Vista de perto, a guerra não tem nada de gloriosa. Os restos mortais e a destruição em nada se assemelham ao romantismo das cantigas dos bardos... mas Poaret não guerreou por glória.
Esses valorosos hobbits levantaram-se e combateram a tirania.
Tal será o legado da Batalha de Poaret.
* * *
Aos poucos, as crianças e os mais velhos deixaram o Casarão e se horrorizaram com o cenário.
O Pardo e
o Cospe-Grosso estavam transportando
Oriag às pressas para a enfermaria improvisada, onde
Djeli os esperava preparando os feitiços de cura.
Dukac desceu o morro trazendo a carroça e os cavalos pela rédea.
Dukac:
Esses nobres guerreiros deram suas vidas para que proteger seu povo, nunca esqueçam deles.
Mais uma vez, o bárbaro se impressionou com a cultura guerreira daqueles pequeninos. Eles choravam os seus mortos, sim, mas com orgulho. Não se via comemorações de vitória, mas expressões de "dever cumprido".
Solenemente, eles reuniram os 14 combatentes para as honrarias funerárias.
* * *
Uma vez tendo a elfa voltado a si,
Branco decidiu escabichar os cadáveres, atrás de preciosidades e utilidades. Os imoladores não tinham nada de interessante consigo além das vestes monásticas e algumas moedas. No mais, tinham os broches de identificação da sua Seita, que prendiam a capa vermelha.
Branco tem +20 moedas. Se quiser pegar outras coisas, só descrever.
Enquanto isso...
Lain:
Vamos cuidar de você, sussurrou docilmente para o animal.
Cree abanou fracamente a cauda e soltou uma expiração de conforto com a presença da dona. Ele estava bem, mas precisaria de ajuda ainda até se livrar das toxinas no seu sangue.
Então,
Branco prosseguiu para o corpo de
Omak, seguido da elfa. Para ela não restava dúvida:
Omak era um elfo negro. Para o ladino, ele era apenas um bruxo de meia-tigela. Por baixo daquelas roupas sacerdotais espalhafatosas, não havia mais que poções e sigilos de baixa magia.
Branco pode escolher qualquer veneno da lista e terá um frasco dele. O primeiro uso será perigoso.
No entanto,
Branco notou algo mais de proveitoso. Sobre as luvas de veludo, o bruxo usava um anel de sinete, com o brasão da alta cúpula málvara. Fora isso, sua espada curta e suas roupas pareciam bem caras.
Descrevam o que vocês vão recolher.
* * *
A elfa desceu o morro, carregando
Cree no colo. Foi até o Casarão, onde
Djeli atendia os feridos.
Lain:
Precisamos cremar esses corpos
, ela pensou alto.
E como se tivessem adivinhado seus pensamentos, os hobbits lá fora já montavam uma pira para os seus ex-combatentes, e abriam uma fossa comum para os anões, longe dali.
Branco continuou a vasculhar os caÃdos no campo de batalha. Perto dele,
Sawo e
Arvat empilhavam os corpos na carroça e levavam até a fossa ao sul da vila. Uma águia sobrevoava Poaret em cÃrculos.
Talvez seja Tsobo, o druida.
Os hobbits amontoavam as armas, botas, roupas e armaduras dos Ceifadores. Mais tarde, levariam ao ferreiro, aos carpinteiros e às tecelãs. Os espólios do inimigo servirão a um fim mais nobre, num futuro próximo.
Branco coletou anéis, medalhas e moedas (ao todo, o equivalente a 120 moedas).
* * *
Dukac circulou pela vila, ponderando os resultados da batalha, quando escutou o berro zangado de
Namai:
Namai:
Deixem isso, crianças! Por Ibmaz! Vocês vão me deixar doida!
O bárbaro quase teve uma sÃncope ao ver as crianças se balançando na porta aberta da carruagem! Mais pasmo ficou quando se aproximou e viu o seu interior: no meio um baú, luxuosamente adornado
(com 1200 moedas!); ao redor, papiros, grimórios e frascos com conteúdos sinistros; tudo bem preso às estruturas da cabine e, aparentemente, de grande valor.
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