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, welcome to A conquista de Uhter

19:39, 19th April 2024 (GMT+0)

03-a. Rufam os tambores (o mal se aproxima)

Posted by NarradorFor group 0
Gyles Redfearn
player, 92 posts
Thu 5 Nov 2020
at 04:57
  • msg #9

Re: 03. Rufam os tambores


No porão...

O imolador ainda via a devastação e preocupado ele olhou os arredores ainda ficou mais apreensivo pelo estado dos pequeninos, mas graças aos dons da senhora de Jakin eles viveriam mais um dia.

A segurança é relativa. Infelizmente eles acharam este lugar. Diz em resposta.
This message was last edited by the player at 12:41, Fri 06 Nov 2020.
Dukac, O Sanguinario
player, 83 posts
Fri 6 Nov 2020
at 00:30
  • msg #10

Re: 03. Rufam os tambores

A presença da Senhora naquele lugar poupava a ida de Dukac até a biblioteca, que responde logo após Gyles O rapaz tem razão...será que temos algum infiltrado? Talvez os garotos saibam de alguma coisa. Disse apontando para os hobbits.

O bárbaro se encosta em uma das paredes e cruza os braços. O momento era delicado, mas ele desconhecia de boas maneiras. Senhora, acho que cumprimos com a nossa parte da barganha. Seria bom que também completasse com a sua. Dinheiro certamente não era tão importante, mas certamente ia ajudar a cuidar dos ferimentos e arrumar equipamentos decentes.
This message was last edited by the player at 00:31, Fri 06 Nov 2020.
Branco
player, 73 posts
Fri 6 Nov 2020
at 00:41
  • msg #11

Re: 03. Rufam os tambores

Os ratos devem ser mortos antes que infestem a casa. Disse Branco em tom ameaçador enquanto encarava Oriag.
Dukac:
Senhora, acho que cumprimos com a nossa parte da barganha. Seria bom que também completasse com a sua.
E uma compensação pela perda dos nossos bens... ahn... sentimentais... ele completa após Dukac. Em seguida o ladino da uma volta na sala fazendo uma pequena inspeção e diz enquanto caminha, E aproveitando que estamos todos aqui, o que enfrentamos exatamente e quem são esses ai? Preciso saber se serei perseguido por Mávaros o resto da minha vida...
Narrador
GM, 119 posts
Fri 22 Jan 2021
at 18:51
  • msg #12

Re: 03. Rufam os tambores

Gyles:
A segurança é relativa. Infelizmente eles acharam este lugar. Diz em resposta.

Dukac:
O rapaz tem razão...será que temos algum infiltrado? Talvez os garotos saibam de alguma coisa. Disse apontando para os hobbits.

Os jovens hobbits ainda não haviam recobrado de todo a consciência. Tossiam muito e puxavam o ar com certa dificuldade. Não pareciam perceber a discussão ao seu redor.

Branco:
Os ratos devem ser mortos antes que infestem a casa. Disse Branco em tom ameaçador enquanto encarava Oriag.

Oriag engoliu em seco, diante do claro tom de ameaça. Inae de Jakin lançou-lhe um olhar sereno, a fim de tranquilizá-lo.

É-é provável que Gyles tenha sido reconhecido. E isso expôs a taverna de Dimur, afirmou Oriag, vacilante.

De fato..., completou a Sábia, mas o mais importante é: a guerra está anunciada e eles demarcaram os lados.

Dukac:
Senhora, acho que cumprimos com a nossa parte da barganha. Seria bom que também completasse com a sua.

Branco:
E uma compensação pela perda dos nossos bens... ahn... sentimentais...

Em resposta ao sinal de cabeça de Inae, Oriag distribui sacos de pano mais largos que um punho cerrado, contendo 50 moedas cada. E, antes de entregá-lo a Branco, ele estende a mão aberta, dizendo: Você não precisará mais disso, em referência à medalha.

Branco:
E aproveitando que estamos todos aqui, o que enfrentamos exatamente e quem são esses ai? Preciso saber se serei perseguido por Mávaros o resto da minha vida...

Inae tinha sempre um sorriso afável no rosto, em contraste com aqueles olhos tristes. Dê-lhes algum tempo para se recuperar e acho que eles mesmos poderão se apresentar, ela respondeu.
Dukac, O Sanguinario
player, 86 posts
Fri 22 Jan 2021
at 19:48
  • msg #13

Re: 03. Rufam os tambores

Narrador:
De fato..., completou a Sábia, mas o mais importante é: a guerra está anunciada e eles demarcaram os lados.

