Dukac e os companheiros se escondem atrás da carroça, alinhada com a grade. Ele olha para eles e se prepara. Muito bem, no três. Um, dois, TRÊS! O bárbaro faz uma força imensa para remover a inércia da carroça, que logo começa a se movimentar.

22:12, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 8 using 2d6+2.  empurrar carroça.
22:12, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 9 using 2d6+1.  perigo carroça.

Lain se posicionou atrás da estrutura montada com a carroça e aguardou a ordem do bárbaro.



Ela colocou todo seu peso para frente, fazendo força o máximo que conseguiu.

Lain rolled 9 using 2d6.  Empurrar carroça.
Lain rolled 8 using 2d6+2.  Defy danger.

Branco segue o grupo empurrando a carroça. A dor da sua ferida o distrai por um segundo, que quase se desequilibra ao escorregar no chão enlameado. Porém, ele consegue se manter em pé enquanto faz o esforço final em direção a entrada da caverna.


Branco rolled 8 using 2d6+2.  Defy danger.
Branco rolled 7 using 2d6+1.  Empurrar carroça.

A língua comum de Uhter é quase um dialeto do Dervisiano. Sua origem remonta ao início dessa Era, quando a política entre as quatro Tribos passou a ser mediada pelo Conselho Regente de Dervis. Assim nasceu uma língua que reuniria os povos em toda a sua diversidade.

*   *   *

Oriag apoia o plano de ataque de vocês e rasteja até a parte alta, oposta à boca da mina. Ele fica a postos para tentar repelir os guardas enquanto vocês fossem investissem contra o portão.

Vocês três se posicionam lado a lado, por trás da carroça, e assim que apontam na visão dos guardas, as setas começam a voar!


A elfa logo entendeu que aquele tinha sido um aviso dos sentinelas para que esses outros se encastelassem.

Nessa hora o aprendiz da Sábia se ergueu e... CRA-CA-BOOOMMMM!!!, um raio estoura contra a grade metálica. O eco do estampido foi quase ensurdecedor dentro daquela concha, que é a cava da mina.

Embora o raio não os tenha acertado, fez com que recuassem momentaneamente. Isso deu tempo para que vocês manobrassem a carroça e a pusessem o mais distante possível do portão, em linha reta.

Por trás das grades havia três guardas: dois deles armando e disparando suas bestas; o outro pegou uma lamparina a óleo e arremessou contra a carroça. Mesmo em dervisiano, vocês entenderam ele gritar algo a ver com "fogo". A lamparina se espatifou contra a cobertura de couro cru. Mas, para a miséria dos guardas, ela os protegeu contra o projétil incendiário.

Então, vocês três impuseram toda a força, tomaram todo o impulso que puderam. O chão cascalhoso e úmido era escorregadio, a carroça trepidava muito. Setas furaram o escudo de couro e passaram rente à cabeça de vocês. E quando a carroça embalou e vocês não puderam mais acompanhá-la, ela se chocou contra as grades com um estrépito!

O portão e as escoras tombaram com um baque surdo na terra. A carroça capotou por cima da fogueira do lado de fora, desmontando-se. Meucer! Meucer!, gritou um deles em tom autoritário. E os três recuaram por uma galeria escura, aos fundos.

Oriag desceu correndo até vocês, gritando: Rápido! Atrás deles!

Dukac rapidamente toma a dianteira e parte para dentro da caverna. O bárbaro estava sedento, mas diminui a velocidade conforme os guardas somem na escuridão da caverna. Novamente o bárbaro surge com mais um plano. Ele caminha até o que sobrou da carroça e arranca o banco do carroceiro, para usar como proteção. O manuseio do escudo escudo improvisado era meio desengonçado, mas iria ser útil. O túnel é estreito e eles estão com bestas, não podemos chegar de frente sem proteção. Comentou com os outros. Dukac ainda recolhe uma das lamparinas que deixaram na correria. Eu vou na frente, fiquem atentos.

OOC: Com uma mão e seguro numa base de ferro do pedaço de madeira e com a outra o lamparina. O machado está nas costas. Para atacar eu tenho que largar um dos dois.
This message was last edited by the player at 13:04, Thu 25 Feb 2021.

Branco vê os guardas recuarem e logo diz, arrghhh, porque não facilitam nosso trabalho e morrem logo de uma vez?. Ele segue Dukac cautelosamente pela caverna com sua adaga já empunhada nas mãos.

OOC: Lembrando que eu tenho a habilidade Shoot First, que não permite que eu seja atacado de surpresa.

Realmente, os málvaros têm uma atitude supremacista, como se não vissem chance de ser derrotados! — tamanho é o seu delírio fanático.

