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00:02, 2nd May 2024 (GMT+0)

02. Sol Invicto.

Posted by NarradorFor group 0
Jonin
player, 54 posts
Sat 12 Sep 2020
at 03:58
  • msg #37

Re: 02. Sol Invicto

Acostumado às agruras da vida de saltimbanco, Jonin não tem dificuldade em perceber que não está agradando. Ao ver o sinal de Gyles, o ilusionista apressa-se em terminar a história, faz uma rápida mesura ao público enraivecido e rapidamente se junta ao companheiro para deixa o estabelecimento.

Do lado de fora, Jonin sorri.

Ânimo, Gyles! Não saiu do jeito que queríamos, mas nem tudo está perdido. A Seda Púrpura é um ponto de encontro dos malvarianos. Se ficarmos de olho, certamente alguns deles partirão mais tarde pro tal encontro. Aí, é só seguirmos eles.
Dukac, O Sanguinario
player, 48 posts
Sat 12 Sep 2020
at 14:04
  • msg #38

Re: 02. Sol Invicto

A situação para Dukac não era nada favorável, cercado e com inimigos distantes. Ainda havia um agravante, começar uma batalha por ali poderia chamar a atenção dos soldados da Academia e piorar as coisas ainda mais. O bárbaro assume um tom diplomático. Calma pessoal, não vamos nos precipitar. O que eu quis diz... UUUUUUAAARRGGGG! Ele pega a tampa de um barril velho que estava ao lado e arremessa contra humano atirador no alto do telhado.

11:01, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 6 using 1d6+1d8+1 ((3,2)). Rolei com pure destruction e tirei menor no d8
Branco
player, 40 posts
Sat 12 Sep 2020
at 17:10
  • msg #39

Re: 02. Sol Invicto

Narrador:
E-e-então é melhor mostrar mais brilhantes aí!E rápido, que se o patrão pega a gente aqui, vai ter bacalhau pros dois!

Branco da um leve sorriso e diz, Calma garoto, eu começo de tando alguma coisa, e agora você me da outra, enquanto joga a moeda para a criança. Me diga o que sabe da seita dos Malvar. Como posso identificá-los? Ele espera o garoto dizer o que sabe e volta a questionar, E seu patrão, faz parte dessa seita?
Gyles Redfearn
player, 57 posts
Sat 12 Sep 2020
at 18:31
  • msg #40

Re: 02. Sol Invicto

Jonin:
Acostumado às agruras da vida de saltimbanco, Jonin não tem dificuldade em perceber que não está agradando. Ao ver o sinal de Gyles, o ilusionista apressa-se em terminar a história, faz uma rápida mesura ao público enraivecido e rapidamente se junta ao companheiro para deixa o estabelecimento.

Do lado de fora, Jonin sorri.

Ânimo, Gyles! Não saiu do jeito que queríamos, mas nem tudo está perdido. A Seda Púrpura é um ponto de encontro dos malvarianos. Se ficarmos de olho, certamente alguns deles partirão mais tarde pro tal encontro. Aí, é só seguirmos eles.


Gyles cansa da corrida e se encosta na parede para recuperar o fôlego.

Pois sim. De fato é uma coisa boa, porém temo que talvez nos reconheçam. Eu espero que não. Sua retórica embora tenha sido falha nos proporcionou determinar a natureza do local. Sem tentar ofende-lo devo perguntar. Foram os professores daquele escola de magia que lhe incutiram com o pedantismo? As pessoas do povo. Os simples não gostam de palavras rebuscadas e talvez tenha sido isso que tenha feito o intento do discurso malograr. Tentativa para laço fazer Jonin se expressar de forma mais "povo".
Jonin
player, 55 posts
Sun 13 Sep 2020
at 14:49
  • msg #41

Re: 02. Sol Invicto

Pedante? Eu? A pergunta era até engraçada para Jonin – Mulligan podia ser tudo, menos pedante, e certamente não cultivava esse traço em seus alunos.

Não, Gyles, não foi pedantismo. Só pisei com força no calo dos malvarianos. Foi um erro de intensidade, não de abordagem. Mesmo porque, não estavam reclamando da linguagem e, sim, da comparação.

