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, welcome to A conquista de Uhter

19:12, 23rd April 2024 (GMT+0)

04. A Conflagração.

Posted by NarradorFor group 0
Narrador
GM, 161 posts
Sun 21 Mar 2021
at 20:42
  • msg #1

04. A Conflagração

Ao passo que os corpos de Lain e Dukac suplicavam por repouso, a vila de Poaret despertava. Esse era um amanhecer especial, um amanhecer do seu próprio povo! Esperançosos com a retomada das suas terras, os hobbits dedicavam-se a restituir a ordem no vilarejo.

As tecelãs reuniam o que sobrou dos seus panos e tinturas, ao longe se ouvia o ferreiro reanimando a sua forja, famílias (ou o que restou delas!) revisitavam seus lares... Contudo, toda aquela energia e ânimo estavam dispersos demais.

É óbvio que essa gente carece de liderança militar!

Antes de se permitir descansar, Lain foi atender às necessidades de Cree, que ainda parecia sentir muitas dores.

Vendo-a agachada sobre o animal, longe de olhares curiosos, Namai se aproximou e lhe abordou na língua élfica: Amanhã ele já estará melhor. Não se preocupe! Apesar do sorriso no rosto, a velha hobbit olhava para os lados estranhamente, meio sigilosa.

Por fim, ela retirou algo do bolso e enfiou rapidamente na mão de Lain. Menina, eu quero que fique com isso!, sussurrou. Era um colar, com um cristal esférico e cinzento como pingente. Que os deuses te protejam! Use com sabedoria!, acrescentou e saiu a passos apressados. Namai tinha um jeito bizarro de demonstrar a sua afeição.


Murmúrios distantes são ouvidos na presença desse colar...
Ao fixar sua atenção nele, diga o nome de um lugar e role 2d6+WIS: 10+, você vê claramente o lugar enquanto se concentrar; 7-9, você consegue ver o lugar, mas chama a atenção de algo ou alguém, que também verá você.

Lain e Dukac, descrevam o que pretendem fazer nesse primeiro dia e como. Rolem 2d6 e o modificador que se aplicar. Por exemplo: vou ler tudo que há sobre Poaret na Casa do Conselheiro (2d6 + INT).

Cada vez que vocês engajarem os hobbits nos preparativos (uma vez por dia, geralmente), rolam 2d6 + WIS, INT, ou CHA (a depender do que fizerem). 10+, êxito nos preparativos e +1 no moral dos aldeões; 7-9, êxito nos preparativos, apenas; 6-, falha nos preparativos e -1 no moral dos aldeões.

O somatório final do moral vai ser o modificador que os hobbit terão para as suas ações no dia da batalha.

Indiquem no mapa de Poaret as intervenções que vocês planejarem:


*   *   *


Branco tem diante de si um dia inteiro de caminhada até Dervis. Isto é, se tudo correr bem!

Sua barriga deu um enorme ronco, pouco depois de deixar Poaret. O ladino entendeu o recado: se não comesse parte das suas rações agora, nem terminaria a viagem.

Além disso, há algo inquietante no ar. Certamente, não é medo da jornada, muito menos remorso pela sua decisão... Deve ser o mesmo sentimento que as formigas têm quando pressentem um temporal.

Branco, descreva como pretende seguir viagem: pelas estradas principais, pelo mato, furtivamente ou não... Se buscará se informar com eventuais encontros no caminho (CHA), etc.

Da mesma forma, você anuncia o que pretende fazer nesse dia e rola 2d6.

Branco
player, 110 posts
Mon 22 Mar 2021
at 00:58
  • msg #2

04. A Conflagração

Branco sai da pequena cidade em direção a Dervis. Sabendo que o lugar seria atacado em breve, ele prefere seguir em um ritmo mais lento e camuflado pela floresta para evitar encontro com possíveis batedores. Além dos seus ferimentos, que ainda ardiam, agora ele também tinha fome. Os malditos não me deixaram descansar nem um dia!, pensa o ladino que quase se arrepende de ter salvo aquele povo. Ele se adentra ainda mais na floresta, buscando um refúgio mais isolado para relaxar por algum tempo. Ao encontrar um lugar ele se abaixa, camuflando entre as folhas e busca uma de suas rações que carregava. Ao terminar de se alimentar ele aproveita o momento para fazer alguns curativos e recuperar o folego.

