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, welcome to A conquista de Uhter

03:01, 2nd May 2024 (GMT+0)

02. Sol Invicto.

Posted by NarradorFor group 0
Dukac, O Sanguinario
player, 39 posts
Thu 3 Sep 2020
at 00:40
  • msg #12

Re: 02. Sol Invicto

Dukac dormiu igual uma criança, o último vestígio de energia havia sido muito bem gastos. Ele levanta de manhã meio cambaleando, com vestígios de prazer da noite anterior. Que mulher! Que mulher! Por Titoth! Após sair do quarto, já com os seus pertences (suas armas e rações) e encapuzado, ele desce as escadas e senta para comer. Preciso caprichar, ontem a noite ainda domei uma senhora potranca. Ele se gaba, dando pequenas cotoveladas no mensageiro claramente incomodado. Depois de se entupir de pães e vinho, põe as mãos na mesa e se levanta. Quando quiser, falou com o mensageiro.
Branco
player, 35 posts
Thu 3 Sep 2020
at 00:55
  • msg #13

Re: 02. Sol Invicto

O barulho do coito noturno não tirou o sono de Branco, diversas foram as vezes que dormiu em bordéis para se manter escondido. Antes de dormir ele se certificou que retirou as botas molhadas. Seu sono nunca é completo, pois está sempre se mantendo atento, principalmente por estar em um lugar em que não é desejado. Ao amanhecer ele verifica seus pertences em sua bolsa, que ficou próxima a ele a noite toda, e veste suas botas novamente, já secas. Enquanto as calça ele se recorda das diversas vezes que dormiu no frio, e pior, na chuva. Ele decide pegar um pouco da palha em que dormiu, e coloca em sua bolsa, para caso fosse necessário fazer uma fogueira.

Branco desce as escadas e vê os outros sentados à mesa farta. Ele não estava com fome mas decide se alimentar. O ladino come um pão e toma um chá quente em silêncio e se levanta assim que acaba. Ele guarda um dos pães em sua bolsa e diz sua primeira frase do dia. Pronto.

+1 tufo de palha
+1 pão

Gyles Redfearn
player, 44 posts
Thu 3 Sep 2020
at 03:03
  • msg #14

Re: 02. Sol Invicto

Gyles Em seu momento privado no aposento pode fazer a oferenda adequada a Dama Vermelha. Munido de uma panela e palha ele pode queimar dentro da mesma a efígie e agradecer por estar vivo e seu sucesso.

Não era muito pedir por paz e quietude, mas pelo visto não seria possível dado os barulhos que escutara a noite por fim dormiu.

O imolador acordou e se levantou. Após vestir-se com seu indefectível robe vermelho não é o mesmo que iniciou visto que este foi lavado e remendado em certos pontos e agora está guardado na mochila.

Desceu e tomou o café da manhã.

Discretamente coloca uma garrafa de vinho na mochila.

+1 Vinho
Jonin
player, 46 posts
Thu 3 Sep 2020
at 03:18
  • msg #15

Re: 02. Sol Invicto

Jonin não ficou acordado tempo suficiente para ter conhecimento das proezas sexuais de Dukac. Mal pôs a cabeça no travesseiro e puxou a manta sobre si, apagou num sono profundo. Se sonhou, não percebeu.

Pela manhã, o ilusionista teve de exercer toda a sua força de vontade para levantar. Ainda assim, foi o último. Jogou uma água no rosto e, antes de descer, trocou o feitiço memorizado Míssil Mágico pelo de Encantamento de Pessoas.

Jonin trajava a mesma roupa do dia anterior, que, felizmente, já estava seca.

Bom dia, senhores, ele diz com um sorriso e vai logo se servindo de pão e defumados, além de uma xícara de chá. O mago repete a porção duas vezes, como se quisesse garantir que teria energia suficiente, caso tivesse que atravessar novos charcos, fugindo de cães e bandoleiros.

Arrematou a refeição com algumas frutas e guardou outras na mochila pra depois.

Estou pronto, disse ao mensageiro e aos companheiros de viagem. Vamos ver o que a Senhora de Jakin quer conosco.
Narrador
GM, 70 posts
Thu 3 Sep 2020
at 21:31
  • msg #16

Re: 02. Sol Invicto

Também o Pardo deleitou-se com o farto desjejum. Hã? Frutas em pleno inverno?! Ah, esse Cospe-Grosso!, exclamou com o mesmo apetite da noite anterior. Só nos festejos de solstício mesmo...

Assim que todos terminaram sua refeição, um tímido pigarro pedia-lhes a atenção: Aham... Custa uma moeda para cada, avisou a funcionária de Dimur, que ruborizou ao ver Dukac, mas que manteve a perfeita discrição. Não ficou claro se ela escutou a parte de "domar uma potranca".