Quer saber? Talvez nem precisamos esperar. Posso tornar um de nós invisível. Aí, a pessoa entra lá e vê se estão falando algo.

Gyles Redfearn
player, 58 posts
Mon 14 Sep 2020
at 15:34
  • msg #42

Re: 02. Sol Invicto

Compreendo Jonin. Mas mesmo assim a lição fica: Os simples, o povo, deve ser tratado com certas precauções. Claro, mas agora não querendo me arriscar a ofende-lo quanto tempo dura o feitiço? E há algum problema de interação nesse estado?

Gyles passa a se apoiar em seu cajado negro.

Bem Jonin confesso que tinha planos antes de sermos convidados a sair dali queria pegar um deles e fazer encarar a chama... Ah não não falo de tortura, mas sim de uma capacidade minha de fazer as pessoas admitirem a verdade perante a chama redentora.
Jonin
player, 56 posts
Mon 14 Sep 2020
at 22:19
  • msg #43

Re: 02. Sol Invicto

O feitiço dura até você atacar alguém ou eu cancelá-lo. É perfeito pra nossa situação. Talvez seja mais indicado você ser o espião, porque aí fico liberado pra usar magia se precisar, explica Jonin.

O ilusionista realmente começara a achar que Gyles estava falando de tortura e sua cara foi se fechando, mas ficou aliviado quando ele explicou o que queria dizer.

Ah, ok. Mas não tenho ideia se isso contaria como um ataque para o feitiço.
Gyles Redfearn
player, 60 posts
Tue 15 Sep 2020
at 01:49
  • msg #44

Re: 02. Sol Invicto

Claro que não poderia usar isso de forma discreta, meu plano original era usar contra alguma das raparigas lá do bordel afinal bêbados e se divertindo todos soltam a língua, mas agora acho que o melhor é você ficar invisível e ver o que ocorre lá dentro eu vou me esconder naquela viela ali e fico esperando.
Narrador
GM, 80 posts
Tue 15 Sep 2020
at 14:33
  • msg #45

Re: 02. Sol Invicto

Dukac:
Calma pessoal, não vamos nos precipitar. O que eu quis diz... UUUUUUAAARRGGGG! Ele pega a tampa de um barril velho que estava ao lado e arremessa contra humano atirador no alto do telhado.

O bárbaro até consegue dissimular seu intento a princípio — os ladrões não esperavam tamanha ousadia! Dukac apanha a pesada tampa de carvalho e, com uma rotação do seu corpanzil em torno do calcanhar, ele a arremessa como um disco na direção do besteiro atrás de si. No susto, o assaltante se esquiva e dispara um virote contra o brutamontes. O hobbit do lado oposto também sacode a sua funda e taca-lhe uma pedra com destreza.
Narrador rolled 7 using 1d6+1 with rolls of 6. Virote.
Narrador rolled 2 using 1d6 with rolls of 2. Funda.

A seta se crava no seu trapézio, causando uma dor estonteante! Quase ao mesmo tempo, a pedra acerta-lhe a maçã do rosto, mas não em cheio por sorte. Ela poderia tê-lo cegado! O restante do bando estava prestes a avançar sobre o bárbaro, como hienas cercando a presa, quando a tampa de madeira caiu sobre as pessoas na rua. Gritos e correria! Aparentemente, a tampa tinha acertado e ferido uma mulher. O alvoroço atraiu os olhares para a briga no beco, de onde deveria ter voado aquela tampa.

Logo dois guardas vieram às carreiras com espadas em riste. A aglomeração de pessoas em torno da mulher caída apontava para a viela. Ih, sujou! Espalha!, gritou o líder do bando. Os assaltantes se dispersaram num estalo de dedos e, imediatamente, os guardas alcançaram o bárbaro ferido. Renda-se ou morra, seu vadio!, um deles vociferou apontando-lhe com a espada.