Branco rolled 7 using 2d6+1 (WIS).  Dia 1.
-1 use Dungeon Ration
-1 use Bandage

This message was last edited by the player at 19:53, Mon 22 Mar 2021.
Dukac, O Sanguinario
player, 121 posts
Mon 22 Mar 2021
at 02:26
  • msg #3

04. A Conflagração

Dukac ainda precisava de mais tempo para se recuperar por completo, mas mesmo assim, transitava pelos arredores de Poaret, observando a preparação dos moradores.

Todos estavam se esforçando para ajudar com o que podiam, mas o guerreiro veterano sabia o que era mais necessário para uma batalha: soldados. Ele se aproxima do centro da praça e começa um discurso improvisado.

Pessoal! Pessoal!
As pessoas começam a chegar. Sei que todos estão dando o máximo de si para ajudar, mas precisaremos formar dois grupos: um para coletarem materiais e outro, de corajosos guerreiros, para enfrentar aqueles malditos! O discurso começou bem e alguns começaram a vibrar. Mas os costumes de uma simples vila de camponeses não se comparavam ao de uma tribo guerreira.

Sabemos que o inimigo é cruel e implacável! Mas nós não desistiremos sem lutar! A maior glória do meu povo é morrer em batalha e eu estou disposto a treiná-los para terem essa mesma glória! Havia paixão nas palavras de Dukac e olhares apreensivos dos hobbits. O silêncio pairou na praça, escutando-se apenas alguns cochichos. Muito bem quem está comigo?!


22:57, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 4 using 2d6. Cha.
+1XP

Lain
player, 27 posts
Mon 22 Mar 2021
at 03:43
  • msg #4

04. A Conflagração

Lain pegou o medalhão de Namai e olhou a peça com curiosidade. Havia algo de hipnótico naquele pingente de cristal. Levantou a cabeça para perguntar do que aquilo se tratava, mas a senhora já se distanciava com pressa, deixando a elfa a sós com Cree e a jóia.

Voltou seu olhar para o cordão, e, de tão vidrada no brilho incomum do cristal, achou ter ouvido vozes, quase sussurros, que pareciam vir de lugar algum. Sua mente a levou para sua cidade natal e, sem que percebesse, já estava falando em voz alta o nome da cidadela élfica que deixou para trás. Cahnora...

Um aperto no peito machucou seu peito.

Lain rolled 8 using 2d6+1.  Medalhão.

Ela prendeu a respiração com a visão que o cristal havia lhe mostrado. Atônita, pendurou o cordão no pescoço e o escondeu por baixo das roupas, se perguntando o que era aquilo que carregava e por que Namai a havia escolhido para carregar algo tão poderoso.

Mas Lain sabia que essas perguntas poderiam ficar para depois. Havia um trabalho a fazer, e o tempo era curto demais. Bem como os recursos daquela vila. Ela olhou ao redor, vendo as famílias tentando recriar a atmosfera de lar nas casas que antes ocupavam, a despeito dos focos de destruição aqui e ali. Havia entulho em alguns pontos e isso a deu uma ideia.

Foi na mesma hora em busca dos anciões que tomavam as decisões naquele vilarejo. Precisaria, no mínimo, de sua aprovação para dar seguimento a sua estratégia de fortalecer aquela vila ao máximo.

Com licença, precido de uma palavra, ela falou, se dirigindo a Yulot. Sei que as famílias estão ávidas para voltarem para suas casas, mas tudo vai ser em vão se não conseguirmos defender Poaret. A vila não possui muralhas ou qualquer artifício de defesa, está completamente à mercê de ataques. Vamos precisar de todo o material disponível para construir barricadas, fortificações e armadilhas. Podemos usar o entulho dos edifícios já parcialmente quebrados, mas não é suficiente. Algumas casas terão que vir abaixo completamente para nos garantir mais recursos. Não é minha intenção destruir a vila, mas infelizmente precisamos nos proteger como pudermos. Podemos usar as madeiras como lanças ou cercas, as pedras como barreiras e trincheiras, palha para encobrir fossos e armadilhas. Tenho a compreensão e o apoio dos senhores?

Lain rolled 7 using 2d6.  Conversa com liderança de Poaret (CHA).
This message was last edited by the player at 03:46, Mon 22 Mar 2021.
Narrador
GM, 162 posts
Mon 22 Mar 2021
at 23:30
  • msg #5

04. A Conflagração

Já longe das comunidades hobbits, nos limites de Latagam, Branco decidiu parar para comer e tratar das suas feridas. Abrigou-se sob arbustos e se repousou.

Mordiscava aquela bolacha seca aos poucos, à medida que envolvia seu tronco de ataduras. Entre uma fisgada e outra no abdômen, pensava nos próximos passos da viagem.

