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, welcome to A conquista de Uhter

18:45, 6th May 2024 (GMT+0)

Taverna do cospe-grosso.

Posted by NarradorFor group 0
Branco
player, 2 posts
Sun 19 Jul 2020
at 01:09
  • msg #9

Taverna do cospe-grosso

Um albino era considerado sinal de agouro e má sorte em diversas culturas. Assim nasceu o terceiro filho de Sr. Gale e Margaret, pálido e sem cor. A parteira, sem esperar por aquilo, tem um susto e grita instintivamente. Sr. Gale entra no quarto de forma bruta e a parteira já segura o bebê embrulhado em um lençol branco, com um semblante de culpa. Ele corre entusiasmado, mas logo a euforia se transforma em terror, como se a palidez do filho fosse contagiosa. “Está morto?” Ele pergunta a ela, que logo em seguida responde “Não senhor, ele respira. Mas não entendo porque não chora.” Ela fala como se pedisse desculpas. “Mas porque ele é assim...” Sr. Gale se questiona, com um sentimento de confusão, sem esperar por uma resposta. Ele se volta para a esposa, que até então não havia dito nada. “Querida, querida..., querida...?” ele a chama sem retorno. Finalmente, naquela noite se instaurava a emoção que governaria a vida do Sr. Gale, raiva.
Três anos se passaram, Terry e Noy tinham 6 e 8 anos. O terceiro filho do Sr. Gale não chegou nem a receber um nome, pois ele não achou que a criança fosse sobreviver por tanto tempo. Não que Sr. Gale tenha de fato tentado matar a criança, mas ele nunca se esforçou muito para mantê-la viva. Era estranho ver um bebê que não chorava, ou não ria. Era como se um fantasma abitasse sua casa, e boa parte do tempo ele nem mesmo via a criança.  A distância entre a sua pequena casa e o vilarejo facilitava os maus tratos, e muitas famílias nem mesmo sabiam da existência da criança. A raiva de Sr. Gale tinha se acumulado por tanto tempo que ele já não era mais capaz de mantê-la para si, e seu único momento de prazer era batendo em seu filho. Terry e Noy ficavam de fora na maioria das vezes, mas eventualmente eram pegos pela tempestade.
Mais alguns anos se passam e, agora apelidado de Branco pelos irmãos, vive como um escravo em casa. Não lhe é permitido sair das redondezas da residência e ele é responsável pelos afazeres domésticos. As surras do pai e a humilhação dos irmãos, que o culpavam por tudo, é diária. A cada dia que passava Branco reagia cada vez menos emocionalmente, o que só intensificava as ações de ódio.
Agora com 11 anos Branco apanhava sem aparente razão de Sr. Gale, e o único que chorava nas surras era seu pai. Nestas últimas surras seu pai costumava gritar enquanto lágrimas escorriam “Você tirou tudo de mim!”. Isso intrigava Branco, pois como podia ele ter tirado tudo se não tinha nada. Como ele poderia ser culpado por algo que nunca fez? E então ele decidiu fazer um experimento, de realmente cometer um crime de que ele era culpado. Ele começou roubando pequenas coisas de seus irmãos, sem que fosse notado, causando confusão na casa. E pela primeira vez Branco se sentiu bem. Ver os seus irmãos brigarem por algo que havia perdido o fazia levemente feliz, e logo ele se acostumou com essa sensação. Não demorou muito para que ficasse óbvio quem cometia os pequenos furtos dentro da casa. E claro, Branco apanhou muito por isso, “Vai roubar dos MEUS FILHOS agora? Seu monstro!?” gritava Sr. Gale enquanto seus irmãos riam no fundo. E pela primeira vez o ódio de seu pai o tocou e uma ideia brotou em sua mente. Sim, ele iria roubar os filhos dele, pois naquele momento ele deixou de se ver como um membro daquela família. Há algum tempo Branco havia criado uma pequena poção do sono, que usava em si mesmo para dormir. A poção já não lhe fazia efeito, mas ia calhar bem para aquela situação. Alguns dias depois ele preparou a poção e colocou nas bebidas de seus irmãos, que pouco depois caíram no sono. Como já era noite Sr. Gale os carregou até a cama e foi dormir. Pouco depois Branco entra no quarto dos irmãos, e os observa por uma última vez. Ele se aproxima de Terry, e coloca a mão em sua boca. Com um golpe seco ele enfia uma faca em seu coração. Terry não reage, apenas arregala os olhos, mas logo em seguida os fecha lentamente. Branco se vira para Noy, que parece dormir tranquilamente. Ele repete o processo, Noy tenta resistir, mas é em vão. Branco sente um prazer inédito em tirar a vida deles e logo se esconde no canto do quarto. Ele dá um grito e fica em silêncio. Logo seu pai entra no quarto e o desespero toma conta de sua face. Branco se deliciava com a situação, pois ele tinha tirado as únicas coisas importantes para o Sr. Gale. Enquanto ele estava agachado em prantos, Branco se aproxima e dá uma punhalada em suas costas, Sr. Gale grita de dor e se arrasta até o canto da parede. Ele se vira e o terror lhe domina por completo, Branco estava rindo. “Agora eu vou realmente te tirar TUDO!”.
Sem família e destino, vagando por aí, Branco aprendeu a se virar. Sua primeira lição foi a de andar sempre coberto, pois sua pele e cabelos sem cor causavam estranheza nas pessoas. Mais uma vez o olhar raivoso e julgador das pessoas o perfurava, sem que ele tivesse feito nada. E assim ele decidiu que dedicaria sua vida a tirar coisas das pessoas, que nunca lhe deram nada. E surgiu assim a lenda do Branco, “Para aqueles que avistam o homem Branco, preparem-se, pois você perderá algo de muito valor. E em último caso, a vida”.
This message was last edited by the player at 17:02, Wed 22 July 2020.
Jonin
player, 3 posts
Tue 21 Jul 2020
at 02:37
  • msg #10