Quando todos declararam estar prontos, o jovem mensageiro se levantou. Havia um quê de elegância e disciplina na sua conduta. A cidade está bem movimentada hoje. Peço que não se afastem muito no caminho. A propósito, eu me chamo Oriag de B'antu, apresentou-se com uma reverência e a mão no peito.

A servente recebeu à porta o pago de cada um pela refeição. Ela fazia um gesto educado com a cabeça, em agradecimento. E, quando Dukac passou por ela, a moça pousou a mão delicadamente no seu braço. Agora, sempre que se sentir sozinho..., sussurrou-lhe acariciando os músculos, vá buscar companhia num estábulo!

*   *   *

Vocês desceram o beco até a via principal, que conduz ao centro de Dervis. O pavimento de pedra era muito antigo e já inexistente em vários trechos. O sol custou a raiar e, quando o fez, brilhou detrás das nuvens, do alto de um céu cinzento. Mais adiante no caminho, já se podia divisar a grandiosidade da capital de Uhter. Toda a vida da cidade orbitava em torno daquele grande meandro do rio, em forma de ferradura. E, alinhado com ele num eixo norte-sul, via-se: O Templo dos Quatro Deuses; a Academia Militar; e a Biblioteca de Dervis; representantes dos três poderes regentes na cidade, símbolos da devoção, do serviço e da erudição.



À medida que vocês avançavam, mais e mais pessoas se via percorrer a cidade, como um grande formigueiro. Tendas de toda sorte de produtos tomavam as ruas, trazendo para a capital a maior feira anual de Uhter.



Dervis é de fato uma cidade cosmopolita: indivíduos das quatro raças, e das mais variadas etnias, aglomeravam-se — elfos, inclusive! É de conhecimento geral que desde a Era anterior, A Era do Rato, marcada por peste e fome, os elfos isolaram-se na Ilha de Ayaram. Só então teve fim a maior guerra da história de Uhter e o início da Era do Búfalo; ao que se seguiram séculos de paz, até o presente...

Os edifícios oficiais estavam guardados por soldados de armaduras e alabardas. Ao passar diante do Templo dos Quatro Deuses, vocês notaram uma senhora hobbit em pranto e aos berros: Meus filhos! Cadê minhas crianças?! Nem os guardas, nem os transeuntes davam atenção ao seu lamento.

Enfim, vocês chegaram numa ampla praça, fervilhando de gente. No centro erguia-se uma enorme estátua, que o público adornava para as comemorações. E, à frente, erguia-se a colossal Biblioteca de Dervis. Oriag adiantou-se ao grupo e saudou os soldados, mostrando uma medalha que trazia sob a túnica. Estes deram um passo ao lado, dando passagem a vocês naquele imenso pórtico de mármore.

(Vocês se encontram do outro lado, aos fundos dessa imagem)

Que risco é esse à paz de Uhter de que essa multidão parece não estar ciente?...

Decidam quem vai pagar o café do bárbaro e do mago e descrevam aqui.

Branco e Gyles têm +1 de peso. Ajustem nas suas fichas: quanto peso carregam / quanto podem carregar (load).

This message was last edited by the GM at 14:39, Fri 04 Sept 2020.
Dukac, O Sanguinario
player, 40 posts
Fri 4 Sep 2020
at 13:30
  • msg #17

Re: 02. Sol Invicto

quote:
vá buscar companhia num estábulo!

A confiança de Dukac era tanta que até palavras de sua amante não o afetavam. Ela fala isso agora hehehehe.

Seguindo pela cidade, o bárbaro fica espantado com a grandiosidade das construções. Por Titoth, quantos homens eles precisaram para construir isso?! Até a aglomeração de tantas pessoas era novidade para ele, pelo menos fora do campo de batalha. Uma criança que corria pela praça esbarra nele e cai sentada no chão. Dukac apenas olha para ela e segue seu caminho. Já a criança, corre em direção aos pais, assustada com tamanho brutamontes.
quote:
Estes deram um passo ao lado, dando passagem a vocês naquele imenso pórtico de mármore.

Dukac observa os equipamentos dos guardas enquanto segue atrás de Oriag até a tal Senhora.
This message was last edited by the player at 13:39, Fri 04 Sept 2020.
Branco
player, 36 posts
Fri 4 Sep 2020
at 14:01
  • msg #18

Re: 02. Sol Invicto

Narrador:
Aham... Custa uma moeda para cada

Branco vem logo atrás de Dukac ao sair da taverna. Ele estende a mão e solta duas moedas a funcionária. Pelo grandão, ele diz. Uma moeda não era nada perto da dívida que tinha.