De repente, uma revoada de pássaros chamou a sua atenção. Um rebuliço crescente tomava os arredores. Por instinto, Branco reuniu suas coisas e, ao sair detrás dos arbustos, viu uma horda de goblins marchar para leste, beirando a mata!


Eram dezenas deles! Alguns viram o ladino e dispararam flechas na sua direção. Branco correu mata adentro, mas estes o perseguiram com seus grunhidos histéricos.
Branco rolled 7 using 2d6+1 (WIS)

Mas que demônios fazem tantos goblins viajando de dia?!

Numa manobra arriscada, Branco escalou um carvalho e deitou-se, na esperança de que não o vissem. A ferida no abdômen voltou a sangrar. Os goblins chegaram bem perto do carvalho, farejando. O ladino estava para arremessar uma das suas adagas, quando eles decidiram retornar à tropa. Foi por pouco!

(...)

Por conta desse incidente, Branco chegou em Dervis já tarde da noite. A cidade estava escura, deserta e o ladino só encontrou hospedagem num pé sujo do bairro portuário. O acerto de contas teria de ficar para o dia seguinte.
(-1 moeda)

*   *   *

Dukac:
(...) Mas nós não desistiremos sem lutar! A maior glória do meu povo é morrer em batalha e eu estou disposto a treiná-los para terem essa mesma glória! Muito bem quem está comigo?!

O bárbaro notou que a retórica da morte gloriosa não cativava os hobbits. Nem um pouco. A rapidez com que o grupo se juntou para escutá-lo foi a mesma com que se dispersaram, indignados.

Lain:
Cahnora... Um aperto machucou seu peito.

A mente de Lain foi levada até a sua cidade natal... ou melhor, às ruínas de Cahnora! Todo o esplendor da sua terra fora reduzido a cinzas. No lugar, agora ermo, não parecia ter restado nenhum resquício de vida.

Então, a visão de Lain foi subindo, subindo... E, do alto, pôde ver colunas de poeira se erguendo da mata que leva ao litoral. Tropas de Daesha! Seus exércitos iam na direção da costa, onde uma frota de naus de guerra os recebia.

De súbito, seu campo de visão foi puxado para um ponto, alguém de costas... conforme o rosto se virava na direção de Lain, dava a ver todas as veias negras (que dão nome à sua raça corrompida) no rosto e no pescoço. Mas o rosto não se virou por completo. Deteve-se de lado e voltou os olhos verdes, perversos, para você. A figura deu uma risada feminina, triunfante.

Lain sentiu um frio intenso na barriga e guardou o colar imediatamente.

*   *   *

À noite, os aldeões se reuniram na praça novamente. Sobre as cinzas da fogueira anterior, eles ergueram uma muito maior.

A cerimônia prestes a ser celebrada seria conduzida apenas pelas mulheres da vila. Todos os demais sentaram-se sobre tapetes num grande círculo em torno da fogueira.

Enquanto as mulheres pintavam seus corpos e afinavam seus tambores, Lain aproveitou para se sentar ao lado do conselho dos mais velhos e levar suas propostas.

Lain:
(...) Vamos precisar de todo o material disponível para construir barricadas, fortificações e armadilhas. Podemos usar o entulho dos edifícios já parcialmente quebrados, mas não é suficiente. Algumas casas terão que vir abaixo completamente para nos garantir mais recursos. Não é minha intenção destruir a vila, mas infelizmente precisamos nos proteger como pudermos. Podemos usar as madeiras como lanças ou cercas, as pedras como barreiras e trincheiras, palha para encobrir fossos e armadilhas. Tenho a compreensão e o apoio dos senhores?

Os membros do Conselho cochicharam entre si por um tempo. Daí, Yulot respondeu por eles, resignado: Faremos o que for preciso, jovem. Vocês têm o apoio do Conselho. E com um meneio encerrou a conversa, pois a cerimônia estava começando.

O canto polifônico das mulheres inundou a atmosfera! Naquela noite fria elas reproduziam um ritual antigo, herdado dos seus ancestrais nômades. E quando os tambores zoaram feito trovões, foi como se o próprio peito fosse explodir!


As mulheres circundavam a fogueira num bailar sensual, quase hipnótico. Seu canto crescia em intensidade e os ouvintes eram tomados de arrepios. Além da profunda reverência pelos ancestrais, havia também uma marcialidade nos cânticos. Era um chamado à batalha!

Dukac começava a sentir um maior apreço por essa gente que, afinal de contas, não era tão diferente assim da sua. Sentiu até uma saudade do seu próprio lar...