Dukac levou a mão à ferida e mirou os guardas, tentando ainda avaliar a sua situação. Porém, antes que ele pudesse reagir, um homem entrou pela viela correndo: Esperem, senhores! Esse homem foi atacado por um bando! Um dos soldados também apontou a espada para o senhor, que parou ofegante no mesmo lugar. Ele é meu ajudante e os ladrões tomaram-lhe tudo! Eu vi! Quem chegou em resgate do bárbaro era o sobrevivente da caravana, com quem Dukac e os outros chegaram em Dervis.

Os guardas olhavam ainda desconfiados, mas abaixaram as armas. Aquele que rendia Dukac fez um gesto com a cabeça em direção à rua e disse: Vamos! Fora daqui! E você, envie um destacamento à procura do bando! "Sim, senhor!", o outro respondeu e partiu em direção à Academia. O senhor se acercou de Dukac, a fim de conduzir-lhe embora dali, dizendo baixinho: Deixa essa arma aí e vamos! O seu tom era de alerta. Tenho uma coisa para você e o seu grupo. Quando já estavam fora do alcance dos guardas, ele acrescentou: Meu Deus, como vocês sabem chamar a atenção!

*   *   *

Branco:
Me diga o que sabe da seita dos Malvar. Como posso identificá-los? E seu patrão, faz parte dessa seita?

O rapaz, que já não era uma criança, riu-se com uma malícia bem além da sua idade, e sem tirar os olhos da moeda. O patrão?! Haha! Pobre não se mete na política, moço! Tá ocupado em garantir o pão no fim do dia. Ele pegou a moeda da mão de Branco e disse com um ar sonso e astuto: Sabe, minha memória não tá muito boa... Parece que é gente do norte, que fala em acabar com os antigos deuses e tudo mais que não for humano... Ele guardou a moeda num bolso interno da camisa, que se vestia como um roupão aqui em Dervis.

O garoto de repente deu a Branco um olhar indagador: Peraí! E esse teu sotaque nortista? Quem é você?! Olha, é melhor me soltar antes que o patrão chegue!

*   *   *

Jonin e Gyles tomaram a saída lateral do bordel, sob os auspícios da cafetina, que enviou suas funcionárias para acalmar os ânimos da clientela. Eles correram até o outro lado da rua e se ocultaram atrás de uma pilha de caixotes, como quem acaba de assaltar uma loja.

Enquanto eles discutiam sobre o que teria dado errado lá dentro e qual seria o melhor plano para retornar, dois homens se aproximam da porta lateral por onde eles fugiram. Eles cochichavam e davam gargalhadas maldosas, e dirigiam-se ao bordel. Ao mesmo tempo em que entraram, um cliente visivelmente embriagado saiu. O bêbado atravessou a rua e chegou bem perto da pilha de caixotes, mas não viu os dois escondidos. Ele apoiou-se no muro e pôs-se a urinar, falando sozinho: Eches hereges de merda! Ic!... Ah! Che eu pego sou capaz de regaçá com um... Ic! Ele falava arrastado e entre soluços. Talvez não estivesse em plena consciência, mas a língua devia estar mais solta que o usual...
Gyles Redfearn
player, 61 posts
Tue 15 Sep 2020
at 18:25
  • msg #46

Re: 02. Sol Invicto

Gyles nota o bebum que apareceu como enviado pela divina providência e cutuca Jonin. Parece que a divina sorte nos sorri uma vez. Aquele sujeito pode saber alguma coisa e bem a língua parece estar solta.

Me aproximo devagar e solto Amigo! Onde você estava? Procuramos você em todo lugar, mas não achamos e então disseram procure no bordel e aqui está você. Como é que vem até aqui e não espera? Fomos na taverna e ficamos esperando e esperando, mas e você aqui se divertindo. Tem sorte que somos amigos bem intencionados e guardamos uma garrafa.