As palavras da dama inflam o espírito de Dukac, que não disfarça o sorriso. Finalmente uma batalha a altura. Além do simples prazer pela batalha, havia um motivo extra para a exaltação do bárbaro, a possível conexão com Zathyr!

Ferido, ele senta no chão para descansar. Sem a adrenalina da batalha, os ferimentos começavam a incomodar. Quando Oriag entrega-lhe a bolsa, o bárbaro segura seu pulso e resmunga com uma voz intimidadora. Garoto, me traz umas bandagens.

Enquanto verifica as moedas, ele questiona Inae. Olha dona, não sou de negar uma boa briga, mas aquele pessoal não era normal... Eles tem uma ligação com demônios. Inclusive, estou caçando um chamado Zathyr, sabe de alguma coisa?
This message was last edited by the player at 00:31, Sat 23 Jan 2021.
Branco
player, 76 posts
Sat 23 Jan 2021
at 00:54
  • msg #14

Re: 03. Rufam os tambores

Narrador:
Você não precisará mais disso.

Branco dá a moeda ao garoto enquanto pega sua recompensa.

Ele dá uma rápida olhada no interior da sacola e não se importa contar quanto tinha exatamente. Parece suficiente. Ele pega 1 moeda e entrega a Djeli. Na sequência, se vira de costas e caminha em direção a uma das paredes. Considere os serviços desta noite pago... Ele continua andando e se apoia de ombro na parede, e continua a dizer enquanto cruza os braços após prender a pequena sacola em seu cinto. Enquanto as crianças terminam a pequena soneca , poderia nos esclarecer sobre o que foi aquilo na nossa fuga? Irmão? Você não tem muita cara de elfo, mas algo me diz estão nos escondendo coisas. Ele para por um segundo e observa todos no lugar. Coisas que podem me matar.
This message was last edited by the player at 15:40, Sun 24 Jan 2021.
Narrador
GM, 120 posts
Sat 23 Jan 2021
at 20:14
  • msg #15

Re: 03. Rufam os tambores

Branco:
Enquanto as crianças terminam a pequena soneca , poderia nos esclarecer sobre o que foi aquilo na nossa fuga? Irmão? Você não tem muita cara de elfo, mas algo me diz estão nos escondendo coisas. Ele para por um segundo e observa todos no lugar. Coisas que podem me matar.

Quando o ladino disse isso, Djeli estava recolhendo as moedas de Gyles (1 moeda) e Jonin (2 moedas). Sua reação revelou a irritação contida, mas o bardo não perdeu a elegância. Ele estendeu a mão para Dukac e, depois, para Branco, dizendo: Considere o serviço desta noite pago, em tom sarcástico. Aceitarei uma bebida, se quiser ouvir minhas histórias. E, logo, despediu-se de Inae: Senhora, com uma reverência, e partiu.

Dukac:
Garoto, me traz umas bandagens.

Quando o bárbaro o solta, Oriag puxa o braço com cara de desgosto e o ignora, mas sem falar nada.

Dukac:
Olha dona, não sou de negar uma boa briga, mas aquele pessoal não era normal... Eles tem uma ligação com demônios. Inclusive, estou caçando um chamado Zathyr, sabe de alguma coisa?

A menção a Zathyr fez Inae o olhar de volta, um tanto alarmada. Sim, eu conheço o nome... Mas, agora, vocês sabem mais sobre o que enfrentamos que a maioria de nós! Os dois hobbits se colocaram sentados na mesa, envergonhados de esconder a nudez apenas com os mantos rubros. Agora eles prestavam atenção, calados, à conversa. Não conhecemos ainda a origem dos Malvar, mas Uhter está ruindo num ritmo alarmante! E nós precisamos agir, pelo bem de todos!

A Sábia deu um breve suspiro e ajuntou: Escutem, muitos não retornaram da Ilha de Wokulo. E, a essas alturas, toda Dervis já deve estar comentando o ataque à taverna. Olhou para cada um, a fim de confirmar que entendiam o que ela dizia nas entrelinhas. O Conselho Regente se reunirá em breve e eu me ausentarei por uns dias. Oriag me representará enquanto isso.

Encontrem-no amanhã à noite nos estábulos da Academia Militar. Dois soldados os levarão até a vila de Koram. Vocês estão livres para decidir: se aceitarem, receberão 100 moedas e responderão a Oriag enquanto durar a missão; ele dará os detalhes depois; caso contrário, considerem isto uma despedida.
A Senhora fez o gesto dervisiano de agradecimento com a mão no peito.

