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, welcome to A conquista de Uhter

09:50, 26th April 2024 (GMT+0)

03-a. Rufam os tambores (o mal se aproxima)

Posted by NarradorFor group 0
Narrador
GM, 108 posts
Sat 31 Oct 2020
at 19:44
  • msg #1

03. Rufam os tambores

Dervis, 16º dia do Galo, ano 2102 da Era do Búfalo

Narrador:
Vocês caminharam por meio dia, em terreno encharcado, rumo à cidade. Exaustos, as pernas pesando como chumbo, portando vestes málvaras chamuscadas e dois hobbits nus. Mas, com uma boa dose de sorte e de furtividade, vocês passarão sem ser vistos, já que que toda Dervis ainda deve estar descansando das festividades...

Não que alguém houvesse externado suas dúvidas a Djeli, mas o bardo sentiu o peso dos olhares sobre si. Seus contratadores mereciam uma explicação.
This message was last edited by the GM at 20:01, Sat 31 Oct 2020.
Djeli, o Griot
NPC, 1 post
Sat 31 Oct 2020
at 19:59
  • msg #2

03. Rufam os tambores

Minha mãe era elfa... Fomos separados ainda muito jovens..., dizia Djeli entre ofegos. Pensei que meu irmão também tivesse morrido. E interrompeu-se por aí. Às vezes o bardo parava para encher os pulmões daquele ar úmido, frio e salgado. Não estava claro se era por cansaço, ou se a ficha havia caído e ele continha a emoção.
Narrador
GM, 109 posts
Sat 31 Oct 2020
at 21:01
  • msg #3

03. Rufam os tambores

Enfim, vocês alcançaram a zona portuária de Dervis, molhados até os ossos.

Acima do céu cinzento e nublado, mal se via a luz do sol. Parece que ele não prevaleceu no fim das contas.

A cidade estava em pleno contraste com a algazarra do dia anterior. Nas ruas pairava agora o silêncio e o fedor azedo de urina e bebida. Nem uma viva alma foi vista na velha Dervis, não até vocês se aproximarem do quarteirão da taverna.

Nos arredores da viela havia uma concentração de curiosos, andando de um lado ao outro, fofocando e chapinhando pelas poças de neve e lama. Ao vê-los chegando, as pessoas abriam caminho, evitando seus olhares. Surgiu, então, um cheiro de queimado que aumentava à medida que vocês se acercavam.

Ao dobrar a esquina da viela, o mal pressentimento se concretizou: a taverna do Cospe-Grosso estava em chamas! Os curiosos se afastavam de vocês como quem via chegar invasores das raças selvagens. Uma alta labareda terminava de consumir os destroços do antigo edifício. Diante do incêndio estava Dimur, rugindo e socando o ar com ira; e ao seu lado, sua assistente, pesarosa e emocionada, tentando acalmá-lo.

Quando vocês estavam perto o suficiente, viram pirografado na parede da taverna um sigilo mágico — o conhecido sol málvaro e uma rosa. Gyles não teve dúvidas: isso era obra dos seguidores da Dama Vermelha, a serviço dos Malvar!
This message was last edited by the GM at 21:03, Sat 31 Oct 2020.
Dukac, O Sanguinario
player, 82 posts
Sun 1 Nov 2020
at 00:47
  • msg #4

03. Rufam os tambores

Dukac fica incrédulo ao ver a taverna em chamas e seus punhos se fecham de raiva, o símbolo indicava que não era uma mera coincidência. Ele precisava se recuperar, mas o assunto acabava de ficar mais importante. Ele se vira para os colegas e, sussurra poucas palavras entre os dentes. A mulher na biblioteca.
Gyles Redfearn
player, 89 posts
Sun 1 Nov 2020
at 01:07
  • msg #5

03. Rufam os tambores

Um recado em fogo... O imolador analisa o fogo para ver se há alguma mensagem oculta.

OBS: Isso veio da minha cabeça lá no outro tópico que imoladores podem se comunicar pelo fogo.
Branco
player, 72 posts
Mon 2 Nov 2020
at 00:21
  • msg #6

Re: 03. Rufam os tambores

Assim que chega na cidade Branco se livra do disfarce Malvar. Ao ver a taverna pegando fogo o ladino instântaneamente se lembra dos seus pertences. Ele da um suspiro discreto, como se não fosse a primeira vez que perderá tudo que tinha. Branco ve, junto aos outros, o sigilo mágico. Porém, a mensagem alí era óbvia, "afastem-se, ou irão perder mais do que suas posses" (ao menos foi como Branco interpretou). Ele dá outro suspiro, esperando que não tenha se enfiado tanto no problema a ponto de não poder sair mais.
Dukac:
A mulher na biblioteca.

O albino sente a ira na fala singela do gigante, mas não vê lógica na conclusão. Ele não argumenta com os colegas, mas tenta raciocinar ali mesmo quem poderia tê-los entregado. Qual era o nome daquele garoto mesmo... Branco pensa ao se lembrar de Oriag de B'antu.
Narrador
GM, 114 posts
Thu 5 Nov 2020
at 00:37
  • msg #7

Re: 03. Rufam os tambores

Gyles:
Um recado em fogo...

O imolador examinou o glifo místico, mas não reconheceu nada além da clara mensagem de ameaça. Os seguidores da Dama Vermelha finalmente o encontraram e destruíram o refúgio da resistência aos málvaros — aos quais eram agora subordinados, pelo visto.

Branco:
Qual era o nome daquele garoto mesmo... ?

Antes que Branco concluísse o pensamento, Oriag, o aprendiz da Sábia, apareceu no seu campo de visão. Ele estava num casebre em frente à taverna, no outro lado da rua, escondido sob um capuz e atrás de uma porta entreaberta. Oriag fez um gesto discreto com a cabeça, indicando que vocês o seguissem.

Pelos malditos bagos de Gor, eu juro que vou matá-los!, urrava Dimur. Em seguida, o Cospe-Grosso continuou praguejando na sua língua materna. Assim, aproveitando que os curiosos prestavam mais atenção às imprecações de Dimur, vocês foram atrás de Oriag, casebre adentro.

O rapaz fez um gesto de silêncio a vocês. Andou até os fundos do casebre, ajoelhou-se, pôs as mãos no chão e murmurou um certo encantamento. Jonin logo viu que era um desmanche de ilusão. Um lampejo azulado se acendeu brevemente e, então, ali apareceu um alçapão.

Oriag o abriu e fez para que vocês entrassem rápida e discretamente. Daí seguia uma escada íngreme, talhada em pedra, que levava a um túnel escavado na terra. Algumas tochas já estavam dispostas ao longo do caminho, que conectava esse casebre ao porão de um outro edifício. Parecia uma rota de fuga ou algo assim.

Nesse porão amplo e ovalado, talvez uma adega, uma outra figura encapuzada esperava por vocês: A Senhora de Jakin.
Inae de Jakin
NPC, 1 post
Thu 5 Nov 2020
at 00:50
  • msg #8

Re: 03. Rufam os tambores

Rápido, deitem-nos aqui! Eles não têm muito tempo!, ela referia-se aos hobbits, apontando para uma mesa central de madeira. Uma vez deitados, ela traçou símbolos invisíveis em alguns pontos dos seus corpos e soprou-lhes a fronte. A pele dos hobbits, antes pálida e sem vida, voltou a corar-se, e os dois retornaram à consciência de súbito, puxando o ar como quem se afogava.

A tensão do seu olhar se abrandou e ela virou-se para vocês, um pouco mais aliviada. Fico feliz que vocês tenham regressado em segurança..., ela disse, desconcertada.
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