OOC: Convenientemente tenho uma garrafa de vinho que pegue lá no café da manhã e vou usa-la para tentar o bebum a soltar os segredos que possui.
This message was last edited by the player at 19:17, Tue 15 Sept 2020.
Jonin
player, 57 posts
Tue 15 Sep 2020
at 18:45
  • msg #47

Re: 02. Sol Invicto

Jonin acompanha Gyles, mas deixa que ele tome a iniciativa com o bêbado. Enquanto seu companheiro lida com o homem, o ilusionista fica de olho pra ver se não serão interrompidos.
Dukac, O Sanguinario
player, 49 posts
Tue 15 Sep 2020
at 20:04
  • msg #48

Re: 02. Sol Invicto

Dukac solta um grunhido, não era possível saber se era pelo ferimento ou por ter que abandonar sua arma. Ele segue discretamente com o sobrevivente até um canto. Obrigado, me salvou de uma furada. O que tem ai pra gente? Aqui é seguro? indagava o bárbaro, enquanto olhava para os lados desconfiadamente.
quote:
Meu Deus, como vocês sabem chamar a atenção!

Dukac da uma risada orgulhosa que logo é interrompida por uma fisgada da flecha ainda cravada. Ele quebra a sua ponta e completa. Preciso fazer um curativo nisso.
Branco
player, 41 posts
Tue 15 Sep 2020
at 21:51
  • msg #49

Re: 02. Sol Invicto

Branco observa o jovem e sabe que ele só o enrolará para conseguir mais moedas. Tudo bem garoto, ele insiste em chamá-lo assim, e se vira liberando a passagem. Quem paga é que faz as perguntas, agora vá e siga seu caminho. O ladino sabia que tinha que ser cauteloso, pois se alguém daquela daquela idade ainda tem tamanho medo do "patrão" é porque ele era influente. Porém, saber que ele não era da ceita já valeu a moeda, e certamente teria mais informações. Mal o jovem faz a curva e Branco volta a se camuflar na multidão seguindo-o sem que fosse percebido.
Narrador
GM, 81 posts
Thu 17 Sep 2020
at 18:07
  • msg #50

Re: 02. Sol Invicto

Tão logo Branco libera o rapaz, este arranca de volta para a mercado. O ladino teve de ser muito cauteloso para que a sua perseguição não fosse notada. As pessoas com quem ele cruzava às vezes o evitavam, pela forma como ele se vestia. Na mente delas, talvez se tratasse de um leproso, ou de um foragido.

O comércio das festividades solsticiais era mesmo profuso: carnes e queijos; bebidas e garrafadas; temperos; incensos; tapeçarias; animais exóticos; armas e armaduras... Enfim, as vozes dos anunciantes, que se esforçavam por elevar-se umas às outras, deviam ser ouvidas de longe!

Branco seguiu o rapaz, vigiando-o por detrás de uma fileira de barracas, e o viu afastar-se do mercado. O garoto seguiu por uma rua vicinal e, mais adiante, entrou no que parecia ser um armazém abandonado. Furtivamente, Branco chegou até a porta do edifício e observou pelas frestas:

Seu roedor maldito! Está fazendo negócios pelas minhas costas?!, perguntou-lhe um senhor repugnante e deu-lhe uma baita bofetada na orelha, fazendo o garoto cambalear.


O interior do armazém assemelhava-se a um cortiço, onde amontoavam-se todo tipo de objetos — obviamente roubados, na opinião do ladino. Um dos seus irmãos te viu barganhando próximo ao mercado! Sentando a um canto, atrás do velho, estava um outro rapaz (em nada parecido com o primeiro) roendo um pedaço de charque, com um sorriso besta no rosto.

Branco deu uma espiada rápida ao redor, mas a rua estava deserta. Eles estavam suficientemente afastados do mercado. A porta do armazém era de correr, como as que se usam em celeiros. Nenhum dos três lá dentro parecia dar-se conta de que estavam sendo observados. O "patrão" tirou da lareira um ferro de marcar gado com a ponta em brasa e apontou para o garoto, que recuava amedrontado. Vou te mostrar o que acontece com quem tenta ferrar comigo!

*   *   *

Dukac:
Obrigado, me salvou de uma furada.

Não exatamente, pelo visto!, respondeu o senhor jocosamente. Ele apanhou a capa de Dukac no chão e cobriu discretamente sua ferida. A propósito, meu nome é Arvat.

Dukac:
O que tem ai pra gente? Aqui é seguro?