Taverna do cospe-grosso

Prometo que posto minha historia amanha.
Jonin
player, 4 posts
Tue 21 Jul 2020
at 15:23
  • msg #11

Taverna do cospe-grosso

Os pais de Jonin possuíam uma estalagem numa das estradas que levava a Dervis. Caçula de quatro, o jovem ajudava com o serviço, assim como seus dois irmãos e sua irmã. Mas o prospecto de se tornar estalajadeiro nunca aqueceu a alma de Jonin. De fato, sequer figurava entre seus sonhos de criança e adolescente.

Magia era a grande fascinação do jovem. Ele lia tudo que podia sobre o assunto e sempre que um feiticeiro ou feiticeira pernoitava na estalagem, Jonin fazia o impossível para conseguir prosear com eles. Desde cedo, estava claro para o jovem que esse seria seu caminho na vida.

Ao completar 18 anos, Jonin anunciou a sua família que partiria para uma das escolas de magia. Sua família não reagiu bem, mas o jovem estava resoluto. E assim Jonin partiu para as províncias do sul; mas especificamente, para a escola de magia de Muligan, o sábio.

A viagem teve seus percalços, como o ataque quase fatal de um lurso, que deixou Jonin com fobia um cauteloso respeito desses animais. O jovem também fez amizade com uma família varani, povo nômade de Uhter, que o acompanhou em parte da jornada.

Na escola de Muligan, Jonin percebeu que vontade e inteligência não eram características suficientes para garantir proficiência em magia – eram necessários talento e concentração. Enquanto seus colegas completaram o currículo no tempo correto, cinco anos, tornando-se magos de primeiro nível, Jonin demorou quase o dobro.

Incapaz de conseguir uma colocação profissional razoável, sem habilidade pro ensino ou vocação para a pesquisa, Jonin se tornou um ilusionista itinerante, fazendo shows em vilas, aldeias, estalagens e tavernas.

Nessa vida há cinco anos, Jonin chegara a Nam e conseguira um show na taverna Corcel Galopante.

Então, o grande guerreiro Coruzon enfiou sua espada na cabeça de Sharmazin, matando de uma vez por todas o terrível dragão! Jonin anunciou de maneira dramática e as imagens fantasmagóricas que contavam a lendária batalha no salão principal da taverna se fundiram numa enorme cabeça de dragão, que epxlodiu um dezenas d ecores.