Enquanto caminham pela cidade alguns poderiam se admirar com a grandiosidade da mesma, mas Branco busca por guetos e vielas, tentando formar um mapa mental da cidade. Ao avistar esses caminhos estreitos ele nota a verdade em Dervis, existente em qualquer cidade de Uther, a miséria, pobreza e desigualdade. Homens, mulheres e crianças, sujos, mal vestidos e com fome. Branco não sente empatia por eles, mas se lembra dos seus tempos mais jovem. Foram todos roubados, nunca tiveram chance. ele pensa, lembrando de seu pai e o associado a figura daquela cidade.

Eles continuam caminhando em meio a multidão e Branco se move com destreza, sem esbarrar em ninguém. Como de costume, ele não queria ser notado e mantém seu capuz firme para não chamar a atenção.

Ao chegarem nos guardas o ladino observa sua armadura típica em busca de pontos fracos, E se eu tivesse que lutar com alguns de vocês?, mas não se concentra muito nisso.
Gyles Redfearn
player, 45 posts
Fri 4 Sep 2020
at 14:48
  • msg #19

Re: 02. Sol Invicto

O imolador paga sua divida sem pestanejar e caminha com o grupo observando as maravilhas da cidade em questão e via com certo desgosto os prédios do governo imaginando o quão seria necessário para queima-los e pô-los abaixo salvo pela biblioteca, pois no coração do imolador havia um espaço reservado a literatura.

Ele claramente seguia Onag como um cão perdido no meio dessa metrópole e não perdia de vista, pois talvez se perdesse.
Narrador
GM, 72 posts
Sat 5 Sep 2020
at 01:44
  • msg #20

Re: 02. Sol Invicto


A atmosfera do interior da Biblioteca estava em abrupto contraste com o seu exterior. O barulho da multidão lá fora diminuiu a um ligeiro murmúrio, ante a quietude e imensidão do lugar. Além disso, os incensórios espalhavam um suave aroma de mirra pelo salão de entrada, criando um ambiente ainda mais harmonioso.

Oriag levou o grupo através do salão, para as rampas, que contornam a torre da base ao topo. Ademais do forte contingente militar nas entradas da Biblioteca, apenas alguns soldados patrulhavam o seu interior. Talveg deixou escapar, maravilhado: Ah, se minha mãe pudesse ver isso...

A cada volta nesse gigantesco caracol a visão de Dervis se ampliava. Lá embaixo, em meio a toda aquela gente na praça central, erguia-se a estátua da deusa Ainom — a pacificadora das quatro Tribos — que o povo ornava para o festejo da noite mais longa do ano.


A rampa terminava num platô, do qual se estendia um corredor entre altíssimas estantes, conduzindo à câmara superior da Biblioteca. Copistas, escribas e escolásticos das quatro raças andavam de lá para cá com rolos de pergaminho nos braços. Vários deles cercavam uma mulher negra, que aparentemente tirava suas dúvidas e dava-lhes atribuições.


Ao vê-los, a mulher pediu licença e caminhou ao encontro de vocês. Era surpreendentemente jovem, vestia-se com simplicidade e tinha uma presença muito tranquilizante. Inae de Jakin, atual diretora da Biblioteca. Ela fez uma reverência com a mão no peito, como de costume. Muito obrigada por aceitarem meu chamado!

Em seguida, Jonin percebeu um discreto gesto de reconhecimento secreto que ela fez para ele. Era um sinal que só os iniciados na Escola de Muligan sabem! O olhar dela encontrou com o seu rápido demais para que os outros notassem, respondendo a sua dúvida.


É uma grande honra, minha Senhora!, disse o Pardo com veemência, curvando-se o dobro do normal. Talveg de Mojun, ao seu dispor! A Sábia respondeu-lhe com um sorriso de agrado, mas algo em suas feições indicava uma triste inquietação.

Como vocês sabem, essa é uma data sagrada para todos os povos de Uhter, ela começou a dizer. É a época em que a vida física se recolhe a um mínimo de energia, de modo que a vida espiritual se desenvolva. No entanto, essa noite a seita Malvar festeja o que eles chamam de "o sol invicto". Eles comemoram o raiar do sol "vitorioso", após a noite mais longa do ano, com sacrifícios em sua honra!

Ela fala clara e pausadamente, atenta às reações de vocês. Entendam: se esses fanáticos ganharem força, veremos novamente o mundo mergulhar em escuridão e tirania! Precisamos descobrir quem financia seus ataques, quem são seus líderes!

