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, welcome to A conquista de Uhter

03:30, 26th April 2024 (GMT+0)

03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Posted by NarradorFor group 0
Narrador
GM, 131 posts
Sun 7 Feb 2021
at 20:01
  • msg #1

03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Lain decide seguir correndo. Enfrentar os anões corpo-a-corpo seria pôr-se em franca desvantagem. Ademais, eles estavam em maioria; se um ou dois passassem, ela nada poderia fazer pelos "pequeninos"...

Mas os hobbits mergulharam num denso matagal, que encobria a parte inferior das robustas faias desse bosque. Aos poucos, eles ganhavam distância, e a arqueira teve de apressar-se para alcançá-los.

Progressivamente, as vozes dos agressores foram se distanciando, eles bradavam numa língua desconhecida para Lain. Ainda assim, a correria para a segurança continuou intensamente por mais um tempo, até que a senhora hobbit levantou a mão. Todos pararam no mesmo lugar para escutar. Não havia nenhum sinal daquele estranho que a elfa vira há pouco (Roman).

Parecia um som de galope... cavalos se aproximando. Vocês estavam à beira de uma vereda, ocultos por trás dos arbustos. E, antes que Lain pudesse reagir, Cree precipitou-se para a estrada.

*   *   *

Dukac:
Acho que o pior já está acontecendo não?
Branco:
Talvez seja tarde demais para a diplomacia, ou até mesmo para um plano de defesa.

O condutor sacudiu as rédeas e os cavalos dispararam colina abaixo, a carruagem trepidando pela estrada, que logo se convertera numa vereda estreita e encoberta pela vegetação. Pelo esforço da galopada, os corcéis bufavam e arfavam, lançando lufadas de vapor pelas narinas. Koram não estava longe!

Porém, de repente, os cavalos frearam a corrida, relinchando e empinando, assustados. Havia algo bem no meio da vereda: um lobo!

A fera não rosnava, estava apenas parada diante da carruagem, imperiosamente. Esse animal não é próprio da região, e tampouco anda sozinho. Oriag pôs a cabeça para fora e indagou: Mas o que que..., e logo foi interrompido. Uma senhora hobbit saiu do meio dos arbustos, protegendo a vista das luzes dos lampiões e da chuva que engrossava.



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Lain
player, 6 posts
Mon 8 Feb 2021
at 00:08
  • msg #2

03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Cree! Lain exclamou quando viu a direção que seu companheiro tomava. O lobo raramente deixava seu lado.

Ela então olhou para os hobbits, cansados, assustados. A senhora parecia liderá-los; todos pareciam obedecê-la.

Foi com surpresa que assistiu ela se dirigindo também para fora dos arbustos em direção a estrada, seguindo o mesmo caminho que Cree fizera. Ainda um pouco confusa com tudo que tinha acontecido, Lain decidiu seguir a senhora. Afastou a pesada mata que cobria aquela área e se guiou pela luz dos lampiões, se colocando ao lado dela e olhando perplexa para a cena.
Branco
player, 83 posts
Mon 8 Feb 2021
at 01:29
  • msg #3

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

O disparo da carroça chacoalha seu interior e Branco tem dificuldades em se manter firme. O céu ficava cada vez mais rubro, indicando a proximidade do vilarejo, provavelmente tomado em chamas. A adrenalina começava a tomar o ladino, que já aguçava os sentidos esperando um ataque. Ao que a carroça para e, junto com Oriag, ele olha para fora porém, segurando uma de suas pequenas adagas. A presença do lobo e uma hobbit idosa o surpreende, mas a adrenalina e o reflexo eram mais fortes. Enquanto se prepara para atirar sua arma no lobo ele escuta um grito vindo da mata.
Lain:
Cree!

Ele olha na direção e não acredita no que vê, Uma... elfa?. A surpresa o faz exitar. Era a segunda vez que ele via um elfo na sua vida e as condições eram as mesmas, uma noite, uma fuga, um transporte apertado, hobbits... Seria apenas coincidência? Tomado pela dúvida Branco se mantém imovel, ao se questionar O que está acontecendo?