Que os Deuses vos acompanhem! Ela cobriu novamente a cabeça com o capuz, deu um aceno de cabeça a Oriag e retirou-se pela porta dos fundos.

Oriag foi até a porta oposta, de onde vocês vieram, indicando a saída solenemente: Senhores, espero reencontrá-los amanhã! Os hobbits permaneceram sentados, mudos e atônitos.

Branco, você entregou a medalha para Oriag?

Branco e Dukac, vocês deram uma moeda para Djeli?

Dukac, O Sanguinario
player, 87 posts
Sun 24 Jan 2021
at 01:42
  • msg #16

Re: 03. Rufam os tambores

Narrador:
Ele estendeu a mão para Dukac e, depois, para Branco, dizendo: Considere o serviço desta noite pago, em tom sarcástico. Aceitarei uma bebida, se quiser ouvir minhas histórias. E, logo, despediu-se de Inae: Senhora, com uma reverência, e partiu.

Ainda sentado, Dukac estica a mão e entrega uma de suas moedas para Djeli enquanto ele passava. Seus serviços foram bem executados. E saúda o bardo.

A falta de serventia do rapaz e a resposta evasiva da Senhora incomodam O Sanguinário, que solta um resmungo. Ele se levanta decidido. Muito bem, se querem apenas meus serviços, é apenas isso que terão. Não que o bárbaro desejasse a compaixão deles, mas um pouco mais de preocupação pelo papel que empenhava. Dukac fala com os companheiros Melhor seguirmos para uma estalagem, mas fiquem atentos! As baratas costumam vir a noite. Alerta o bárbaro, sobre uma possível emboscada.

Ao cruzar com Oriag, ele diz. Não posso dizer pelos outros, mas eu estarei lá. Se referindo ao ponto de encontro.
Branco
player, 77 posts
Sun 24 Jan 2021
at 13:30
  • msg #17

Re: 03. Rufam os tambores

Branco saia da pequena sala sem saber nada a mais do que quando entrou, e isso o incomodava. 100 moedas era tentador, mas do que lhe adiantaria se estivesse morto. Ele passa por Oriag sem responder. Na saída ele comenta com Dukac, Estão nos escondendo algo importante para essa missão. Se não querem nos contar descobrirei por conta própria. Ele se cobre com seu capuz, Você deveria cuidar disso antes, referindo-se as visíveis feridas do bárbaro, e sai a procura de Djeli.
Narrador
GM, 122 posts
Mon 25 Jan 2021
at 18:07
  • msg #18

Re: 03. Rufam os tambores

Ao sair do túnel, subir as escadas e fechar o alçapão, um lampejo azul novamente se produziu. Magicamente, a ilusão foi refeita e não se via mais nada no chão do casebre, além de terra e lixo.

Do lado de fora, a aglomeração em torno da taverna já havia sido dispersada. Um ou outro guarda ainda rondava, a fim de afastar os curiosos. Jonin estranhamente não veio com nenhuma das suas tiradas ácidas. E Gyles tampouco mostrava algum furor. Ambos pareciam bem abatidos, senão assustados, enquanto começavam a revirar os escombros atrás dos seus pertences. Não havia mais sinal de Djeli.

Alguns destroços da taverna ainda fumegavam, mas já era seguro revolvê-los. Apenas o glifo mágico ainda estava aceso como brasa na parede de entrada do Cospe-Grosso.

Se vocês quiserem vasculhar, rolem apenas 2d6: (6) não acham nada que preste; (7-9) acham metade dos seus pertences ou algo de igual valor (sejam criativos!); (10+) acham todos os pertences ou algo de igual valor; (12) encontram um item SINISTRO!
Branco
player, 78 posts
Tue 26 Jan 2021
at 00:49
  • msg #19

Re: 03. Rufam os tambores

Branco se prepara para procurar Djeli, porém a busca por seus pertences feita pelos companheiros de grupo lhe motivou a fazer o mesmo. Ele anda pelos escombros, com seu corpo coberto por sua capa, e vai diretamente a um ponto, como se soubesse exatamente onde suas coisas estavam. Era mais ou menos aqui... ele pensa enquanto estima a posição de sua instalação. Ele vê um pequeno amontoado de madeira cercada de cinzas. Branco, certo de que suas coisas estavam ali, dá um chute para espalhar os destroços que revela sua bolsa com seus pertences. Ele dá alguns tapas para espalhar as cinzas, verifica o interior, coloca os itens que carregava com si e, com a bolsa nas costas coberta pela sua capa deixa o local para procurar Djeli.