Por favor, descubram onde será essa cerimônia, infiltrem-se e vocês serão bem recompensados! E, se puderem, impeçam que mais vidas inocentes sejam tiradas!
Jonin
player, 48 posts
Sat 5 Sep 2020
at 03:01
  • msg #21

Re: 02. Sol Invicto

Durante o trajeto até a biblioteca, Jonin havia permanecido quieto, mais interessado em observar a cidade e seus habitantes. Era sua primeira vez em Dervis.

Difícil acreditar que nunca vi aqui antes, ele pensava. Mas o que um ilusionista itinerante teria pra oferecer nesta metrópole. Certamente, a magia usada em Dervis era sofisticada e complexa. Os shows pirotécnicos e luminosos de Jonin não seriam uma grande atração. Melhor ser um peixe grande em uma lagoa pequena.

Narrador:
Em seguida, Jonin percebeu um discreto gesto de reconhecimento secreto que ela fez para ele. Era um sinal que só os iniciados na Escola de Muligan sabem! O olhar dela encontrou com o seu rápido demais para que os outros notassem, respondendo a sua dúvida.

Jonin é pego de surpresa pelo sinal. Fazia anos que ele não encontrava nenhum colega ou ex-aluno de Muligan. O ilusionista, no entanto, mantém a discrição e saúde Inae com uma vênia.

quote:
Por favor, descubram onde será essa cerimônia, infiltrem-se e vocês serão bem recompensados! E, se puderem, impeçam que mais vidas inocentes sejam tiradas!

Senhora, por obséquio... Sei que é sábia e domina vários campos do conhecimento, mas não entendo qual foi o raciocínio usado para reunir este grupo, Jonin diz, gesticulando para indicar a si e seus companheiros. Quem somos nós para infiltrar e destruir uma seita aparentemente poderosa como os seguidores de Malvar?
This message was last edited by the player at 03:03, Sat 05 Sept 2020.
Dukac, O Sanguinario
player, 42 posts
Sat 5 Sep 2020
at 03:08
  • msg #22

Re: 02. Sol Invicto

Um pensamento ocorre à Dukac conforme se depara com a imensidão de livros. Deve ter alguma coisa aqui que possa me ajudar a encontrar aquele maldito! Porém, ele certamente não sabia decifrar seus conteúdos. O bárbaro interpreta as palavras bonitas de Inae de Jakin de uma forma bem simples: existe um trabalho a ser feito e uma recompensa por ele. Para ele era o suficiente para abraçar a causa.

Muito bem, vejo que vocês possuem muitas coisas aqui. Ele gesticula, apontando para os livros. Acredito que isso pode me ajudar. Muito bem, farei o que for necessário. Ele finaliza batendo no peito, sinal típico entre guerreiros que estavam prontos para uma batalha. Sua fala poderia parecer imprudente, que nem se quer questionou a senhora, mas ele já estava decidido.
Branco
player, 37 posts
Sat 5 Sep 2020
at 22:48
  • msg #23

Re: 02. Sol Invicto

Branco não se surpreendia com a grandiosidade da biblioteca. Enquanto escuta o discurso de Inae ele pensa, Nos chamaram pra fazer o trabalho sujo.
Narrador:
Por favor, descubram onde será essa cerimônia, infiltrem-se e vocês serão bem recompensados!E, se puderem, impeçam que mais vidas inocentes sejam tiradas!

Não me leve a mal Sábia, mas palavras bonitas não me encantam, Branco diz de forma fria enquanto circula pela sala. Vou precisar de algo um pouco mais concreto do que sua promessa, afinal de contas, vejo que "vocês" tem mais a perder do que eu na situação que está por vir. Ele da as costas a todos enquanto pega um livro e o folheia casualmente, entretanto, continua falando. Claro, o clássico ouro é sempre bem vindo, mas é notório que esse é um trabalho diferenciado e que exige uma recompensa ... diferenciada... O ladino fecha o livro e o joga com descaso de volta a mesa. Ele puxa uma cadeira e senta de forma que seu peito se apoie no encosto. Você diz que devemos evitar que mais vidas inocentes sejam tiradas, posso considerar então que os seguidores desse culto não sejam vidas inocentes?E seus líderes? E financiadores? Ele dá uma pequena pausa e concluí, Acredito que a Senhora conheça meus serviços, e não teria me convocado se não precisasse dele...
Gyles Redfearn
player, 47 posts
Sun 6 Sep 2020
at 00:31
  • msg #24

Re: 02. Sol Invicto

Narrador:
Por favor, descubram onde será essa cerimônia, infiltrem-se e vocês serão bem recompensados!E, se puderem, impeçam que mais vidas inocentes sejam tiradas!