Os clientes do Corcel Galopante aplaudiram entusiasticamente e jogaram peças de cobre para Jonin. Ele tirou seu chapéu púrpura de aba larga e fez uma longa vênia para o público, aproveitando para recolher a smoedas que coriam o chão de madeira, onde, momentos atrás, o corajoso Coruzon havia matado Sharmazin, o sauronida.

Jonin se recolheu a uma mesa e pediu uma janta. Enquanto contava os ganhos da noite, uma mensageiro lhe entregou uma carta...
Narrador
GM, 11 posts
Thu 23 Jul 2020
at 00:24
  • msg #12

Taverna do cospe-grosso

Pessoal, o "Dukac", o "Branco" e o "Jonin" já estão com as fichas e as introduções feitas. Só falta resolverem os laços. Gaijin ainda vai criar o personagem.

Assim que isso for resolvido, a gente começa a aventura!
Dukac, O Sanguinario
player, 4 posts
Thu 23 Jul 2020
at 01:20
  • msg #13

Taverna do cospe-grosso

Em uma de suas caçadas investigativas, Dukac vai em uma missão para eliminar um líder de uma seita, mas antes ele pretendia fazer umas perguntas.O esconderijo levava até uma gruta.
Chegando lá havia apenas um homem cercado de criaturas. O bárbaro prontamente saca sua montante e os ataca por trás, sem chance para desviar. O homem era Branco, que ficou em dívida com Dukac por o ter ajudado nesse dia.

Laço: Branco em dívida com Dukac
This message was last edited by the player at 02:21, Thu 23 July 2020.
Jonin
player, 6 posts
Thu 23 Jul 2020
at 02:11
  • msg #14

Taverna do cospe-grosso

É pra seguir os exemplos de lacos que tem nas fichas?
Dukac, O Sanguinario
player, 5 posts
Thu 23 Jul 2020
at 02:13
  • msg #15

Taverna do cospe-grosso

Pode usar como base, mas pode inventar também.
Dukac, O Sanguinario
player, 6 posts
Thu 23 Jul 2020
at 02:20
  • msg #16

Taverna do cospe-grosso

Visitando as estalagens de Nam, Dukac ouviu falar de um mago que estava nas redondezas. O conhecimento do mago sobre o oculto fascinava Dukac, que poderia dar pistas sobre o paradeiro de Zathyr. Entretanto, aproximações não são o forte do bárbaro, tanto pelo seu jeito troglodita, quanto pela sua aparência nada amigável.

Laço: Conquistar a confiança de Jonin
Branco
player, 4 posts
Thu 23 Jul 2020
at 03:09
  • msg #17

Taverna do cospe-grosso

Agora que o Dukac criou um laço comigo, preciso criar outro? Também ganho XP com esse ai? Vou tentar pensar em algum pro Jonin, coisa simples também.
Gaijin
player, 1 post
Thu 23 Jul 2020
at 04:17
  • msg #18

Taverna do cospe-grosso

To lendo o material, mas pelo visto as raças não tem penalidades ou bônus aos atributos exceto os benefícios mencionados nas classes é isso?

Tipo tava vendo o Imolador, mas puxa priorizar Int, Cha, Wis vai capengar o resto ^^'.
Gaijin
player, 2 posts
Thu 23 Jul 2020
at 18:49
  • msg #19

Taverna do cospe-grosso

Ok esbocei o personagem e ainda preciso auxilio para laços.


Classe: Imolador
Raça: Humano
Nome: Gyles Redfearn
Aparência: Magro, cabelos ruivos com estranhas marcas cabalisticas nos braços, pele branca com olhos amarelos como ambar.
Atributos: Str 8 Dex 9 Con 15 Int 16 Wis 13 Cha 12
HP: 19 ou 6? Aqui não entendi se é o valor CON ou o Modificador de CON
Jogadas: Iniciais Burning Brand, Give Me Fuel, Give Me Fire, Zuko Style, Fighting Fire with Fire, Hand Crafted
Alinhamento: Chaotic (Spread a dangerous new idea).
Equipamento: Robes, 1 Poção de Cura, 10 moedas, Rações (5 usos)
A Symbol of your sacrifices past, describe it: Cetro feito de fogueira de seu julgamento que enegreceu, porém não foi destruido.

