.

Ela não entendeu de onde vinha aquele ataque, e por um instante, pensou se tratar de mais inimigos vindo ao seu encalço. Mas o segundo besteiro ainda estava vivo e se preparava para atacar novamente. Sem pensar duas vezes, Lain cata do chão a besta do primeiro soldado e mira no outro homem, o atingindo em cheio no peito, no mesmo instante em que Cree avança em seu abdômem.

Lain rolled 13 using 2d6+2.  Volley.
Lain rolled 2 using 1d8+1.  Dano. (+3 Command, total = 5)

Branco
player, 90 posts
Tue 16 Feb 2021
at 02:02
  • msg #26

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Branco não soube como reagir ao ver o corpo de Phio cair no chão sem vida. Era a primeira vez que o albino matava alguém sem querer. Sem saber se ria ou chorava, acabou tomando uma flechada no abdômen pelo besteiro em que mirava. UUURRRGGGHHHH!!!!! ele gemeu enquanto se agachava com a mão na flecha. A dor aguçou seus sentidos e o ladino observou todo o pequeno campo de batalha em um piscar de olhos. Vendo que Lain se aproximava para atacar o besteiro junto do lobo ensanguentado ele concluiu que não seria mais necessário ali. Dukac parecia precisar mais de ajuda, e o ladino devia isso a ele. Sem pensar, quebrou a flecha que lhe feria e levantou em direção ao bárbaro.

No caminho Andrós lutava desarmado contra um dos sentinelas. O albino não seguia nenhum código de honra em batalhas, e não fazia questão nenhuma de uma luta justa. Ele se aproveita da distração do guarda já cansado e o ataca com sua adaga.


Branco rolled 4 using 1d8. Dano.
Branco rolled 9 using 2d6+1. Hack and Slash.

This message was last edited by the player at 02:07, Tue 16 Feb 2021.
Narrador
GM, 139 posts
Tue 16 Feb 2021
at 19:59
  • msg #27

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Dukac bufava e espumava. Não tanto pela dor do corte... mas a raiva tirava-lhe cada vez mais a razão, fazendo-o atacar imprudentemente. O bárbaro se ergue e rotaciona, projetando o machado na direção do sentinela. Este se desvia, já mais confiante. Aquele brutamontes poderia, enfim, ser abatido! O málvaro, então, aproveita a deixa para desferir seu ataque, que apenas lanha o ombro do gigante.
Narrador rolled 1 using 1d6. Dukac, lembra do teu redutor (-1) para usar o machado também!

A raiva de Dukac só fazia aumentar!

*   *   *

Sem se tardar, Lain recolhe a besta da sua vítima e dispara contra o segundo besteiro. A seta se crava nas suas costas e ele arqueia o corpo com a dor. Logo, Cree abandona o defunto e investe contra este que ainda ameaça a sua dona, avançando com uma enorme bocarra ensanguentada. Os gritos foram calados sem misericórdia.

*   *   *

Andrós e o soldado málvaro rolavam pelo chão trocando murros e cotoveladas. Quando Andrós ficou por baixo e o málvaro montou sobre o seu peito, Branco aproveitou para finalizá-lo. O ladino o agarrou pelas costas para apunhalá-lo... e o golpe teria sido fatal! Mas por reflexo o soldado acertou uma cotovelada bem na sua ferida abdominal.
Narrador rolled 3 using 1d4.

Branco arriou sem ar, trincando os dentes. O homem se levantou de um pulo, tapando um baita ferimento no pescoço com uma das mãos. Com a outra ele apanhou a sua espada no chão e recuou, acuado ao perceber que a luta estava perdida. Andrós estava ainda de quatro, tentando erguer o peso do corpo e da sua armadura.

Mancando, o sentinela estava a ponto de fugir, quando vocês viram um lampejo estalar atrás dele. Ele caiu sobre os joelhos e tombou, inanimado, de bruços na terra. Suas costas estavam fumegando. Oriag estava atrás dele, ainda com as mãos impostas e os cabelos eriçados.

Amarrem esse homem! ele ordenou, apontando para o último oponente de pé diante de Dukac. Se ele tentar fugir, matem-no!

*   *   *

Namai vinha conduzindo a carruagem, lenta e atentamente, descendo a via nordeste de acesso.