21:26, Today: Branco rolled 10 using 2d6. Busca nos escombros.

+01 Dungeon Rations
+02 Oil of Tagit
+14 Coin
+01 Dagger
+01 Short Sword
+01 Adventuring Gear

This message was last edited by the player at 00:51, Tue 26 Jan 2021.
Dukac, O Sanguinario
player, 88 posts
Tue 26 Jan 2021
at 02:04
  • msg #20

Re: 03. Rufam os tambores

Dukac segue em direção aos escombros na pretensão de achar algo de valor. Ele sobe nos entulhos, procurando um caminho mais firme, e chega na região onde ficava seu quarto. O bárbaro chuta alguns tocos e não encontra nada. Não tinha como sobrar alguma coisa mesmo. Saindo daquela pilha de destroços, Dukac nota que o quarto do final do corredor parecia menos queimado. Por sorte, enquanto levantava algumas madeiras, ele encontra um machado de batalha e uma sacola com bandagens e rações. Por Titoth! HAHAHAHAHA. A risada exagerada chama atenção dos curiosos que ainda observavam o final das chamas. Ele cata as coisas como se fossem suas, sem nem se preocupar se o verdadeiro dono retornaria para tentar encontrar.

Ele retorna para o lado dos companheiros e diz antes de partir. Vou procurar uma estalagem, preciso descansar. Nos encontramos no local marcado depois, se forem continuar nessa batalha.

18:19, Today: Dukac, O Sanguinario rolled 10 using 2d6. Destroço

+01 Battle Axe (close, +1 damage, 2 weight)
+01 Bandage (3 uses,0 weight)
+01 Dungeon Rations (5 uses, 1 weight)

This message was last edited by the player at 02:06, Tue 26 Jan 2021.
Narrador
GM, 124 posts
Thu 28 Jan 2021
at 00:02
  • msg #21

Re: 03. Rufam os tambores

A tarde já ia avançada então. O frio se acirrava nas ruas de Dervis e, sendo este o dia seguinte ao grande festejo invernal, não havia casas públicas abertas... exceto por uma estalagem, já perto da praça central.

Mesmo por caminhos distintos, e por diferentes buscas, Dukac e Branco chegam quase ao mesmo tempo na referida estalagem — Epotnee ("ambrosia", em dervisiano). A valer, lá estavam sentados numa comprida mesa: Dimur, enfezado e visivelmente embriagado; Djeli; e Talveg, que demonstrou um alívio enorme em vê-los entrar.

Todos bebiam numa volumosa caneca de madeira que, nas mãos do Pardo, mais parecia um tonel! Ele indicou o banco à sua frente, para que se juntassem e contassem as suas versões dos acontecimentos recentes.

Djeli explicou educadamente a Branco que os filhos de um humano e uma elfa podem ser de uma ou outra raça. Para o ladino, criado ao norte de Uhter, isso era um desvario! Mas mesmo em Dervis, nos tempos presentes, a questão é estigmatizada. Ele explicou ainda, em linhas gerais (obviamente o assunto era doloroso), que sua família foi atacada por radicais málvaros quando era criança. Sua mãe foi perseguida e morta... e o mesmo pensava do seu irmão, até agora.

Como os três claramente já tinha tomado várias rodadas antes de vocês, um após o outro despediu-se, e seguiram para os seus aposentos. Por medo da reação do Cospe-Grosso, em nenhum momento foi mencionado o ataque à taverna. Isso podia esperar.

Caso queiram acelerar, descrevam os itens que vão adquirir (como e onde), até irem ao encontro com Oriag. Confiram os custos (o da estalagem, inclusive, que são 2 cada) no livro de regras e ajustem as moedas.

Se quiserem, podem também falar algo mais com outro NPC antes de eles saírem.

Branco
player, 79 posts
Thu 28 Jan 2021
at 01:01
  • msg #22

Re: 03. Rufam os tambores

Antes de procurar por Djeli Branco decide se preparar para o dia seguinte, para seja lá o que ele fosse enfrentar. Ele sai da taverna e vai em direção ao mercado. Lá ele vende sua espada extra, e ri ao lembrar dos guardas mortos no forte no que parece ter acontecido meses atrás. O vendedor arregala os olhos ao ver o sangue seco na lâmina e Branco diz, de forma sarcástica, Sinal de que funciona bem. Ainda no mercado, comprando sempre em lojas diferentes para não chamar a atenção o ladino adquire algumas adagas e bandagens. Em seguida, após se considerar bem equipado ele encontra a única estalagem aberta. Ele entra e encontra Djeli, Talveg e Dimur , assim como Dukac que parecia ter acabado de chegar, em uma bebedeira que parecia rolar a algum tempo ...