Dessa forma, vocês entraram em fila pela galeria estreita, iluminada apenas pela lamparina que Dukac levava na vanguarda. Todo o entorno era feito de uma espécie de calcário cinza escuro, irregularmente escavado, e o ar já era um pouco mais denso e úmido do que lá fora.

O túnel fazia um arco descendente e se alargava um pouco mais, à medida que vocês se aproximavam de uma câmara, mais adiante. Dukac não percebeu a tempo que de lá parecia vir também uma luz fraca e bruxuleante de tochas.

De repente, o bárbaro travou no lugar com seu escudo improvisado à frente... diante dele, um dos besteiros o aguardava! O málvaro arriou um pouco a mira e disparou contra a perna de Dukac. A seta passou zunindo, deixando um corte fundo na lateral da sua coxa!

Em seguida, o homem nervosamente buscou outro virote na sua aljava, para armar a besta. Mas, ele não seria rápido o suficiente...


Nessa câmara havia uns caixotes de madeira e porrões de barro, espalhados. Aos fundos, uma outra galeria era bloqueada por mais uma grade de ferro. Dois soldados se acobertavam atrás de caixotes, um com uma besta, o outro com uma espada. Este de espada gritava, histericamente: Matem-nos! Agora!!!



Quem for atirar nos guardas que estão atrás dos caixotes tem -1

O primeiro que avançar para cima dos guardas que estão atrás dos caixotes, tem que rolar "defy danger" (besteiro b1)

Dukac tem +1 armadura e -1 para atacar, enquanto segurar o "escudo"
Dukac tem +1 XP
Dukac tomou 6 - 2 (armadura) = 4 dano

This message was last edited by the GM at 20:44, Thu 25 Feb 2021.

Dukac sente uma pontada na coxa, o pedaço de madeira não era grande o suficiente para cobrir seu corpo todo. O reflexo da dor faz ele se abaixar um pouco, mas logo se levanta. O bárbaro rapidamente analisa a formação dos inimigos e parte para cima do primeiro soldado. Rápido! Peguem os outros! UUAARRGGHHHHHH! Atrapalhado com a besta, o guarda não acreditou que Dukac chegaria tão rápido. Sem tempo para empunhar seu machado, ele larga a lamparina  e, com as duas mãos, usa o escudo improvisado para acertar o soldado málvaro.

19:49, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 8 using 2d6. Hack and Slash.
19:57, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 1 using 1d10.

Branco segue o chamado a batalha do bárbaro e avança contra os soldados. O desespero na voz do homem deixava claro que ele era o responsável alí, e certamente despreparado. O ladino, com toda sua agilidade, pula sobre as caixas e cai em cima do soldado (S1), fincando-lhe fundo a adaga.

Branco rolled 3 using 1d8.  Dano.
Branco rolled 8 using 2d6+1.  Hack and Slash.
Branco rolled 7 using 2d6+2.  Defy Danger - Dex.

Ao se deparar com os soldados dentro da câmara, Lain mirou com rapidez a besta que carregava. Já vinha entrando na mina com ela em mãos, flecha posicionada e pronta para ser atirada.

O besteiro que os recepcionou parecia já engatar a segunda flecha quando Dukac o acertou com o escudo improvisado. Na semi-escuridão e com aquele pedaço enorme de ferro como arma, o ataque não tinha sido suficiente para matar o besteiro. Antes que ele atirasse novamente no bárbaro, Lain procura uma brecha e dispara sua flecha.

Lain rolled 14 using 2d6+2.  Volley.
Lain rolled 1 using 1d8.  Dano.

O bárbaro parte feito um touro na direção do málvaro (b2). A trombada tira o homem do chão, sua besta voa para longe, mas Dukac também perde o equilíbrio e cai por cima dele! UFFF! Ele até perde o fôlego com o peso daquele hipopótamo caindo por cima!

A fim de liquidá-lo, Lain buscou o melhor ângulo para disparar seu virote, o homem se debatia sob o peso do bárbaro e do banco da carruagem. De súbito, ela viu a brecha perfeita e atirou... a seta furou a madeira e parte da cota de couro que o homem vestia, bem perto do quadril de Dukac! Não fosse por essas barreiras, o disparo teria sido fatal! O málvaro deu um grito abafado de dor, sem ar.

Mesmo assim, ele instintivamente alcança a sua bota, saca um punhal e arma a punhalada contra Dukac. O que você faz?