Atualizem sempre suas fichas com dano, XP, itens que coletarem, etc.
Dukac, O Sanguinario
player, 102 posts
Wed 17 Feb 2021
at 00:48
  • msg #28

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Narrador:
Amarrem esse homem! ele ordenou, apontando para o último oponente de pé diante de Dukac. Se ele tentar fugir, matem-no!

Dukac se sentia completamente humilhado e erros consecutivos só aumentavam sua raiva.
Mesmo em vantagem contra o bárbaro, o sentinela percebe que está em desvantagem, era o último homem em pé. Ele escuta o aviso de Oriag e logo joga as armas no chão. Eu me rendo! O sentinela caminha em direção ao centro da cidade e, por acreditar que era um informante importante, solta um sorriso sarcástico quando cruza por Dukac. Aquilo foi a gota d'água para o Sanguinário, que solta um grito furioso. SEM PRISIONEIROS! O sentinela não teve tempo de reagir e o fio do machado o divide ao meio.

21:25, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 6,7 using d6,d8+1 ((6,6)). Pure Destruction
21:26, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 10 using 1d10. Dano.

This message was last edited by the player at 00:52, Wed 17 Feb 2021.
Branco
player, 91 posts
Wed 17 Feb 2021
at 17:53
  • msg #29

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

A visão do bárbaro ensandecido foi demais até mesmo para o ladino que, acostumado com a morte, recuou alguns passos enquanto via o corpo da sentinela se dividir ao meio. Entretanto, sua ferida já não era algo a ser ignorado. Com a mão sobre a mesma, ele se ajoelha para diminuir o esforço enquanto olha para os lados esperando mais algum ataque surpresa. Tem certeza que esse aí era o último?
Lain
player, 11 posts
Thu 18 Feb 2021
at 00:07
  • msg #30

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Cree ainda chacoalhava o segundo soldado e todo seu focinho estava sujo de sangue, mas homem já não mais reagia, e Lain sabia que eles aquele problema estava resolvido. Ela se voltou então para Phio, caído no chão a seu lado. Retirou a adaga fincada no rosto e procurou por seus batimentos cardíacos, mas não encontrou nenhum. Já estava sem vida.

Ela revistou os dois besteiros que tinha abatido, procurando por munição e o que mais lhe pudesse ser útil e, sem ter mais o que fazer ali, Lain correu para o centro da praça. Agora munida de uma besta, poderia ajudar os companheiros a distância se fosse necessário, mas tudo que encontrou foi um cenário de massacre, com o chão tingido de vermelho e pedaços de corpos espalhados. A cena lhe embrulhou o estômago.

Avistou Branco ajoelhado por perto, a mão sobre o estômago, parecendo em dor. Você está bem? ela perguntou ao se aproximar.
This message was last edited by the player at 00:55, Thu 18 Feb 2021.
Narrador
GM, 140 posts
Thu 18 Feb 2021
at 17:31
  • msg #31

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Dukac:
Aquilo foi a gota d'água para o Sanguinário, que solta um grito furioso. SEM PRISIONEIROS!

O ódio do bárbaro atingiu um cúmulo medonho! Dukac desceu seu machado de guerra com tamanha cólera, que a lâmina rasgou o homem do trapézio  à altura do umbigo. Ele urrava com os dentes cerrados, espumando, enquanto forçava o machado até terminar de partir o sentinela! O que sobrou no chão não era nada próximo de um humano!

NÃÃÃOOO!!!, gritou Namai, já tarde demais. A carruagem chegou à praça. Polo não se conteve e vomitou com aquela cena. Seu asno! Ele era nossa moeda de troca por prisioneiros! Agora espero que a sua cabeça valha alguma coisa!

Todos ao redor de Dukac o olhavam com certo grau de repulsa ou desconfiança.

Branco:
Tem certeza que esse aí era o último?

Estes eram apenas uma patrulha. Deve ter mais deles guardando os aldeões em algum lugar aqui, respondeu Namai.

Nesse momento, a elfa se aproxima. Com uma expressão de enjoo, ela tira os olhos rapidamente do açougue no centro da praça e se dirige a Branco:

Lain:
Você está bem? ela perguntou ao se aproximar.