A explicação do grau de parentesco de Djeli não parecia lógica para Branco, mas ele foi convincente. Logo o dialogo ficaria cada vez mais embriagado e o ladino não teria mais proveito em estar ali. Ele se levanta para se retirar e tenta um último questionamento. Enquanto Dimur e Djeli , de alguma forma, riem distraidamente o ladino encosta de forma discreta perto de Talveg e sussurra para o bêbado, Parece que temos uma nova missão amanhã, em Koram dessa vez. Consegue imaginar o que possa ser?.

Por fim, ele decide descansar e aluga um quarto para passar a noite, onde dorme, como sempre, com um sono bem leve.

Precisa rolar alguma coisa pra tirar informação do Talveg bebado?
-01 Short Sword  -> +08 Coin
-02 Coin             -> +01 Dagger
-03 Coin             -> +03 Throwing Dagger
-10 Coin             -> +02 Bandage
-02 Coin             ->        Estalagem

This message was last edited by the player at 01:41, Thu 28 Jan 2021.
Dukac, O Sanguinario
player, 89 posts
Thu 28 Jan 2021
at 02:07
  • msg #23

Re: 03. Rufam os tambores

Dukac seguiu em direção a feira para comprar provisões para a batalha que estava por vir. As ruas estavam bem mais tranquilas (algumas até desertas!) em comparação ao dia anterior. Por curiosidade, entrou em uma loja de armamentos. Viu algumas armas, mas julgou seu novo "brinquedo" mais do que o suficiente para arrancar umas cabeças. Deu uma espiada no preço da armadura pesada, que custava 350 moedas. HÁ! Isso tudo por medo de morrer?! Exclamou sozinho. O vendedor escutou o comentário, mas preferiu ignorar. O bárbaro seguiu para outra loja que estava aberta, onde vendia ervas e poções. Aqui tem coisas que me interessam. Pensou.

Depois das compras, Dukac chega na Epotnee e ao ver rostos familiares, fica um pouco mais aliviado. A noite de sono poderia ser mais tranquila, com menos vigílias. Ele senta na mesa e toma umas canecas de hidromel, sem conversar muito, pois os outros já falavam o suficiente. Ele é o último a se levantar e passa no balcão pedindo por um quarto. A atendente responde. O quarto fica no final do corredor, a esquerda, senhor. Dentro do quarto, ele deixa sua bolsa embaixo da cama e o machado próximo de si. Tentou acordar algumas vezes para ver se havia movimentação, mas estava tão abatido que dormiu direto.

+2 Bandagens (6 usos,0 peso) -> 10 moedas
+1 Ervas (2 usos,1 peso) -> 10 moedas
Estadia taverna -> 2 moedas 

This message was last edited by the player at 02:24, Thu 28 Jan 2021.
Talveg, o Pardo
NPC, 1 post
Fri 29 Jan 2021
at 09:53
  • msg #24

Re: 03. Rufam os tambores

Branco:
Parece que temos uma nova missão amanhã, em Koram dessa vez. Consegue imaginar o que possa ser?

O Pardo olha para os lados e se aproxima com a discrição de um bêbado. Koram?! Esse é um dos vilarejos do cinturão agrícola mais ao sul, que abastece o comércio de Dervis... E me parece que os meus parentes que vocês resgataram são de lá... É, talvez seja isso.

Os hobbits chamam-se uns aos outros, independentemente da origem, como parentes.
Narrador
GM, 126 posts
Fri 29 Jan 2021
at 11:31
  • msg #25

Re: 03. Rufam os tambores

No dia seguinte, Dervis começava a retomar a rotina. Os fiéis retiravam os ornamentos que cobriam a estátua da deusa Ainom na Praça Central. O azedume de urina e bebida era varrido com a lama para os bueiros da cidade.

Dukac despertou de um sono longo e profundo, com o sol já a pino, e suficientemente revigorado. Branco, por outro lado, teve uma noite inquieta, acordando várias vezes sobressaltado, e amanheceu com a sensação de que lhe faltou descanso.

Com um céu mais limpo e a reaparição do sol, o clima ficou um pouco mais ameno, após o degelo da manhã. O restante do dia transcorreu calmamente para os aventureiros, que se preparavam para a missão dessa noite.