Não muito. Ouvi boatos de forasteiros fazendo alarde na cidade... Você os viu?, continuou Arvat com a ironia. Então, ele adotou um ar mais sério: Sou um simples comerciante de tecidos... mas hoje recebi um carregamento que vai interessar a você e ao seu grupo. Já está em segurança com Dimur, ele me disse onde eu poderia encontrá-los.

Dukac:
Preciso fazer um curativo nisso.

Sim! Vamos para a taverna. Você precisará de forças essa noite, que os deuses te protejam!

*   *   *

Gyles:
Amigo! Onde você estava? Procuramos você em todo lugar, mas não achamos e então disseram procure no bordel e aqui está você. Como é que vem até aqui e não espera? Fomos na taverna e ficamos esperando e esperando, mas e você aqui se divertindo. Tem sorte que somos amigos bem intencionados e guardamos uma garrafa.
Narrador, on behalf of Gyles Redfearn, rolled 10 using 2d6+1 ((4,5)).

Gaijin, é você?! Ic!, perguntou o bêbado com um sorriso radiante, ainda segurando seu membro. Ele se demora um tempo ainda nessa posição, antes de guardá-lo de volta na calça. Você tá pálido, homem! O que houve? Os nativos de Dervis têm a tez morena a negra. Eu não te vi na reunião! Escuta: eles nos deram ontem a senha para a cerimônia!, ele dizia com a voz embargada, tentando parecer discreto. Hoje é a grande noite, meu amigo!, ele pega a garrafa de vinho e a ergue em comemoração.

Ué? Quem é o seu amigo aí? Eu já não o vi hoje?!, perguntou com a fala embolada, referindo-se a Jonin.
Gyles Redfearn
player, 62 posts
Thu 17 Sep 2020
at 18:37
  • msg #51

Re: 02. Sol Invicto

Gyles entra na jogada. Ah ele? É novo estou aclimatando ele nos negócios, mas *hic* perdão, mas acho que me excedi no copo e fiquei confuso a senha era "inteligível"? *hic* Ou mudaram pra outra? Qual é nova? Contando que o ébrio desse a informação.
Dukac, O Sanguinario
player, 50 posts
Thu 17 Sep 2020
at 23:49
  • msg #52

Re: 02. Sol Invicto

Dukac agradeceu os cuidados com um gesto. O alerta de Arvat preocupou o bárbaro, não pelo que estava para acontecer ser potencialmente perigoso, mas por não estar perfeitamente preparado para a próxima batalha. Então vamos indo! Disse indo em direção a taverna, lamentando por deixar sua arma para trás.
Branco
player, 42 posts
Fri 18 Sep 2020
at 14:05
  • msg #53

Re: 02. Sol Invicto

Branco observa a cena no interior do velho armazém, e antes que o senhor pudesse marcar o garoto o ladino entra pela porta de correr fazendo o menor barulho possível e diz, em um tom baixo, apenas para os que estivessem ali pudessem ouvir, Ora ora ora, acho que podemos resolver isso de forma civilizada..... Branco caminha lentamente em direção ao senhor, enquanto tenta observar a sala o máximo possível e aguçando sua audição para ver se mais alguém se aproximava. O garoto não fez por mal, estou em busca de informações e acho que podemos fazer negócios. O que me diz? Ele para a uma distância média do senhor.
Jonin
player, 58 posts
Fri 18 Sep 2020
at 15:18
  • msg #54

Re: 02. Sol Invicto

Gyles Redfearn:
Gyles entra na jogada. Ah ele? É novo estou aclimatando ele nos negócios, mas *hic* perdão, mas acho que me excedi no copo e fiquei confuso a senha era "inteligível"? *hic* Ou mudaram pra outra? Qual é nova? Contando que o ébrio desse a informação.

É... hic... Sou novo... hic... completou Jonin, fazendo do seu melhor pra parecer bêbado. Não que seja difícil enganar esse cara nesse estado.
Narrador
GM, 82 posts
Fri 18 Sep 2020
at 21:04
  • msg #55

Re: 02. Sol Invicto

Branco:
Ora ora ora, acho que podemos resolver isso de forma civilizada..... Branco caminha lentamente em direção ao senhor, enquanto tenta observar a sala o máximo possível e aguçando sua audição para ver se mais alguém se aproximava. O garoto não fez por mal, estou em busca de informações e acho que podemos fazer negócios. O que me diz? Ele para a uma distância média do senhor.