Uma após a outra, elas entravam em transe, entoando notas guturais que se mesclavam ao vento, como assobios. Quando isso ocorria, alguém passava dois dedos de tinta nas suas faces, riscando um símbolo sagrado.

Foi então que duas delas vieram até Dukac: uma descobrindo-o do seu manto de pele; a outra, puxando-o pela mão para a roda. O bárbaro lembrou da sua visão de morte e sentiu um calafrio.

Sem se dar conta, uma delas soprou-lhe um pó branco na cara e Dukac entrou na roda. Começou a dançar também, meio desajeitado a princípio... mas à medida que ele também entrava em transe, foi se entregando ao chamado guerreiro. Aqueles sentados ao redor começaram a bater palmas, no ritmo, soltando brados alegres.

Logo, quando o ritual atingiu seu clímax, Dukac soltou um urro do fundo da alma e a música cessou. Ele ficou lá, bufando, e as hobbits levaram até ele uma arma inusitada: facões descomunais, unidos por uma corrente.


O ferreiro hobbit havia gravado nas lâminas as mesmas runas que Dukac levava no corpo.

Assim o bárbaro foi consagrado nos ritos de Poaret, Lain conquistava a confiança do Conselho e seguiu noite afora o último festejo antes da batalha.

(Moral dos hobbits: -1)
This message was last edited by the GM at 23:34, Mon 22 Mar 2021.
Dukac, O Sanguinario
player, 122 posts
Tue 23 Mar 2021
at 02:34
  • msg #6

04. A Conflagração

O bárbaro havia sido pego de surpresa, tanto pela participação no ritual quanto pelo presente. Com uma reverencia ao ferreiro e aos anciões, ele recebeu as armas e fez uma promessa. Eu aceito esse presente, a qual chamarei de Lâminas da Destruição! E como retribuição, eu irei defender seu povo com a minha vida! AAAUUUUUUU!! Gritou enquanto erguia os facões para o alto.

No outro dia, Dukac já caminhava com mais facilidade. A conversa de Lain com os anciões tinha ido bem e os aldeões já começavam a coletar materiais para montar uma fortaleza. Contudo, era óbvio que não haveria tempo o suficiente para treiná-los para a batalha. Era preciso forjar armas simples, mas efetivas! Dukac vai até o ferreiro e o encontra na forja. Bom dia meu amigo! Vejo que a produção está a todo vapor. Ele se aproxima e fala um pouco mais baixo. Infelizmente não teremos muito tempo para treinar a tropa. Não podemos arriscar a vida dos aldeões, então precisamos de armas simples e de longo alcance, como lanças, arcos e flechas. Acredito que posso contar, mais uma vez, com a sua ajuda, certo? Ele repousa a mãozona no ombro do hobbit, que sentia a gratidão do bárbaro pelo presente.

23:28, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 7 using 2d6-1.  wis.
Lain
player, 28 posts
Tue 23 Mar 2021
at 17:18
  • msg #7

04. A Conflagração

A cerimônia da noite anterior havia trazido esperança e confiança para os cidadãos de Poaret, e mesmo Lain sentiu-se um pouco em paz ao presenciar os ritos daquele povo. A visão que tivera com o medalhão, no entanto, custava a lhe sair da cabeça e ela se pegou admirando a peça mais uma vez. No entanto, resistiu a tentação de tentar ver Cahnora novamente. Não conseguia esquecer os olhos verdes e malditos que pareciam estar olhando diretamente para ela.

Na manhã seguinte, os trabalhos já tinham começado a todo vapor. Orientados pela liderança da vila, alguns hobbits já começavam a separar o entulho quando Lain se aproximou para ajuda-los. Foram horas desmantelando algumas construções e separando os resíduos baseado no que poderia ou não ser útil.

Acha que já temos o suficiente? um dos ajudantes perguntou.

Lain olhou para todo o material recolhido. Inevitavelmente, ela se recordava de como sua própria cidade havia tentado se preparar para a ameaça dos elfos negros e de tudo que havia aprendido ao observar os guerreiros de Cahnora. Pensou por um instante, tentando calcular tudo que precisariam para defender uma vila daquele porte.