*   *   *

Mais tarde, vocês alcançaram as muralhas que cercam o edifício da Academia Militar, às margens do rio Dervis (q.v. msg #16, tópico 02). Vocês a contornaram, passando-se por cidadãos comuns, até chegar nos estábulos.


Ali mesmo, na rua, estava parada uma carruagem rústica, com uma cobertura de couro cru -- uma proteção útil, para o caso de emboscada. Uma figura encapuzada acenou levemente para vocês. Era Oriag.

A carruagem era puxada por dois fortes cavalos. Duas lamparinas a óleo pendiam de cada lado, para iluminar o caminho. Sentados à frente, iam dois soldados da guarda, armadurados e cobertos por mantos que, de perto, não escondiam tão bem assim as suas identidades.

Boa noite, senhores! Fico feliz em vê-los!, disse Oriag, indicando que se sentassem, com um gesto de mão.
Dukac, O Sanguinario
player, 90 posts
Fri 29 Jan 2021
at 22:50
  • msg #26

Re: 03. Rufam os tambores

Antes de partir, Dukac arrumou um capuz para si e enrolou seu machado em panos, na tentativa de deixar a arma menos chamativa. Mas por mais que tentasse, o bárbaro não conseguia ser discreto, seu próprio tamanho já atraia olhares curiosos. Já no estábulo, antes de subir na carroça, ele olha em volta para garantir que não foram seguidos. O bárbaro acena com a cabeça o cumprimento de Oriag e sobe. Distraídos, os guardas acabam perdendo o equilíbrio quando Dukac sobe.

Ele finta os guardas encapuzados. Podiam ter se esforçado mais ai pessoal... Enquanto gesticula com as mãos, na tentativa de exibir sua camuflagem que não escondia nada.

Bem, vamos ao que interessa. Seremos só nós hoje? É uma boa hora para dar mais detalhes da missão. Perguntou para Oriag, enquanto terminava de se acomodar.
Branco
player, 80 posts
Sun 31 Jan 2021
at 22:54
  • msg #27

Re: 03. Rufam os tambores

Ainda cansado da noite mal dormida, Branco estava mais avarento que o normal. Logo cedo ele se arruma e ajeita suas armas, espalhadas estrategicamente pelo seu corpo. No braço esquerdo haviam 3 das suas pequenas adagas de lançar presas em um cinto, enquanto as outras 3, também em um cinto, estavam presas em sua perna esquerda. Na cintura carregava uma de suas adagas e a espada. Por fim, carregava outra adaga mais pelas costas, escondida a primeira vista, mas de fácil acesso caso precisasse. Em sua bolsa carregava seus outros pertences, coberta pela sua tradicional capa.

O ladino acompanha o bárbaro até a carruagem pela noite, que facilita a discrição. Com o questionamento de Dukac a Oriag o albino não sente o menor ímpeto de interagir, nem mesmo para responder a gentileza. Ele apenas sobe na carruagem e se aconchega em um canto, esperando que tenha pelo menos um mínimo de descanso decente. Ainda assim, ele se mantem atento a resposta dos detalhes da missão.
Narrador
GM, 127 posts
Mon 1 Feb 2021
at 21:24
  • msg #28

Re: 03. Rufam os tambores

O bárbaro e o ladino sobem na rústica carruagem, que range a cada peso adicional, seguidos por Oriag. Antes mesmo de se acomodarem, ambos percebem a presença dos dois jovens hobbits a quem salvaram. Olá!, eles dizem em uníssono. Talvez pela calmaria do momento, só agora vocês notam que eles são irmãos gêmeos. E, a julgar pelos modos recatados, pareciam ser camponeses.

Dukac:
Bem, vamos ao que interessa. Seremos só nós hoje? É uma boa hora para dar mais detalhes da missão. Perguntou para Oriag, enquanto terminava de se acomodar.

Com efeito, nem Jonin, nem Gyles apareceram... Teriam se acovardado em face da ameaça málvara? Ou seria indiferença? Acaso achavam que não é problema deles e não vale a pena o risco?

Pois, bem, meus caros, Koram é o lar dos jovens Polo e Nena, disse Oriag em referência aos hobbits. Nossa missão é levá-los de volta à casa e garantir a segurança do vilarejo. A carruagem pôs-se em movimento, trepidando pelo pavimento pedregoso, através da principal via de Dervis.