Eu poderia descobrir se tivéssemos um prisioneiro para interrogar, mas seria bom demais não é? Uma pista ao menos de pessoas de má índole que podem saber de "boatos"?
Diz o imolador de forma tranquila.
Narrador
GM, 73 posts
Mon 7 Sep 2020
at 20:30
  • msg #25

Re: 02. Sol Invicto

Dukac:
Muito bem, vejo que vocês possuem muitas coisas aqui. Acredito que isso pode me ajudar. Muito bem, farei o que for necessário.

Inae fez uma singela reverência de agradecimento à pronta resposta do bárbaro, e estava prestes a falar quando foi interrompida pelo discurso de Branco.

Branco:
Não me leve a mal Sábia, mas palavras bonitas não me encantam. Vou precisar de algo um pouco mais concreto do que sua promessa, afinal de contas, vejo que "vocês" tem mais a perder do que eu na situação que está por vir. Claro, o clássico ouro é sempre bem vindo, mas é notório que esse é um trabalho diferenciado e que exige uma recompensa... diferenciada...

Você diz que devemos evitar que mais vidas inocentes sejam tiradas, posso considerar então que os seguidores desse culto não sejam vidas inocentes?E seus líderes? E financiadores?

Acredito que a Senhora conheça meus serviços, e não teria me convocado se não precisasse dele...

O Pardo ficou estupefato, como quem presenciasse um sacrilégio.

A Sábia dá um sorriso estranhamente maternal. Claro... Sua sinceridade precisa de uma resposta à altura... Ela inspira meditativamente e, então, começa a falar:

Já existem adeptos málvaros entre nossas fileiras, ocupando cargos de influência... Creio que hoje eu seja a única humana resistindo abertamente, de dentro do Conselho Regente. É por isso que há guardas da Academia patrulhando nossa Biblioteca. Seu tom de voz foi ganhando severidade. Mas a seita Malvar opera das sombras, aguardando o que eles chamam de "O Arrebatamento" — o dia em que tomarão o poder e expurgarão raças inferiores e infiéis da face de Uhter! Seu olhar que pairava sobre o vazio volta-se para Branco com dureza. Portanto, não vejo com tanta clareza a distinção de quem tem mais a perder que você. O que eu peço, em nome dos demais defensores de Uhter, é que vocês se infiltrem nessa cerimônia, descubram quem são suas lideranças e evitem a morte de mais inocentes! Usem a força apenas em oposição ao ataque deles! Cada um de vocês receberá 50 moedas pelo cumprimento da missão.

Ela passa pela cadeira onde Branco se sentava, dizendo: Esses são os termos! Você não está negociando com uma feirante! Chega na mesa e ajeita cuidadosamente o livro que ele jogara, acrescentando: Esse é o legado de sabedoria que lutamos por defender... E eu não permitirei que você volte a desrespeitá-lo!

Sua última frase não veio acompanhada de nenhum efeito sobrenatural, exceto um frio na espinha e uma fraqueza nas pernas de quem a ouvia. Foi Jonin quem quebrou o momento constrangedor:

Jonin:
Senhora, por obséquio... Sei que é sábia e domina vários campos do conhecimento, mas não entendo qual foi o raciocínio usado para reunir este grupo. Quem somos nós para infiltrar e destruir uma seita aparentemente poderosa como os seguidores de Malvar?

Ela respondeu com renovada afabilidade: Alguns de nós, membros do Conselho, recorremos ao Oráculo. Vocês e outros indivíduos também foram apontados... Nós soubemos assim onde e quando encontrá-los... Depositamos nossa confiança em vocês e estamos certos de que vão honrá-la!

Gyles:
Eu poderia descobrir se tivéssemos um prisioneiro para interrogar, mas seria bom demais não é? Uma pista ao menos de pessoas de má índole que podem saber de "boatos"?

A pergunta do Imolador parece deixar a Senhora de Jakin mais bem-humorada. Ora, meu caro, imagino que a cidade esteja cheia delas hoje!

Senhora!... Senhora!... Outros alunos e trabalhadores demandavam a atenção de Inae. Sua vida era decididamente um sacerdócio! Oriag dará a vocês uma medalha. Os guardas a reconhecerão quando vocês voltarem. Vão e voltem em segurança!, ela disse em despedida, retornando à sua labuta.

Dessa maneira, Oriag acompanhou vocês de volta à ponte de acesso da Biblioteca, um pouco além dos guardas. Lá, ele retirou uma medalha prateada do pescoço e a partiu ao meio. O pingente era de encaixe e ele entregou a vocês uma das metades. Tenham cuidado!, ele disse brevemente e retornou à torre sem delongas.