Laço: Branco desconfia das intenções dos elfos.
This message was last edited by the player at 19:03, Tue 09 Feb 2021.
Dukac, O Sanguinario
player, 93 posts
Mon 8 Feb 2021
at 03:09
  • msg #4

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Os cavalos sentem um alívio quando Dukac desce da carroça. Ele vai em direção aos cavalos, imaginando uma emboscada, mas logo vê a senhora hobbit e outros escondidos na mata. Aqueles não eram guerreiros, eram fugitivos! O bárbaro se lembrou da maluquice que fizera a pouco tempo para resgatar os outros pequenos e contra todas as possibilidades, seu espírito se encheu em um animo para ajudar aquelas pessoas desesperadas. Rápido! Entrem na carroça! A coisa deve estar feia por lá, melhor levar esses e garantir alguns sobreviventes. Completou para Oriag.

Um de vocês vem com a gente! Ele aponta para os guardas encapuzados. O outro faz segurança da carroça e manda uns reforços. Depois Dukac se aproxima de Lain. Seu imenso corpo projeta uma confortante zona de segurança. Imagino que deva estar com medo garota, mas parece que você e seu amigo sabem lutar. Ele diz, apontando para o lobo. Pode vir conosco, se quiser. Eu te protejo... E leva o gigante machado ao ombro, deixando a sua forma ainda mais imponente.

Antes de partirem, ele saúda Branco apenas com a cabeça. Palavras motivacionais antes do combate não eram necessárias para aqueles dois. O ladino já havia se provado um bom aliado em suas últimas pelejas juntos.

OOC: Sei que elfos são altos, mas imagino que sou ainda mais alto.

Laço: Dukac quer proteger Lain até chegarem a um local seguro.
Laço: Dukac sente que precisa aumentar a confiança com Branco, para tê-lo como aliado.

This message was last edited by the player at 21:03, Tue 09 Feb 2021.
Narrador
GM, 134 posts
Mon 8 Feb 2021
at 19:41
  • msg #5

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Branco:
O que está acontecendo?

A estupefação sentida nas palavras do ladino era unânime.

Dukac e Oriag desceram ao mesmo tempo da carruagem — o primeiro, a fim de enfrentar uma possível emboscada; e o segundo, para anunciar a quem são leais, botando para fora da túnica a medalha que antes Branco também usara. "O Bastão do Arauto".

Aquela senhora hobbit, com o olhar sisudo e triste, que só quem convive com a morte possui, parecia familiar... Agora, olhando com cuidado, a lembrança veio assim que Polo e Nena gritaram juntos: Ma!

02. Sol Invicto, msg #16:
Os edifícios oficiais estavam guardados por soldados de armaduras e alabardas. Ao passar diante do Templo dos Quatro Deuses, vocês notaram uma senhora hobbit em pranto e aos berros: Meus filhos! Cadê minhas crianças?! Nem os guardas, nem os transeuntes davam atenção ao seu lamento.

Eles correram para os braços da sua mãe, num reencontro choroso e emotivo!

Dukac:
Rápido! Entrem na carroça! A coisa deve estar feia por lá, melhor levar esses e garantir alguns sobreviventes. Completou para Oriag. Um de vocês vem com a gente! Ele aponta para os guardas encapuzados. O outro faz segurança da carroça e manda uns reforços.

O aprendiz da Sábia aprovou a iniciativa. Um dos guardas desceu do assento de condutor, ao passo que a família de hobbits amontoava-se na carruagem. Mas quando o bárbaro e o ladino insinuam avançar para o vilarejo, a senhora hobbit clama: Não, não sobrou nada a ser salvo... nem ninguém! Koram está perdida!, ela diz contendo a emoção bravamente. Precisamos seguir para Poaret! Eles serão os próximos!

Oriag emudeceu. Espantado e pensativo, ele fitou aquela senhora por um tempo, e concluiu afinal: Dukac, Branco, vamos! A diplomacia acabou. Temos de retomar Poaret e levantar as suas defesas!

A jovem está conosco, ajuntou a senhora hobbit. Ela é muito bem-vinda, respondeu Oriag com mesura.
Dukac, O Sanguinario
player, 95 posts
Mon 8 Feb 2021
at 20:45
  • msg #6

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Dukac se atem as palavras de Oriag enquanto olha para a cidade em chamas. Lutar por Koram não tinha mais sentido. A situação despertou um senso moral no bárbaro que, para ele, era estranho. Sentia uma vontade de assegurar os hobbits e a elfa.

