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14:38, 4th May 2024 (GMT+0)

Arthur Ribeiro

Arthur Ribeiro é o terceiro filho de uma renomada família de advogados. Sempre foi altamente cobrado pelo seu desempenho escolar, a fim de se igualar ao sucesso de seus irmãos mais velhos. Entretanto, sua família tratava seus filhos apenas como um negócio, logo o amor não era presente naquela casa, apenas a cobrança. Seus irmãos pareciam ter aceitado este destino e não se incomodavam com isso, porém, isso sempre o inquietou.

Fora do ambiente familiar Arthur não tinha amigos e constantemente sofria bulling na escola. Por conta disso desenvolveu uma personalidade retraída, era um garoto que respondia apenas o essencial e geralmente estava sozinho. Nunca conseguiu entender por que as outras crianças faziam aquilo com ele.

Os anos se passam e as cobranças em casa ficam cada vez maiores, já no ambiente escolar as provocações se intensificaram e muitas das vezes eram físicas. Certo dia na escola, um grupo de alunos o intercepta em um canto pouco movimentado. O grupo começa uma sessão de ofensas e insultos que rapidamente evolui para empurrões. Em um ato desesperado de defesa, Arthur empurra um dos garotos.

“O que é isso?! Acha que consegue se defender agora?”

Nisso, os garotos se veem estimulados a aumentarem a agressão para socos e chutes e rapidamente Arthur cai ao chão. Seu único sentimento era de raiva, não apenas por aquele momento específico, mas por todo o sofrimento e injustiça que havia passado na vida e imaginou aqueles garotos sufocando de forma desesperadora. Então as agressões cessaram e quando abriu os olhos percebeu que seus agressores estavam totalmente paralisados com expressões do mais puro terror, sua única reação foi correr para casa.

No dia seguinte seus pais pedem para ele entrar no carro e, sem entender o que estava acontecendo, obedece. Perguntou para onde estavam indo, porém não obteve resposta. Ao chegarem no Instituto de Educação Avançada Nina da Cortes seu pai diz em um tom seco:

“Essa será sua nova casa agora, converse com o diretor e ele irá explicar o que está acontecendo.”

Ao sair do carro, Arthur não fez questão de olhar para trás para se despedir. A tristeza por ser abandonado era substituída pela raiva. Parte dele queria fazer com que todos pagassem pelo seu sofrimento, e parte não queria ser consumido pela vingança. Agora Arthur vive para entender os seus poderes e como utiliza-lo para defender aqueles, que um dia, eram desprotegidos como ele.