Enquanto isso, Oriag retomou os planos de ocupação do vilarejo. Andrós, reviste esses edifícios. Veja um lugar para abrigar essa família. E vocês dois, disse para Branco e Dukac, venham comigo. Temos de encontrar os demais.


Lain recolheu 1 besta e 2 aljavas, com 6 setas cada (12 ao todo).
Dukac, O Sanguinario
player, 103 posts
Thu 18 Feb 2021
at 22:51
  • msg #32

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Narrador:
NÃÃÃOOO!!!, gritou Namai, já tarde demais. A carruagem chegou à praça. Polo não se conteve e vomitou com aquela cena. Seu asno! Ele era nossa moeda de troca por prisioneiros! Agora espero que a sua cabeça valha alguma coisa!

Dukac estava completamente ensanguentado, mas de alma lavada. O bárbaro precisou conter o impulso com a bronca da pequena hobbit. Como aquele ser minúsculo tinha a audácia de lhe dirigir de tal forma? Ele da de ombros, pega seu machado e responde Oriag. Vamos!
Branco
player, 92 posts
Fri 19 Feb 2021
at 15:13
  • msg #33

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Lain:
Você está bem?

A preocupação da elfa surpreendeu o ladino, que desde que a viu desconfiava de suas intenções. Talvez ela realmente tivesse boas intenções. Eu vou ficar bem, ele responde enquanto levanta com dificuldade.
Oriag:
E vocês dois venham comigo. Temos de encontrar os demais.

Branco faz um gesto positivo com a cabeça enquanto segue Oriag, se mantendo no final da fila.
Lain
player, 12 posts
Fri 19 Feb 2021
at 23:44
  • msg #34

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Branco:
Eu vou ficar bem.


O ladino claramente não estava em seu melhor estado, mas Lain não discutiu. Ele se juntou ao bárbaro e a Oriag, enquanto os demais ainda olhavam enojados para a quantidade de sangue e tripas que havia sido esparramada no chão.

Lain se voltou então para os hobbits no meio da praça. O incômodo era aparente, e os mais novos estavam visivelmente assustados.

Narrador:
Andrós, reviste esses edifícios. Veja um lugar para abrigar essa família.


Andrós parecia estar bem, apesar de alguns machucados conseguidos com a luta corpo a corpo com um dos sentinelas. Mas se fosse surpreendido por um ataque, talvez não levasse a melhor. E aquela família já tinha visto cenas desnecessárias demais.

Eu vou com você, Lain ofereceu. Em dupla podemos trabalhar mais rápido e dar cobertura um para o outro caso ainda tenham mais inimigos por aqui.
Narrador
GM, 141 posts
Sat 20 Feb 2021
at 02:24
  • msg #35

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Lain:
Eu vou com você, Lain ofereceu. Em dupla podemos trabalhar mais rápido e dar cobertura um para o outro caso ainda tenham mais inimigos por aqui.

O soldado de Dervis acenou com a cabeça, concordando. Sem demora, ele foi até a Casa do Conselheiro e pôs-se ao lado da porta, com espada em riste, à espreita. Apenas as brasas do candeeiro de cada lado da porta iluminavam a entrada.

Lain tirou um virote do estojo que havia amarrado na cintura e armou a sua besta. Seguindo o método militar de Andrós, a elfa se pôs do outro lado da porta, atenta a qualquer ruído. Era uma porta exageradamente alta para um hobbit, mas na justa medida para vocês dois. Enquanto isso, Namai mantinha seus filhos acobertados por trás da carruagem, como uma ave protegendo a sua ninhada, no meio da praça.

Certos de não haver nenhum sinal de movimentação, vocês dois abrem a porta ao mesmo tempo e esquadrinham todo o campo de visão, prontos para atacar. Mas o recinto estava deserto, às escuras e todo revirado. Andrós apanha o candeeiro pendurado na parede externa e entra, vasculhando o ambiente com a ponta da espada.

Após um momento de hesitação, Namai também entrou com os jovens hobbits e os fez se acomodarem. Ela levou o outro candeeiro para acender uma lareira, a fim de que se secassem.