A primeira vez que sentiu isso foi quando saltou sob as chamas para proteger Polo e Nena da seita dos Malvar. Talvez essa seja uma forma inconsciente do bárbaro se redimir do seu crime, que, quando consumido pela loucura, devastou a própria vila.

Finalmente Dukac acena em concordância com Oriag e se segura no fundo da carroça, deixando o espaço de dentro para os outros. Então vamos! Entrem! Chamou pelos outros.

Reescrevi o laço para ficar mais claro.
Laço: Movido pelo dever senso moral, Dukac deseja proteger Lain até que ela se sinta em segurança.

This message was last edited by the player at 20:46, Mon 08 Feb 2021.
Lain
player, 7 posts
Mon 8 Feb 2021
at 20:53
  • msg #7

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Lain acompanhou a cena sem ainda entender o que estava acontecendo. Nada daquilo estava nos seus planos, mas no entanto lá estava ela no papel de fugitiva mais uma vez — e de uma guerra que nem sequer era sua! As cenas da aldeia em chamas retornaram com força a sua mente.

Estava ainda tentando compreender sua atual situação, quando um dos ocupantes da diligência, de aparência tenebrosa, veio em sua direção.

Dukac:
Imagino que deva estar com medo garota, mas parece que você e seu amigo sabem lutar. Ele diz, apontando para o lobo. Pode vir conosco, se quiser. Eu te protejo... E leva o gigante machado ao ombro, deixando a sua forma ainda mais imponente.


Lain olhou a princípio desconfiada, depois ligeiramente irritada com a condescendência do bárbaro por supor que ela precisava da proteção dele. Segurou com mais força o arco que carregava, mentalmente praguejando o fato de ter perdido todas suas flechas naquela confusão.

Não tenho medo, sei me defender ela falou, em seguida olhando para seu lobo. O animal estava manso, bem diferente de como havia reagido aos anões. Mas Cree parece confiar em vocês, e eu confio nele.

hobbit:
A jovem está conosco.


Oriag:
Ela é muito bem-vinda.


Os hobbits se acomodavam na carroça e os demais ocupantes pareciam apressados para seguir caminho. Lain sabia que não poderia continuar ali parada naquela estrada, não depois de tudo que havia presenciado. Acenou então para Cree e ambos se juntaram aos fugitivos dentro da carruagem.
Branco
player, 85 posts
Tue 9 Feb 2021
at 15:33
  • msg #8

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Tudo acontecerá muito rápido, e Branco só foi capaz de se manter no interior da carruagem. Enquanto os novos passageiros se acomodavam ele fintava a elfa discretamente, e perdidos em seus pensamentos nem havia percebido que a carruagem se movia em direção a Poaret.
Narrador
GM, 135 posts
Wed 10 Feb 2021
at 18:54
  • msg #9

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Por mais fortes que fossem os cavalos que tracionavam a carruagem, eles não suportariam o peso de todos, e também não havia espaço para todos a bordo. Além disso, diante do perigo de ataques ao longo da trilha, Oriag decidiu adotar uma formação militar e diminuir a marcha.

A família de hobbits abrigou-se no interior da carruagem e um dos guardas permaneceu sentado à frente, como condutor. Oriag assumiu a retaguarda. No flanco esquerdo ia Branco e o segundo guarda, empunhando um escudo oval e portando uma espada curta, embainhada. E o flanco direito ficou defendido por Dukac e Lain.

Dessa forma, o comboio avançou, num ritmo constante, pela paisagem ondulante e densamente arborizada. Quando vocês se afastaram o suficiente de Koram, e diminuiu a preocupação por uma emboscada, Oriag começou a falar a respeito do destino do grupo — o vilarejo de Poaret.

Segundo ele, Poaret era a principal comunidade hobbit livre do cinturão agrícola. O povoamento nasceu com emigrantes da Tribo de Huur e passou por diferentes ciclos econômicos desde então. Por gerações, eles prosperaram com a mineração de uma grande jazida de sal — hoje reduzida a um mínimo, para a terra não colapsar, nem contaminar as águas e comprometer as lavouras.

