Gyles:
Um recado em fogo...
O imolador examinou o glifo místico, mas não reconheceu nada além da clara mensagem de ameaça. Os seguidores da Dama Vermelha finalmente o encontraram e destruíram o refúgio da resistência aos málvaros — aos quais eram agora subordinados, pelo visto.
Branco:
Qual era o nome daquele garoto mesmo... ?
Antes que Branco concluísse o pensamento, Oriag, o aprendiz da Sábia, apareceu no seu campo de visão. Ele estava num casebre em frente à taverna, no outro lado da rua, escondido sob um capuz e atrás de uma porta entreaberta. Oriag fez um gesto discreto com a cabeça, indicando que vocês o seguissem.
Pelos malditos bagos de Gor, eu juro que vou matá-los!, urrava Dimur. Em seguida, o Cospe-Grosso continuou praguejando na sua língua materna. Assim, aproveitando que os curiosos prestavam mais atenção às imprecações de Dimur, vocês foram atrás de Oriag, casebre adentro.
O rapaz fez um gesto de silêncio a vocês. Andou até os fundos do casebre, ajoelhou-se, pôs as mãos no chão e murmurou um certo encantamento.
Jonin logo viu que era um desmanche de ilusão. Um lampejo azulado se acendeu brevemente e, então, ali apareceu um alçapão.
Oriag o abriu e fez para que vocês entrassem rápida e discretamente. Daí seguia uma escada íngreme, talhada em pedra, que levava a um túnel escavado na terra. Algumas tochas já estavam dispostas ao longo do caminho, que conectava esse casebre ao porão de um outro edifício. Parecia uma rota de fuga ou algo assim.
Nesse porão amplo e ovalado, talvez uma adega, uma outra figura encapuzada esperava por vocês:
A Senhora de Jakin.