Os três sobressaltaram-se com a silenciosa aparição do ladino. O quê?! Como ousa?!, pergunta o velho enraivecido. Rapazes, peguem-no!, ele ordenou covardemente, apontando para Branco com o ferro em brasa.

O garoto que estava sentado, levantou num pulo, sacando um punhal que ocultava no roupão. E o rapaz com quem Branco conversara, olhava a situação com visível angústia. Enquanto o seu "irmão" avançava na direção de Branco, ele subitamente colou-lhe um soco na nuca, e caiu-lhe por cima a murros. Verme miserável!, esbravejou o "patrão". Vocês vão pagar por isso!, disse assim, investindo contra Branco.

Em verdade, o idoso não é páreo para você. Dependendo da sua manobra, nem precisa rolar "Defy danger", é só descrevê-la. Mas, para coletar informação rola 2d6+CHA, isso vai depender da sua abordagem (pode ter bônus).

*   *   *

Gyles:
Gyles entra na jogada. Ah ele? É novo estou aclimatando ele nos negócios
Jonin:
É... hic... Sou novo... hic...

Mas *hic* perdão, mas acho que me excedi no copo e fiquei confuso a senha era "inteligível"? *hic* Ou mudaram pra outra? Qual é nova?

O bêbado olhou sério para os dois. Sua expressão impassível denotava o que parecia uma profunda desconfiança. Ele pôs a mão no ombro de Gyles e soltou uma estrondosa gargalhada. AHAHAH! Gaijin, você ainda me mata!

Ele arrancou a rolha da garrafa e tomou um bom gole do vinho. Secou a boca com o dorso da mão e baixou a voz novamente, como uma criança contando um segredo: Lá na hora eles chegam assim, casualmente: "Tempos escuros esses, eim!" Aí você responde: "Mas o Sol prevalecerá!" Fez um gesto de silêncio, olhando para os lados e rindo. A gente se vê mais tarde! Dirigiu-se de volta para o bordel e, pouco antes de entrar pela porta, disse em despedida: Não esquece o traje!

A neve voltou a cair e o céu já começava a escurecer. Ali, próximo ao porto, uma corrente de ar glacial e cortante soprava, e as ruas começaram a esvaziar-se.

*   *   *

Dukac e Arvat chegaram finalmente na taverna.


Sua amada aparentemente não estava. Mas estavam à mesa, bebendo: o Cospe-Grosso, o Pardo e o charmoso bardo que cantou na noite em que vocês chegaram. Eles olharam com estranheza, o bárbaro chegando, acompanhado apenas daquele comerciante. Mas assim que viram o ferimento da seta, arrumaram um assento para Dukac próximo à lareira. Vocês não se contém, né? hehe!, disse o Cospe-Grosso enxendo um caneco de cerveja e oferencendo a Dukac.

Talveg anunciou: Dukac, conheça Djeli, "o Griot". O bardo fez a reverência típica e perguntou: Você me permite?, indicando a ferida. Ele a examinou por um momento, esfregou as mãos e as impôs, como quem estivesse orando. Talvez Dukac tivesse achado esquisito, mas os demais viram essa atitude com normalidade, e então o bárbaro o deixou prosseguir.

O que começou como um murmúrio aumentou, transformando-se num cântico ardente! Dukac sentiu irromper no peito um fervor de batalha, a cabeça parecia leve... Djeli arrancou bruscamente a seta do ferimento, uma dor aguda mas tolerável se produziu. E assim, magicamente, o sangue estancou e a lesão se fechou.
Narrador rolled 3 using 1d8.  Djeli. Cura.