Talveg declarou: Meus jovens, eu sei onde conseguir gente confiável, caso vocês decidam contratar... ajudantes! Vou passar o recado! Encontrem-me mais tarde no Cospe-Grosso. E rapidamente sumiu no meio da multidão da praça.

Uma neve bem fininha começou a precipitar, soprada pelo vento como pólen. Talvez fosse só impressão, mas todo aquele sigilo da missão já fazia crer que vocês estavam sendo vigiados... O que vocês fazem?
Dukac, O Sanguinario
player, 44 posts
Tue 8 Sep 2020
at 01:58
  • msg #26

Re: 02. Sol Invicto

50 moedas...Não é bem o que eu quero, mas pode me ajudar em algumas coisas. Do lado de fora, Dukac vê Talveg rapidamente se mesclar com a multidão. Os primeiros flocos de neve lhe chamam a atenção, ele estica a mão e pega alguns, que rapidamente derretem com o calor do seu corpo. O bárbaro estava ansioso por mais batalhas.

Apesar de nunca ter visitado Dervis, Dukac imaginava onde poderia conseguir informações. Ele olha ao redor e se aproxima dos companheiros. Acho que o melhor lugar para arrumar informações é nas vielas, mas sempre desconfiam de grupos. Que tal nos separarmos e nos encontramos na taverna com o capitão mais tarde?
This message was last edited by the player at 13:01, Tue 08 Sept 2020.
Branco
player, 38 posts
Tue 8 Sep 2020
at 02:19
  • msg #27

Re: 02. Sol Invicto

Narrador:
Já existem adeptos málvaros entre nossas fileiras, ocupando cargos de influência... Creio que hoje eu seja a única humana resistindo abertamente, de dentro do Conselho Regente. É por isso que há guardas da Academia patrulhando nossa Biblioteca. Seu tom de voz foi ganhando severidade. Mas a seita Malvar opera das sombras, aguardando o que eles chamam de "O Arrebatamento" — o dia em que tomarão o poder e expurgarão raças inferiores e infiéis da face de Uhter! Seu olhar que pairava sobre o vazio volta-se para Branco com dureza. Portanto, não vejo com tanta clareza a distinção de quem tem mais a perder que você. O que eu peço, em nome dos demais defensores de Uhter, é que vocês se infiltrem nessa cerimônia, descubram quem são suas lideranças e evitem a morte de mais inocentes! Usem a força apenas em oposição ao ataque deles! Cada um de vocês receberá 50 moedas pelo cumprimento da missão. Esses são os termos! Você não está negociando com uma feirante! Chega na mesa e ajeita cuidadosamente o livro que ele jogara, acrescentando: Esse é o legado de sabedoria que lutamos por defender... E eu não permitirei que você volte a desrespeitá-lo!

Sua última frase não veio acompanhada de nenhum efeito sobrenatural, exceto um frio na espinha e uma fraqueza nas pernas de quem a ouvia.

Branco observa cautelosamente a Sábia enquanto ela o respondia. Ele se impressiona com a postura da mulher, que não se intimida. Certo, os termos parecem justo. Ele responde se sentindo vencido na pequena negociação.

O ladino sai da biblioteca com os outros e concorda com Dukac que se dividir parecia uma boa idéia. Bem, isso irá nos ajudar a nos reconhecer. Ele diz pegando a medalha. Espero que isso nos ajude a nos inflitrar por ai, ele diz enquanto pega as moedas do Sol que havia roubado de um dos bandidos que os atacaram. Ele entrega uma para cada membro do grupo. Cada um de nós deveria ir para um lado da cidade. Se me permitem, gostaria de observar o mercado.
Gyles Redfearn
player, 48 posts
Tue 8 Sep 2020
at 03:41
  • msg #28

Re: 02. Sol Invicto

Gyles, o imolador recebe a informação com bom humor, embora esperasse mais e já que não havia remédio e teriam que escarafunchar atrás de informações dentro da cidade ele espera ao menos tirar algo de outras pessoas e assim sendo qual seria o melhor lugar? Uma taverna ou bordel é claro afinal a bandidagem faz o que com suas moedas? Beber e fornicar...

Então minha senhor me despeço e aceito vossa oferta de recompensa.

Conversando com os demais ele diz para Jonin Obviamente a resposta está em antros de perdição. Sugiro que achemos o bordel e taverna que pessoas de má índole vão. Não deve ser difícil e creio que Oriag de B'antu possa nos dar uma ideia. Vamos procura-lo.
Jonin
player, 50 posts
Tue 8 Sep 2020
at 17:47
  • msg #29

Re: 02. Sol Invicto

Ah, se o oráculo mandou, então tá... pensa Jonin, que não sabia se ficava mais ressabiado de ser joguete de forças cósmicas do que de humanas.