Até que chegaram os málvaros, interrompeu Namai, a antiga Conselheira de Koram. Nossos parentes fazem uso religioso de um musgo que só nasce no interior dessas minas de sal. Mas, a perversão málvara profanou o seu uso sagrado! Ela ia na traseira, balançando as perninhas e olhando para o nada, experimentando a amargura das suas lembranças. Hoje a vila é dominada por essa malta que, com o apoio dos Ceifadores de Kesh, exploram a sua miséria e comercializam o musgo como entorpecente!

*   *   *

Era madrugada quando vocês atingiram as cercanias de Poaret. Agora a chuva não passava de borrifos gelados, ao sabor das rajadas de vento. O vilarejo parecia estar encaixado num vale amplo e raso, entre morrotes desmatados, onde os locais tinham as suas fazendas.

Faltava ainda algum tempo antes de o sol nascer, de modo que as únicas fontes de luz eram candeeiros que crepitavam na frente de algumas das casas ao longe. Os soldados apagaram os lampiões da carruagem. Vocês prosseguiram um pouco mais, cautelosamente, até Polo alertá-los: Esperem! Tem algo errado! Olhem!

A garoa e o vento encobriam o som da carruagem se aproximando. Porém, atrapalhavam muito a visão nesse breu. O que o hobbit apontava, afinal, era a presença de alguns homens (humanos) fazendo guarda em frente aos principais edifícios: o Armazém, a casa do Conselheiro e o Templo.

Assim, Oriag concluiu: eles devem ter deixado aqui apenas um pequeno contingente, e partiram para atacar Koram. Precisamos eliminá-los com rapidez e discrição! Não deixem nenhum deles escapar!




Vocês estão chegando pela estrada norte. Descrevam suas táticas em função desse caminhamento no mapa.

Até então, vocês só viram um par de guardas na varanda de cada um dos três edifícios ao centro.

Esses são os únicos iluminados, todo o restante da vila está deserto e às escuras.

Dukac, O Sanguinario
player, 97 posts
Thu 11 Feb 2021
at 02:39
  • msg #10

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

O relato de Namai fez Dukac se lembrar como os Ceifadores de Kesh eram implacáveis. Eles são uns bandidos, mas dessa vez vão pagar... Resmunga o bárbaro.

Narrador:
eles devem ter deixado aqui apenas um pequeno contingente, e partiram para atacar Koram. Precisamos eliminá-los com rapidez e discrição! Não deixem nenhum deles escapar!

Depois de observar os flancos da cidade, o guerreiro veterano pega um graveto, se abaixa e começa a desenhar um mapa. Branco, Lain, Oriag e os guardas se aproximam. O plano é arriscado, pois teremos que deixar o pessoal desprotegido, ele aponta para a carroça com o graveto e volta a desenhar. Primeiro temos que nos posicionar para fazer um ataque coordenado. Branco e você, ele aponta para um dos soldados, sigam por esse caminho. Diz enquanto faz uma seta no chão. Vocês farão o primeiro ataque, precisam ser furtivos. Eu irei por aqui, novamente desenhando uma seta, e atacarei depois de vocês. O outro soldado e Lain estavam olhando fixamente, esperando seus papeis no plano. Vocês dois, virão por aqui e se escondam nessa mata. O bárbaro faz um círculo indicando a área. Os dois ataques devem chamar a atenção destes guardas, quando eles saírem dos postos, vocês atacam por traz! Dukac ainda olha para Lain e diz, apontando para Cree. Se ele conseguir pegar um no pescoço evitaria... você sabe... os gritos. Ao final, o bárbaro se levanta e limpa as mãos. Vamos!E correu para o lado oeste da cidade e flanquear o par de guardas.