O Pardo sorriu para Dukac. Estamos reunindo bons homens. O recado já foi dado. Confiem em mim, vocês vão precisar num futuro próximo.
Gyles Redfearn
player, 63 posts
Fri 18 Sep 2020
at 21:38
  • msg #56

Re: 02. Sol Invicto

Depois que o bebum saiu.Gyles bate com a mão na perna rindo-se a valer e virou-se para seu colega.
EntãoJonin temos uma lição para o dia e bem vamos que sair daqui e nos juntarmos aos outros para uma conferência.
Branco
player, 43 posts
Sat 19 Sep 2020
at 00:49
  • msg #57

Re: 02. Sol Invicto

Branco desvia facilmente da investida do patrão. Tenha calma senhor, como eu disse, vim aqui fazer negócios. Branco diz mantendo um tom de voz amigável, Se eu quisesse fazer algo com você já teria o feito. Enquanto fala o ladino saca sua bolsa de moedas e retira uma moeda de ouro, Como prova de minha honra lhe darei um pagamento adiantado, ele diz ao jogar a moeda para o patrão. Tem muito mais de onde veio esta, se me informar bem garanto que ficará muito satisfeito. Enquanto fala Branco se posiciona na sala de forma que tivesse visão ampla e pudesse ver todos que estivessem alí dentro. Agora, segure sua criança e conte-me tudo o que sabe sobre a ceita dos Malvar...
This message was last edited by the player at 01:47, Sat 19 Sept 2020.
Dukac, O Sanguinario
player, 51 posts
Sat 19 Sep 2020
at 02:18
  • msg #58

Re: 02. Sol Invicto

quote:
Vocês não se contém, né? hehe!

Dukac responde com um sorriso no rosto. Tentei ser diplomático, mas o pessoal não era muito civilizado AHAHAHAH...Urrrggghhhh.... E sua mão instintivamente vai em direção ao ferimento.

Após a cura do bardo, o bárbaro se levanta e gira o braço do lado do ombro ferido. Humm, bem melhor agora, obrigado meu rapaz. Em um tom animado, ele logo responde o Pardo. Creio que boas diversões nos aguardam então. Vamos esperar os outros para ver se descobriram algo. Dukac volta a se sentar e aprecia a cerveja oferecida pelo Cospe-Grosso.
Narrador
GM, 83 posts
Sun 20 Sep 2020
at 15:30
  • msg #59

Re: 02. Sol Invicto

Gyles:
EntãoJonin temos uma lição para o dia e bem vamos que sair daqui e nos juntarmos aos outros para uma conferência.

O bruxo e o ilusionista deixaram as imediações do porto e rumaram de volta para a taverna. A neve engrossava, os ventos se intensificavam e as ruas estavam cada vez mais vazias. Quando chegaram no Cospe-Grosso, o céu já estava escuro.

Lá dentro, quente e aconchegante como era o refúgio, estavam: Dimur, Talveg, o bardo da noite anterior, o comerciante que sobreviveu à caravana e Dukac, sentado numa cadeira próxima à lareira, com o ombro enfaixado. Os presentes olharam para vocês desejosos de boas notícias.

*   *   *

O velho dá passos rápidos e vacilantes na direção de Branco, com o ferro para o alto e desfere-lhe um golpe. Mas o ladino apenas esquiva-se para o lado e o vetusto cai de bruços no chão por seu próprio desequilíbrio. O ferro lhe escapa da mão e ele se vira de barriga para cima, apavorado. Visivelmente, esta figura asquerosa dominava os jovens não pela força, mas pelo assédio moral.

Branco:
Tenha calma senhor, como eu disse, vim aqui fazer negócios. Se eu quisesse fazer algo com você já teria o feito. Como prova de minha honra lhe darei um pagamento adiantado, ele diz ao jogar a moeda para o patrão. Tem muito mais de onde veio esta, se me informar bem garanto que ficará muito satisfeito. Agora, segure sua criança e conte-me tudo o que sabe sobre a seita dos Malvar...

O patrão rasteja de nádegas no chão para trás. Sim... err... É claro!... Esse moleque insolente terá o que merece! O velho recolhe a moeda que lhe caiu sobre o peito. Desculpe o meu engano, o senhor é um sujeito ilustre e me honra em propor negócios...