A Casa do Conselheiro não tinha qualquer luxo na arquitetura ou na ornamentação. Segundo Namai, esse é um cargo que te escolhe, e não o contrário. Aqueles na comunidade que se provassem vocacionados para essa função recebiam muito mais responsabilidades do que qualquer benesse.

Era uma casa grande para os padrões hobbit, com algumas estantes tombadas, outras de pé, cheia de livros e pergaminhos espalhados. As janelas estavam pregadas com tábuas por dentro. Havia um cheiro de mofo, como se estivesse trancada já há um bom tempo. Os jovens se amontoaram sobre uma bela tapeçaria, à beira da lareira. Enfim, uma cena reconfortante...

O que você faz, Lain?

*   *   *

Oriag, Dukac e Branco avançaram pelo caminho de onde os besteiros tinham vindo. O ladino ia à frente, tendo de aguçar a vista sob aquela garoa gelada, contendo a dor da ferida no abdômen. Só se ouvia o murmurinho da chuva sobre as plantas, Poaret parecia abandonada.

Vocês três prosseguiram cautelosamente, contornando o morrote por essa trilha quase às cegas. Sentia-se o chão cada vez mais cascalhoso, o que fez com que vocês andassem ainda mais lentamente, para evitar o barulho... até alcançar o outro lado desse morrote, quando Branco fez sinal para que vocês parassem.

Mais adiante, além da curva, tem alguma fonte de luz. Tochas, talvez. Cuidadosamente, o ladino se esgueira, tentando ver o que há mais além. É difícil ajustar a vista nessas condições, ainda mais contra a fonte de luz! Branco estica o corpo mais um pouco para a frente, até que consegue divisar o cenário: é um terreiro, a frente de lavra de uma mina.

Há uma fogueira pequena, queimando na entrada da cava. O estranho é que a entrada parece estar bloqueada por uma enorme grade de ferro... ZZUUUP! Um virote passou raspando a cabeça de Branco, que recuou de imediato, o coração a mil!

O que vocês fazem?
Branco
player, 93 posts
Sat 20 Feb 2021
at 13:40
  • msg #36

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

A seta corta o ar próximo do rosto de Branco e ele rapidamente se recolhe. Porque a caçadora não veio com a gente? Praguejou mentalmente. Parece que ali é tal da antiga mina de sal. Não vamos conseguir avançar descendo por aqui, seremos alvos fáceis. Ele para por um segundo enquanto olha a sua volta e continua, Talvez possamos usar aquele pequeno bosque como cobertura. Ducak e eu vamos por lá e distraímos eles, você , o ladino diz se dirigindo a Oriag, dá a volta pelo outro lado e os pega de surpresa com... ah... aquilo que você fez. ele gesticula com as mão sem saber expressar muito bem o que tinha acontecido recentemente.
Dukac, O Sanguinario
player, 104 posts
Sat 20 Feb 2021
at 16:25
  • msg #37

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Dukac concorda com o plano sem questionar, chegar pelo terreno mais elevado era a opção mais segura. Ele e Branco contornam a colina pela esquerda, enquanto Oriag contorna pela direita. Os dois sobem se arrastando, para não fazer barulho e espiam a formação dos que estavam guardando a entrada da mina. O bárbaro espera o Oriag aparecer do outro lado para fazer um ataque surpresa.
This message was last edited by the player at 16:30, Sat 20 Feb 2021.
Lain
player, 13 posts
Sun 21 Feb 2021
at 01:21
  • msg #38

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Lain olhou ao redor da casa, se certificando que não havia nada ali que oferecesse perigo. Os hobbits enfim pareciam mais tranquilos, se aconchegando na frente da lareira para se aquecerem. O lugar não era dos mais hospitaleiros, mas ao menos parecia seguro.

Fique aqui com eles, ela falou para Andrós. Vou examinar o resto da aldeia.

Lain se lembrou que ao menos dois outros prédios estavam sendo guardados por soldados. Como ninguém, além dos besteiros, apareceu durante a briga que se sucedeu na praça, ela duvidava que os prédios estivessem ocupados. Ainda assim, era melhor tomar a dianteira e evitar surpresas.