*   *   *

Enquanto isso, Branco saiu correndo, empunhando a sua adaga, e saltou sobre os caixotes, com o apoio da outra mão. O besteiro atirou contra ele, mas a seta passou direto, indo estourar contra a parede da galeria, aos fundos. Então, Oriag deu as caras e disparou-lhe (b1) um raio. O besteiro recebeu o ribombo no peito e caiu, convulsionando até apagar.

Por desventura, o caixote era mais leve do que Branco previa, e tombou junto com o ladino, esparramando seu conteúdo pelo chão. Branco caiu, se atracando com o sentinela (s1), a sua adaga enterrada na saboneteira do málvaro. O homem agarrou o pescoço do ladino, numa tentativa desesperada de sobrevivência! Ainda por cima, a queda fez o ferimento abdominal de Branco doer aflitivamente! Por um momento, o ladino vai precisar reunir forças para seguir lutando. Sua próxima jogada tem -1. O que você faz?

Dukac vê a tentativa do homem de sacar uma arma. Em um movimento arriscado, o bárbaro tenta ser mais rápido que seu oponente. Ele ergue um pouco o corpo e se apoia no pedaço de madeira, pressionando-a contra o corpo do besteiro. Com a outra mão, Dukac tenta alcançar a adaga que carregava na cintura. Mas o guarda empurra a placa para o lado, desequilibrando o guerreiro, que acaba caindo.

23:16, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 6 using 2d6+1.  Hack and Slash.
+1XP
OOC: Tentei antecipar o movimento do guarda, mas errei. Vou tomar uma punhalada.

A emoção da batalha fez com que Branco esquecesse seu ferimento, porém apenas temporariamente. O pequeno esforço, em suas condições normais, não teria sido nada. Mas a ferida o fez paralizar por uma fração de segundo, comprometendo o seu ataque. Sobre o inimigo o ladino lutava para se manter lúcido, e agora para respirar. No reflexo ele tenta atacá-lo mais uma vez com um golpe mortal. E por mais impossível que pareça, ele erra. Seu corpo provavelmente estava no limite do esforço.

Branco rolled 3 using 2d6.  Hack and Slash.
+1 XP

Mesmo com a luz fraca das lamparinas, estava claro que a situação para o grupo estava desfavorável. Atrás de Lain, Cree rosnava, mas ela segurou seu pelo, temendo que o animal acabasse machucando um de seus companheiros, tão embolados estavam com os soldados.

O primeiro dardo que havia atirado quase pegou em Dukac, e, com medo do próximo acabar o ferindo, ela deixa a besta de lado e saca sua lança. Sem hesitar, Lain avança com a lança em riste para o besteiro que agora brandia sua adaga contra o bárbaro caído.

Lain rolled 7 using 2d6.  Hack n Slash.
Lain rolled 2 using 1d8.  Dano.

Duas lutas de solo se passavam em lados opostos daquela câmara calcária.

Dukac tentou imobilizar seu oponente, pesando sobre o seu peito, a fim de apunhalá-lo primeiro. Mas o málvaro girou o tronco para o outro lado da tábua e desferiu seu golpe. Embora o corte não tenha sido profundo, foi dolorido o suficiente para que o bárbaro rolasse de cima dele, e o homem arduamente pôs-se de pé.
Dukac sofreu 1 dano.

Sem demora, Lain avançou com uma estocada na barriga do infeliz, que cambaleou para trás levando consigo a arma da elfa espetada. Ele sacudia a faca à frente de si e Lain recuou, saindo do seu raio de alcance.

Logo, tanto a elfa quanto o bárbaro foram pegos de surpresa: Oriag apanhou a lamparina no chão e arremessou contra o málvaro! O vidro se estilhaçou no seu peito, o óleo se espalhou e todo o corpo entrou em combustão!

Do outro lado da câmara, Branco se achava em maus lençóis! A dor que sentiu no abdômen foi tanta, que nem teve forças para esfaquear seu inimigo novamente. O málvaro aproveitou o momento e reuniu forças para inverter a posição com o ladino. Agora ele estava por cima, esmagando o pescoço de Branco!
Branco sofreu 1 dano e tem -1 para a próxima ação.

E, então... AAAAHHHH!!! O outro guarda málvaro (b2) passa correndo, gritando em agonia, seu corpo e suas vestes em chamas, e atropela o oponente (s1) de Branco! Ambos capotam violentamente. O homem incendiado se arrasta na direção de um caixote, sobre o qual havia uma garrafa e uns copos de metal, mas em vão. Ele se debateu até morrer, antes de alcançar qualquer alívio.

Agora, Branco e o último málvaro vivo nessa câmara (s1) tentavam se erguer ao mesmo tempo. O ladino notou que o outro levava preso ao cinto o que parecia ser um molho de chaves. Ao redor deles uma espécie musgo fedido, antes guardado no caixote, estava espalhado pelo chão.