Resumo: Após se posicionarem,
Branco e um soldado tentam um primeiro ataque furtivo (seta azul)
Dukac faz o segundo ataque, não necessariamente furtivo, atraindo a terceira dupla (seta vermelha)
Lain e o outro soldado aproveitam que eles estarão de costas e fazem o terceiro ataque (seta preta)

This message was last edited by the player at 15:34, Thu 11 Feb 2021.
Branco
player, 87 posts
Thu 11 Feb 2021
at 16:00
  • msg #11

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Branco observa do alto a pequena vila, tentando capturar os principais pontos de referência.
Narrador:
Precisamos eliminá-los com rapidez e discrição! Não deixem nenhum deles escapar!

O ladino ri ao ouvir a ordem, finalmente ele ia fazer o seu jogo. O bárbaro se adianta ao formular um plano e Branco o escuta com atenção. A estratégia parecia razoável, mas ainda assim lhe pareceu estranho o mesmo bárbaro que avançou inconsequentemente contra uma dezena de soldados agir de forma fria e calculista. Nada mal, responde o albino de forma impressionada. Ele se levanta e observa mais um pouco a região e, com um sinal de cabeça, ordena que o guarda o siga.

Ele desce pelo campo ao lado da pequena estrada cautelosamente utilizando as pequenas árvores para se camuflar. Ele para próximo a pequena ruela e faz um sinal com a mão simbolizando ao guarda que fizesse o mesmo. Branco observa por alguns segundos o pequeno cruzamento e a residência a sua frente e não vê movimento. O guarda o acompanha para o outro lado, sempre mantendo uma corrida com o corpo curvado, em que o ladino parece executar sem nenhum problema ou sinal de cansaço. A pequena mata a frente os camuflam perfeitamente com o apoio da noite e Branco aproveita para observar o local. Com o mapa mental da região ele indica que o guarda desse a volta pelo prédio em que suas vitimas guardavam e que atacasse assim que o ladino o fizesse. O guarda avança para sua posição e Branco se esgueira pelo prédio e enquanto espera um tempo suficiente para o guarda se posicionar observa mais um vez o centro do vilarejo. Por fim, se aproveitando da distração dos guardas o ladino saca sua adaga e golpeia um deles por trás enquanto segura sua boca para abafar os gritos.

Branco rolled 2 using 1d8.  Backstab.
Namai de Koram
NPC, 1 post
Thu 11 Feb 2021
at 17:14
  • msg #12

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Oriag:
Precisamos eliminá-los com rapidez e discrição! Não deixem nenhum deles escapar!

Esse era o ofício de Dukac. Por várias vezes o bárbaro participara de invasões a aldeias inimigas. A ordem de Oriag fez apenas trazer à tona o plano que já se desenhava na sua cabeça.

Vão! Nós cuidaremos das crianças!, disse Namai, indicando Oriag. Eu não sou mais criança!, retrucou Polo. Cala a boca, hoshash!, ela replicou com uma expressão severa, que devia significar algo como "moleque". Aliás, seu sotaque não era tão sulista e gutural quanto o do Pardo.
Oriag de Bantu
NPC, 1 post
Thu 11 Feb 2021
at 17:19
  • msg #13

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Eles devem manter os aldeões cativos em algum lugar aqui... Nós iremos até vocês assim que a praça estiver limpa. Boa estrela!, Oriag concluiu com outra expressão dervisiana.

Dukac:
Ao final, o bárbaro se levanta e limpa as mãos. Vamos!E correu para o lado oeste da cidade e flanquear o par de guardas.

Dukac, O Sanguinario
player, 98 posts
Thu 11 Feb 2021
at 17:29
  • msg #14

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Dukac segue a passos curtos pelo oeste do vilarejo,até chegar ao Armazém. O Bárbaro espia pela quina da construção, aguardando o primeiro ataque. Uma mão surge das sombras, silenciando um dos guardas e o puxando de volta para a escuridão, na entrada do Armazém. Aquele era o sinal que precisava. Dukac empunha o machado e parte em carreira, antes dos guardas notarem o que estava acontecendo. Seu primeiro ataque é brutal, um corte seco que decapita um dos guardas. O corpo sem cabeça apenas cai no chão, ainda em posição de guarda. O segundo guarda nem percebeu o que estava acontecendo ao seu lado. O sanguinário logo balança o machado, pronto para fazer uma segunda vítima, mas acaba acertando o pilar de madeira que sustenta o telhado da varanda da casa, deixando seu machado preso.