Ele continuou: Nossos informantes afirmam que as fileiras málvaras estão se avolumando... e que membros da Seita têm explorado o Cinturão agrícola, para ganhar recursos e desabastecer a capital Dervis. Oriag demonstrava uma seriedade e uma agudeza mental incomuns para a sua idade. Apenas o seu excesso de pompa trazia algo de imaturo.

A carruagem atravessou uma ponte arqueada sobre o rio Dervis e pegou uma estrada de terra, que cruzava as campinas ao sul da capital.

O que mais nos preocupa é: Os Ceifadores de Kesh estão por trás disso! Dukac sabia de quem o aprendiz da Sábia falava. Esses são os coletores de impostos de Kesh — um truculento grupo de oficiais da Tribo. Uma vila de fazendeiros não teria como defender-se sozinha!

Portanto, o próprio Ancião de Kesh pode estar comprometido com os Malvar. É por isso que o Conselho Regente se reuniu: se o Ancião de uma das Tribos quebrar o pacto de paz, o Conselho poderá ser desfeito e toda Uhter mergulhará novamente em caos!

As palavras de Oriag tomavam contornos quase apocalípticos. Uma guerra assim daria fim a uma Era milenar de paz entre os povos de Uhter!

Um vento úmido e frio uivava sob a cobertura de couro cru da carruagem.
Dukac, O Sanguinario
player, 91 posts
Tue 2 Feb 2021
at 01:02
  • msg #29

Re: 03. Rufam os tambores

Narrador:
Pois, bem, meus caros, Koram é o lar dos jovens Polo e Nena, disse Oriag em referência aos hobbits. Nossa missão é levá-los de volta à casa e garantir a segurança do vilarejo.

A princípio o Sanguinário fica decepcionado com o objetivo da missão. Humpf, babá de criança?! Esperava mais... Mas antes de expressar sua indignação, Oriag revela informações importantes!
Narrador:
O que mais nos preocupa é: Os Ceifadores de Kesh estão por trás disso!

Narrador:
Portanto, o próprio Ancião de Kesh pode estar comprometido com os Malvar.

HA! Não me surpreende que aqueles imundos estejam envolvidos nisso! Ele exclama com soberba. Por uma terrível coincidência, ou não, uma desavença da antiga tribo de Dukac estava no caminho. Esse seria o tipo de trabalho que ele faria de graça! Se arrancar a cabeça do maldito Skad faz parte da missão, pode contar com meu machado. E bate com a arma no chão da carroça, em sinal de comprometimento com a batalha. O alarmismo de Oriag sobre a situação pouco comovia Dukac, talvez ele nem entendesse a grandiosidade do que estava por vir. Mas ele se mantinha disposto a travar essa batalha, independente da situação.

Skad é o nome do ancião de Kesh.
Branco
player, 81 posts
Tue 2 Feb 2021
at 03:17
  • msg #30

Re: 03. Rufam os tambores

Branco escuta Oriag com atenção, ele não subestimaria os Malvar novamente. Ele também escuta Dukac e tenta tirar algumas conclusões.

E como vamos garantir a segurança de um vilarejo com apenas 4 pessoas? Considerando ainda que esses ai saibam lutar, ele diz enquanto aponta na direção dos soldados. O ladino continua, E se o objetivo desses ceifadores é a guerra, já não estaria o pacto de paz com o seu fim destinado? Garantir a proteção do vilarejo significa matar pessoas, ou você acha que ele vai resolver esse problema com diplomacia? Ele aponta com o polegar para Dukac e seu machado.

Os argumentos e a forma de falar do albino quase o fazem parecer que se importar com a condição do vilarejo e seus habitantes, assim como a situação política de Uther. Porém, seu típico descaso retorna ao que se reclina para traz e diz em tom ameaçador, Sabe rapaz, eu achei que seus mestres eram mais sábios... Se estamos indo direto para uma armadilha eu não posso garantir a sua integridade física...
Narrador
GM, 129 posts
Wed 3 Feb 2021
at 20:41
  • msg #31

Re: 03. Rufam os tambores

A estrada de terra ondulava por colinas cada vez mais baixas, extensas e arborizadas, que o clarão da lua já não dava conta de iluminar. Vez ou outra, uma nuvem mais densa precipitava-se em chuva fina, e logo subia da mata o frescor dos eucaliptos.

Dukac:
HA! Não me surpreende que aqueles imundos estejam envolvidos nisso! Se arrancar a cabeça do maldito Skad faz parte da missão, pode contar com meu machado.