O que vocês fazem?

Desnorteado Branco começa a perder a lucidez. Sem folego e com dificuldade de respirar ele encherga, com uma visão embassada, apenas o vulto de seu inimigo. Com um zunido forte em seus ouvidos a única coisa que ele escuta é som da sua respiração forçada. Poucas vezes tivera passado por essa situação, mas não lhe era algo novo. Ele sabia que não teria chance de mais um embate corpo a corpo, talvez não conseguisse nem se manter de pé a tempo. Sua única chance seria causar algum dano ao inimigo para ganhar tempo. Ainda ajoelhado ele pega uma de suas adagas de lançar que guardava em sua perna e arremassa em direção ao borrão em sua frente.

Branco rolled 9 using 2d6+1.  Volley.
Já escolhi a penalidade da rolager, -1d6 no dano
Branco rolled 4 using 1d8.  Dano.
Branco rolled 2 using 1d6.  Penalidade.
Dano total 4 - 2 = 2
-1 Throwing Dagger
This message was last edited by the player at 13:38, Wed 03 Mar 2021.

O bárbaro se levanta com a imagem do homem flamejante correndo. Ele se vira e avista Oriag, que estava parado, encarando o que tinha feito. Já era hora! Disse Dukac, enquanto sacava seu machado. Vamos terminar logo com isso. E partiu em socorro de Branco.


11:30, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 9 using 2d6+1.  Hack and Slash.
11:31, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 1 using 1d10.  Dano.

Lain olhou espantada para o homem que corria em chamas, e rapidamente resgatou sua besta para dar fim ao málvaro antes que ele incendiasse os caixotes e todos acabassem presos dentro daquela mina abafada. Cuidado! Ela gritou para Branco, que parecia estar na trajetória do málvaro flamejante, mas ele pareceu nem tê-la ouvido. Não foi preciso, no entanto, gastar uma de suas flechas com o pobre besteiro, que acabou padecendo no chão em franca agonia.

Girou a mira então para o último soldado remanscente, que tinha acabado de levar uma das adagas do ladino e agora recebia um golpe de Dukac. O homem cambaleou, atordoado, quando recebeu o virote certeiro na jugular.

Lain rolled 12 using 2d6+2.  Volley.
Lain rolled 3 using 1d8.  Dano.

O último sentinela se reergueu, meio torto, apanhando às pressas a sua espada. Mas antes mesmo de seguir lutando, Branco acertou-lhe a faca de arremesso no peito. TCHOF! O homem cambaleou para trás com o baque!


Em seguida, o bárbaro deu um pequeno trote e tacou-lhe uma machadada de lado, que o sujeito a custo aparou com a lâmina da espada apoiada no antebraço. Ele até evitou o golpe fatal, mas o impacto o jogou contra a parede, aos fundos da câmara.

O málvaro desabou no chão, tossindo sangue.


zzzZOMP! A seta que da elfa atravessou a câmara e pregou o pescoço do inimigo na parede. Sua miséria chegou ao fim.

Finalmente, a quietude. Vocês ainda olhavam para os lados, tensos, esperando mais inimigos. Mas só sobrou a luz das tochas e a respiração ofegante de vocês quatro. Aliás...

No fundo da câmara há uma passagem para outra galeria, bloqueada por uma grade, como uma cela de prisão. As barras de ferro estavam um pouco abauladas para fora, meio amassadas, mas ainda bem sólidas. E agora, nesse silêncio, dava para ouvir um ruído... talvez um ronco... parecia um arrulho de pombo, mais grave, ecoando baixinho, de longe...

Lain ficou parada por um momento, tentando ouvir qualquer ruído que denunciasse a presença de outras pessoas dentro da mina. Deu alguns passos com cuidado pelo espaço, pisando no musgo e sentindo o odor estranho e forte que ele espalhava. Toda a pequena câmara estava um pandemônio, com caixotes virados, sangue e um corpo chamuscado no meio.

Algum deles deve ter a chave, ela falou, primeiro apontando com a cabeça para a grade amassada, e em seguida começando a vasculhar o cadáver mais próximo.

Na mesma hora, no entanto, ouviu um som grave à distância, como se fosse de algum animal. Ela parou novamente, atenta, tentando decifrar a origem do barulho.

OOC:Dá pra saber de onde vem o som (se de fora da mina ou de trás da grade)?

Dukac guarda o machado nas costas e ajeita a sua roupa com uma naturalidade de uma pessoa que já enfrentou esse tipo de situação diversas vezes.