Apresente o personagem:

Em certos círculos existem e correm histórias do homem que foi condenado a fogueira, mas sobreviveu imaculado e sem ferimentos ... Uns dizem que foi um trato com o diabo enquanto outros que foi a bênção divina, mas a verdade que este homem é tudo menos um santo, mas tampouco é o diabo. Gyles Readfearn é um agitador contra a ordem estabelecida ele passou incitar os aldeões em busca de seus direitos contra os senhores para que os mesmos não aceitem a exploração e mostrem o quão são necessários para manter a "máquina feudal" em movimento e quando foi ignorado passou ao niilismo que apoiava um movimento a favor de reformas democráticas e da abolição da servidão. Pregando o fim "as mentiras convencionais da humanidade civilizada" e por fim ao anarquismo de luta onde em prol de muitos era necessário a derrubada de poucos com uso de sabotagem o que envolvia uma paixão que ele desenvolveu ... a piromania. Celeiros e armazéns de poderosos eram saqueados ou queimados, porém nunca havia deixado evidências de seu envolvimento a mostra.

E com isso passou a ser uma pedra no sapato aristocrático e claro conseguiu inimigos que passaram a vigia-lo e quando encontraram provas o prenderam sob pretextos falhos, mas convenientes como ser uma ameaça a ordem e foi julgado e condenado a execução publica ... ironicamente na fogueira e lá estava ele amarrado a pira da condenação só que ao invés de queimar como deveria ele permaneceu são e salvo em meio as chamas algo o havia protegido naquele momento e com palavras de ordem ele desceu da pira e correu fugindo dos guardas atônitos. E então Gyles pensou que talvez fosse a hora de espalhar o caos em outras bandas...
Dukac, O Sanguinario
player, 7 posts
Fri 24 Jul 2020
at 00:23
  • msg #20

Taverna do cospe-grosso

Jonin, para o nosso laço valer, você tem que "aceitar", e achar válido. O laço com o Branco ele já aceitou.

Gaijin, são só os bônus lá do livro mesmo. Ainda não consegui pensar em um laço pra fazer contigo, se tiver alguma ideia. Não que seja obrigatório ter laço com todo mundo, mas se tiver é bom pra ganhar xp e incrementar na história.
Branco
player, 5 posts
Fri 24 Jul 2020
at 01:43
  • msg #21

Taverna do cospe-grosso

O modo de vida de Branco exigia que se mantivesse em constante movimento. Certa vem acabou se acomodando provisoriamente em um pequeno vilarejo com um rico senhor feudal. A vida sofrida e injusta que os aldeões sofriam devido a ganância do senhor feudal o fez lembrar de seu pai. Isso o instigou a mostrar ao cruel homem o outro lado da moeda. Em suas rondas surdinas pelo lugar ele avisou a movimentação suspeita de um ruivo de pele clara, mas não tanto quanto a dele. A presença de tal homem fez com que boatos surgissem pelo vilarejo e Branco decidiu apenas observar a trama. Durante alguns dias ele seguiu e observou o ruivo para, que não deixava muitas pistas de quem era. Certa noite dois guardas, acreditando que as ordens do senhor feudal os protegiam, abusaram de uma jovem indefesa. A população ao saber disso entraram em fúria, e o ruivo deu o pequeno incentivo que faltava, "Queime o desgraçado!", ele sussurrava nos ouvidos dos aldeões. O povo, munido de tochas e ferramentas rústicas avançou em direção a mansão do senhor feudal. Seus soldados não foram páreos para a afronta ensandecida. Logo a mansão estava em chamas, e o senhor feudal não teve opção a não ser correr pela porta da frente. Os aldeões já o esperavam, e enquanto ele era amarrado Branco, observando escondido, se deliciava com o olhar desesperador do senhor feudal, que não conseguia acreditar que iria morrer em poucos minutos. Os gritos do senhor feudal e o cheiro da carne queimada lhe proporcionou uma grande satisfação, fazendo a espera valer a pena. Com tudo terminado Branco buscou o homem ruivo, mas sem sucesso. Provavelmente já estava longe dali. Branco deu apenas uma leve risada, "Hum, belo trabalho."

Laço Branco - Gaijin: Respeito.

OBS.: Se quiserem adicionar nomes aos lugares e alguns personagens fique a vontade. Lembrando que pra valer o Gaijin tem que aceitar, assim como o Narrador.