Certa de que os hobbits estariam a salvo ali dentro com Andrós, ela seguiu para fora da casa, a fim de patrulhar a aldeia e vistoriar as outras construções. Pensou se deveria deixar Cree junto do soldado, mas achou melhor chamar seu companheiro para acompanhá-la. Seus sentidos aguçados seriam de grande ajuda no breu que aquela aldeia se encontrava.
Narrador
GM, 142 posts
Sun 21 Feb 2021
at 20:57
  • msg #39

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Oriag podia ser versado em política, história e essas coisas dos homens ditos "civilizados"... mas quando o assunto é guerra, só lhe resta aquiescer à autoridade técnica de Branco e Dukac.

Porém, enquanto os dois aventureiros põem-se a contornar o flanco esquerdo da caverna, o aprendiz da Sábia hesita momentaneamente. E, contrariando o combinado, ele sobe, desajeitado, até o pico do morrote que a trilha contorna.

Dukac e Branco já estavam de bruços na relva encharcada acima da entrada da mina, quando viram com indignação o rapaz no alto do morro. Mas o que este imbecil quer fazer?!

A situação ali embaixo era simples... mas não necessariamente fácil de resolver. Os málvaros haviam se trancado por dentro da mina e, provavelmente, o restante dos aldeões com eles. Puseram uma grade grossa de ferro, escorada na entrada. Dois ou três besteiros a guardavam e o raio de visão deles era limitado.

Fujam enquanto podem, seus hereges! Vocês não vão querer estar aqui quando o Exortador voltar!, disseram na língua comum. Eles sabiam que vocês estavam por perto e pareciam muito seguros de si.

Foi então que Oriag virou-se na direção da praça central, as pernas afastadas e as mãos em garra. Seus cabelos começaram a se eriçar mais uma vez e, logo, um arco elétrico começou a estalar entre os seus dedos!




*   *   *

Lain:
Fique aqui com eles, ela falou para Andrós. Vou examinar o resto da aldeia.

Assim que a arqueira e o seu fiel companheiro saíram, Andrós fechou e barrou a porta da Casa por dentro. Por fora a Casa parecia tão deserta quanto todas as demais, e a garoa não deixava ver a fumaça sair pela chaminé. Eles estarão seguros...

Lain e Cree já subiam os degraus do Templo quando, de repente, um forte ribombo estourou às suas costas! Mesmo com o enorme susto, Lain notou a cobertura de couro da carruagem chamuscada, como se um raio lhe houvesse acertado!

Cree partiu a galope na direção do morro, do outro lado da praça. Lá no alto, Lain viu uma figura envolta num brilho faiscante. Parecia ser Oriag.

E esse é só o seu primeiro dia no Continente...!
Dukac, O Sanguinario
player, 105 posts
Mon 22 Feb 2021
at 20:56
  • msg #40

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Droga! Isso não vai dar certo. Temos que voltar pra vila! O bárbaro disse ao ladino, antes de gesticular para Oriag retornar. Os três chegam no caminho que levava a entrada da mina, longe da visão e ouvidos dos guardas Ouviram o que eles disseram? Os reforços devem estar vindo. Temos que dar um jeito logo. Dukac começou a elaborar um novo plano. Posso usar uma porta como escudo para nos aproximarmos e Branco pode queimar alguma coisa e fazer fumaça, para atrapalhar a visão deles. Ele se vira para Oriag e pergunta. Foi para isso que atirou na carruagem? Se chegarmos perto o suficiente da porta eu talvez consiga arrombar o portão. A garota pode ser útil e nos dar cobertura para nos aproximarmos, concluiu.
This message was last edited by the player at 00:35, Tue 23 Feb 2021.
Lain
player, 14 posts
Mon 22 Feb 2021
at 23:35
  • msg #41

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

O que diabos está acontecendo aqui? Lain olhou da carruagem chamuscada para o alto do morro sem entender. Cree havia saído correndo antes mesmo que ela tivesse a chance de falar alguma coisa e ela ainda ficou alguns segundos parada, atônita, olhando para a figura reluzente no alto do morro. Onde eu vim me meter...