Lain rolled 2 using 2d6-1. Avaliação de recursos (INT).
+1XP

This message was last edited by the player at 17:24, Tue 23 Mar 2021.
Branco
player, 111 posts
Wed 24 Mar 2021
at 13:29
  • msg #8

04. A Conflagração

O pequeno susto com os goblins deixaram Branco em estado de alerta até Dervis. Eles estavam marchando? Porém, não se preocupou em descobrir as motivações das criaturas e seguiu seu caminho. Já na grande cidade hospedou-se no único lugar que encontrou e dormiu, depois de muito tempo, como uma pedra. No dia seguinte, finalmente recuperado, saiu logo cedo da hospedagem. Poucos dias haviam passado desde que sairá da cidade com Oriag e Ducak, mas ele sentia que havia algo de diferente, apesar de não aparentar. Foi apenas nesse momento que o ladino pensou o quão estranho seria voltar sozinho. Antes de tentar contatar Inae, Branco achou prudente verificar se a balança do poder permanecia a mesma. Ele, mais uma vez, volta aos guetos para buscar informações.

Branco rolled 9 using 2d6.  Dia 2.
Não coloquei o bonus pois fiquei na dúvida se era WIS ou CHA.

Narrador
GM, 163 posts
Thu 25 Mar 2021
at 01:20
  • msg #9

Re: 04. A Conflagração

2º dia antes da batalha de Poaret
Lain:
Acha que já temos o suficiente? um dos ajudantes perguntou.

A elfa tinha uma tarefa ingrata em mãos: demolir lares para coletar recursos. Não apenas para isso, mas também para desalojar as famílias mais distantes do centro e mais desprotegidas.

Apesar da necessidade dessas medidas, os hobbits saíram de suas casas muito a contragosto, o que abalou o moral dos aldeões.

Lain, assinale no mapa quais casas você mandou demolir (mín. 3).

Contavam-se agora em Poaret 36 hobbits: 7 mais velhos, membros do Conselho; 5 crianças; além de 24 homens e mulheres. Esses últimos são tecelãs, carpinteiros, lavradores... nenhum soldado.

Dukac:
Bom dia meu amigo! Vejo que a produção está a todo vapor. Ele se aproxima e fala um pouco mais baixo. Infelizmente não teremos muito tempo para treinar a tropa. Não podemos arriscar a vida dos aldeões, então precisamos de armas simples e de longo alcance, como lanças, arcos e flechas. Acredito que posso contar, mais uma vez, com a sua ajuda, certo?

Parte desse contingente de homens e mulheres foi designada para a coleta de materiais (madeira, corda, metais, etc.); outros poucos ficaram sob o comando de Andrós na confecção das armas.

A valer, a experiência militar de Dukac dizia que seria simples e rápido cortar lanças de bambu. Mas essas não aguentam mais que uma estocada, pois a ponta se despedaça contra escudos e armaduras.

Portanto, o bárbaro deu a ordem de fabricar pontas de flecha e de lança com os metais que Lain coletou.

E embora tenham avançado com os preparativos, os hobbits começavam a dar sinais de descrença...

(Moral dos hobbits: -2)

*   *   *

Branco:
Ele, mais uma vez, volta aos guetos para buscar informações.
Branco rolled 11 using 2d6+2. Discern Realities about criminal activities

O ladino conseguiu informações úteis na própria "casa de tolerância" onde se hospedou. No fim do seu expediente, logo de manhã cedo, uma das funcionárias lhe contou os rumores que corriam as ruas de Dervis.

Diziam que o Conselho Regente havia convocado os Anciões das Tribos de Uhter, para lidar com a ameaça málvara, mas nenhum compareceu. A notícia logo se espalhou e, com ela, os boatos de uma guerra iminente. O dia do arrebatamento, ela repetiu em voz baixa a profecia málvara.

O restante Branco pôde constatar com os próprios olhos: muitas famílias deixando a capital em carroças abarrotadas, pessoas passando a passos rápidos nervosos, gente pregando tábuas em portas e janelas.

Inclusive o acesso à Biblioteca estava ainda mais fortemente guardado do que antes! Logo na entrada da ponte, dois guardas cruzaram as alabardas, impedindo a passagem de Branco. Mas uma voz autoritária deu ordem para que o deixassem seguir em frente.

O mesmo homem que deu a ordem foi encontrar com Branco ainda na ponte, entre dois destacamentos da Guarda. O ladino já o tinha visto antes: homem alto, negro, barbudo, com um turbante púrpura — Karajan, o chefe da Guarda.

Sem dar ao menos uma palavra, Karajan entregou-lhe uma sacola com as 100 moedas. Olhou ao redor com desconfiança e fez um gesto de cabeça para os soldados, indicando que você estava já de saída. Então, Karajan retornou para o destacamento que guardava o Portão da Biblioteca.
This message was last edited by the GM at 13:21, Thu 25 Mar 2021.
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