14:17, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 10 using 2d6+2.  Hack and Slash guarda 1.
14:18, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 9 using 1d10.  Dano guarda 1.

14:24, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 6 using 2d6+2.  Hack and Slash guarda 2.
+1XP

This message was last edited by the player at 18:58, Thu 11 Feb 2021.
Narrador
GM, 136 posts
Thu 11 Feb 2021
at 18:44
  • msg #15

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Branco:
O guarda avança para sua posição e Branco se esgueira pelo prédio e enquanto espera um tempo suficiente para o guarda se posicionar observa mais um vez o centro do vilarejo. Por fim, se aproveitando da distração dos guardas o ladino saca sua adaga e golpeia um deles por trás enquanto segura sua boca para abafar os gritos.

A garoa fria que soprava contra o ladino e o guarda de Dervis dificultava não só a visão, como também a locomoção. Mas não o suficiente para impedir o sucesso do ataque. Vocês poderiam inclusive usar os elementos para a sua vantagem!

Quando alcançaram o pórtico do Templo de Poaret, vocês viram que os sentinelas pareciam estar muito à vontade, despreocupados. Excelente! Um deles estava sentado, dormindo; o outro, apoiado numa pilastra e picando fumo.

Como num bote de cobra, Branco tapa-lhe a boca e enterra a adaga na sua costela, na abertura da cota de couro, abaixo da axila. Infelizmente, o golpe não foi fulminante e o sentinela se debateu violentamente com sua faca de picar fumo.

Branco, você pode: (1) rolar 2d6+DEX para manter a pegada e dar mais uma punhalada (backstab), com o risco de levar uma facada; ou (2) largar o homem, sem risco de tomar facada e fazer qualquer outra ação. Nesse caso (2), ele pode muito bem gritar...

Andrós, o guarda dervisiano, abateu o dorminhoco sem problemas. Enfiou e tirou a espada curta do tórax do homem, que caiu inerte.

*   *   *

Lain, você, Cree e Phio (o outro guarda de Dervis), tiveram de correr vigorosamente, pisoteando mato e lavoura, para alcançar o ponto de observação combinado! Phio te observava sem parar, obviamente perplexo por estar lutando lado a lado com uma elfa. E a recíproca é verdadeira.

Vocês se esconderam no arvoredo, por trás de uns pobres casebres de pau-a-pique, e nem tiveram tempo de recuperar o fôlego antes que a ação começasse. Do outro lado da praça, à direita, Branco e seu parceiro executavam dois sentinelas. Adiante, o bárbaro se atracou com outros dois. O barulho da investida de Dukac soava de longe como uma briga repentina, estourando na frente do Armazém.

Desse modo, os outros dois que guardavam a casa do Conselheiro saíram do conforto da varanda e adiantaram-se para ver o que acontecia, enfrentando a chuva. Eles não pareciam crer que fosse algo sério... até verem as execuções! Eles sacaram as suas espadas e gritaram: Metam serosavni!

"Estamos sendo atacados!" era o alerta em dervisiano. Entre vocês, apenas Branco entendia algo do idioma (além dos guardas, óbvio!), mas tanto o ladino quanto o bárbaro lembraram-se do ocorrido dias atrás:

01. A caravana para Dervis, msg #30:
Mate-os! Ninguém sai vivo daqui!, Jonin escutou em... dervisiano?! Os bandidos são da capital!?

Estes sentinelas são do mesmo bando que atacou a caravana do Pardo! Eles usam os mesmos equipamentos!

No mesmíssimo instante, Lain percebe uma movimentação às suas costas. Duas pessoas vinham contornando o morrote atrás de si. Eles traziam lamparinas acesas e apertaram o passo quando escutaram os gritos. O que você faz?

*   *   *
Dukac:
Dukac empunha o machado e parte em carreira, antes dos guardas notarem o que estava acontecendo. Seu primeiro ataque é brutal, um corte seco que decapita um dos guardas. O corpo sem cabeça apenas cai no chão, ainda em posição de guarda.

O sanguinário logo balança o machado, pronto para fazer uma segunda vítima, mas acaba acertando o pilar de madeira que sustenta o telhado da varanda da casa, deixando seu machado preso.