Jonin
player, 7 posts
Fri 24 Jul 2020
at 02:42
  • msg #22

Re: Taverna do cospe-grosso

Dukac, O Sanguinario:
Jonin, para o nosso laço valer, você tem que "aceitar", e achar válido. O laço com o Branco ele já aceitou.

E aí crio um com o Dukac? Aceito o laço.
Gaijin
player, 3 posts
Fri 24 Jul 2020
at 02:44
  • msg #23

Re: Taverna do cospe-grosso

To aceitando laços da galera. O meu problema agora é criar os de minha autoria. O piromaníaco anárquico niilista tem que pensar.
Dukac, O Sanguinario
player, 8 posts
Fri 24 Jul 2020
at 03:04
  • msg #24

Re: Taverna do cospe-grosso

Jonin:
E aí crio um com o Dukac? Aceito o laço.

Pelo que eu entendi os laços são recíprocos, se você quiser pode criar outro.
Narrador
GM, 12 posts
Fri 24 Jul 2020
at 10:58
  • msg #25

Re: Taverna do cospe-grosso

Desculpem a demora, galera. Já é o terceiro dia que estou pelejando com o eletricista aqui em casa.

Espero que hoje à noite ou amanhã eu já consiga responder cada um. Inclusive, estou para esboçar um mapa ou croqui para situá-los.
Narrador
GM, 13 posts
Sat 25 Jul 2020
at 14:13
  • msg #26

Taverna do cospe-grosso

Beleza! Vamos lá, por partes!


Gyles Redfearn, entendi o seu idealismo anarquista. Isso é irado e justifica bem o seu alinhamento.

Mas, a figura do Imolador me lembra aquela Melisandre do GoT. Precisa ter um quê sacerdotal de imolação; ou seja, um devoto do Fogo (ou sei lá) que tenha práticas de sacrifício em Seu nome.

Portanto, preciso que você descreva melhor o seu sacerdócio e como a sua fé motivou sua militância anarquista.
Narrador
GM, 14 posts
Sat 25 Jul 2020
at 14:45
  • msg #27

Taverna do cospe-grosso

Atualização dos laços:

Branco se sente em dívida com Dukac, por tê-lo salvado a vida.

Dukac deseja conquistar a confiança de Jonin, para que o ajude a encontrar o demônio Zathyr.

Branco sente um respeito por Gyles, por incitar um ato de "justiça" e de subversão.

Falta o Jonin e o Gyles contarem uma historinha que explique um (ou mais) laço(s).

Cada personagem nutre um "sentimento", que o liga ao outro. Isso é um laço. Assim que esse "sentimento" mudar pelo curso do jogo (e.g., Branco ficar quite com Dukac), esse personagem ganha 1 XP ao final da sessão (nesse exemplo, o Branco).

Só falta isso para iniciar a aventura!
This message was last edited by the GM at 15:03, Sat 25 July 2020.
Gyles Redfearn
player, 4 posts
Sat 25 Jul 2020
at 15:20
  • msg #28

Taverna do cospe-grosso

Um crente e sua chama

"Ah! O tremular do fogo... É como observar pequenas bailarinas a dançar e que bela dança elas fazem."

Após ser quase queimado vivo por suas idéias contraditórias ao status quo Gyles passou a peregrinar sem rumo pelo reino e em suas andanças em uma noite estava na floresta com frio e sem fósforos e pensando no que tinha feito até então afinal a sociedade era infestada pela corrupção de costumes e lideres ineptos num sistema explorador do povo que incompreensivelmente aceitava tal exploração de maneira subserviente... Era necessário que alguém acendesse as fagulhas de indignação nem que as mesmas não fossem apenas literais.

Mas voltando a seu problema ele não tinha pederneiras consigo e precisava fazer fogo de algum jeito e assim sendo tentou bater pedras e o método de friccionar dois galhos, mas não tinha o jeito para isto e uma hora indignado e após chutar algumas moitas ele gritou com a madeira que tinha acumulado frente a si “QUEIME!!!!” e não é que de algum jeito miraculoso uma fagulha se acendera? E enfim Gyles Redfearn pode se aquecer e até preparar o coelho que havia conseguido anteriormente só que agora ele precisava entender este poder...

