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03:40, 1st May 2024 (GMT+0)

Fenris Lokisson

Fenris
O mais jovem dos jotuns, filho de Loki e Angrboda, irmao mais novo de Hel e Jormungandr.



Loki, talvez cansado das incontaveis guerras sem sentido contra os Aesir e Vanir, engendra com a ajuda dos anoes uma rebeliao dos mortais. Fenris e arrastado a contra gosto por seu pai para a trama. Em uma das interminaveis negociacoes ou discussoes de estratagemas nas cavernas dos anões (Fenris nao se lembra qual, tal seu tedio), o jovem jotun sente algo estranho vindo de uma estreita passagem nas parede da caverna. Sem hesitar, Fenris segue pela fenda.



A fenda se abre em um rio subterraneo, iluminado por pontos de luz azul que pendem das estalactites. Ao longe, Fenris ve uma luz que parece vir de uma pequena e antiga casa envolvida por enormes raizes que saem do teto da caverna. Fenris se aproxima da casa e ao subir a escada que leva a porta, nota que ha um fio que sai de sua capa e segue por baixo da porta, que se abre sem ser tocada. Dentro da casa, tres figuras femininas trabalham tecendo rolos de tapeçaria. Fenris murmura “Urd, Verdandi e Skuld…”

“Ah, o jovem filho de Loki, o temivel Vanagandr! Entre, querido, sente-se. Quer um pouco de hidromel, vinho?” Diz Verdandi, com um sorriso maternal, deixando o tear de lado e se levantando. Fenris nao se move e observa a velha Urd enrolar a tapeçaria que saia do tear, passando seu ossudo indicador direito sobre cada ponto do tecido, e depois a jovem e linda Skuld trabalhando em sua roca, que por um instante desvia seu olhar do fio, que tecia, para dar um sorriso maroto para Fenris.
“O que estou fazendo aqui?” pergunta o atonito jotun.
“Nos o chamamos.” responde Verdandi, enquanto pega um chifre branco ornado de ouro e o enche de cerveja, “Me lembrei que você prefere cerveja.” e se aproxima dele, “Mas melhor respondendo sua pergunta, seu destino o chama. Não é verdade Skuld?”

A jovem norne abre um lindo sorriso e se levanta, o diáfano vestido mal esconde seu belo e esguio corpo, de um cordão prateado à sua cintura pende uma delicada tesoura, que enche Fenris de terror. Skuld se aproxima e tira a intocada cerveja das maos de Fenris, pega na mao dele e fala, “Venha”. Fenris a segue sem sentir que estava no comando de seu corpo. Eles saem da casa e seguem o curso do rio, em silencio, com Fenris desconfortavelmente consciente do toque morno de Skuld em sua mao. Skuld quebra o silencio “Fenris, seu pai de algum modo, adquiriu o poder compartilhar a minha visao, agora teço os fios do destino cegamente. O destino de Niu Heimdar e do conhecimento de Verdandi e urd. A nao ser pelas suas fibras, suas fibras eu ainda posso ver, pois seu destino nao está mais ligado a este mundo.”



Fenris, entorpecido pelo desejo, mal entende o que Skuld fala, mas seu desejo é rapidamente substituído por medo e ele pensa em tomar a tesoura da jovem norne. Skuld se aproxima mais de Fenris e toca seu rosto, “Não tema, Fenris, você ainda não vai encontrar sua irmã, pelo contrário, vai para longe dela.” Com um delicado movimento, Skuld pega um  finíssimo fio que parecia estar flutuando no ar. “Fenris, vc vai seguir este fio, ao fim dele vc encontrará Brokkr, o anão. Ele, como você, pode caminhar pelos ramos da verdadeira Yggdrasil e vai te ensinar.” Skuld fica na pontas dos pés descalços e dá um breve beijo ao lado da boca de Fenris, “Agora vá, Fenris, e nos veremos de novo!” Fenris fica observando Skuld voltar pela margem do rio e ela se vira e fala “Quem sabe?”.

Quando ela desaparece, Fenris olha para o fio em sua mão, pensa por algum tempo em Loki e seus estratagemas de seu pai. Sem olhar para trás, parte em busca de Bokkr.