Não creio que o próprio Ancião esteja na linha de frente..., ponderou Oriag, até ser alvo do rompante de Branco.

Branco:
E como vamos garantir a segurança de um vilarejo com apenas 4 pessoas? Considerando ainda que esses ai saibam lutar, ele diz enquanto aponta na direção dos soldados.

Estamos numa missão diplomática. Representamos a autoridade da Senhora de Jakin!, ele retrucou, a princípio contrariado. Contudo... se o pior acontecer, teremos de organizar uma defesa com os aldeões, considerou por fim.

quote:
E se o objetivo desses ceifadores é a guerra, já não estaria o pacto de paz com o seu fim destinado?

Ora, o objetivo dos Ceifadores é enriquecer! Talvez sejam sejam tolos o bastante para achar que estão usando os málvaros, e não o contrário... Eles são apenas peões num tabuleiro muito maior!

quote:
Garantir a proteção do vilarejo significa matar pessoas, ou você acha que ele vai resolver esse problema com diplomacia? Ele aponta com o polegar para Dukac e seu machado. Sabe rapaz, eu achei que seus mestres eram mais sábios... Se estamos indo direto para uma armadilha eu não posso garantir a sua integridade física...

Durante todo o questionário de Branco, os demais permaneceram em silêncio, refletindo sobre o que Oriag respondia... até então. A intimidação do ladino fez até um dos guardas virar-se para trás, esperando uma ordem. Polo e Nena arregalaram os olhos, alarmados.

O aprendiz da Sábia devolveu a Branco a mesma dureza na expressão: Deixemos algo bem claro, Senhor Branco: sua opinião dos meus Mestres é completamente irrelevante; essa missão tem seus riscos e você os aceitou; e, enquanto ela durar, não aceitarei insubordinações suas! Ele fez um ligeiro sinal de "descansar" para o guarda, sem tirar os olhos dos de Branco. Se isso ocorrer, terá de se preocupar com a sua própria integridade! As últimas palavras saíram tremidas, com um timbre sobrenatural. Seus cabelos estavam eriçados, como por eletrostática.

Senhor!, alertou o guarda com as rédeas na mão. Oriag virou o rosto para atendê-lo e todos avistaram a mesma coisa mais adiante. A carruagem tinha atingido o topo de uma colina às margens da Latagam ("a floresta uivante"). Não muito longe, mata adentro, havia um brilho crepitante, de onde colunas de fumaça subiam. Um incêndio. Koram, senhor, disse o guarda com o dedo apontado.
Dukac, O Sanguinario
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Thu 4 Feb 2021
at 00:22
  • msg #32

Re: 03. Rufam os tambores

Dukac foi ingênuo em achar que o próprio Ancião estaria na linha de frente em um local sem tanta relevância. Sem muito tempo pra pensar sobre isso, Oriag responde Branco.

Narrador:
Estamos numa missão diplomática. Representamos a autoridade da Senhora de Jakin!, ele retrucou, a princípio contrariado. Contudo... se o pior acontecer, teremos de organizar uma defesa com os aldeões

O Sanguinário fica decepcionado e deixa escapar um suspiro de descontentamento, esperava por sangue naquela noite. Mas a insatisfação do bárbaro é rapidamente substituída por um entusiasmo ao ouvir o alerta do guarda. Acho que o pior já está acontecendo não? Ele diz a Oriag, enquanto rasga os trapos que enrolavam o machado.
Branco
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Thu 4 Feb 2021
at 00:36
  • msg #33

Re: 03. Rufam os tambores

Narrador:
Deixemos algo bem claro, Senhor Branco: sua opinião dos meus Mestres é completamente irrelevante; essa missão tem seus riscos e você os aceitou; e, enquanto ela durar, não aceitarei insubordinações suas!Se isso ocorrer, terá de se preocupar com a sua própria integridade!

Por um segundo Branco fica sem reação e, em seguida, se reclina e rí de forma contida. Ele não esperava que Oriag reagisse dessa forma. Certo garoto, meus serviços foram contratados e manterei minha palavra. Ele responde como se estivesse satisfeito com a resposta rígida do hobbit.

Ao ouvir o chamado do guarda o ladino fica de pé na carruagem para avistar o mais longe possível. Ele vê o brilho no horizonte e levanta uma de suas sobrançelhas em uma expressão, por baixo das faixas que cobrem seu rosto, de deboche. Ora ora... Ele se vira para Oriag e diz, Talvez seja tarde demais para a diplomacia, ou até mesmo para um plano de defesa.
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