Do lado de fora, o ilusionista ouve seus companheiros de empreitada e pondera.

Sua ideia é boa, Gyles. Posso pedir pra fazer um show na taverna e ficar de ouvidos abertos. Conte comigo.
Gyles Redfearn
player, 49 posts
Tue 8 Sep 2020
at 19:24
  • msg #30

Re: 02. Sol Invicto

Gyles responde Sim. É uma boa ideia. E bem se tivermos que abordar alguma messalina assim será. E claro você pode aprender uma ou duas coisas ali meu amigo.
This message was last edited by the player at 23:53, Tue 08 Sept 2020.
Dukac, O Sanguinario
player, 45 posts
Wed 9 Sep 2020
at 01:37
  • msg #31

Re: 02. Sol Invicto

Certo, então eu vou para aquele lado ali , apontando para a direção da Academia Militar, assim cobrimos boa parte da cidade. Vejo vocês mais tarde.

Dukac sai em direção a Academia Militar, a procura de becos ou vielas, especialmente algum que tenha um grupo de "valetões", pronto para extorquir viajantes solitários.

14:35, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 11 using 2d6.  Procurando briga.

O bárbaro avista um pequeno grupo e adentra a rua pouco movimentada. Como esperado, o grupo se aproxima e o líder logo o aborda.

Muito bem, muito bem. Melhor ir passando tudo bem devagarinho, assim ninguém se machuca meu amigo. O líder tenta intimidar, enquanto gira uma adaga com destreza. Logo atrás, mas 2 capangas pareciam prontos para atacar.

Dukac
retira sua capa e a deixa no chão. Talvez pela pouca luminosidade, não imaginaram que seu alvo era tão alto e forte. Não tenho muito pra dar, só essa belezinha aqui , se referindo a espada. Mas se quiserem evitar um derramamento de sangue, posso deixar vocês irem embora só me respondendo umas perguntas. Que tal?

14:43, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 4 using 2d6+1.  intimidação.
This message was last edited by the player at 17:51, Wed 09 Sept 2020.
Branco
player, 39 posts
Thu 10 Sep 2020
at 01:32
  • msg #32

Re: 02. Sol Invicto

Após a partida de cada um, Branco retorna ao movimentado mercado. Ele se acomoda em um canto, de forma que pudesse ter uma visão um pouco mais ampla. Seu olhar era preciso, ele buscava por mãos-leves, de preferência crianças. Assim que avista uma criança fazendo seu pequeno furto ela a segue até um beco menos movimentado. O experiente ladino se move de forma sutil e desapercebida, e quando o jovem se da conta Branco já o tinha encurralado. Antes que o garoto pudesse tentar correr ou gritar o albino exibe uma moeda, Calma garoto, só quero conversar.

22:30, Today: Branco rolled 6 using 2d6.  Pagando por informação.
22:29, Today: Branco rolled 14 using 2d6+2.  Busca por informação.

Jonin
player, 52 posts
Fri 11 Sep 2020
at 19:06
  • msg #33

Re: 02. Sol Invicto

Jonin e Gyles logo encontram o distrito da luz vermelha da cidade. Após pedirem informações, decidem tentar a sorte numa das casas de tolerância mais badaladas, A Seda Púrpura.

A despeito da hora, o local está movimentado. Jonin encontra a cafetina e consegue convencê-la de deixar fazer seu número para os clientes como teste para um possível contato mais longo.

O ilusionista opta or contar a história da lendária inimizade de duas antigas famílias nobres, os Locaz e os Rolam. É uma narrativa que se assemelha à tensão atual em Dervis e deve estimular conversas sobre a seita malvariana.

"Há muito tempo, num reino distante..." ele começa, conjurando uma paisagem com dois castelos...

Jonin rolled 5 using 2d6+1. Informação. Nossa, foi muito ruim.
Gyles Redfearn
player, 53 posts
Fri 11 Sep 2020
at 21:34
  • msg #34

Re: 02. Sol Invicto

O imolador parecia carecer aparentemente de um certo jeito malandro. Gyles fez um sinal de positivo com a mão quando Jonin subiu ao palco, porém pelo visto o jovem colega estava embaraçado, ou não havia tomado algum tônico estimulante e seu conto não fez muito resultado visto as reações da plateia e teria que fazer algo a respeito.

Gyles então notou algumas cortesãs e se aproximou sem falsa mesura e com um certo pedantismo elogiou a aparência das mesmas e com um movimento de mão fez surgir uma moeda de ouro e sustentou.

Me ajudem a ajudar meu colega apenas sigam a minha deixa...