O bárbaro concorda, silenciosamente, e retorna ao besteiro que estava caído (b1), para investigar o corpo. Ele recolhe uma das tochas e o ilumina, mas não encontra nada. Esse aqui não tem nada.

O ronco ecoa pela câmara e Dukac alerta os companheiros. Ouviram isso? Será que é um animal? Talvez um código dos aldeões? A ajuda de Namai viria a calhar nesse momento, ela deveria saber se as pessoas do vilarejo possuíam algum tipo de código. Bom, se for um animal, será a nossa refeição de hoje. O bárbaro dá de ombros, e segue em direção do soldado, iluminando o caminho.

Branco senta no chão para recuperar o folego por alguns segundos, satisfeito (e aliviado) ao ver seus oponentes mortos. Lain e Dukac logo se prontificam em procurar a chave e o ladino vai em direção ao guarda que as carregava e as pega. Ele se levanta e vai em direção a grade e aproveita para observar a caverna com calma. Grade... se fossem moradores ali porque não uma porta? Enquanto observa de perto ele escuta o som nada humano vindo do fundo e logo se recorda do seu primeiro encontro com os málvaros e os demônios estranhos. Tem algo estranho aqui... ele diz de forma cautelosa para todos.

Branco rolled 4 using 2d6+1.  Discern Realities.
+1 XP
Juro que se tivesse os dados físicos eu já tinha quebrado

Sim... Agora no silêncio todos ouviram a mesma coisa. Parecia um ronco ritmado, uma respiração, talvez. E era bem baixinho, talvez estivesse bem longe, no fundo da caverna.

Cree se encrespou todo! Rosnou e inquietou-se, com as orelhas levantadas e o olhar fixo na escuridão da galeria, além das grades.

Enquanto todos esquadrinhavam seus arredores, o ladino sacou o molho de chaves de um dos guardas. E além de chaves, o aro metálico continha também pequenas ferramentas. Coisas de ferreiro, quem sabe?


Não precisava de um longo exame. Branco logo reconheceu qual das chaves correspondia àquela fechadura à sua frente. E, impetuosamente, o ladino já ia destrancá-la, quando Oriag gritou: ESPERA! Ele correu para junto de Branco, como quem fosse tirar o pai da forca.

Justo antes de Branco virar a chave, o aprendiz da Sábia assinalou: Esse amassado no portão... A princípio, achei que fosse de algum bicho tentando escapar. Mas, olha, a saliência é bem no meio. Isso deve ser...

Uma armadilha, Branco completou em pensamento. Por pouco poderia ter morrido.

Certamente, os aldeões estão aprisionados lá embaixo. Precisamos resgatá-los!, concluiu Oriag. O mais estranho nisso era que a suposta armadilha parecia ter sido projetada para quem tentasse descer na mina; e, não, sair dela.


O que vocês vão fazer? Descrevam seus preparativos, anunciem suas tentativas de jogada (se for o caso) e rolem os dados.

Por exemplo: (1) "vou vasculhar a câmara atrás de uma faca". Isso é bastante razoável, basta dizer que pegou uma entre os caídos. Agora, (2) "vou buscar itens para improvisar um coquetel molotov". Isto já pede uma rolagem. Se não souber qual exatamente, joga 2d6, que depois eu narro os desdobramentos.

Branco se agacha em frente a grade e observa com cautela, do centro, das bordas e do interior da cela. Depois de algum tempo ele parece entender o mecanismo da armadilha. Afastem-se! Ele avisa aos outros enquanto se prepara para desarmar-lá usando o pequeno kit de ferramentas do molho de chaves. A pouca luz, fadiga e sua ferida latejante dificultam o que em outro momento poderia ser uma tarefa simples. O ladino olhava com atenção e as vezes sua vista embassava enquanto o suor escorria da testa. Por fim, ele escuta um pequeno estalo e congela sem ter certeza se havia conseguido ou morreria alí mesmo.

Branco rolled 7 using 2d6+2.  Tricks Of The Trade.

Dukac resolve aproveitar o tempo para fazer alguns curativos. Ele se senta em um dos barris e puxa uma bandagem da bolsa e começa a enfaixar o braço, enquanto observa Branco mexer na grade. O bárbaro começa a imaginar outras formas de desarmar a armadilha, que talvez fossem mais rápidas. E se o garoto soltasse um raio? Eu também poderia jogar uma dessas caixas, ou alguma outra coisa... Ele olha para os corpos caídos, mas resolve esperar o ladino dar um jeito na situação. Já podemos ir pegar a nossa janta?

- 1 Bandagem
+ 4 HP