O bárbaro corre ao longo da varanda, brandindo seu machado de fio duplo. O primeiro golpe quase não encontrou resistência no pescoço do homem. Porém, o segundo levantou alarmado, de um só salto! Por pouco o machado não o parte ao meio também, e crava profundamente na pilastra de madeira.

Assombrado com aquela besta raivosa, o sentinela sacou sua espada curta e avançou desesperadamente para cima de Dukac! AAaaahhh!!!

Você pode: (1) tentar desprender o machado a tempo de reagir com esquiva ou defesa (rolar DEX); ou (2) ignorar o machado momentaneamente e fazer qualquer outra ação. Nesse caso (2), se for atacá-lo na mão nua, rola "Hack & Slash" com 1d6 de dano.
This message was last edited by the GM at 12:26, Fri 12 Feb 2021.
Lain
player, 8 posts
Fri 12 Feb 2021
at 00:28
  • msg #16

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

O ataque do bárbaro havia sido rápido e fatal. Lain teve apenas alguns segundos para se recuperar da corrida até seu posto antes de ouvir o baque dos corpos caindo no chão sob o peso do machado. Viu seus alvos saindo do posto e sabia que era sua deixa. Estava prestes a preparar o ataque quando ouviu o farfalhar de passos às suas costas que a deixou paralisada.

Ouviu isso? perguntou em tom baixo para Phio. Alguém vem vindo.

Cree ao seu lado também parecia ter ouvido o barulho, pois agora se virava para trás, alerta.

Temendo se tratar de uma emboscada, Lain fez sinal de silêncio para Phio e pediu que a seguisse. Fez o mesmo para Cree, esperando que o lobo a obedecesse — ele podia ser bem teimoso por vezes, principalmente se sentisse perigo.

Com cautela, seguiram para o meio do arvoredo, procurando uma brecha que desse uma visão da estrada que contornava o morro, enquanto ainda se mantinham escondidos nas sombras. Se eles ainda não tinham sido vistos, poderiam atacar de surpresa os dois que vinham por ali.

O único problema é que teria que deixar que Branco e Dukac cuidassem dos soldados remanescentes.
Branco
player, 88 posts
Fri 12 Feb 2021
at 02:49
  • msg #17

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

A primeira punhalada não pega em cheio, e o guarda tenta de alguma forma revidar. Branco o segura com mais força ainda e sente o grito desesperado tentando sair da boca incapaz de abrir. O desespero da sua vítima lhe dava uma satisfação indescritível, hehehe... logo você vai dormir... Enquanto sussurra no ouvido do guarda, que já lacrimeja sem chance de defesa o ladino puxa a adaga da costela e o golpeia novamente com mais força. MMMUUUuuuhhhhnnnnnn.... Um último gemido do guarda e seu corpo fica pesado. Branco o larga, que cai inerte no chão em um som oco.

O albino vê que Andrós havia executado sua parte com facilidade e que uma cabeça rolava no chão vindo da direção de Dukac. Porém o grito de alarme o preocupa, teriam mais guardas por ali? Ele sinaliza para Andrós ir em direção de Dukac enquanto circunda a vila em direção ao sul pela rua ao leste.

Branco rolled 6 using 1d8.  Backstab.
Branco rolled 10 using 2d6+2.  Ataque.

Dukac, O Sanguinario
player, 99 posts
Fri 12 Feb 2021
at 15:18
  • msg #18

Re: 03-c. Rufam os tambores (A Resistência)

Dukac usou tanta força que não consegue soltar o machado agarrado. Maldição! O soldado avança para cima do guerreiro com pavor nos olhos, talvez não tivesse sido treinado para isso. O bárbaro decide largar o machado e arma os punhos, esperando o momento certo. Muito bem rapaz, pode vir. O soldado se aproxima com a espada levantada, mas antes de conseguir atacar, Dukac acerta-lhe um cruzado de direita. A cabeça do soldado gira mais que o natural e escuta-se o estalar dos ossos. Na certeza de que o oponente não se levantaria, ele volta para soltar a arma presa na madeira.


11:51, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 7 using 2d6+2.  Hack and Slash.
11:51, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 5 using 1d6.  Dano.

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