OOC: Gyles está subornando as moças para que façam uma "ola de incentivo" o clássico grito de Aeeeeeeeeeee muito bom para que estimulem os outros a aplaudirem também. Ele paga umas 3 a 4 moedas

Mas para a mais bonita ele diz Você não meu interesse está em você. Se é que me entende. Paga o serviço e bem ... A carne é fraca e talvez ele consiga também informações.
This message was last edited by the player at 01:04, Sat 12 Sept 2020.
Narrador
GM, 77 posts
Sat 12 Sep 2020
at 02:43
  • msg #35

Re: 02. Sol Invicto

Jonin e Gyles lembram-se de um comentário feito por um dos escoltadores da caravana...

Narrador:
Ao lado da carroça de Gyles, dois cavaleiros fofocavam na língua Huur, confiantes de que ninguém fosse entendê-los. Falavam das obscenidades que fariam ao chegar no bordel do Porto, caçoavam dos viajantes...

... E, assim, não foi difícil encontrar "A Seda Púrpura" — o castelo das damas da noite dervisiana.


A clientela presente não parecia estar ali por sexo, não a essa hora. Eram na maioria trabalhadores locais, bebendo e se refugiando do frio que fazia lá fora. E, desse modo, estavam bem receptivos à performance do ilusionista, em vez da costumeira dança sensual.

Havia damas bebendo no bar e assistindo a inusitada apresentação. Parecia ser uma quebra de rotina prazenteira. Então, Gyles se aproximou delas e pôs no balcão 3 moedas, dizendo:

Gyles:
Me ajudem a ajudar meu colega apenas sigam a minha deixa...

Jonin:
Há muito tempo, num reino distante..., ele começa, conjurando uma paisagem com dois castelos...

A jovem cortesã apanha as moedas com satisfação e assobia, batendo no balcão. Risos e aplausos de deleite acompanharam a introdução de Jonin.

Entretanto, Gyles distraiu-se com os encantos da mulher e não percebeu a crescente desaprovação à narrativa de Jonin. À medida que o mago descrevia os Locaz como fanáticos, que atentavam contra a tradição e a soberania dos Rolam, a animosidade subia entre os homens.

Quê!? Que bosta ele tá falando?... Críticas chulas e xingamentos brotavam. Buuuu! Sai daí, herpon (serpente) maldito!

Foi aí que Jonin se deu conta: este era um bordel dos simpatizantes de Malvar!

A cafetina foi até Gyles e disse discretamente: Recomendo que você e seu amigo saiam antes que eles os matem, ou pior: que quebrem o meu estabelecimento!

*   *   *

Havia uma viela oposta à Academia Militar, separada desta por um rio de gente que tomava a principal rua da cidade. Dukac nota o bando preparando-se para dar o bote em algum passante desavisado e se oferece como isca.

quote:
Muito bem, muito bem. Melhor ir passando tudo bem devagarinho, assim ninguém se machuca meu amigo. O líder tenta intimidar, enquanto gira uma adaga com destreza. Logo atrás, mas 2 capangas pareciam prontos para atacar.
Dukac:
Não tenho muito pra dar, só essa belezinha aqui. Mas se quiserem evitar um derramamento de sangue, posso deixar vocês irem embora só me respondendo umas perguntas. Que tal?

A ameaça de Dukac, ainda que verdadeira, não surtiu o efeito esperado: Oi? Rapazes, o grandão aqui vai deixar a gente em paz se formos bonzinhos! Os capangas atrás dele riram com excesso de confiança. Fiiiuuu!, o líder assobiou. O bárbaro viu surgir acima dele, nos telhados: de um lado, um homem com uma besta; do outro, um hobbit com uma funda.

Por trás daqueles sorriso amarelado, um olhar tenso e animalesco. O líder hesitava em ser o primeiro a atacar. Seria de fato um derramamento de sangue!

*   *   *

Branco não leva muito tempo até reconhecer um punguista em ação. Ele o acompanha à distância, seguindo-o até um beco, onde o garoto se deteve para contar os seus ganhos. O rapaz dá um pulo de susto com o albino.

Branco:
Calma garoto, só quero conversar.

E-e-então é melhor mostrar mais brilhantes aí! Devia ser uma gíria local para dinheiro. E rápido, que se o patrão pega a gente aqui, vai ter bacalhau pros dois! Essa última gíria não foi tão explícita, mas claramente não era algo bom. Branco conhece exatamente a vida que o rapaz leva e, talvez, isso até desperte nele alguma empatia...
Gyles Redfearn
player, 56 posts
Sat 12 Sep 2020
at 03:06
  • msg #36

Re: 02. Sol Invicto

Bem ele faz um gesto pra Jonin e espera que o mesmo entenda que devem sair dali. Maldita sorte.
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