Branco observou com assombro o garoto catar o ferro no chão, pausada e metodicamente, e desfechar uma violenta pancada na cabeça do velho. Foi uma só e o homem caiu inconsciente! Covarde! Nojento!, bradou o rapaz e cuspiu no chão. Em resposta a Branco, ele completou: Ele só ia te enrolar! Ele só fazia isso! Então, o jovem rapidamente vestiu uma capa grossa e escura e retirou um pequeno baú que estava escondido sob o assoalho. O único que sabemos dessa gente é que essa noite eles se reunirão na Ilha de Wokulo. Em seguida, ele pega a lamparina a óleo pendurada na parede e a arremessa contra uma pilha de tapetes. O fogo sobe numa labareda quase instantânea!

O senhor vai precisar de um navegante do porto e pagá-lo com a moeda certa. Considere essa informação como cortesia da casa. Os dois corpos continuavam estendidos no chão. O menino os fitou inexpressivamente por um instante e, logo, cobriu a cabeça com o capuz e abandonou o armazém em chamas.


*   *   *

No interior da taverna os homens conversavam sobre os acontecimentos do dia na cidade. Dukac narrou a sua briga (provavelmente com boa dose de exagero!), Gyles e Jonin contaram como escaparam do tumulto no bordel e tapearam o bebum. Todos se riam das histórias, até que Branco chegou. A pesada porta de madeira se abriu e aquela figura sombria parou no umbral. Atrás dele o vento soprava grandes flocos de neve aos uivos, e um relâmpago estalou, iluminando a silhueta do albino.

Já era noite e todos o aguardavam para discutir os detalhes da missão. Dimur trouxe mais vinho e Arvat pôs uma arca de madeira sobre a mesa. Cavalheiros, chegou a mim um carregamento de trajes da seita málvara. Tive de simular um pequeno extravio, mas creio que aqui tem o suficiente para o disfarce de vocês. Eram capas avermelhadas e máscaras de cerâmica com aberturas nos olhos.

O Cospe-Grosso perguntou, intrigado, servindo os canecos de vinho: Certo! Mas vocês sabem onde e como se infiltrarem?


(Branco, se você quiser descrever algo mais entre a penúltima e a última cena, pode acrescentar. Gyles e Jonin também.)
Gyles Redfearn
player, 64 posts
Sun 20 Sep 2020
at 19:40
  • msg #60

Re: 02. Sol Invicto

Gyles, o imolador diz.

Sim de fato sabemos algo. Temos a contra senha deles dada por um colaborador sob desvantagem do álcool, porém não foi oportuno perguntar onde seria o local da reunião, mesmo para aquele língua solta seria muito na cara. Mas espero que tenha ideia de onde possa ser o local...
Branco
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Mon 21 Sep 2020
at 01:43
  • msg #61

Re: 02. Sol Invicto

Branco observa espantando a ação do jovem que ele havia ajudado, e de certa forma admirado. Nossa garoto, facilitou o meu trabalho, eu já ia matá-lo mesmo. pensou o frio assassino. Ora garoto, fico te devendo essa! Branco diz enquanto se abaixa para pegar sua moeda de volta. Antes que o fogo se alastre ele faz uma revista no corpo do velho em busca de qualquer coisa de valor. Pobre velho, do meu jeito a sua morte teria sido menos dolorosa do que ser queimado vivo. Bem, o garoto teve a iniciativa, não posso desfazer o trabalho dele. Vai virar um grande assassino um dia. O ladino sussurra com orgulho ao corpo do velho, como se ele pudesse ouvir.

Logo que Branco sai do armazém este é encoberto pelo fogo, ele coloca seu capuz e volta a taverna. Ninguém o vê. Ao entrar todos estavam lá, e ele sentiu o ar ficar pesado com sua presença. Porém isso não o incomodava, pois já estava acostumado. Quando se aproxima ele escuta o questionamento do Cospe-Grosso e responde, Terão uma reunirão na Ilha de Wokulo hoje a noite. Temos que ir com um navegante do porto, que só aceitará a moeda certa. Enquanto menciona a moeda ele saca a moeda do sol que ainda tinha em posse, que suponho que seja essa.
This message was last edited by the player at 02:32, Mon 21 Sept 2020.
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