Ele então se dirigiu a academia de magia, pois pensou que talvez fosse um mago latente e lá conheceu Jonin que se preparava para ser um mago, porém com o passar do tempo ele percebeu que não tinha talento mágico para nada e seus colegas passaram caçoar dele por isso e também porque Gyles não concordava com a maneira de que as coisas eram ensinadas por fim após uma brincadeira de mau gosto sob sua pessoa ele num acesso de mau humor e claro num senso de desforra incendiou o dormitório é claro que ninguém se machucou, mas isso bastou para expulsa-lo e ele se foi não antes de dizer a Jonin “Não deixe que te limitem esses sujeitos do chapéu pontudo querem apenas limitar o potencial ou formar outros iguais a eles... submissos e obedientes. Pense por si só.” Possibilidade de Laço: Incitar Jonin a questionar o todo.

O Ato também chamou a atenção de um grupo de pessoas que seguiam a Dama Vermelha i.e uma entidade que concedia a alguns a capacidade de gerar o fogo por meio próprios e miraculosos e que pregavam na purificação pela chama e na pureza da mesma. Na cabeça de Gyles era a resposta a sociedade era doente... Doente demais para ficar como esta e precisava ser renovada e purificada para novamente se reerguer como algo belo e imaculado.
Jonin
player, 8 posts
Sat 25 Jul 2020
at 16:11
  • msg #29

Re: Taverna do cospe-grosso

Narrador:
Cada personagem nutre um "sentimento", que o liga ao outro. Isso é um laço.

Mas e um laço pra cada um? Ou seja, tenho que criar tres?
Branco
player, 6 posts
Sat 25 Jul 2020
at 17:55
  • msg #30

Re: Taverna do cospe-grosso

Jonin:
Narrador:
Cada personagem nutre um "sentimento", que o liga ao outro. Isso é um laço.

Mas e um laço pra cada um? Ou seja, tenho que criar tres?

Não, você cria com quem achar que da pra ter uma história. Quanto mais melhor (no ponto de vista do XP).
Narrador
GM, 15 posts
Sat 25 Jul 2020
at 19:09
  • msg #31

Re: Taverna do cospe-grosso

Você precisa de no mínimo 1 laço. É desejável ter mais de 1, mas não é obrigatório.

Se precisar, veja a página 32 do livro [1].
Narrador
GM, 16 posts
Sun 26 Jul 2020
at 22:06
  • msg #32

Taverna do cospe-grosso

Atualização dos laços:

Branco se sente em dívida com Dukac, por tê-lo salvado a vida.

Dukac deseja conquistar a confiança de Jonin, para que o ajude a encontrar o demônio Zathyr.

Branco sente um respeito por Gyles, por incitar um ato de "justiça" e de subversão.

Gyles sente o dever de inculcar em Jonin suas convicções anarquistas.

Agora só falta o Jonin anunciar um laço seu e a aventura começa!
Jonin
player, 9 posts
Mon 27 Jul 2020
at 21:52
  • msg #33

Taverna do cospe-grosso

Há 666 dias, Jonin teve um sonho – mais um pesadelo. O ilusionista se encontrava numa planície sombria, sobre um céu avermelhado. Pisava sobre um chão encharcado. A princípio, parecia água, mas quando uma lua cheia rubra nasceu no horizonte, o líquido se mostrou sangue e  subiu até o meio das panturrilhas de Jonin.

Do mar vermelho, milhares de corpos sem vida emergiram, emitindo um lamento aterrorizante. Então, no alto de um morro, Jonin viu uma silhueta ressaltada pela lua encarnada. O ponto de vista do ilusionista mudou subitamente e ele se viu cara à cara com a figura, que agora gargalhava ensandecida.

Sua pela e cabelo eram alvos como a neve. Jonin despertou.

Há poucos dias, quando chegou em Nam, Jonin avistou Branco e sentiu sua espinha gelar – era a figura de seu sonho.

Mas o que significa isso? Coincidência? Um aviso para que mantenha distância do homem? Uma conclamação ao heroísmo para que detenha o ser? Um pedido de ajuda inconsciente desse potencial assassino?

Jonin precisa descobrir.
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