Passado o torpor, Lain seguiu apressada na direção do morro, contornando os edifícios para não chamar a atenção. Quando chegou na base, diminuiu seus passos e se posicionou rente à inclinação para avaliar sua posição. Seguiu cautelosa pela esquerda, até ver as silhuetas agachadas mais a frente, próximos à entrada da mina. O lobo estava a alguns passos de distância, o corpo ligeiramente inclinado para frente, pescoço abaixado e olhos fixados no grupo.

Qual a situação? perguntou, se aproximando com cuidado para não chamar a atenção. Viu na entrada da mina alguns besteiros gesticulando uns com os outros, provavelmente ainda discutindo sobre o raio que havia cortado a praça. Está escuro, mas se Oriag conseguir distraí-los novamente, acho que consigo acertá-los e liberar a entrada. Produzir fumaça agora só vai servir pra nos atrapalhar também, ou intoxicar quem está dentro da mina se o fogo sair de controle. Ela olhou mais uma vez para a mina. A grade parece estar apenas encostada, mas também é bem grossa. Acha que consegue tirar ela do lugar? perguntou para Dukac.
Branco
player, 94 posts
Tue 23 Feb 2021
at 00:31
  • msg #42

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Ofegante, Branco espera retomar o folego para dar uma ideia. Ela tem razão, a fumaça irá nos atrapalhar também. Temos que atacar sem podermos ser atacados... O ladino olha ao redor tentando pensar em como usar o que tem e um pequeno estalo se forma em sua mente. E se usarmos a carroça com um tronco para arrombar a grade? Dukac pode cortar uma árvore e empurrar a carroça em direção a caverna enquanto se esconde atrás dela!. Ele olha para Oriag e diz, Você poderia fazer esse raio para ofuscá-los lá dentro, ainda sem acreditar que isso é possível.
Narrador
GM, 143 posts
Tue 23 Feb 2021
at 20:47
  • msg #43

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Vocês se encontraram ao lado daquele açude, onde antes Lain e Cree haviam eliminado os dois besteiros. Eles ainda estavam ali, estirados, perto das suas lanternas a óleo.

Dukac:
Posso usar uma porta como escudo para nos aproximarmos e Branco pode queimar alguma coisa e fazer fumaça, para atrapalhar a visão deles. Ele se vira para Oriag e pergunta. Foi para isso que atirou na carruagem?

Não! Eu apenas quis chamar a atenção da elfa, para que viesse nos ajudar...

Enfim, depois de compartilharem suas conjecturas, o ladino sai com um plano arrojado:

Branco:
E se usarmos a carroça com um tronco para arrombar a grade? Dukac pode cortar uma árvore e empurrar a carroça em direção à caverna enquanto se esconde atrás dela! Ele olha para Oriag e diz, Você poderia fazer esse raio para ofuscá-los lá dentro.

É... Pode ser que dê certo!, Oriag respondeu esperançoso. Ele visivelmente contava com a experiência militar de vocês. Isso aqui pode ser útil também, acrescentou, recolhendo as lanternas, a caminho da praça.

Um pequeno bosque ao lado do Templo tinha árvores do porte adequado para improvisar um aríete. Embora o seu machado não fosse apropriado para o serviço, Dukac não teve problemas para providenciar um belo tronco.

Oriag levou os cavalos para trás da Casa do Conselheiro e os amarrou num palanque.

Branco e Lain ajudaram o bárbaro a fixar o tronco na carruagem, além de inclinar o toldo de couro cru como um escudo, para evitar que ateassem fogo neles.




Com uma boa dose de esforço conjunto, vocês quatro empurraram o aríete sobre rodas até o limite da curva, próximo à boca da mina. Era óbvio que Dukac, sozinho, por mais musculoso que ele fosse, precisaria de ajuda para chocá-lo contra o portão.

Todos contavam ainda com um bom tempo de escuridão. As madrugadas de inverno são longas e frias nessa região.


A grade de ferro está escorada por dentro. Com esse aríete vocês precisam de 3 acertos em rolagens de força. Ou seja, se três pessoas empurrarem juntas e as três tiverem sucesso, o portão cai com um só golpe. Senão, tem que puxar e empurrar de novo, fazendo outra rolagem.

Quem for empurrar o aríete, a cada teste de STR, tem que rolar um "defy danger" (DEX) também. Se errar (6 ou menos), leva dano de uma seta. Decidam quem vai fazer o quê.

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